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Imigração alemã em São Paulo

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Alemanha Teuto-brasileiros de São PauloBrasil
Regiões com população significativa
Línguas
Português, alguns falamAlemão (padrão), e uma minoria falaHunsrückisch eIídiche
Religiões
Cristianismo: A maioriacatólicos, mas uma relevante parteluterana. Minoriajudeus
Grupos étnicos relacionados
Brasileiros brancos,Alemães,Austríacos,Suíços,Dinamarqueses

Acolonização alemã noEstado de São Paulo aconteceu durante oséculo XIX, quando chegaram os primeiros colonos vindos daAlemanha e durante oséculo XX entre a Primeira e Segunda Guerra Mundial.

Na capital, bairros e distritos tradicionais alemães são:Santo Amaro,Chácara Santo Antônio,Brooklin (onde ocorrem as festas germânicasMaifest[1] e oBrooklin Fest[2] todos os anos) eAlto da Boa Vista (onde até adécada de 50 era muito comum ouvir crianças falando emalemão nas ruas de terra do bairro).Moema,Vila Mariana,Saúde eVila Ema também possuem contingentes de germânicos.

O início da imigração no século XIX

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A história da imigração alemã para o Brasil começou em 1822, quando o majorJorge Antonio Schaeffer foi enviado porDom Pedro I para a corte deViena e outras cortes germânicas, com o objetivo de reunir colonos para o processo migratório de alemães para o Brasil.

Em 13 de dezembro de 1827, São Paulo recebeu a primeira leva de imigrantes, que desembarcaram do navio Galera Holandesa "Maria" no porto deSantos.

Entre 1827 e 1829, eram quase mil colonos, além de alguns técnicos industriais, comerciantes, professores, sacerdotes, pastores e médicos, reunidos no prédio do Departamento de Imigração (na Silva Jardim, perto do Mercado em Santos), antes de seguirem para as fazendas deSanto Amaro.

Das promessas do imperador, algumas não foram cumpridas integralmente, mas o que interessava realmente aos colonos era a posse da terra, ainda que ao custo de grandes sacrifícios.O império cedeu aos colonos terras afastadas no antigo município deSanto Amaro, (atualmente região deParelheiros, distrito do extremo sul de São Paulo). Alguns foram enganados e quando chegaram a região, viram que eram dominadas por brejos. Muitos partiram a outras regiões mais férteis como interior de São Paulo ou Sul do país, mas boa parte da colônia permaneceu.

As famílias Klein, Reimberg, Guilger, Roschel, Gerstenberger, Stapf e Schunck foram algumas das famílias que fundaram aColônia Paulista, na época chamada Colônia Alemã, em Parelheiros. Colônia é um assentamento dealemãesluteranos, que possui o primeiro cemitério particular e protestante de São Paulo. A princípio, imigrantes alemães luteranos não possuíam igreja própria para congregarem e eram forçados a ouvir missas na igreja matriz de Santo Amaro, sede do então município deSanto Amaro.

Parelheiros recebeu este nome devido às diversas corridas decavalos (as parelhas) entre os alemães e osbrasileiros. Antes o bairro era conhecido como Santa Cruz, por existir uma cruz no local, colocada por um devoto chamado Amaro de Pontes, a qual originou a igreja de Santa Cruz.No bairro também se destaca o fato de no século XIX haver sido aberta pelo colono Henrique Schunck a estrada de Parelheiros. Atual Avenida Sadamu Inoue, que ligava as vilas deEmbu-Guaçu e São José, de onde se podia partir para Rio Bonito e Santo Amaro, evitando assim, a passagem pelaColônia Paulista, onde havia a estrada mais antiga chamada Conceição.

Outros imigrantes fixaram-se emItapecerica da Serra,São Roque eEmbu, ou foram levados paraRio Claro e as plantações decafé no interior de São Paulo.[3]

Colonos e soldados foram trazidos para o Brasil, no período de 1824 a 1830, que compreende o primeiro período da imigração. A imigração ficaria suspensa a partir de 1830 por falta de verba orçamentaria do império para custeá-la.

Em 1847, o senadorNicolau Vergueiro, abolicionista de São Paulo, tomou a iniciativa própria de contratar 177 famílias de colonos suíços e alemães para aFazenda Ibicaba (então Município de Limeira), para trabalharem no chamadoSistema de Parceria, onde a produção era dividida igualmente entre proprietário e parceiros (colonos). Pelo sistema, os imigrantes comprometiam-se ainda a cuidar de um determinado número de pés de café, em troca de uma porcentagem do que fosse obtido quando da venda dos grãos. Era-lhes permitido o plantio de pequenas culturas de subsistência, partilhando, assim como o café, a produção com o proprietário das terras.

Seu exemplo foi seguido por vários outros cafeicultores, e de 1850 em diante muitos colonos alemães trabalhavam nas grandes fazendas. Na década de 1850, mais de 2.100 alemães e suíços trabalhavam em 34 fazendas paulistas.[4]Em 1850, Amparo recebeu imigrantes suíço-alemães para trabalharem nas fazendas de café.

Calcula-se que em 1860, a cidade de São Paulo teria 30 mil habitantes, dos quais 10% seriam alemães.[5]

Porém, por essa época começaram a chegar à Europa os protestos de vários imigrantes, principalmente os alemães e suíços, que escreviam aos parentes e até às autoridades de seus países, denunciando que os fazendeiros paulistas tratavam os lavradores ainda como escravos. As acusações eram tão graves, que muitos governos proibiram a emigração para o Brasil. Na Alemanha, essa proibição foi feita pelo famoso Ato Heydt, que só foi revogado em 1896 - assim mesmo fazendo restrições ao Estado de São Paulo, e permitindo a imigração apenas para os estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.[6]

Na própriaFazenda Ibicaba, os colonos, liderados porThomas Davatz, questionaram os valores de pesagem das sacas de café pelo Senador Vergueiro, bem como os critérios para a divisão dos lotes de terra. O forte descontentamento resultou num levante armado na fazenda, conhecido comoRevolta dos Parceiros, que necessitou da intervenção de forças policiais para estabilizar a situação.

Com isso, muitos acabaram saindo e procurando as grandes cidades ou o litoral, onde se aventuraram em outros setores, como agências marítimas, exploração de trapiches e exportação. Muitos foram trabalhar na construção de estradas de ferro e nas primeiras indústrias que surgiam pelo Estado.

Muitos prosperaram, como é o caso deTheodor Wille eFrancisco Schmidt (Franz Schmidt).Theodor Wille chegou aSantos em 1838 como marinheiro de uma galera, da qual desertou, para começar a vida cortando lenha nomangue. Em março de 1844, fundou a tradicional Theodor Wille & Cia, ficando conhecida por exportar a primeira saca decafé daprovíncia deSão Paulo para aEuropa.[7] Foi a Theodor Wille & Cia uma das responsáveis por tornar o porto santista a mais importante via de exportação do café brasileiro e existiu durante mais de um século até o seu fechamento, nos anos 80.[8] Ainda hoje é possível ver oedifício com o nome "Theodor Wille & Cia" no centro de Santos.

O nome de Theodor Wille também está ligada a fundação da cidade deVotuporanga a partir da divisão da Fazenda Marinheiro de Cima. Essas antigas terras que deram origem a esta cidadepaulista pertencia ao Sr.Francisco Schmidt (Franz Schmidt), outro alemão que era conhecido como o terceiro "rei do Café", que as entregou à empresa Theodor Wille & Cia, em virtude de uma dívida. Esse mesmo Sr.Francisco Schmidt foi dono da Fazenda Monte Alegre (Ribeirão Preto), e ao morrer em1924, durante a divisão entre seus herdeiros, parte de seus bens foram para a Theodor Wille & Cia que era a firma que financiava seus investimentos e com quem tinha alguns débitos.

A Theodor Wille & Cia além de exportadora de café (com filiais em Santos, São Paulo e Rio de Janeiro), também era proprietária de oitofazendas e representante de duasempresas de navegação. Um dosnavios pertencentes à companhia Theodor Wille foi o navio Willinck, que trouxe famílias alemãs para oBrasil e muitas delas pagaram as passagens prestando serviços à companhia.

Theodor Wille foi também proprietário daCentral Elétrica de Rio Claro e acionista daBrahma.

A imigração durante o século XX

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Antiga subestação de energia no alto doJaguaré

Foi noséculo XX que chegou a maior parte dos imigrantes alemães ao Brasil. Só nadécada de 1920 desembarcaram 75 mil alemães no país. A maior parte desses imigrantes não iam mais para as colônias rurais, pois rumavam para os centros urbanos: eram operários, artífices e outros trabalhadores urbanos, professores, refugiados políticos. A cidade de São Paulo recebeu a maior parte dessa nova onda de emigração alemã: em 1918 viviam na cidade cerca de 20 mil alemães.[9] Outros rumaram paraCuritiba,Porto Alegre eRio de Janeiro.

Mesmo com essa inversão do fluxo de imigração alemã para os espaços urbanos, houve ainda algumas tentativas de fixação do colono no campo através dosnúcleos coloniais oficiais, embora a maioria dessas colônias fosse composta por brasileiros ou imigrantes não-alemães (italianos, portugueses, espanhóis etc.). Apesar disso, alguns núcleos foram, em certos momentos, verdadeiras colônias alemãs, como é o caso do Núcleo Colonial Bandeirantes, emSão José do Barreiro, formado em 1908 por famílias alemãs e austríacas. Já no começo da década de 20, o núcleo apresentava um decréscimo acentuado no número de colonos estrangeiros, que rumavam para as cidades vizinhas ou outras colônias. Porém, os alemães (assim como os austríacos) foram de grande representação até 1918, atingindo um ápice em 1913.[10]

Outro importantenúcleo colonial com forte presença alemã foi o de Nova Europa, naRegião Administrativa Central. Formado em 1907, contava com 357 colonos alemães em 1913, sendo estes, ao lados dos russos, as principais nacionalidades presentes.[11] Tal núcleo viria a formar o distrito (1920) e, futuramente, município (1953) deNova Europa, no qual o fugitivo e criminoso de guerra nazistaJosef Mengele se escondeu durante o início de sua estadia no Brasil.

O distrito deJaguaré foi uma das muitas áreas rurais situadas além dos riosTietê ePinheiros cuja ocupação e exploração só se iniciou após o expressivo crescimento doparque industrial paulistano e daexplosão demográfica a que a cidade assistiu a partir das primeiras décadas doséculo XX. Por volta de 1925, algunsimigranteseuropeus, boa parte deles alemães, encontram-se instalados nos arredores do futuro distrito, ocupados porfazendas,sítios echácaras. A região que compreende o Jaguaré propriamente dito era uma grande fazenda de 165alqueires, pertencente àCompanhia Suburbana Paulista, empresa responsável peloloteamento de terras, fundada porRamos de Azevedo.

Na década de 1930, por exemplo nacidade de Santos, o desenvolvimento da colônia era bem caracterizado, acabando por formar uma espécie de micro-sociedade, composta inclusive por nobres - barões e condes ligados a bancos germânicos e ao comércio do café.[8] Na década de 1940, estima-se que 2,5% do estado de São Paulo era formado por alemães ou seus descendentes.

Tais imigrantes do século XX, constituíram um contingente muito diversificado. Havia oficiais do exército, profissionais liberais e acadêmicos, burgueses arruinados, camponeses, artífices e operários urbanos. Como também militantes políticos, tanto de direita como social-democratas, anarquistas e comunistas. Não faltaram professores, comerciantes e até ex-funcionários das antigas colônias alemãs na África.[12]

Um dos pioneiros do futebol brasileiro,Hermann Friese

Ainda antes da Segunda Guerra começaram a chegar judeus alemães, fugindo do regime nazista, entre eles vários intelectuais e profissionais liberais. Entre os pioneiros, merece destaque um que contribuiria para a ocupação espacial da capital paulistana, o self-made manVictor Nothmann (1841-1905), que, de pobre vendedor ambulante, chegou a ser um dos pioneiros na criação das linhas de bondes e da telefonia urbana na cidade. Ele também foi um dos criadores do bairro deHigienópolis, em São Paulo. Esta migração massiva, em fuga do nazismo, começou nos anos 1930 e vai até 1939/40, quando ficou impossível cruzar os mares devido ao conflito mundial.

Esses refugiados enfrentaram graves problemas para entrar no país, pois, se até a década de 1930, não havia uma política oficial seletiva de imigração, já que o fluxo de imigrantes para o Brasil era essencialmente destinado à lavoura, em 1937 o governoGetúlio Vargas criou uma legislação, baseada em “cotas de imigração”, para controlar politicamente esta entrada. A nova legislação só trouxe prejuízos aos refugiados de origem judaica. Algumas circulares secretas expedidas pelo Itamarati reforçaram a exclusão dos judeus nesse período. Mesmo em casos especiais, como o dosChristlichen Nichtarier (católicos de origem judaica), que tivera a intervenção da alta hierarquia da Igreja Católica para um grupo deles, o número dos que conseguiram entrar no país foi menor do que a cota liberada, pois alguns diplomatas anti-semitas usaram de todos os artifícios para barrá-los.[13]

Dentro das circunstâncias de desespero, a imigração teuto-judaica foi relativamente planejada, pois algumas lideranças forjadas nesse conflito buscaram algumas estratégias para seu sucesso. Em 1933 foi criada aComissão de Assistência aos Refugiados da Alemanha (CARIA), organizada pelo Dr.Luís Lorch (1894-1969), um judeu alemão que vivia em São Paulo e era casado na família Klabin. A Comissão objetivava levantar e administrar recursos para a inserção desses refugiados na sociedade brasileira, acompanhar a regularização dessas entradas, zelar pela manutenção econômica das famílias e prover o ensino do português aos recém-chegados.

O mais visível desses líderes foi o rabinoFritz Pinkuss (1905-1999), rabino emHeidelberg, cujo irmão Kurt viera para São Paulo e o convidara para ocupar o espaço religioso que estava para ser criado na cidade. Dois outros nomes devem ser lembrados: o Dr.Hans Hamburger (1891-1953) e o Dr.Alfred Hirschberg (1901-1971). Assim, em 1936, judeus alemães liderados por ele fundaram a Congregação Israelita Paulista (CIP), hoje, na Rua Antonio Carlos, onde aglutinaram os judeus salvos da destruição nazista. Mesmo sendo os fundadores oriundos da burguesia alemã, os membros da CIP tinham perfis etno-religiosos diferentes, pois havia entre elesasquenazi esefaradim – estes, em menor número. O elemento de corte era, porém, a divisão entre liberais e ortodoxos. Todos eles pretendiam manter suas identidades no novo país. Os dirigentes da nova comunidade trabalharam para aplainar estas diferenças e construir essa pujante congregação paulistana.[13]

Propaganda nazista no Brasil e São Paulo

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Em 1928, foi fundado emTimbó,Santa Catarina, a seção brasileira do Partido Nazista.[14] Naquela época, viviam no Brasil cerca de 100 mil alemães natos e cerca de um milhão de descendentes.[15]

Embora nunca tenha havido um Partido Nazista organizado, legal ou clandestinamente no país, vários membros da comunidade teuto-brasileira foram membros da seção brasileira do Partido Nazista da Alemanha. Esta seção chegou a ter 2.822 membros e foi a maior seção do Partido Nazista alemão no exterior.[16][17] Como era uma organização estrangeira, somente alemães natos podiam ser filiados. Muito embora certamente houve brasileiros/as descendentes de alemães que eram e que atuaram como simpatizantes, a grande maioria em São Paulo, as pesquisas existentes apontam para o fato de que a vasta maioria das pessoas que se identificavam com a cultura germânica no Brasil não se envolveram com o projeto político deHitler na Alemanha.

Calcula-se que cerca de 5% dos imigrantes alemães então residentes no Brasil estiveram, em alguma época, associados ao Partido Nazista alemão.[15] Estes nazistas residiam em 17 estados brasileiros, a maior parte deles emSão Paulo.[16] Entretanto, a esmagadora maioria dos teuto-brasileiros não se deixou seduzir pela propaganda e nunca se filiou ao nazismo.[18]

Fugitivos nazistas em São Paulo

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Franz Stangl

Apesar da esmagadora maioria de alemães e descendentes de alemães que viviam em São Paulo não terem aderido aoNazismo, houve três personagens nazistas condenados como criminosos de guerra que fugiram e viveram escondidos anonimamente nas comunidades teuto-paulistas após aSegunda Guerra Mundial:

O primeiro caso e mais famoso foi deJosef Mengele, médico que ficou conhecido como "anjo da morte" nocampo de concentração deAuschwitz. Mengele realizavaexperiências médicas com seres humanos vivos, sempre sem anestesia, com o propósito de pesquisar o aperfeiçoamento daraça ariana. Uma boa parte das vítimas de suas "experiências científicas" foramanões eirmãos gêmeos. Após fugir paraArgentina e depoisParaguai, sem ter sido reconhecido, veio ao Brasil, com breve passagem peloParaná, indo residir clandestinamente em diversas localidades do interior de São Paulo de 1970 até 1979. Morou emSerra Negra,Assis,Marília,Nova Europa,Mogi das Cruzes,Poá e finalmente, emBertioga, onde morreu afogado no mar em 1979. Quando, em 1975, decidiu se esconder na Estrada do Alvarenga a convite de amigos e na companhia de uma empregada, Mengele era um senhor com bigode farto e cabelos grisalhos, conhecido na região como seu Pedro – embora o forte sotaque sugerisse que ele estava mais paraHerr Peter.

Avesso a andanças pelo bairro, o alemão passava os dias na edícula dos fundos, datilografando relatos de sua fuga pela Bavária ou escrevendo cartas que enviava aos contatos que manteve desde que aportara na América do Sul (também morou na Argentina e no Paraguai). Em 1979, com pouco dinheiro e tomado por fortes dores estomacais, Mengele saiu do sobrado à beira da represa Billings e se mudou para uma casa na praia de Bertioga, no litoral paulista. Ao entrar no mar com um casal de amigos, teve um mal súbito e morreu. Era um dos criminosos de guerra mais procurados do mundo.

O segundo caso foi deFranz Stangl, que foi primeiro-tenente daSS e comandante dos campos de extermínio deTreblinka eSobibór onde acredita-se que cerca de 900.000 judeus foram mortos. Stangl e sua família Galvão fugiram para o Brasil em 1951, vindos da Síria. Viveram em São Paulo por 16 anos. Depois de vários empregos, Francisco foi trabalhar na fábrica daVolkswagen, emSão Bernardo do Campo. Quando descoberto, foi extraditado paraAlemanha Ocidental em 1967, sendo condenado a prisão perpétua.[19]

O terceiro caso foi deGustav Wagner, que foi sargento e subcomandante doCampo de Sobibor,[20] onde ficou conhecido como "A Besta de Sobibór". Chegou ilegalmente no Brasil em 1950. Viveu em São Paulo com o nome falso de "Günther Mendel". Em 30 de junho de 1978, Gustav Wagner é reconhecido por sobrevivente do campo de Sobibór e se entrega à polícia, mas o governo brasileiro se recusa a extraditá-lo, mesmo com Alemanha, Áustria, Polônia e Israel solicitando sua extradição por sequestro e por assassinato. Viveu até 1980, onde cometeu suicídio em São Paulo.

História do navio Windhuk

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O Windhuk ('canto do vento' em português) era um navio alemão, de propriedade da Deutsche DST Afrika Linie, que foi lançado ao mar em 15 de outubro de 1936, com capacidade para 160 passageiros na primeira classe e 380 na classe turística, além de 250 tripulantes. O navio partia deHamburgo, ancorando em diversos portos atéLourenço Marques, emMoçambique. Em 1939, na sua 13ª viagem, quando estava naÁfrica, no porto de Lobito, Angola, carregando laranjas, muitos países declararam guerra aos alemães. Por este motivo, o navio Windhuk não conseguiu mais retornar àAlemanha, pois a Inglaterra já havia implantado numerosos bloqueios noAtlântico Sul para impedir a passagem das embarcações germânicas e apreendê-las. O comandante do ‘Windhuk’, Wilhelm Braver, decidiu escapar dos bloqueios pelo sul, navegando em direção à Argentina. Para furar o bloqueio, camuflou o navio: mandou hastear a bandeira japonesa e trocou o nome do transatlântico para ‘Santos Maru’. A certa altura da viagem, devido ao baixo estoque de combustível nos tanques e às más condições do tempo, e principalmente pela presença de navios de guerra ingleses nas proximidades do Rio da Prata, o comandante Braver recebeu instruções para encurtar a viagem e procurar escalar em um porto que se apresentasse seguro. Por questão do destino ou estratégia, o Windhuk chegou ao porto de Santos em 7 de dezembro de 1939.

Naquela época, o Brasil estava ainda neutro na guerra, então o navio permaneceu com sua tripulação vivendo muito bem em Santos até 1942, ano em que o Brasil rompeu relações diplomáticas e declarando guerra aos países do Eixo (Alemanha,Itália eJapão). Assim, toda a tripulação foi presa e conduzida para campos de concentração no interior de São Paulo (Taubaté,Pindamonhangaba,Itapecerica da Serra,Jundiaí eGuaratinguetá) e lá ficaram presos até o fim da guerra em 1945.

Quando acabou aSegunda Guerra Mundial, a Europa estava destruída. Por isso, a maior parte dos tripulantes do navio alemão decidiu permanecer no Brasil, além do que já tinham se acostumado com o estilo de vida brasileiro, após seis anos (apesar de destes, foram quase quatro anos em campos de concentração). Vários se casaram com brasileiros. Osdescendentes podem ser encontrados naquelas cidades do Interior de São Paulo, em São Vicente e em Santos.[21]

A influência desses alemães foi notável, por exemplo, no campo da gastronomia, onde três devem ser citadas:

O restaurante Windhuk, emMoema, São Paulo, foi fundado em 1948 pelos ex-tripulantes do navio, Wolfgang Gramberer e Rolf Stephan.[22] Começou como um pequeno bar e hoje em dia é um restaurante com mais de 60 anos de tradição, famoso e o mais tradicional restaurante germânico de São Paulo. Ponto de encontro da colônia e seus descendentes. Todo dia 7 de dezembro é comemorado no restaurante o aniversário da chegada do navio a Santos, junto aos ex-tripulantes ainda vivos.[23]

Outro ex-tripulante, chamado Karl-Heinz Misfeld, fundou um famoso bar/restaurante chamada Heinz, na cidade deSantos, que existe até hoje, após mais de 50 anos, também sendo ponto de referencia da comida e chope alemão da cidade.[24]

Já ochefe de máquinas do navio Windhuk, Martin Jess, ficou doente durante o período no campo de concentração emItapecerica da Serra. Foi para o hospital e conheceu a senhora Marta, que também era alemã e trabalhava com farmácia de manipulação, visitando voluntariamente hospitais. Após a guerra eles se casaram e foram paraSão Vicente. Em 1967, eles compraram o restaurante Hirondelle, que já existia desde 1951 (fundado por imigrantes franceses). Lá eles implantaram comidas alemãs como a torta de nozes, especialidade da casa, que continua até hoje.[25]

Outros muitos se aventuraram pioneiramente no setor da hotelaria emCampos do Jordão, que teve início, graças ao esforço daqueles alemães que investiram no turismo naquela região. Hoje, a cidade é um centro do turismo de inverno da regiãoSudeste.[26]

Alemães em São Paulo, muito antes da imigração oficial

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Retrato deHans Staden feito por H. J. Winkelmann, em 1664.

ComMartim Afonso de Sousa, vieram os primeiros alemães que se instalaram emSantos e outras regiões daBaixada Santista, entre elesJohannes von Schertz, construtor de moinhos hidráulicos e fundador do primeiro engenho de açúcar do Brasil, em sociedade com três portugueses, na encosta do Tachi, ou Morro do Tachinho, hoje conhecido comoNova Cintra. Depois da morte de Johannes von Schertz, seu filho, Erasmo von Schertz, comprou a parte dos sócios de seu pai, e o engenho, que levava nome de São Jorge, por causa de uma capela dedicada ao santo, passou a ser chamado deEngenho São Jorge dos Erasmos. Suas ruínas constituem um dos patrimônios históricos deSantos. Assim, os Schertz criaram a primeira linha marítima entre oBrasil e aAlemanha, destinada à exportação de açúcar. Mais tarde, quando foi proibido que os alemães exercessem cargos de capatazia, a administração dos negócios dos Schertz foi confiada aPedro Ruesel.

No ano de 1532 chegou ao Brasil o primeiro Luterano,Heliodoro Heoboano, filho de um amigo deLutero, que aportou emSão Vicente, no entanto, logo retornou para a Europa.

O náufrago Staden -Hans Staden, marinheiro alemão, passou a fazer parte daHistória do Brasil por obra da sorte. Ou melhor, por obra do azar. Ele chegou como artilheiro de uma das expedições portuguesas que aportaram no Brasil em 1547, depois de ter prestado serviço militar emLisboa. Em1549, quando regressava paraPortugal, seu navio naufragou emItanhaém, e ele foi aprisionado pelos índiostupiniquins, com os quais conviveu durante nove meses.

Durante a revolta dos tamoios (Confederação dos Tamoios), o alemão Staden foi nomeado comandante doForte de Santo Amaro, emBertioga, e mais uma vez foi aprisionado - agora pelostupinambás, que o condenaram à morte, como a outros portugueses. Sua barbaloira foi o que o salvou, pois graças a ela conseguiu convencer os índios de que não era de ascendência lusitana, como os inimigos. Depois de três anos entre os tupinambás,Hans Staden conseguiu fugir, e escreveu suas memórias: "História de uma terra chamada América" e "Viagem ao Brasil".[6]

Já no início do século XIX, alguns alemães assumiram funções de responsabilidade no Brasil. É o caso, por exemplo, deDaniel Pedro Müller, chegado em1802. Com formação militar obtida emLisboa, colaborou com as autoridades locais, integrou o corpo de engenheiros realizando várias obras e chefiou uma fábrica de reparo de armas, à frente de uma equipe de oito mestres alemães.Johann Carl August von Oeynhausen-Graveburg, por sua vez, assumiu o governo da capitania-geral de São Paulo em1819 e introduziu a vacinação contra avaríola, sendo destituído pelo príncipe regenteDom Pedro poucos meses antes daindependência do Brasil.[4]

Contribuições dos alemães no estado de São Paulo

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Busto em honra à família alemã Müller, que criou a primeira indústria emAmericana
Catedral da Sé

Entre os vários clubes esportivos e de lazer, destaca-se oEsporte Clube Pinheiros, batizado inicialmente comoGermânia e que teve o primeiro time alemão de futebol. No setor de saúde, os imigrantes alemães contribuíram com duas instituições de renome: oHospital Santa Catarina, fundado por freiras, e oHospital Alemão Oswaldo Cruz.

Na cidade de São Paulo, foi no Largo de São Bento que comerciantes alemães concentraram suas lojas. A mais famosa foi a Casa Allemã, que nasceu como uma pequena venda e tornou-se uma chique loja de departamentos, com salão de chá e muitos produtos importados da Alemanha.

Nas artes e na cultura, o arquitetoMaximilian Emil Hehl e a família de vidraceirosSorgenicht como os grandes destaques. Além de ter projetado aCasa Allemã, Hehl fez o projeto original daCatedral da Sé em estiloneogótico, bem como o daCatedral de Santos, enquanto os Sorgenicht confeccionaram vitrais para oMercado Municipal, oArquivo Municipal, aFaculdade de Direito da USP e a universidadeFAAP.

Os alemães também se destacaram com suas fábricas de chapéus e chocolates, além de cervejarias, como não poderia deixar de ser. Apenas para citar um exemplo, aAntarctica foi fundada pelo cervejeiro alemão Louis Bücher, junto com Joaquim Salles.Acerveja Bávara (e não a atual Bavária), então produzida porHeinrich Stupakoff & Cia., foi uma das primeiras cervejarias que se tem notícia em São Paulo. Seu proprietário foi Heinrich Ferdinand Alexander Stupakoff, descendente de russos, porém nascido emHamburgo, na Alemanha, no dia 24 de setembro de 1856. Sua cerveja já era servida em 1877, quando houve a inauguração de um estabelecimento chamado "Stadt Bern" (cidade de Berna), situado à rua São Bento número 73, antigo prédio térreo de seis portas, em São Paulo capital.

No ramo gastronômico, podemos citar milhares de exemplos, dentro de restaurantes e empresas especializadas nas comidas alemães, mas a fundação da empresa de pãesWickbold, criada pelo imigrante alemão e padeiro, Sr. Henrique Wickbold, não pode ser deixada de lado.

Arquitetos eurbanistas alemães deram uma contribuição significativa para dar estrutura ao estado, para formar uma base para que ele pudesse crescer nas décadas posteriores. O primeiro grande engenheiro de São Paulo foi um alemão,Carlos Rath (ou Karl Rath). Ele foi praticamente o primeiro engenheiro que se empenhou em instalar uma canalização em alguns bairros de São Paulo. Há alemães entre os primeiros urbanistas, Victor Nothmann, por exemplo, que juntamente com o suíço Frederico Glete dá origem a um empreendimento imobiliário nos Campos Elíseos, iniciando a expansão da cidade de São Paulo para além doVale do Anhangabaú. Por volta de 1875 são construídas as primeiras casas e palacetes onde só havia chácaras e, no máximo ruazinhas, transformando o cenário urbano, também chegou a ser um dos pioneiros na criação das linhas de bondes e da telefonia urbana na capital.[27]

Fundada em 1878, a mais antiga instituição de ensino em funcionamento chama-se hojeColégio Visconde de Porto Seguro, que, assim como oColégio Humboldt, possui turmas em que o idioma predominante é o alemão. Outras três escolas e sete jardins de infância oferecem alemão como língua estrangeira (como o Colégio Benjamin Constant, naVila Mariana). O Colégio Imperatriz Leopoldina também foi fundado por imigrantes alemães em 1923 no bairro deSantana, na época com o nome de Hindenburg Schule.[28]

Hoje, o estado paulista é o maior pólo da indústria alemã fora daAlemanha.[4]

Houve grande influência doLuteranismo trazido pelos imigrantes alemães. Apesar de nem todos serem luteranos, pois no grupo havia muitos católicos e uma minoria judaica, é ainda facilmente perceptível as contribuições luteranas no estado. Um exemplo é a cidade deRio Claro, onde o famoso pastor, então apenas professor,Theodor Albert Kölle, nascido em Tübingen, Alemanha, em 7 de dezembro de 1864, chegou em 2 de dezembro de 1883, meses depois do lançamento da pedra fundamental da Igreja Luterana fundada pelo seu futuro sogro, o Pastor Johann Jacob Zink, juntamente com uma escola, que no futuro seria oColégio Koelle, e a partir dai tornou-se uma figura proeminente na comunidade alemã. Hoje é possível visitar o Museu Theodor Koelle na cidade.[29]EmSantos, houve uma forte presença do luteranismo. A igreja de Santos foi fundada em 1935, ao lado dela foi instalada por muitos anos aMissão Alemã aos Marinheiros, onde os marinheiros alemães encontravam um ambiente acolhedor, onde passam suas horas de lazer enquanto estava na cidade. E, em Campinas, alemães, austríacos e brasileiros fundaram a Associação Atlética Ponte Preta (1900).

Colônias alemãs estabelecidas em São Paulo

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Desde a chegada das primeiras famílias a Santo Amaro e Itapecerica, dezenas de colônias alemãs foram formadas no território paulista. É importante notar que o tipo de contrato variou muito ao longo do tempo e do local, existindo desde as famosas colônias de parceria (geralmente nas fazendas de café), onde os colonos, em geral, trabalhavam para os fazendeiros recebendo salário e, às vezes, um pedaço de terra para cultivar seu próprio plantio, até os núcleos coloniais de caráter oficial, instalados pelo governo, onde os imigrantes compravam seus próprios lotes, parecido com a colonização ocorrida no Sul do país.

Entre 1847 e 1855 foram fundadas 21 colônias rurais contendo alemães nas fazendas paulistas.[30] Isso se deveu, como já explicado, às restrições ao tráfico de escravos, culminando com sua total proibição em 1850, através daLei Eusébio de Queirós. A dificuldade em adquirir novos escravos fez com que os fazendeiros procurassem outras alternativas para a mão-de-obra, passando a contratar cada vez mais estrangeiros, sobretudo alemães, suíços e portugueses. Vale lembrar outra vez que um dos pioneiros desse sistema de parceria foi o então senador pela província, dr.Nicolau Pereira de Campos Vergueiro, que contratou, na década de 1840, famílias estrangeiras para trabalhar em suas fazendas em Limeira e Rio Claro, entre elas muitas famílias alemãs.

Além deLimeira eRio Claro, outras cidades que estabeleceram pequenas colônias alemãs em suas fazendas, neste período, foramCampinas,Bragança Paulista,Jundiaí,Paraibuna,São Sebastião ePiracicaba.

Relação das colonias alemãs fundadas em São Paulo entre 1847 e 1855[30]

Nome da colôniaLocalData de fundaçãoNacionalidade dos primeiros colonos
Senador VergueiroLimeira1847Alemães, suíços, portugueses e brasileiros
S. Jerônimo e S. BárbaraLimeira1852Alemães e brasileiros
Boa Vista (I)Rio Claro1852Alemães, portugueses e brasileiros
BiryRio Claro1852Alemães
São LourençoPiracicaba1852Alemães, franceses, portugueses e brasileiros
Boa VistaBragança Paulista1853Alemães e brasileiros
São JoaquimJundiaí1853Alemães
Sete QuedasCampinas1854Alemães e brasileiros
CresciumalLimeira1854Alemães e brasileiros
Iapera (I)Campinas1854Alemães
Nova GermâniaParaíbuna1854Alemães
São JoséJundiaí1854Alemães
Santo AntônioJundiaí1854Alemães
Morro GrandeJundiaí1854(?)Alemães
CauvitangaRio Claro1855Alemães e brasileiros
Boa Vista (II)Rio Claro1855Alemães
Morro GrandeRio Claro1855(?)Alemães, portugueses e brasileiros
Iapera (II)Campinas1855Alemães
FlorenseCampinas1855Alemães
GetubaSão Sebastião1855Alemães
AngélicaRio Claro1855Alemães, suíços, portugueses e brasileiros

Relação de algumas das mais importantes colônias alemãs fundadas em São Paulo no século XIX

Nome da colôniaCidadeFundaçãoCategoria
Santo AmaroSão Paulo1829Rural
Colônia VelhaParelheiros (S. Paulo)1829Rural
ItapeciricaItapecerica da Serra1829Rural
Colônia PaulistaSão Paulo1829Rural
Fazenda IbicabaCordeirópolis1846Rural
Rio ClaroRio Claro1848Rural
FriedburgFriburgo (Campinas)1857Rural
KirchdorfLeme1892Rural
Pires de LimeiraLimeiraRural
Monte MorMonte MorRural
Santos / São VicenteSantos / São VicenteUrbana
São PauloSão PauloUrbana

Fonte: A Epopeia de uma Imigração deToni Vidal Jochem

Alguns teuto-brasileiros de São Paulo

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Além destes brasileiros de origem germânica, podem-se considerar também os brasileiros de origem teuto-judaica, como por exemplo:

Obs: Os austríacos e os suíços de língua alemã devem ser classificados como alemães étnicos, do mesmo modo como minorias de origem germânica noutros países como a Itália (Tirol do Sul), Rússia (alemães do Volga), Polônia (pomeranos), República Tcheca (Boêmia), Holanda, Bélgica, etc. Na região daAlsácia eLorena, naFrança, a população é na sua maioria etnicamente alemã, e durante séculos as regiões pertenceram durante alguns períodos àAlemanha, durante outros àFrança. Da mesma forma, os alemães de Schleswig-Holstein possuem vínculos culturais com a Dinamarca. (Leia também:alemães)

Principais colônias alemãs no Estado de São Paulo

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Ver também

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Referências

  1. Brooklin Fest * Maifest 2010 * Primavera Alemã
  2. Brooklinfest 2010 - O Evento Multicultural de São Paulo
  3. DW-world 10 de maio de 2004As diferentes fases da imigração alemã no Brasil
  4. abchttp://www.dw.de/s%C3%A3o-paulo-celebra-180-anos-da-imigra%C3%A7%C3%A3o-alem%C3%A3/a-4411676
  5. http://www.dw.de/alem%C3%A3es-ajudaram-a-formar-a-classe-m%C3%A9dia-paulistana/a-1213337
  6. abhttp://www.novomilenio.inf.br/santos/h0150h2.htm
  7. http://www.novomilenio.inf.br/santos/h0090d.htm
  8. abhttp://www.novomilenio.inf.br/santos/h0150h.htm
  9. A Colonização Alemã no Brasil: Etni-Cidade e Conflito, <http://www.etni-cidade.net/colonizacao_alema.htm>. Acesso em: 20 de outubro de 2007
  10. http://www.seade.gov.br/produtos/bibliotecadigital/view/singlepage/index.php?pubcod=10011062&parte=1
  11. http://www.seade.gov.br/produtos/bibliotecadigital/view/singlepage/index.php?pubcod=10011062&parte=1 p. 24
  12. http://www.passeiweb.com/na_ponta_lingua/sala_de_aula/geografia/geografia_do_brasil/demografia_imigracoes/brasil_imigracoes_alemanha
  13. abhttp://www.morasha.com.br/conteudo/artigos/artigos_view.asp?a=878&p=2
  14. http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2062/artigo135072-3.htm
  15. ab«Cópia arquivada»(PDF). Consultado em 14 de janeiro de 2013. Arquivado dooriginal(PDF) em 4 de março de 2009 
  16. abCARNEIRO, Marcelo. III Reich à brasileira. VEJA, edição 1841, 18 de fevereiro de 2004 (visitado em 31 de agosto de 2008)
  17. http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-10072007-113709/
  18. «Cópia arquivada». Consultado em 14 de janeiro de 2013. Arquivado dooriginal em 4 de junho de 2011 
  19. http://www.terra.com.br/noticias/infograficos/extraditados/extraditados-03.htm
  20. «Os Carrascos no Brasil». Consultado em 18 de outubro de 2012. Arquivado dooriginal em 20 de julho de 2009 
  21. http://www.portogente.com.br/texto.php?cod=22901
  22. http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc0812200223.htm
  23. http://www.windhuk.com.br/historico.asp
  24. http://www.juicysantos.com.br/2012/12/historia-do-bar-heinz/
  25. http://g1.globo.com/sp/santos-regiao/noticia/2013/01/comida-alema-chegou-na-regiao-por-influencia-de-tripulantes-de-navio.html
  26. http://www.camposdojordaocultura.com.br/ver-cronicas.asp?Id_cronica=2&Assunto=A+boate+1003%2C+o+Werner+e+a+Frida
  27. http://www.dw.de/alem%C3%A3es-ajudaram-a-formar-a-classe-m%C3%A9dia-paulistana/a-1213337-1
  28. http://www.colegiocil.com.br/cil/index/58712
  29. http://www.visiterioclaro.com.br/interna.php?idm=10&coract=1&matt=143
  30. abBASSANEZI, Maria Silva C. Beozzo - "São Paulo do Passado: dados demográficos - 1854 (II)" - Núcleo de Estudos de População, Universidade Estadual de Campinas, 1998 - pp. 396 a 406

Ligações externas

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