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Inglês Antártico

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Inglês Antártico
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Inglês Antártico é uma variedade daLíngua Inglesa falada por pessoas que vivem no continente daAntártida e nasilhas subantárticas.[1](pvii) Falado principalmente porcientistas e trabalhadores daindústria do turismo antártico,[2] consiste em várias palavras únicas e é pronunciado com umsotaque próprio. Durante os séculos XIX e XX, o inglês antártico foi influenciado por exploradoressul-americanos de língua espanhola e por exploradores donorte da Europa, que introduziram novas palavras ainda usadas hoje.

Vocabulário

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Em 1989, a escritora australiana Bernadette Hince viajou para a Antártida para estudar o vocabulário dos cientistas que trabalhavam lá. Ela escreveu sobre uma variedade de palavras únicas que se originaram no continente e não eram usadas em nenhum outro lugar do mundo. Em 2000, ela publicou oAntarctic Dictionary, um livro detalhando as palavras encontradas nesse dialeto.[2]

O inglês antártico apresenta várias palavras diferentes de outras variedades do inglês. Exemplos de novo vocabulário incluem:

Exemplos de termos do inglês antártico
PortuguêsInglês antárticoInglês britânicoRef.
AntártidaThe IceAntarctica[2]
Cerveja caseiraHomerHome-made beer[2]
InsôniaBig EyeInsomnia[2]
Dia claro com céu azulDingle dayClear day with blue skies[3]

O inglês antártico também possui mais de 200 palavras para diferentes tipos de gelo. Entre elas estãotabulars (grandes icebergs planos do sul, que se desprendem da camada de gelo da Antártida e geralmente têm mais de 16 km de comprimento), e "growlers" (icebergs submersos em decomposição com aproximadamente o tamanho de uma casa).[2]

A indústria do turismo tem termos para diferentes tipos de encontros turísticos, comoKodak poisoning (lit. "envenenamento Kodak") (o que acontece quando muitos turistas fotografam o mesmo local) eDead-Penguin Tours (lit. "excursão de pinguins mortos") (um tipo de excursão no final do verão, depois que os pinguins abandonam filhotes fracos para morrer, deixando seus corpos em destinos turísticos populares, o que causa tristeza nos turistas).[2]

O inglês antártico foi influenciado tanto pelo espanhol quanto por várias línguas do norte da Europa.[1](pvii–viii) NasIlhas Malvinas, o inglês antártico recebeu influência de sul-americanos de língua espanhola, como na palavracamp, que vem do espanholcampo e se refere ao campo fora de uma cidade.[1](pvii) Durante os séculos XVIII e XIX, industriais do norte da Europa interessados em caça às baleias e comércio de peles introduziram diversos termos técnicos, como o de origem norueguesagrax, que descreve os sólidos restantes ao final do processo decaça às baleias.[1](pviii) Outras palavras introduzidas por esses europeus nos séculos XIX e XX incluemnunatak,mukluk,pemmican etrenóNansen[1](pviii), que por sua vez foram adotadas de diversas línguas indígenas americanas. Alguns termos do inglês antártico têm origem emterminologia militar.[3]

O inglês antártico também influenciou outras variedades do inglês. Além disso, vários termos ingleses foram adotados primeiramente na Antártida, especialmente os relacionados ao gelo.[1](pviii)

Sotaque

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O sotaque antártico foi registrado pela primeira vez em 2019 noJournal of the Acoustical Society of America, em um estudo no qual pesquisadores observaram mudanças na fonética vocal de cientistas ao longo de um período de inverno na Antártida. Eles notaram alterações na pronúncia das vogais nos cientistas, e vogais como a de "food" e a segunda de "window" começaram a ser pronunciadas em uma posição mais avançada da boca do que em outras variedades do inglês.[4][5][6][7] As mudanças são muito sutis; o pesquisador principal disse: "Você não consegue ouvir as diferenças muito bem porque são pequenas, mas é possível medi-las."[6]

  1. abcdefHince, Bernadette (2000). «Introduction».The Antarctic Dictionary: A Complete Guide to Antarctic English (em inglês). Collingwood, Victoria:CSIRO Publishing. pp. vii–x.ISBN 978-0957747111 
  2. abcdefgBrooks, Geraldine (1 de julho de 1997).«A Volume on Antarctic Lingo Will Make Slang Crystal Clear».Wall Street Journal (em inglês).ISSN 0099-9660. Consultado em 10 de agosto de 2023. Arquivado dooriginal em 11 de agosto de 2023 
  3. abErro de citação: Etiqueta<ref> inválida; não foi fornecido texto para as "refs" nomeadas:2
  4. Bard, Susanne.«Linguists Hear an Accent Begin».Scientific American (em inglês). Consultado em 10 de agosto de 2023. Arquivado dooriginal em 11 de agosto de 2023 
  5. Harrington, Jonathan; Gubian, Michele; Stevens, Mary; Schiel, Florian (2019). «Phonetic change in an Antarctic winter».The Journal of the Acoustical Society of America.146 (5). pp. 3327–3332.Bibcode:2019ASAJ..146.3327H.PMID 31795649.doi:10.1121/1.5130709 Parâmetro desconhecido|doi-acesso= ignorado (ajuda)
  6. ab«Prolonged Isolation Can Lead to the Creation of New Accents».Atlas Obscura (em inglês). 20 de abril de 2020. Consultado em 10 de agosto de 2023. Arquivado dooriginal em 23 de setembro de 2023 
  7. «Southern Exposure: Antarctic Research at the University of Canterbury»(PDF).University of Canterbury.Cópia arquivada(PDF) em 17 de abril de 2021 
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