Movatterモバイル変換


[0]ホーム

URL:


Ir para o conteúdo
Wikipédia
Busca

Ilhas Malvinas

51° 45′ S, 59° 00′ O
Este é um artigo destacado. Clique aqui para mais informações.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: "Malvinas" redireciona para este artigo. Para outros significados, vejaMalvinas (desambiguação).
Ilhas Malvinas/Falkland
Falkland Islands
Lema:Desire the right
"Deseje o certo"
Hino: God Save the King (oficial)
Song of the Falklands[nota 1]
Localização das Ilhas Malvinas no mundo.
Localização das Ilhas Malvinas nomundo.
Capital
e maior cidade
Stanley
51° 45' S 59° 00' W
Língua oficialInglês
Gentílicofalklanders,malvinense
GovernoTerritório britânico ultramarino
• Monarca
Carlos III
Alison Blake
Andy Keeling
Área
 • Total12.200km² (162.º)
 • Água (%)0
População
 • Censo 20213 662[1] hab.
 • Densidade0,30[1] hab./km² (241.º)
PIB (PPC)Estimativa para 2013
 • TotalUS$ 228,5milhões*[2]
 • Per capitaUS$ 96 962[2] (4.º)
IDH (2010)0,874[3] (20.º) – muito alto
MoedaLibra das Malvinas (FKP)
Fuso horário(UTC-3)
Cód. ISOFLK
Cód. Internet.fk
Cód. telef.+500
Website governamentalfalklands.gov.fk

AsIlhas Malvinas (eminglês:Falkland Islands; emcastelhano:Islas Malvinas), também chamadasIlhas Falkland, constituem umarquipélagobritânicoultramarino, localizado no sul dooceano Atlântico, naplataforma continental daPatagônia. As principais ilhas estão a cerca de 483 km a leste da costa do sul daAmérica do Sul, a uma latitude de cerca de 52°S. O arquipélago, com uma área de 12 200 km2, é composto pelaMalvina Ocidental,Malvina Oriental e outras 776 ilhas menores. Como um território britânico, as ilhas têm governo próprio e oReino Unido assume a responsabilidade pela sua defesa e relações internacionais. A capital é a cidade deStanley, na Malvina Oriental.

Existe uma grande controvérsia sobre sua descoberta e posterior colonização peloseuropeus. Em vários momentos teve assentamentosfranceses,britânicos,espanhóis eargentinos. O Reino Unido reafirmou seu controle sobre o arquipélago em 1833, embora a Argentina mantenha sua reivindicação às ilhas. Em abril de 1982, forças argentinasocuparam temporariamente o território. A administração britânica foi restaurada dois meses mais tarde, no final daGuerra das Malvinas.

Apopulação (3 662 habitantes em 2021)[nota 2] é constituída principalmente por nativos, a maioria de ascendênciabritânica. Outras etnias incluemfranceses,gibraltinos eescandinavos. Aimigração vinda do Reino Unido, da ilha deSanta Helena, no Atlântico Sul, e doChile reverteu odeclínio populacional. A língua predominante e oficial é oinglês. De acordo com uma lei de 1983 aprovada peloParlamento do Reino Unido, os malvinenses são consideradoscidadãos britânicos.

O arquipélago se encontra no limite das zonas climáticasoceânica subantártica e detundra, com as duas principais ilhas tendo cordilheiras que atingem 700 m de altura. Elas são o lar de grandes populações deaves, embora muitas já não se reproduzam nas partes mais habitadas por causa da concorrência comespécies introduzidas. As principais atividades econômicas são apesca, oturismo e a criação deovinos, com ênfase em exportações de de alta qualidade. A exploração depetróleo, licenciada pelo Governo das Ilhas Malvinas, permanece controversa, como resultado de disputas marítimas com a Argentina.

Etimologia

[editar |editar código]

O nomeanglófono do arquipélago,Falkland, foi inspirado pelo "Falkland Sound" (emcastelhano:Canal de San Carlos), oestreito que separa as duas ilhas principais do arquipélago.[5] O nome "Falkland" foi dado ao canal porJohn Strong, capitão de uma expedição inglesa que desembarcou nas ilhas em 1690. Strong nomeou o estreito em homenagem aAnthony Cary, 5º visconde de Falkland, o tesoureiro da marinha que patrocinou a viagem.[6] Seutítulo de visconde tem origem na cidade deFalkland,Escócia, cujo nome vem defolkland (terra submetida ao direito-folk).[7] O nome não foi aplicado às ilhas até 1765, quando o capitão britânicoJohn Byron, daMarinha Real, reivindicou-as para oreiJorge III como "Ilhas de Falkland". O termo "Falklands" é uma abreviatura padrão usada para se referir ao arquipélago.[8] O aportuguesamentoFalclândia está registado noVocabulário da Língua Portuguesa deRebelo Gonçalves, mas tem pouco uso.[9]

O nomeespanhol,Islas Malvinas, deriva dofrancêsÎles Malouines — o nome dado para as ilhas pelo explorador francêsLouis-Antoine de Bougainville em 1764.[10] Bougainville, que fundou o primeiro assentamento humano das ilhas, nomeou a área em homenagem ao porto deSaint-Malo (o ponto de partida de seus navios e colonos).[11] O porto, por sua vez, localizado na região daBretanha, no oeste daFrança, recebeu esse nome por conta deSão Malo (ou Maclou), oevangelistacristão que fundou a cidade europeia.[12]

Na vigésima sessão daAssembleia Geral das Nações Unidas, o Quarto Comitê determinou que em todas as línguas, exceto o espanhol, toda a documentação da ONU iria designar o território comoFalkland Islands (Malvinas). Em espanhol, o território é designado comoIslas Malvinas (Falkland Islands).[13] A nomenclatura utilizada pelas Nações Unidas para fins de processamento estatísticos éFalkland Islands (Malvinas).[14]

História

[editar |editar código]
Ver artigo principal:História das Ilhas Malvinas

Início da colonização europeia

[editar |editar código]
Louis Antoine de Bougainville

Embora exista a possibilidade de que tribos deíndios tenham existido nas ilhas em tempos pré-coloniais,[15] o arquipélago estava desabitado no momento de sua descoberta pelos europeus.[16] As alegações quanto à data da descoberta das ilhas giram em torno doSéculo XVI, mas não há consenso sobre se estes primeiros exploradores descobriram as Malvinas ou outras ilhas do Atlântico Sul.[17][18][nota 3] O primeiro desembarque registrado nas ilhas é atribuído ao capitão inglês John Strong, que, a caminho ao litoral doPeru e doChile em 1690, descobriu oCanal de San Carlos, mas isso segundo a visãobritânica sobre a história da ilha.[20] Segundo a versão histórica contada pelaArgentina defende queFernão de Magalhães é o descobridor da ilha, já que a Argentina e o resto da América Latina pode ser considerada um fantoche daEspanha e dePortugal segundos a visão dos britânicos.[21]

O arquipélago permaneceu desabitado até o estabelecimento de Port Louis naMalvina Oriental em 1764 pelo capitão francêsLouis Antoine de Bougainville e a fundação do assentamento dePort Egmont naIlha Saunders (ouTrinidad) pelo capitão britânicoJohn MacBride.[nota 4] Ainda está em debate entre os historiadores se os assentamentos europeus estavam cientes da existência um do outro.[24] Em 1766, a França abandonou a sua reivindicação sobre as Malvinas para aEspanha, que rebatizou a colônia francesa paraPuerto Soledad no ano seguinte.[25] Os problemas começaram quando a Espanha descobriu Port Egmont; uma guerra iminente, causada pela captura do porto pela Espanha em 1770, foi evitada pela sua restituição ao Reino Unido em 1771.[26]

Ambos os assentamentos — britânico e espanhol — coexistiram no arquipélago até 1774, quando novas considerações econômicas e estratégicas dos britânicos os levaram a retirarem-se voluntariamente das ilhas, deixando apenas uma placa onde reivindicavam o arquipélago para o rei Jorge III.[27] O espanholVice-Reino do Rio da Prata então tornou-se a única presença governamental no território. AMalvina Ocidental foi deixada abandonada ePuerto Soledad se tornou um campo de prisioneiros na maior parte de sua existência.[28] Durante asinvasões britânicas do Rio da Prata, durante asGuerras Napoleônicas naEuropa, o governador das ilhas do arquipélago foievacuado em 1806; o restante da guarnição colonial espanhola seguiu seu exemplo em 1811, exceto porgaúchos e pescadores que permaneceram de forma voluntária no arquipélago.[28]

Disputa entre Argentina e Reino Unido

[editar |editar código]
Representação de Port Saint Louis ouPuerto Soledad porDom Pernety, 1769.

Depois disso, o arquipélago foi visitado apenas por navios de pesca; seu estatuto político era indiscutível até 1820, quando o coronelDavid Jewett, umcorsário estadunidense que trabalhava para asProvíncias Unidas do Rio da Prata, informou que os navios ancorados emBuenos Aires em 1816 eram uma reivindicação dos territórios espanhóis no Atlântico Sul.[29][nota 5] Uma vez que as ilhas não tinham habitantes permanentes, em 1823 Buenos Aires concedeu ao comercianteLuis Vernet, nascido naAlemanha, a permissão para realizar atividades de pesca e exploração degado selvagem no arquipélago.[nota 6] Vernet assentou-se nas ruínas dePuerto Soledad em 1826 e acumulou recursos nas ilhas até o empreendimento ser seguro o suficiente para trazer colonos e formar uma colônia permanente.[33] Buenos Aires passou a considerar Vernet o comandante militar e civil das ilhas em 1829[34] e ele tentou regulamentar a pesca para parar as atividades debaleeiros ecaçadores de focas estrangeiros.[28] As atividades de Vernet duraram até uma disputa sobre os direitos de pesca e caça que levou a uma incursão do navio de guerra estadunidenseUSSLexington em 1831,[35][nota 7] quandoSilas Duncan, o então comandante daMarinha dos Estados Unidos, tomou o assentamento dePuerto Soledad.[36]

Representação da paisagem das Malvinas, em 1849; pintura do almirante Edward Fanshawe, daMarinha Real Britânica.
Prédio histórico da "Falkland Islands Company" em Stanley.

Buenos Aires tentou manter influência sobre o assentamento através da instalação de umaguarnição, mas ummotim em 1832 foi seguido no ano seguinte pela chegada de forças britânicas que reafirmaram o domínio doReino Unido.[37] AConfederação Argentina (então liderada pelo governador de Buenos Aires,Juan Manuel de Rosas) protestou contra as ações britânicas[38][nota 8] e governos argentinos continuaram desde então a registrar protestos oficiais contra o Reino Unido.[41][nota 9] As tropas britânicas partiram depois de completar a sua missão, deixando a área como "um tipo de terra de ninguém".[43] O vice de Vernet, o escocêsMatthew Brisbane, voltou às ilhas naquele ano para restaurar o assentamento, mas seus esforços terminaram depois que, em meio a tumultos em Port Louis, o gaúchoAntonio Rivero levou um grupo de "descontentes" a assassinar Brisbane e os líderes do assentamento; os sobreviventes se esconderam em uma caverna em uma ilha próxima até que os britânicos voltaram e restauraram a ordem.[43] Em 1840, as Malvinas se tornaram uma colônia da coroa e colonosescoceses posteriormente estabeleceram uma comunidade pastoral oficial.[44] Quatro anos mais tarde, quase todos foram realocados para Port Jackson, considerado um local melhor para a sede do governo, enquanto o comercianteSamuel Lafone começou um empreendimento para incentivar a colonização britânica.[45]

Port Jackson logo foi renomeada paraStanley e tornou-se oficialmente a sede do governo local em 1845.[46] No início de sua história, Stanley tinha uma reputação negativa devido a perdas de carga e de transporte; apenas em emergências navios cruzavam oCabo Horn para parar no porto da vila.[47] No entanto, a localização geográfica das Malvinas provou ser ideal para reparos de navios e para o "Wrecking Trade", a compra e venda de navios naufragados e de suas cargas.[48] Além deste comércio, o interesse comercial no arquipélago era mínimo devido às peles de baixo valor dosbovinos selvagens que vagueavam pelas pastagens das ilhas. O crescimento econômico começou somente após a "Falkland Islands Company", que comprou a empresa falida de Lafone em 1851,[nota 10] introduzir com sucessoovelhas cheviot para a produção de lã, estimulando outras fazendas a seguir o exemplo.[50] O alto custo de materiais importados, combinado com a falta de trabalho e os consequentes altos salários, significava que o comércio de reparação naval no arquipélago era pouco competitivo. Depois de 1870, o comércio de reparação naval declinou com a substituição de navios de vela pornavios a vapor, que foi acelerada pelo baixo custo docarvão naAmérica do Sul; em 1914, com a abertura doCanal do Panamá, o comércio acabou completamente.[51] Em 1881, as Malvinas tornaram-se financeiramente independentes do Reino Unido.[46] Por mais de um século, a "Falkland Islands Company" dominou o comércio e o emprego no do arquipélago; além disso, ela possuía a maior parte das habitações em Stanley, que se beneficiava com o comércio de lã com o Reino Unido.[50]

Confronto naval durante aBatalha das Malvinas em 1914; obra de William Lionel Wyllie

Na primeira metade do século XX, as ilhas tiveram um papel importante nas reivindicações territoriais do Reino Unido para as ilhas subantárticas e para uma parte daAntártica. As Malvinas governaram estes outros territórios como suasdependências de 1908 até a sua dissolução, em 1985.[52] O arquipélago também desempenhou um papel menor nas duas guerras mundiais como uma base militar, auxiliando o controle do Atlântico Sul pelos britânicos. NaBatalha das Malvinas, naPrimeira Guerra Mundial, em dezembro de 1914, uma frota daMarinha Britânica derrotou uma esquadra doImpério Alemão. NaSegunda Guerra Mundial, após aBatalha do Rio da Prata em dezembro de 1939, oHMSExeter foi danificado e rumou para as Malvinas para reparos.[16] Em 1942, um batalhão em rota para aÍndia foi transferido para as Malvinas como uma guarnição em meio aos temores de uma tomada do arquipélago peloImpério do Japão.[53] Após o fim da guerra, a economia das ilhas foi afetada pelo declínio dos preços da lã e pela incerteza política decorrente da disputa desoberania revivida entre Reino Unido e Argentina.[47]

Guerra das Malvinas

[editar |editar código]
Ver artigos principais:Guerra das Malvinas eRelações entre Argentina e Reino Unido
Forças militares argentinas patrulhandoPort Stanley após atomada da cidade, em abril de 1982.

As tensões latentes entre o Reino Unido e a Argentina aumentaram durante a segunda metade do século XX, quando o presidente argentinoJuan Perón afirmou a soberania argentina sobre o arquipélago.[54] A disputa intensificou-se durante a década de 1960, pouco depois dasNações Unidas aprovarem uma resolução sobre adescolonização, o que a Argentina interpretou como favorável à sua posição.[55] Em 1965, aAssembleia Geral da ONU aprovou aResolução 2065, apelando que ambos os países conduzissem negociações bilaterais para chegar a uma solução pacífica sobre a disputa.[55] De 1966 até 1968, o Reino Unido discutiu de forma confidencial com a Argentina sobre a transferência das Malvinas, desde que a sua decisão fosse aceita pelos ilhéus.[56] Um acordo foi alcançado sobre os laços comerciais entre o arquipélago e o continente em 1971 e, consequentemente, a Argentina construiu um campo de pouso temporário em Stanley em 1972.[46] Não obstante as negociações de soberania, uma dissidência malvinense, como expressa por seu fortelobby noParlamento do Reino Unido, e tensões entre o Reino Unido e Argentina efetivamente limitaram as negociações até o ano de 1977.[57]

Preocupada com as despesas de manutenção das ilhas em uma época de cortes orçamentais, o Reino Unido novamente considerou a transferência da soberania para a Argentina no início do governo deMargaret Thatcher.[58] Conversas substanciais sobre a soberania do arquipélago novamente terminaram em 1981 e a disputa aumentou com o passar do tempo.[59]

Em abril de 1982, o desacordo tornou-seum conflito armado, quando aArgentina invadiu as Ilhas Malvinas eoutros territórios britânicos no Atlântico Sul, ocupando-os brevemente até a chegada de uma força expedicionária britânica, que retomou os territórios em junho.[60] Após a guerra, o Reino Unido expandiu a sua presença militar, com a construção dabase aérea Mount Pleasant, daForça Aérea Britânica, e com o aumento do tamanho da sua guarnição.[61] A guerra também deixou cerca de 117campos minados, com cerca de 20 milminas de vários tipos, incluindo antiveículos.[62] Devido ao grande número de vítimas acidentais, as tentativas iniciais de retirar as minas terminaram em 1983.[62][nota 11]

Bombardeiro estratégico britânicoAvro Vulcan indo para ailha de Ascensão em 18 de maio de 1982.

Com base nas recomendações deEdward Shackleton, as Malvinas diversificaram sua economia a partir de umamonocultura baseada em ovelhas para uma economia baseada noturismo e, com o estabelecimento daZona Econômica Exclusiva das Malvinas, na pesca.[64][nota 12] A rede viária também tornou-se mais extensa e a construção da base de Mount Pleasant permitiu o acesso devoos de longa distância ao arquipélago.[64] A exploração de petróleo também já começou, com indicações de possíveis depósitos comercialmente exploráveis na bacia das Malvinas.[65]

O trabalho de desminagem reiniciou em 2009, de acordo com as obrigações do Reino Unido nos termos doTratado de Ottawa e omonte Sapper foi limpo de minas em 2012, o que permitiu o acesso a um importante marco histórico pela primeira vez em 30 anos.[66][67] Argentina e o Reino Unido restabeleceramrelações diplomáticas em 1990; no entanto, as relações têm se deteriorado por nenhum acordo sobre os termos de futuras discussões de soberania ter sido alcançado.[68] As disputas entre os governos levaram alguns analistas a prever "um crescente conflito de interesses entre Argentina e Reino Unido ... por causa da recente expansão da indústria da pesca nas águas que rodeiam as Malvinas".[69]

Geografia

[editar |editar código]
Imagem de satélite das Ilhas Malvinas

As Ilhas Malvinas têm uma área de cerca de 12 000 km2 e um litoral com aproximadamente 1 300 km de extensão.[70] As duas ilhas principais —Malvina Ocidental eMalvina Oriental — e cerca de outras 776 ilhas menores constituem o arquipélago.[71] As ilhas são predominantemente montanhosas e acidentadas,[72] com a grande exceção das planícies daLafonia (apenínsula que forma a parte sul da Malvina Oriental).[73] As Malvinas são fragmentos dacrosta continental resultantes do desmembramento dosupercontinente daGondwana e da abertura doAtlântico, que começou há 130 milhões de anos. As ilhas estão localizadas no Atlântico Sul, naplataforma continental daPatagônia, a cerca de 500 km a leste do litoral sul daArgentina.[74]

As Malvinas estão situadas aproximadamente nalatitude51°40′ –53°00′ S elongitude57°40′ –62°00′ W.[75] As duas ilhas principais do arquipélago são separadas peloCanal de San Carlos[76] e os seus profundos recuos costeiros formam portos naturais[77] A Malvina Oriental é a sede deStanley (a capital e maior cidade),[75] da base aérea Mount Pleasant daForça Aérea Real e do ponto mais alto do arquipélago: oMonte Usborne (emcastelhano:Cerro Alberdi), com 705 m de altura.[76] Fora desses assentamentos significativos está a área coloquialmente conhecida como "Camp", que é derivado do termo espanhol para a região rural (campo).[78]

O clima das ilhas éoceânico, frio, com muito vento e úmido.[74] A variabilidade do tempo diária é típica em todo o arquipélago.[79] A chuva é comum por mais de metade do ano, com média de 610 mm em Stanley e queda esporádica deneve ocorre quase todo o ano.[72] A temperatura fica, geralmente, entre 21,1 e -11,1 °C em Stanley, mas pode variar de 9 °C no início do ano para -1 °C em julho.[79] Fortes ventos vindos do oeste e céus nublados são comuns.[72] Apesar das numerosas tempestades registradas mensalmente, as condições climáticas são normalmente calmas.[79]

Panorama de Byron Sound (emcastelhano:Bahia San Francisco de Paula), a partir de Hill Cove.

Biodiversidade

[editar |editar código]
Colônia depinguins-saltadores-da-rocha naIlha Saunders (Trinidad)

As Ilhas Malvinas são uma partebiogeográfica dazona antártica,[80] com fortes ligações com a flora e a fauna daPatagônia, na América do Sul.[81] As aves terrestres compõem a maioria da avifauna das Malvinas; 63 espécies se reproduzem nas ilhas, incluindo 16 espéciesendêmicas.[82] Também é abundante a diversidade deartrópodes.[83] A flora das Malvinas é composta por 163 espéciesvasculares nativas.[84] O únicomamífero terrestre nativo do arquipélago, araposa-das-falkland, foi caçado até aextinção pelos colonizadores europeus.[85]

As ilhas são frequentadas pormamíferos marinhos, como oelefante-marinho-do-sul e olobo-marinho-sul-americano, além de vários tipos decetáceos; o arquipélago também abriga o raroPhalcoboenus australis. Peixes endêmicos em torno das ilhas são principalmente do gênero dasGalaxias.[83]

Devido aos fortesventos que sopram constantemente sobre o arquipélago, associado à presença desolos pobres e rasos, as Malvinas não têmárvores nativas. Existe somente uma vegetação resistente ao vento predominantemente composta por uma variedade desubarbustos.[86]

Praticamente toda a área das ilhas é usada como pasto paraovelhas.[87] Entre asespécies introduzidas estãorenas,lebres,coelhos,raposas-cinzentas-argentinas,porcos,cavalos,ratos-marrons egatos.[88] O impacto prejudicial que várias destas espécies têm causado a flora e fauna nativas levou as autoridades a tentar conter, eliminar ou exterminarespécies invasoras, como raposas, coelhos e ratos. Os animais terrestres endêmicos foram os mais afetados pelas espécies introduzidas.[89] A extensão do impacto humano sobre as Malvinas não é clara, uma vez que há poucos dados de longo prazo sobre a mudança dohabitat.[81]

Demografia

[editar |editar código]
Catedral de Stanley, o maior povoado do território.
Os moradores locais são predominantemente deascendênciagalesa eescocesa.[90]

As Ilhas Malvinas são uma sociedade homogênea, visto que a maioria dos habitantes descendem deimigrantesescoceses egaleses que se instalaram no território em 1833.[90][nota 13] Ocenso de 2006 listou alguns moradores malvinenses como descendentes defranceses,gibraltinos eescandinavos.[91] Esse censo indicou que um terço dos moradores nasceram no arquipélago, sendo que residentes estrangeiros foramassimilados pela cultura local.[92] Uma lei aprovada peloParlamento do Reino Unido em 1983 deucidadania britânica para os moradores das ilhas.[90]

Umdeclínio populacional significativo afetou o arquipélago no século XX, quando muitos dos jovens habitantes partiram das ilhas em busca de umestilo de vida moderno e melhores oportunidades de trabalho.[93] Nos últimos anos, o declínio da população da ilha se estabilizou graças a imigrantes provenientes do Reino Unido, deSanta Helena e doChile.[94] No censo de 2012, a maioria dos moradores classificaram a suanacionalidade comomalvinense (59%), seguido debritânica (29%),santa helena (9,8%) echilena (5,4%).[95] Um pequeno número deargentinos também vivem nas ilhas.[96]

As Ilhas Malvinas têm uma baixadensidade populacional.[97] De acordo com o censo de 2012, a população das Malvinas chegava a 2 932 pessoas, excluindo os militares que servem no arquipélago e os seus dependentes.[nota 14] Um relatório de 2012 estimava um total de 1 300 militares e 50funcionários públicos britânicos doMinistério da Defesa presentes nas Malvinas.[98] Stanley (com 2 121 habitantes) é o local mais populoso do arquipélago, seguido de Mount Pleasant (com 369 residentes) e Camp (351 residentes).[95] A distribuição etária das ilhas é enviesada pela idade de trabalho (20–60 anos). Os homens são mais numerosos que as mulheres (53–47%) e esta discrepância é mais proeminente no grupo de 20–60 anos de idade.[91] No censo de 2006 a maioria dos habitantes da ilha se identificaram comocristãos (67,2%), seguido por aqueles que se recusaram a responder ou que não tinhanenhuma filiação religiosa (31,5%). O 1,3% restante (39 pessoas) eram adeptos de outras religiões.[91]

A educação nas Ilhas Malvinas, que segue o modelo do sistema educacional do Reino Unido, é gratuita e obrigatória para os residentes com idade entre 5 e 16 anos.[99] Aeducação primária está disponível em Stanley, nabase Mount Pleasant (para crianças de funcionários) e em vários assentamentos rurais. Oensino secundário está disponível apenas em Stanley. Os alunos a partir de 16 anos de idade podem estudar em colégios noReino Unido. O governo das Ilhas Malvinas paga para que alunos mais velhos frequentem instituições deensino superior, geralmente nasIlhas Britânicas.[99]

Governo e política

[editar |editar código]
Ver também:Lista de governadores das Ilhas Malvinas
A Casa de Governo, em Stanley, é a residência oficial do governador
Base aérea Mount Pleasant, daForça Aérea Real doReino Unido

As Ilhas Malvinas compõem umterritório britânico ultramarino com governo próprio.[100] Nos termos da Constituição de 2009, as ilhas têmautonomia interna completa; o Reino Unido é responsável pelasrelações internacionais, mantendo o poder "para proteger os interesses do Reino Unido e para assegurar a boa governança global do território".[101] OMonarca do Reino Unido é ochefe de Estado e opoder executivo é exercido em nome do monarca pelogovernador, que por sua vez nomeia o chefe executivo das ilhas no conselho de membros daAssembleia Legislativa das Ilhas Malvinas.[102] Tanto o governador quanto o chefe executivo servem comochefe de governo.[103] A governadora Alison Blake foi nomeada em junho de 2022;[104] o chefe executivo, Andy Keeling, foi nomeado em 2021.[105] O ministro britânico responsável pelas Ilhas Malvinas desde 2012, Hugo Swire, administra a política externa britânica sobre o arquipélago.[106]

O governador atua no Conselho Executivo das ilhas, composto pelo chefe do executivo, o diretor financeiro e três membros eleitos da Assembleia Legislativa (com o Governador como presidente).[102] A Assembleia Legislativa, uma legislaturaunicameral, consiste do chefe executivo, do diretor de finanças e de oito membros (cinco de Stanley e três de Camp) eleitos para mandatos de quatro anos porsufrágio universal.[102] Todos os políticos nas Ilhas Malvinas são independentes; não hápartidos políticos no arquipélago.[107] Desde a eleição geral de 2013, os membros da Assembleia Legislativa recebem um salário e trabalham em tempo integral, além de serem obrigados a desistir de todos os postos de trabalho que exerciam anteriormente.[108]

Devido à sua ligação com o Reino Unido, as Malvinas são parte dospaíses e territórios ultramarinos daUnião Europeia.[109] Osistema jurídico das ilhas, supervisionado pelo Ministério dos Negócios Estrangeiros eCommonwealth, é amplamente baseado nodireito inglês[110] e a constituição conecta o território aos princípios daConvenção Europeia dos Direitos Humanos.[101] Os moradores também têm o direito de recorrer aoTribunal Europeu dos Direitos Humanos e aoConselho Privado do Reino Unido.[111] A aplicação da lei é de responsabilidade do Royal Falkland Islands Police (RFIP)[110] e a defesa militar das ilhas é fornecida pelo Reino Unido.[112] Uma guarnição militar britânica está estacionada nas ilhas e o governo das Malvinas financia umacompanhia deinfantaria ligeira adicional de responsabilidade das Forças de Defesa das Ilhas Malvinas.[113] Aságuas territoriais das ilhas estendem-se por 370 km a partir de suas costas, com base naConvenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar; esta fronteira coincide com afronteira marítima daArgentina.[114]

Disputa da soberania

[editar |editar código]
Monumento aos mortos naGuerra das Malvinas, emUshuaia,Terra do Fogo,Argentina. A inscrição diz: "O povo de Ushuaia a quem… com o seu sangue regou as raízes da nossa soberania sobre as Malvinas. Voltaremos!!!"

Tanto aArgentina quanto oReino Unido reivindicam a soberania sobre o arquipélago. A posição dos britânicos é a de que os malvinenses não indicaram um desejo de mudança e que não há problemas pendentes para resolver sobre as ilhas.[115][116] O Reino Unido baseia a sua posição na administração contínua que faz das ilhas desde 1833 (exceto em 1982, durante a Guerra das Malvinas) e no "direito àautodeterminação, tal como estabelecido naCarta das Nações Unidas", dos ilhéus.[117]

A Argentina sustenta que os malvinenses não têm direito à autodeterminação, alegando que, em 1833, o Reino Unido expulsou as autoridades e os colonos argentinos das Malvinas com uma ameaça de uso de "força maior" e, depois, os argentinos foram impedidos de voltar para as ilhas.[118][119] O governo argentino postula que adquiriu as Malvinas daEspanha quandoalcançou a independência em 1816 e que o Reino Unido ocupou ilegalmente o território em 1833.[118]

Em 2009, o entãoprimeiro-ministro britânico,Gordon Brown, teve uma reunião com apresidente argentina,Cristina Fernández de Kirchner, e disse que não haveria mais negociações sobre a soberania das Malvinas.[120] Em março de 2013, as Ilhas Malvinas realizaramum referendo sobre seu estatuto político e 99,8 por cento dos eleitores apoiaram a manutenção do domínio britânico.[121][122] A Argentina não reconhece as Ilhas Malvinas como um parceiro nas negociações;[123] por conseguinte, rejeitou o referendo sobre a soberania do arquipélago.[124]

Economia

[editar |editar código]
Stanley é o centro financeiro da economia das Ilhas Malvinas.[125]
Fazenda na área rural das Malvinas

A economia das Malvinas é classificada como a 222ª maior do mundo porPIB (PPC), mas o arquipélago ocupa a 10ª posição por PIB (PPC)per capita.[87] A taxa dedesemprego foi de 4,1% em 2010 e ainflação foi calculada em 1,2% em 2003.[87] Com base em dados de 2010, as ilhas têm umÍndice de Desenvolvimento Humano (IDH) muito elevado (0,874),[3] e umcoeficiente de Gini moderado para a desigualdade de renda, de 34,17.[4] A moeda local é alibra das Malvinas, que estáindexada àlibra esterlina britânica.[126]

Odesenvolvimento econômico foi impulsionado pelo reabastecimento de navios e pela criação deovinos para a produção de de alta qualidade.[127] Na década de 1980, apesar defibras sintéticas atrapalharem o setor de criação de ovinos, o governo estabeleceu uma importante fonte de receita com o estabelecimento de umzona econômica exclusiva e com a venda de licenças de pesca para "qualquer pessoa que pretenda pescar dentro desta zona".[128] Desde o fim daGuerra das Malvinas, em 1982, a atividade econômica das ilhas tem sido cada vez mais focada na exploração decampos depetróleo em seumar territorial e noturismo.[129]

A cidade portuária deStanley recuperou o foco econômico das ilhas, com um aumento da população, com trabalhadores migrantes de Camp.[130] O medo da dependência de licenças de pesca e ameaças, como sobrepesca, pesca ilegal e flutuações de preços no mercado de peixes, têm aumentado o interesse na exploração de petróleo como uma fonte alternativa de receita; os esforços de exploração ainda procuram "reservas exploráveis".[125] Os projetos de desenvolvimento em educação e esportes foram financiados pelo governo das Malvinas, sem a ajuda do Reino Unido.[128]

Osetor primário da economia responde pela maior parte do produto interno bruto das ilhas, sendo que a indústria de pesca sozinha contribui com 50–60% do PIB anual do arquipélago; aagricultura também contribui significativamente para o PIB e emprega cerca de um décimo da população.[131] Um pouco mais de um quarto daforça de trabalho trabalha para o governo local, que é o maior empregador das Malvinas.[98] O turismo, parte dosetor de serviços, tem sido estimulado pelo aumento do interesse na exploração daAntártica e pela criação de ligações aéreas diretas com Reino Unido eAmérica do Sul.[132] Os turistas, em sua maioria emnavios de cruzeiro, são atraídos pela vida selvagem e pelomeio ambiente das ilhas, bem como por atividades como a pesca e omergulho emnaufrágios; a maioria se hospeda em alojamentos em Stanley.[133] As principaisexportações das ilhas incluem lã, peles, carne deveados,peixes elulas; suas principais importações sãocombustíveis, materiais de construção evestuário.[87]

Cultura

[editar |editar código]
Gaúchos do continente daAmérica do Sul, como estes dois homens em Hope Place,Malvina Oriental, influenciaram odialeto local

A cultura das Malvinas é "baseada nacultura britânica que foi trazida com os colonos dasIlhas Britânicas", embora também tenha sido influenciada pelas culturas daAmérica do Sul Hispânica.[94] Alguns termos e nomes de lugares utilizados pelos antigos habitantesgaúchos das ilhas ainda são aplicados na fala local.[134] A língua predominante eoficial das Malvinas é oinglês, sendo que odialeto local é oinglês britânico; no entanto, os habitantes também falamespanhol e outros idiomas.[94] De acordo com onaturalista Will Wagstaff, "as Ilhas Malvinas são um lugar muito social e parar para um bate-papo é um modo de vida".[134]

O arquipélago tem dois jornais semanais:Teaberry Express eThe Penguin News,[135] e transmissões derádio etelevisão em geral apresentam a programação doReino Unido.[94] Wagstaff descreve a culinária local como "muito britânica e com muita utilização daverduras, cordeiro, carne de carneiro, carne e peixes". Comum entre as refeições são "bolos caseiros e biscoitos com chá ou café".[136] As atividades sociais são, de acordo com Wagstaff, "típicas de uma pequena cidade britânica, com uma variedade de clubes e organizações que cobrem muitos dos aspectos da vida comunitária".[137]

Ver também

[editar |editar código]

Notas

  1. Song of the Falklands, emportuguêsCanção das Malvinas, é utilizado como hino das ilhas em eventos esportivos.
  2. A estimativa não inclui os militares em serviço nas Ilhas Malvinas.[1]
  3. Com base na sua análise sobre a descoberta das Ilhas Malvinas, o historiador neozelandês John Dunmore conclui que "vários países poderiam, portanto, fazer alguma reivindicação sobre o arquipélago sob o título de primeiros descobridores:Espanha,Países Baixos,Reino Unido,Itália e até mesmoPortugal..."[19]
  4. Em 1764, Bougainville reivindicou as ilhas em nome do reiLuís XV da França. Em 1765, o capitão britânico John Byron reivindicou as ilhas em nome deJorge III da Grã-Bretanha.[22][23]
  5. Segundo o analista legal argentino Roberto Laver, o Reino Unido ignorou as ações de Jewett porque o governo que ele representava "não era reconhecido tanto pela Grã-Bretanha quanto por qualquer outro poder estrangeiro na época" e "nenhum ato de ocupação seguiu após a reivindicação de posse".[30]
  6. Antes de sair das Falklands, Vernet carimbou sua subvenção no Consulado Britânico, repetindo isso quando Buenos Aires estendeu sua concessão em 1828.[31] O relacionamento cordial entre o consulado e Vernet levou-o a expressar "o desejo de que, no caso de os britânicos retornarem para as ilhas, oGoverno do Reino Unido protegesse a sua propriedade".[32]
  7. Os registros doLexington apenas relatam a destruição de armas e uma loja, mas Vernet fez um pedido de indenização para oGoverno dos Estados Unidos declarando que todo o povoado foi destruído.[35]
  8. Como discutido por Roberto Laver, não só Rosas não rompeu relações com a Grã-Bretanha por causa da natureza "essencial" do "apoio econômico britânico", como também ofereceu as Malvinas "como uma moeda de troca ... em troca do cancelamento da dívida da Argentina de milhões de libras com o banco britânicoBaring Brothers".[39] Em 1850, o governo de Rosas ratificou oTratado Arana–Southern, o que colocou "um fim às diferenças e restabeleceu relações perfeitas de amizade existentes" entre o Reino Unido e Argentina.[40]
  9. A Argentina protestou em 1841, 1849, 1884, 1888, 1908, 1927 e 1933, e faz protestos anuais nasNações Unidas desde 1946.[42]
  10. Havia tensões contínuas com a administração colonial sobre o fracasso de Lafone de estabelecer quaisquer colonos permanentes e sobre o preço da carne fornecida para o assentamento. Além disso, embora a sua concessão exigisse que Lafone trouxesse colonos provenientes do Reino Unido, a maioria dos colonos que ele trouxe eram gaúchos doUruguai.[49]
  11. Os campos minados foram cercadas e marcados; subsistem explosivos não detonados e artefatos explosivos improvisados.[62] A detecção e a remoção de minas nas Malvinas tem sido difícil; cerca de 80% delas encontram-se em areia outurfa, onde a posição de minas pode mudar, o que torna os procedimentos de remoção complicados.[63]
  12. Em 1976, Lord Shackleton produziu um relatório sobre o futuro econômico das ilhas; no entanto, as suas recomendações não foram implementadas porque a Inglaterra procurou evitar o confronto com a Argentina sobre a soberania.[64] Lord Shackleton foi novamente encarregado, em 1982, de produzir um relatório sobre o desenvolvimento econômico da ilhas. Seu novo relatório criticou as grandes empresas agrícolas e recomendou a transferência de propriedade de fazendas de proprietários ausentes aos proprietários de terras locais. Shackleton também sugeriu a diversificação da economia para pesca, exploração de petróleo e turismo; além disso, ele recomendou a criação de uma rede de estradas e medidas de conservação para preservar os recursos naturais do local.[64]
  13. Roberto Laver argumenta que isto é provavelmente o resultado de políticas governamentais que reduziram com sucesso o número de populações não-britânicas que também habitavam o arquipélago. Laver afirma que "ordenanças de naturalização" nas primeiras décadas da colônia britânica "mostram uma grande variedade de colonos de lugares na Europa, América do Norte e Central, e um casal da Argentina".[90]
  14. Na época do censo de 2012, 91 moradores malvinenses estavam no exterior.[95]

Referências

  1. abc«2021 Census Report»(XLSX). Policy and Economic Development Unit, Falkland Islands Government. 2022 
  2. ab«State of the Falkland Islands Economy»(PDF). 2015. Consultado em 8 de janeiro de 2017.Cópia arquivada(PDF) em 9 de abril de 2016 
  3. abAvakov 2013, p. 47.
  4. abAvakov 2013, p. 54.
  5. Jones 2009, p. 73.
  6. Ver:
  7. Room 2006, p. 129.
  8. Ver:
  9. Gonçalves, Rebelo (1966).Vocabulário da Língua Portuguesa. Coimbra: Coimbra Editora. p. 445 
  10. Hince 2001, p. 121.
  11. Ver:
  12. Balmaceda 2011, Chapter 36.
  13. Foreign Office 1961, p. 80.
  14. «Standard Country and Area Codes Classifications». United Nations Statistics Division. 13 de fevereiro de 2013. Consultado em 3 de julho de 2013 
  15. G. Hattersley-Smith (Junho de 1983).«Fuegian Indians in the Falkland Islands». Cambridge University Press.Polar Record.21 (135): 605–606.ISSN 0032-2474.doi:10.1017/S003224740002204X. Consultado em 1 de fevereiro de 2012 
  16. abCarafano 2005, p. 367.
  17. White, Michael (2 de fevereiro de 2012).«Who first owned the Falkland Islands?».The Guardian. Consultado em 3 de julho de 2013 
  18. Goebel 1971, pp. xiv–xv.
  19. Dunmore 2005, p. 93.
  20. Ver:
  21. «Malvinas ou Falklands, a visão de Argentina e Grã-Bretanha».BBC News Brasil. 30 de março de 2012. Consultado em 19 de julho de 2021 
  22. Gustafson 1988, pp. 9–10.
  23. Dunmore 2005, pp. 139–140.
  24. Ver:
  25. Segal 1991, p. 240.
  26. Gibran 1998, p. 26.
  27. Gibran 1998, pp. 26–27.
  28. abcGibran 1998, p. 27.
  29. Ver:
  30. Laver 2001, p. 73.
  31. Cawkell 2001, pp. 48–50.
  32. Cawkell 2001, p. 50.
  33. Ver:
  34. Pascoe & Pepper 2008, pp. 540–546.
  35. abPascoe & Pepper 2008, pp. 541–544.
  36. Peterson 1964, p. 106.
  37. Graham-Yooll 2002, p. 50.
  38. Reginald & Elliot 1983, pp. 25–26.
  39. Laver 2001, pp. 122–123.
  40. Hertslet 1851, p. 105.
  41. Gustafson 1988, pp. 34–35.
  42. Gustafson 1988, p. 34.
  43. abGraham-Yooll 2002, pp. 51–52.
  44. Aldrich & Connell 1998, p. 201.
  45. Ver:
  46. abcReginald & Elliot 1983, p. 9.
  47. abBernhardson 2011, Stanley and Vicinity: History.
  48. Strange 1987, pp. 72–74.
  49. Strange 1987, p. 84.
  50. abVer:
  51. Strange 1987, pp. 72–73.
  52. Day 2013, p. 129–130.
  53. Haddelsey & Carroll 2014, Prologue.
  54. Zepeda 2005, p. 102.
  55. abLaver 2001, p. 125.
  56. Thomas 1991, p. 24.
  57. Thomas 1991, pp. 24–27.
  58. Norton-Taylor, Richard; Evans, Rob (28 de junho de 2005).«UK held secret talks to cede sovereignty:Minister met junta envoy in Switzerland, official war history reveals».The Guardian. Consultado em 12 de junho de 2014 
  59. Thomas 1991, pp. 28–31.
  60. Ver:
  61. Gibran 1998, pp. 130–135.
  62. abc«The Long Road to Clearing Falklands Landmines».BBC News. 14 de março de 2010. Consultado em 29 de junho de 2014 
  63. Ruan, Juan Carlos; Macheme, Jill E. (Agosto de 2001).«Landmines in the Sand: The Falkland Islands». James Madison University.The Journal of ERW and Mine Action.5 (2).ISSN 1533-6905. Consultado em 29 de junho de 2014 
  64. abcdCawkell 2001, p. 147.
  65. «Falklands Drilling Will Resume in Second Quarter of 2015, Announced Premier Oil».MercoPress. 15 de maio de 2014. Consultado em 29 de junho de 2014 
  66. «The Falkland Islands, 30 Years After the War with Argentina».Daily Telegraph. Consultado em 29 de junho de 2014 
  67. Grant Munro (8 de dezembro de 2011).«Falklands' Land Mine Clearance Set to Enter a New Expanded Phase in Early 2012».MercoPress. Consultado em 29 de junho de 2014 
  68. Ver:
  69. Zepeda 2005, p. 103.
  70. Ver:
  71. Sainato 2010, p. 157.
  72. abcCentral Intelligence Agency 2011, "Falkland Islands (Malvinas) – Geography".
  73. Trewby 2002, p. 79.
  74. abKlügel 2009, p. 66.
  75. abGuo 2007, p. 112.
  76. abHemmerle 2005, p. 318.
  77. Ver:
  78. Hince 2001, "Camp".
  79. abcGibran 1998, p. 16.
  80. Jónsdóttir 2007, pp. 84–86.
  81. abHelen Otley; Grant Munro; Andrea Clausen; Becky Ingham (Maio de 2008).«Falkland Islands State of the Environment Report 2008»(PDF). Environmental Planning Department Falkland Islands Government. Consultado em 25 de março de 2011. Arquivado dooriginal(PDF) em 20 de julho de 2011 
  82. Clark & Dingwall 1985, p. 131.
  83. abClark & Dingwall 1985, p. 132.
  84. Clark & Dingwall 1985, p. 129.
  85. Hince 2001, p. 370.
  86. Jónsdóttir 2007, p. 85.
  87. abcd«Falkland Islands (Islas Malvinas)». Central Intelligence Agency. Consultado em 10 de julho de 2013 
  88. Bell 2007, p. 544.
  89. Bell 2007, pp. 542–545.
  90. abcdLaver 2001, p. 9.
  91. abc«Falkland Islands Census Statistics, 2006»(PDF). Falkland Islands Government. Consultado em 4 de junho de 2010. Arquivado dooriginal(PDF) em 16 de dezembro de 2010 
  92. «Falklands questions answered».BBC News. 4 de junho de 2007. Consultado em 22 de julho de 2013 
  93. Ver:
  94. abcdMinahan 2013, p. 139.
  95. abc«Falkland Islands Census 2012: Headline results»(PDF). Falkland Islands Government. 10 de setembro de 2012. Consultado em 19 de dezembro de 2012. Arquivado dooriginal(PDF) em 20 de maio de 2013 
  96. «Falklands Referendum: Voters from many countries around the world voted Yes».MercoPress. 28 de junho de 2013. Consultado em 22 de julho de 2013 
  97. Royle 2006, p. 181.
  98. ab«The Falkland Islands: Everything You Ever Wanted to Know in Data and Charts».The Guardian. 3 de janeiro de 2013. Consultado em 12 de junho de 2014 
  99. ab«Education». Falkland Islands Government. Consultado em 29 de maio de 2014 
  100. Cahill 2010, "Falkland Islands".
  101. ab«New Year begins with a new Constitution for the Falklands».MercoPress. 1 de janeiro de 2009. Consultado em 9 de julho de 2013 
  102. abc«The Falkland Islands Constitution Order 2008»(PDF). The Queen in Council. 5 de novembro de 2008. Consultado em 9 de julho de 2013 
  103. Buckman 2012, p. 394.
  104. «As of Saturday, Falklands have the first woman Governor, Ms Alison Blake CMG».MercoPress (em inglês). Consultado em 8 de setembro de 2024 
  105. «Andy Keeling: New Chief Executive to arrive in the Falklands next week».MercoPress (em inglês). Consultado em 10 de setembro de 2022 
  106. «Minister of State at the Foreign & Commonwealth Office». United Kingdom Government. 27 de junho de 2014. Consultado em 2 de julho de 2014 
  107. Central Intelligence Agency 2011, "Falkland Islands (Malvinas) – Government".
  108. «Falklands lawmakers: "The full time problem"».MercoPress. 28 de outubro de 2013. Consultado em 1 de julho de 2014 
  109. EuropeAid (4 de junho de 2014).«EU relations with Overseas Countries and Territories». European Commission. Consultado em 15 de julho de 2014 
  110. abSainato 2010, pp. 157–158.
  111. «A New Approach to the British Overseas Territories»(PDF). Londres: Ministry of Justice. 2012. p. 4. Consultado em 25 de agosto de 2013 
  112. Central Intelligence Agency 2011, "Falkland Islands (Malvinas) – Transportation".
  113. Martin Fletcher (6 de março de 2010).«Falklands Defence Force better equipped than ever, says commanding officer».The Times. Consultado em 18 de março de 2011 
  114. International Boundaries Research Unit.«Argentina and UK claims to maritime jurisdiction in the South Atlantic and Southern Oceans». Durham University. Consultado em 26 de junho de 2014 
  115. Lansford 2012, p. 1528.
  116. Watt, Nicholas (27 de março de 2009).«Falkland Islands sovereignty talks out of the question, says Gordon Brown».The Guardian. Consultado em 24 de agosto de 2013 
  117. «Supporting the Falkland Islanders' right to self-determination».Policy. United Kingdom Foreign & Commonwealth Office and Ministry of Defence. 12 de março de 2013. Consultado em 29 de maio de 2014 
  118. abSecretaría de Relaciones Exteriores.«La Cuestión de las Islas Malvinas» (em espanhol). Ministerio de Relaciones Exteriores y Culto (República Argentina). Consultado em 10 de outubro de 2013 
  119. Michael Reisman (Janeiro de 1983).«The Struggle for The Falklands». Faculty Scholarship Series.Yale Law Journal.93 (287): 306. Consultado em 23 de outubro de 2013 
  120. «No talks on Falklands, says Brown».BBC News. 28 de março de 2009. Consultado em 24 de agosto de 2013 
  121. «Falklands referendum: Islanders vote on British status».BBC News. 10 de março de 2013. Consultado em 24 de agosto de 2013 
  122. Brindicci, Marcos; Bustamante, Juan (12 de março de 2013).«Falkland Islanders vote overwhelmingly to keep British rule». Reuters. Consultado em 24 de agosto de 2013 
  123. «Timerman rejects meeting Falklands representatives; only interested in 'bilateral round' with Hague».MercoPress. 31 de janeiro de 2013. Consultado em 26 de janeiro de 2014 
  124. Laura Smith-Spark (11 de março de 2013).«Falkland Islands hold referendum on disputed status». CNN. Consultado em 26 de janeiro de 2014 
  125. abRoyle 2001, p. 171.
  126. «Regions and territories: Falkland Islands».BBC News. 12 de junho de 2012. Consultado em 26 de junho de 2014 
  127. Ver:
  128. abRoyle 2001, p. 170.
  129. Hemmerle 2005, p. 319.
  130. Royle 2001, pp. 170–171.
  131. «The Economy». Falkland Islands Government. Consultado em 26 de junho de 2014 
  132. Ver:
  133. Ver:
  134. abWagstaff 2001, p. 21.
  135. Wagstaff 2001, p. 66.
  136. Wagstaff 2001, pp. 63–64.
  137. Wagstaff 2001, p. 65.

Bibliografia

[editar |editar código]
  • Aldrich, Robert; Connell, John (1998).The Last Colonies. Nova Iorque: Cambridge University Press.ISBN 978-0-521-41461-6 
  • Avakov, Alexander (2013).Quality of Life, Balance of Powers, and Nuclear Weapons. Nova Iorque: Algora Publishing.ISBN 978-0-87586-963-6 
  • Balmaceda, Daniel (2011).Historias Inesperadas de la Historia Argentina (em espanhol). Buenos Aires: Editorial Sudamericana.ISBN 978-950-07-3390-8 
  • Bell, Brian (2007). «Introduced Species». In: Beau Riffenburgh.Encyclopedia of the Antarctic.1. Nova Iorque: Routledge.ISBN 978-0-415-97024-2 
  • Bernhardson, Wayne (2011).Patagonia: Including the Falkland Islands. Altona, Manitoba: Friesens.ISBN 978-1-59880-965-7 
  • Bertram, Esther; Muir, Shona; Stonehouse, Bernard (2007). «Gateway Ports in the Development of Antarctic Tourism».Prospects for Polar Tourism. Oxon, Inglaterra: CAB International.ISBN 978-1-84593-247-3 
  • Blouet, Brian; Blouet, Olwyn (2009).Latin America and the Caribbean. Hoboken, Nova Jérsei: John Wiley and Sons.ISBN 978-0-470-38773-3 
  • Buckman, Robert (2012).Latin America 2012. Ranson, West Virginia: Stryker-Post Publications.ISBN 978-1-61048-887-7 
  • Cahill, Kevin (2010).Who Owns the World: The Surprising Truth About Every Piece of Land on the Planet. Nova Iorque: Grand Central Publishing.ISBN 978-0-446-55139-7 
  • Calvert, Peter (2004).A Political and Economic Dictionary of Latin America. Londres: Europa Publications.ISBN 978-0-203-40378-5 
  • Carafano, James Jay (2005). «Falkland/Malvinas Islands». In: Will Kaufman; Heidi Slettedahl Macpherson.Britain and the Americas: Culture, Politics, and History. Santa Barbara, Califórnia: ABC–CLIO.ISBN 978-1-85109-431-8 
  • Cawkell, Mary (2001).The History of the Falkland Islands. Oswestry, Inglaterra: Anthony Nelson Ltd.ISBN 978-0-904614-55-8 
  • Central Intelligence Agency (2011).The CIA World Factbook 2012. Nova Iorque: Skyhorse Publishing, Inc.ISBN 978-1-61608-332-8 
  • Clark, Malcolm; Dingwall, Paul (1985).Conservation of Islands in the Southern Ocean. Cambridge, Inglaterra:IUCN.ISBN 978-2-88032-503-9 
  • Day, David (2013).Antarctica: A Biography Reprint ed. Oxford, Inglaterra: Oxford University Press.ISBN 978-0-19-967055-0 
  • Dotan, Yossi (2010).Watercraft on World Coins: America and Asia, 1800–2008.2. Portland, Oregon: The Alpha Press.ISBN 978-1-898595-50-2 
  • Dunmore, John (2005).Storms and Dreams. Auckland, Nova Zelândia: Exisle Publishing Limited.ISBN 978-0-908988-57-0 
  • Foreign Office (1961).Report on the Proceedings of the General Assembly of the United Nations. Londres: H.M. Stationery Office 
  • Gibran, Daniel (1998).The Falklands War: Britain Versus the Past in the South Atlantic. Jefferson, North Carolina: McFarland & Company, Inc.ISBN 978-0-7864-0406-3 
  • Goebel, Julius (1971).The Struggle for the Falkland Islands: A Study in Legal and Diplomatic History. Port Washington, Nova Iorque: Kennikat Press.ISBN 978-0-8046-1390-3 
  • Graham-Yooll, Andrew (2002).Imperial Skirmishes: War and Gunboat Diplomacy in Latin America. Oxford, Inglaterra: Signal Books Limited.ISBN 978-1-902669-21-2 
  • Guo, Rongxing (2007).Territorial Disputes and Resource Management. Nova Iorque: Nova Science Publishers, Inc.ISBN 978-1-60021-445-5 
  • Gustafson, Lowell (1988).The Sovereignty Dispute Over the Falkland (Malvinas) Islands. Nova Iorque: Oxford University Press.ISBN 978-0-19-504184-2 
  • Haddelsey, Stephen; Carroll, Alan (2014).Operation Tabarin: Britain's Secret Wartime Expedition to Antarctica 1944–46. Stroud, Inglaterra: The History Press.ISBN 978-0-7509-5511-9 
  • Headland, Robert (1989).Chronological List of Antarctic Expeditions and Related Historical Events. Nova Iorque: Cambridge University Press.ISBN 978-0-521-30903-5 
  • Heawood, Edward (2011). F. H. H. Guillemard, ed.A History of Geographical Discovery in the Seventeenth and Eighteenth Centuries Reprint ed. Nova Iorque: Cambridge University Press.ISBN 978-1-107-60049-2 
  • Hemmerle, Oliver Benjamin (2005). «Falkland Islands». In: R. W. McColl.Encyclopedia of World Geography.1. Nova Iorque: Golson Books, Ltd.ISBN 978-0-8160-5786-3 
  • Hertslet, Lewis (1851).A Complete Collection of the Treaties and Conventions, and Reciprocal Regulations, At Present Subsisting Between Great Britain and Foreign Powers, and of the Laws, Decrees, and Orders in Council, Concerning the Same.8. Londres: Harrison and Son 
  • Hince, Bernadette (2001).The Antarctic Dictionary. Collingwood, Melbourne: CSIRO Publishing.ISBN 978-0-9577471-1-1 
  • Jones, Roger (2009).What's Who? A Dictionary of Things Named After People and the People They are Named After. Leicester, Inglaterra: Matador.ISBN 978-1-84876-047-9 
  • Jónsdóttir, Ingibjörg (2007). «Botany during the Swedish Antarctic Expedition 1901–1903». In: Jorge Rabassa; Maria Laura Borla.Antarctic Peninsula and Tierra del Fuego. Leiden, Netherlands: Taylor & Francis.ISBN 978-0-415-41379-4 
  • Klügel, Andreas (2009). «Atlantic Region». In: Rosemary Gillespie; David Clague.Encyclopedia of Islands. Berkeley: University of California Press.ISBN 978-0-520-25649-1 
  • Lansford, Tom (2012). Thomas Muller; Judith Isacoff; Tom Lansford, eds.Political Handbook of the World 2012. Los Angeles, Califórnia: CQ Press.ISBN 978-1-60871-995-2 
  • Laver, Roberto (2001).The Falklands/Malvinas Case. The Hague: Martinus Nijhoff Publishers.ISBN 978-90-411-1534-8 
  • Marley, David (2008).Wars of the Americas 2nd ed. Santa Barbara, Califórnia: ABC-CLIO.ISBN 978-1-59884-100-8  *Minahan, James (2013).Ethnic Groups of the Americas. Santa Barbara, Califórnia: ABC-CLIO.ISBN 978-1-61069-163-5 
  • Paine, Lincoln (2000).Ships of Discovery and Exploration. Nova Iorque: Mariner Books.ISBN 978-0-395-98415-4 
  • Pascoe, Graham; Pepper, Peter (2008). «Luis Vernet». In: David Tatham.The Dictionary of Falklands Biography (Including South Georgia): From Discovery Up to 1981. Ledbury, Inglaterra: David Tatham.ISBN 978-0-9558985-0-1 
  • Peterson, Harold (1964).Argentina and the United States 1810–1960. Nova Iorque: University Publishers Inc.ISBN 978-0-87395-010-7  *Prideaux, Bruce (2008). Michael Lück, ed.Falkland Islands.The Encyclopedia of Tourism and Recreation in Marine Environments. Oxon, Inglaterra: CAB International.ISBN 978-1-84593-350-0 
  • Reginald, Robert; Elliot, Jeffrey (1983).Tempest in a Teapot: The Falkland Islands War. Wheeling, Illinois: Whitehall Co.ISBN 978-0-89370-267-0 
  • Room, Adrian (2006).Placenames of the World 2nd ed. Jefferson, North Carolina: McFarland & Company, Inc.ISBN 978-0-7864-2248-7 
  • Royle, Stephen (2001).A Geography of Islands: Small Island Insularity. Nova Iorque: Routledge.ISBN 978-0-203-16036-7  *Royle, Stephen (2006). Godfrey Baldacchino, ed.The Falkland Islands.Extreme Tourism: Lessons from the World's Cold Water Islands. Amsterdã: Elsevier.ISBN 978-0-08-044656-1 
  • Sainato, Vincenzo (2010). «Falkland Islands». In: Graeme Newman; Janet Stamatel; Hang-en Sung.Crime and Punishment around the World.2. Santa Barbara, Califórnia: ABC-CLIO.ISBN 978-0-313-35133-4 
  • Segal, Gerald (1991).The World Affairs Companion. Nova Iorque: Simon & Schuster/Touchstone.ISBN 978-0-671-74157-0 
  • Sicker, Martin (2002).The Geopolitics of Security in the Americas. Westport, Connecticut: Praeger Publishers.ISBN 978-0-275-97255-4 
  • Strange, Ian (1987).The Falkland Islands and Their Natural History. Newton Abbot, Inglaterra: David & Charles.ISBN 978-0-7153-8833-4 
  • Thomas, David (1991). Wayne Smith, ed.The View from Whitehall.Toward Resolution? The Falklands/Malvinas Dispute. Boulder, Colorado: Lynne Rienner Publishers.ISBN 978-1-55587-265-6 
  • Trewby, Mary (2002).Antarctica: An Encyclopedia from Abbott Ice Shelf to Zooplankton.Richmond Hill, Ontário: Firefly Books.ISBN 978-1-55297-590-9 
  • Wagstaff, William (2001).Falkland Islands: The Bradt Travel Guide. Buckinghamshire, Inglaterra: Bradt Travel Guides, Ltd.ISBN 978-1-84162-037-4 
  • Zepeda, Alexis (2005). «Argentina». In: Will Kaufman; Heidi Slettedahl Macpherson.Britain and the Americas: Culture, Politics, and History. Santa Barbara, Califórnia: ABC–CLIO.ISBN 978-1-85109-431-8 

Bibliografia complementar

[editar |editar código]

Ligações externas

[editar |editar código]
OCommons possui umacategoria com imagens e outros ficheiros sobreIlhas Malvinas
Ilhas Malvinas
Controle de autoridade
Identificadores taxonómicos
Identificadores

Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ilhas_Malvinas&oldid=70950902"
Categoria:
Categorias ocultas:

[8]ページ先頭

©2009-2025 Movatter.jp