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Ilhas Feroe

61° 57′ 15″ N, 6° 51′ 25″ O
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Ilhas Feroe/ Féroe / Faroé
Føroyar (feroês)
Færøerne (dinamarquês)
Hino: Tú alfagra land mítt
("Minha terra, a mais bela")
Localização das Ilhas Féroe (em vermelho). As Ilhas Féroe no Reino da Dinamarca (Norte da Europa).
Localização das Ilhas Féroe (em vermelho).

As Ilhas Féroe noReino da Dinamarca (Norte da Europa).
Capital
e maior cidade
Tórshavn
61° 57' 15" N 6° 51' 25" W
Língua oficialFeroês edinamarquês
Religião oficialLuteranismo,Igreja Ortodoxa Oriental eIgreja Católica
Gentílicoferoês, feroico
GovernoRegião autónoma daDinamarca;Democracia parlamentar no contexto de umamonarquia constitucional
• Rei
Frederico X
• Alto Comissário
Lene M. Johansen
Bárður á Steig Nielsen
• Unificada com aNoruega
1 035
14 de janeiro de 1814
• Transformação em região autónoma
1 de abril de 1948
Área
 • Total1 399km²
População
 • Estimativa para 201750 451 hab.
 • Censo 200748 760 hab.
 • Densidade35 hab./km²
PIB (PPC)Estimativa para 1,56 mil milhões (biliões) (estimativa 2008)
 • TotalUS$ 2,45 mil milhões (biliões) (estimativa 2008) ((não está presente no ranking).º)
 • Per capitaUS$ 50 300 ((não está presente no ranking).º)
IDH (2006)0,943 (15.º) – muito alto
MoedaCoroa feroesa (DKK)
Fuso horárioGMT (UTC0)
 • Verão (DST)EST (UTC+1)
Cód. ISOFO
Cód. Internet.fo
Cód. telef.++298
Website governamentalgovernment.fo

AsIlhas Faroe,Ilhas Féroe[a] ouIlhas Faroé[b] (emferoês:Føroyar,PRONÚNCIA; emdinamarquês:Færøerne) são um pequeno arquipélagovulcânico doAtlântico Norte, situadas entre aEscócia, aIslândia e aNoruega.[8][9]

Pertence àDinamarca, mas tem governo próprio. Tem o estatuto deregião autónoma e é oficialmente um dos três"países constituintes" doReino da Dinamarca (Kongeriget Danmark), o qual é formado pela própriaDinamarca, pelasIlhas Faroé e pelaGronelândia.[10][11][12]

Oarquipélago é formado por 18 ilhas maiores e outras menores desabitadas que acolhem, ao todo, 47 mil pessoas em uma área de 1 399 km². Na ilha maior (Streymoy), encontra-se a capital, Tórshavn, com 16 mil habitantes (1999). As terras mais próximas são as ilhas mais setentrionais daEscócia (Reino Unido), que ficam a sul-sueste, e aIslândia, situada a noroeste.[9]

São autónomas desde 1948, tendo decidido não aderir àUnião Europeia. Gradualmente têm alcançado maior autonomia e para o futuro tem-se descortinado a possibilidade de tornarem-se independentes da Dinamarca.[9]

Como território autónomo da Dinamarca, as Ilhas contam com um Alto Comissário — representante da Rainha da Dinamarca (Ríkisumboðið), com umparlamentounicameral formado por 32 membros (Løgtingið) e umprimeiro-ministro chefe de governo (løgmann).[9][13]

Etimologia e ortografia

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Na língua local — oferoês — o nome das ilhas éFøroyar, e emdinamarquêsFærøerne. O nome —Føroyar — é composto porfør (ovelha, carneiro) eoyar (ilhas), significando por isso "ilhas das ovelhas".[14]

O nome tradicional em português, "Féroe", provém donórdico antigoFæreyjar, que significa literalmente "ilhas das ovelhas" ou "ilhas dos carneiros", e chegou à nossa língua proveniente dofrancêsFéroé. Similarmente, temosFeroe em espanhol,[15]Féroe em galego[16] eFaroe em inglês.

Fontes linguísticas tradicionais portuguesas recomendam a grafia "Ilhas Faroe". É essa a grafia adotada, por exemplo, peloDicionário Onomástico Etimológico da Língua Portuguesa, deJosé Pedro Machado, e peloVocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa deRebelo Gonçalves,[17][18] pelo Dicionário deCândido de Figueiredo (1899),[3] pelos dicionários portugueses daPorto Editora,[2] pelo dicionário deCaldas Aulete[19] e pelos dicionários brasileiros como o Houaiss, o Aurélio e o Michaelis.[20] É também a grafia recomendada noCiberdúvidas da Língua Portuguesa pelos linguistas F. V. Peixoto da Fonseca[21] e Carlos Machado.[22]

Por sua vez, oCódigo de Redação Interinstitucional daUnião Europeia utiliza Ilhas Faroé.[23] NoCiberdúvidas da Língua Portuguesa o linguista A. Tavares Louro utiliza ainda a grafia Ilhas Faroé.[24] Num outro artigo no Ciberdúvidas um autor resume: "Em suma, atualmente existem duas formas corretas em Portugal: uma mais antiga, Féroe, e outra mais recente, Faroé."[25]

No que tange às fontes linguísticas brasileiras, oDicionário Houaiss adota "Ilhas Féroe", tal como as fontes portuguesas. É "Féroe" também a forma adotada pelo dicionaristaCaldas Aulete.[26] ODicionário Aurélio atesta tanto "Féroe" (primeira forma apresentada na etimologia do vocábulo "feroês) quanto "Feroé" (usada na definição do mesmo vocábulo).

No campo dos órgãos de comunicação social, quase todos – quer portugueses, quer brasileiros – usam indiscriminadamente uma miscelânea de grafias, sendo que algumas não estão (ainda) prescritas por fontes linguísticas. Em Portugal, aRTP usa as grafias: Faroe, Faroé e Feroé; e o jornalPúblico usa Faroé e Faroe, embora o seu próprio livro de estilo defenda Feroé. Já na brasileira Globo, a preferência recai sobre as grafias Feroe, Faroe e Feroé, bem como Ilhas Faroes. No jornalO Estado de S. Paulo, utilizam-se Feroe, Faroé, Faroe e Feroé. Por fim, aFolha de S.Paulo usa Feroe, Faroé, Faroe e Faroes.

No campo político, oMinistério dos Negócios Estrangeiros de Portugal usa oficialmente "Ilhas Faroé",[27] enquanto oMinistério das Relações Exteriores do Brasil usa oficialmente "Ilhas Féroe",[28] forma atestada porHouaiss,Aulete eAurélio e pelas fontes vernáculas portuguesas. Os gentílicos aplicáveis a essas ilhas sãoferoês (feroesa; feroeses; feroesas) eferoico (feroica; feroicos; feroicas) — este último normalmente associado à língua local.[carece de fontes?]

História

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Ver artigo principal:História das Ilhas Feroé
Selo de 2004 com a representação de Grimur Kamban

A história conhecida do arquipélago inicia em 600 com sua colonização por mongesirlandeses eescoceses. A primeira menção conhecida das Ilhas Faroé foi feita pelo monge irlandêsDicuil em 825, na sua obraLiber de Mensura Orbis terrae.[29][30][31]

Segundo aSaga dos Faroeses (de cerca de 1200), o primeiro colonizador foi um viquingue chamadoGrímur Kamban, que teria aportado às ilhas em data incerta, pelos finais doséculo IX, talvez por volta de 825.[32]

  • 600 – 800 — Estabelecimento de monges eremitas irlandeses
  • 825 - Conquista e colonização porviquingues noruegueses
  • 970 - 1280 - República
  • 1135 - Torna-se país tributário à Coroa Norueguesa
  • 1380 - Dinamarca e Noruega (incluindo as ilhas Faroés) realizam uma união monárquica
  • 1655 - 1709 - O Rei da Dinamarca confia as ilhas à família von Gabel como um estado feudal
  • 1709 - A coroa dinamarquesa novamente toma posse
  • 1720 - Administrada como parte daIslândia
  • 1776 - Administrada como parte do condado dinamarquês deZelândia
  • 24 de janeiro de 1814 - Reconhecida como possessão dinamarquesa peloTratado de Kiel
  • 1816 - Recebe o grau de condado
  • 12 de abril de 1940 - 16 de setembro de 1945 - Ocupação britânica durante aII Guerra Mundial. As tropas britânicas ocuparam as ilhas quando a Alemanha invadiu a Dinamarca (foi uma ocupação amigável de modo a assegurar que os Nazis não tinham nenhuma base militar no Atlântico Norte). Em 1945 os Ingleses partiram deixando para trás o aeroporto de Vágar e 170 soldados que se casaram com faroenses.[33]
  • 14 de setembro de 1946 - Referendo aprova a independência (48,7% a 47%). A independência é declarada em 18 de setembro de 1946. É anulada pela Dinamarca dois dias depois.
  • 30 de março de 1948 - Governo autônomo é permitido.

A ocupação britânica durante aII Guerra Mundial suspendeu os contatos com a Dinamarca e modificou o cenário político. Uma consulta popular aos faroeses demonstrou uma pequena maioria da população a favor da separação da Dinamarca. No entanto, o governo dinamarquês interveio e dissolveu oLogting para a realização de eleições gerais. OLogting eleito alcançou um acordo com a Dinamarca onde foram negociadasáreas de responsabilidade conforme os interesses de ambas as partes, e as ilhas Faroé foram declaradas "comunidade autónoma dentro do reino da Dinamarca". Alíngua faroesa foi reconhecida como língua oficial e abandeira faroesa como bandeira das ilhas.[34][35]

Geografia

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Ver artigo principal:Geografia das Ilhas Feroé
Imagem de satélite do arquipélago

As ilhas Faroé são um arquipélago de 18 ilhas situadas junto à latitude62 N e longitude7 W. Estão localizadas a meio caminho entre aEscócia e aIslândia, e a 575 km daNoruega.[36] Entre o extremo norte e sul do arquipélago medeiam 113 km e 75 de leste a oeste. As suas costas têm um perímetro total de 1 117 km.

As ilhas têm uma morfologia muito acidentada, rochosa, com costas alcantiladas recortadas por profundos fiordes. Nenhum ponto das ilhas está a mais de 5 km do mar. O ponto mais alto é oSlættaratindur, na ilhaEysturoy, com 882 metros dealtitude.

Clima

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O clima é oceânico, marcado pela influência moderadora daCorrente do Golfo, o que, tendo em conta a elevada latitude, suaviza astemperaturas invernais. EmTórshavn não se registam temperaturas médias mensais negativas, oscilando estas entre os 0,3 °C em janeiro e os 11,1 °C em agosto. A média anual é de 6,7 °C. A amplitude térmica é assim muito reduzida, com verões frescos e invernos suaves. A precipitação aproxima-se dos 1 400 mm por ano, com um mínimo relativo na primavera e verão. O céu é em geral nublado, com frequentes nevoeiros. São frequentes os ventos fortes.

Ilhas

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Mapa das Ilhas Faroé
Vilarejo Skipanes emEysturoy

Todas as ilhas são habitadas exceptoLítla Dímun. Na tabela que se segue apresentam-se as áreas e população (dados referentes a 31 de dezembro de 2003) de cada uma das ilhas que compõem o arquipélago das Faroé:

NomeÁreaHabitantesDensidade
(hab./km²)
Município(s)Região
Streymoy373,521 71757,4Tórshavn eVestmannaTórshavn e resto de Streymoy
Eysturoy286,310 73837Fuglafjørður eRunavíkEysturoy do Norte e Eysturoy do Sul
Vágar177,62 85615,7Míðvágur eSørvágurVágar
Suðuroy1665 07430,9Tvøroyri eVágurSuðuroy
Sandoy112,11 42812,4SandurSandoy
Borðoy955 03052,4KlaksvíkKlaksvík e resto das ilhas do Norte
Viðoy4160515ViðareiðiIlhas do Norte
Kunoy35,51353,8Ilhas do NorteNordinseln
Kalsoy30,91364,8Mikladalur eHúsarIlhas do Norte
Svínoy27,4582,7SvínoyIlhas do Norte
Fugloy11,2464KirkjaIlhas do Norte
Nólsoy10,326226,1NólsoyStreymoy
Mykines10,3192MykinesVágar
Skúvoy10615,7SkúvoySandoy
Hestur6,1407,1HesturStreymoy
Stóra Dímun2,771,9DímunSandoy
Koltur2,520,8KolturStreymoy
Lítla Dímun0,800Suðuroy

Demografia

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A grande maioria da população das Ilhas Faroe é deascendêncianorueguesa eescocesa.[37] Análises recentes deDNA revelaram que oscromossomos Y da população das ilhas, que traça a descendência masculina, são 87%escandinavos.[38] Estudos mostram que oDNA mitocondrial, que traça a descendência feminina, é 84%escocês.[39]

Ataxa de fecundidade das Ilhas Faroé é atualmente uma das mais elevadas daEuropa.[40] O maior grupo de estrangeiros são os dinamarqueses, compreendendo 5,8% da população local, seguido porgronelandeses,islandeses, noruegueses epoloneses. As Ilhas Faroe têm pessoas de 77nacionalidades diferentes.

Alíngua faroesa é falada em toda o arquipélago como língua materna. É difícil dizer exatamente quantas pessoas no mundo falam o idioma das Ilhas Feroe, porque muitas dos habitantes étnicos das ilhas vivem naDinamarca e poucos que nascem lá voltar para as Ilhas Faroé com os pais ou adultos.

Igreja em Vagur

O idioma das Ilhas Faroe é uma das menores daslínguas germânicas. O feroês escrito (gramática e vocabulário) é mais semelhante aoislandês e aonorueguês antigo, embora a língua falada esteja mais próxima dedialetosnoruegueses da costa oeste daNoruega. Apesar da língua faroesa ser a maioria nas ilhas, odinamarquês também é umidioma oficial e é universalmente falado.

Religião

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Ver artigo principal:Religião nas Ilhas Feroé

A religião tem uma parte importante da cultura feroesa. Nas Ilhas Feroe predominam as religiõescristãs, sendo a maior delas oluteranismo, além de outros protestantes, algunscatólicos,Testemunhas de Jeová e bahá'is.

Cerca de 87% da população pertence à igreja estabelecida do estado, aIgreja das Ilhas Feroé, sendo o restante dividido entre outras denominações cristãs e poucas crenças não cristãs.

Governo e política

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Tinganes emTórshavn
RainhaMargarida II em sua visita emVágur em 2005

A inexistência de autonomia política levou ao nascimento tardio — apenas na primeira metade doséculo XX — dos primeiros partidos políticos.Sambandsflokkurin (Partido Unionista) eSjálvstýrisflokkurin (Partido da Autonomia). Posteriormente surgiram osocial-democrataJavnaðarflokkurin (Partido Social-Democrata) e o conservador nacionalistaFólkaflokkurin (Partido Popular) que defenderam interesses comerciais. OTjóðveldisflokkurin (Partido da República) surgiu em 1948 defendendo umaRepública Feroesa.

Atualmente há eleições regionais de quatro em quatro anos, sendo então eleito um parlamento regional faroês (Løgtingið), o qual escolhe um governo local (Landsstýri), constituído por um presidente (Løgmaðurin) e sete ministros.[41]

Governo Regional das Ilhas Faroé

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GovernoPrimeiro-ministroPartidos
Governo Aksel V. Johannesen
[42][43][44]
2015-
Aksel V. JohannesenPartido Social-Democrata
Partido da República
Partido do Progresso

Nas eleições regionais de 2015, foram eleitos 7 partidos,[45] e formado um governo de coligação de centro-esquerda, liderado porAksel V. Johannesen e constituído peloPartido Social-Democrata (Javnaðarflokkurin), peloPartido da República (Tjóðveldisflokkurin) e peloPartido do Progresso (Framsókn).[42][43][44][46]

Partidos faroeses

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Os principais partidos que concorreram em 2015 ao Parlamento Regional (Løgtingið) foram os seguintes:[47][48]

PartidoIdeologiaEspectro
Partido Social-Democrata
(Javnaðarflokkurin)
Social-democracia

Unionismo

Centro-esquerda
Partido da República
(Tjóðveldisflokkurin)
Socialismo democrático

Independentismo

Esquerda
Partido Popular
(Fólkaflokkurin)
Conservadorismo

Independentismo

Centro-direita/Direita
Partido Unionista
(Sambandsflokkurin)
Conservadorismo liberal

Unionismo

Centro-direita
Partido do Progresso
(Framsókn)
Liberalismo clássico

Independentismo

Centro-direita
Partido do Centro
(Miðflokkurin)
Democracia cristã
Centrismo
Centro
Partido da Autonomia
(Nýtt Sjálvstýri)
Liberalismo

Independentismo

Centro

A relação com a Dinamarca

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Nas eleições de 1998 o Partido da União — simpático à Dinamarca — obteve um mau desempenho sendo substituído pelo Partido Republicano — secessionista. Iniciou-se uma coligação que pôs em marcha um processo político com o objetivo de alcançar a soberania total. Em 2002 oLandsstýri — governo local — e o governo dinamarquês iniciaram negociações a respeito da soberania faeroesa sem o rompimento de uma "commonwealth" com a Dinamarca. Chegou-se a um impasse e essa negociação acabou por não apresentar resultados.

Em 2002 — novas eleições — e modificação no cenário político. O Partido do Povo e o Partido Autonomista perderam suas cadeiras para o Partido da União. Mesmo assim o governo local —Landsstýri — foi composto pela coligação dos Partidos do Povo, Republicano, Autonomista e do Centro — partido pequeno que se fundiu ao Autonomista.

Em 2011, um novo projecto de constituição das Ilhas Faroé está sendo elaborado. No entanto, o projecto foi declarado pelo ex-primeiro-ministro dinamarquês,Lars Løkke Rasmussen, como incompatível com a Constituição daDinamarca e se os partidos políticos das Ilhas Faroe quiserem continuar então eles deverão declarar a independência.[49]

Economia

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Principais produtos exportados pelas ilhas em 2009 (em inglês)

Osrecursos naturais são escassos. A vegetação —gramíneas — dos morros é utilizada para a criação de ovelhas. Em algumas partes da ilha deSuðuroy, existem alguns depósitos delignito, úteis como combustível.

No mar — nos peixes — é que está a grande riqueza da nação faroesa. A pesca é responsável por 96 a 98% das exportações realizadas e praticamente todo o comércio deriva dos produtos capturados no mar. Dentro do limite de 200 milhas marítimas são encontradas espécies comobacalhau,arinca,argentina-dourada,faneca da Noruega,alabote,tamboril,peixe vermelho,pechelim,salmão earenque. Apiscicultura de salmão e truta é um setor que tem crescido e contribuído para o crescimento da balança comercial.

Outros artigos presentes sãonavios — de aço, pesqueiros, de carga — que respondem por 2% de tudo que é vendido ao exterior. Estima-se que existam reservaspetrolíferas no subsolo oceânico faroês e têm sido realizadas prospecções com sinais positivos.

O aeroporto Vagar (EKVG) é o único na ilha. Foi construído na segunda guerra mundial pelos militares ingleses, mas hoje é um aeroporto civil. Perto do aeroporto, existem 7 heliportos, mas nenhum deles está representado no cenário.

Cultura

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O desfile doÓlavsøka, no dia 28 de julho
Orquestra sinfônica das Feroe representada num selo de 2014

A cultura das Ilhas Faroe tem suas raízes nacultura nórdica. As Ilhas Faroe por muito tempo estiveram isolada dos principais movimentos culturais que surgiram em diferentes partes daEuropa, o que significa que a população local conseguiu manter uma grande parte de sua cultura tradicional.

A língua faroesa

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Ver artigo principal:Língua feroesa

Alíngua faroesa é uma das trêslínguas escandinavas insulares descendentes do idiomanórdico antigo falado naEscandinávia durante aEra Viquingue. Até oséculo XV, tinha uma ortografia semelhante às daIslândia eNoruega. Todavia, em 1538, depois daReforma Protestante, osdinamarqueses proibiram seu uso em escolas, igrejas e documentos oficiais, apesar de um dos objetivos principais da reforma ser o uso da língua popular, para melhor comunicação com Deus.[50]

Apesar de uma rica tradição oral ter sobrevivido, por 300 anos a língua não foi escrita, significando isto que todos os poemas e histórias foram transmitidos oralmente. Em 1948, ofaroês foi finalmente reconhecido como língua oficial das Ilhas Faroé.[51]

Festivais

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O principal festival das ilhas é oÓlavsøka, que é realizado no dia 29 de julho e homenageiaSão Olavo. As celebrações são realizadas emTórshavn, com início na noite do dia 28 e até ao dia 31.

Caça às baleias

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Ver artigo principal:Caça às baleias nas Ilhas Feroe
Membros da comunidade local matando asbaleias-piloto que foram levadas a encalhar na costa por barcos pesqueiros

Os registros de caças às baleias nas ilhas datam de 1584 e a atividade é regulada pelas autoridades locais, mas não pelaComissão Baleeira Internacional, pois há divergências sobre a autoridade legal desta comissão para regular a caça decetáceos.[52] Anualmente, centenas debaleias-piloto-de-aleta-longa (Globicephala melas) são mortas, principalmente durante o verão, pelos habitantes das ilhas. As caçadas, chamadas degrindadráp emferoês, não são comerciais e são organizadas pela própria comunidade; qualquer pessoa pode participar. Quando um grupo de baleias é avistado próximo da costa os caçadores participantes cercam as baleias-piloto através de um grande semicírculo formado por barcos e então, lentamente e silenciosamente, começam a conduzir as baleias em direção à baía. Quando o grupo de baleias encalha o abate começa.[53]

Este tipo de atividade é legal e fornece alimento para muitas pessoas que moram nas ilhas.[54][55] No entanto, apesar da população local considerar a caça uma parte importante de sua cultura e da história das ilhas, grupos dedireitos dos animais, como aSea Shepherd Conservation Society, criticam as caçadas como sendo cruéis e desnecessárias. As discussões sobre a sustentabilidade da caça às baleias-piloto nas Ilhas Faroe também é outro fator apontado, mas com uma captura média de longo prazo de cerca de 800 baleias-piloto por ano, o impacto não é considerado significativo sobre a população de baleias.[56][57]

Caçadores em lanchas e jet skis emboscaram e massacraram um super-pod de mais de 1.400golfinho-de-laterais-brancas-do-atlântico em 12 de setembro de 2021, levando a protestos de conservacionistas e até mesmo de alguns defensores da tradição centenária do arquipélago de matando os animais marinhos.[58]

Literatura

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Ver artigo principal:Literatura das Ilhas Faroé

William Heinesen é o escritor mais conhecido da literatura faroesa.[59][60][61]

Pintura

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Ingo KühlFäröer II, pintura a óleo, 120 × 120 cm, 1995

O pintorSámal Joensen-Mikines é considerado o grande artista das Ilhas Faroé.[62][63]

Em 1995, o pintor alemãoIngo Kühl pintou aquarelas emGjógv, a partir do qual foi criado o ciclo de imagens em nove partesFäröer, que foi publicado como livro ilustrado em 1998 e exibido em a Embaixada Real da Dinamarca em Berlim em 2003/2004 foi.[64]

Galeria

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  • Klaksvík, a segunda cidade das ilhas.
    Klaksvík, a segunda cidade das ilhas.
  • A ilha de Lítla Dímun
    A ilha deLítla Dímun
  • O vale de Saksun (Saksunardalur)
    O vale de Saksun (Saksunardalur)
  • Crianças brincando no fiorde Árnafjørður
    Crianças brincando no fiordeÁrnafjørður

Ver também

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Notas

    • Infopédia[4]
    • Código de Redacção da União Europeia[5]
    • Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa (Academia das Ciências de Lisboa)[6]
    • Revista Historiador (Carlos Augusto Trojaner de Sá, 2019)[7]

Referências

  1. «Dicionário Aulete» 
  2. ab«Feroês».Infopédia. Consultado em 21 de abril de 2016 
  3. ab«Dicionário Aberto».https://dicionario-aberto.net/search/fer%25C3%25B3ico. Consultado em 21 de abril de 2016 
  4. «Ilhas Faroés».Infopédia. Consultado em 30 de maio de 2016 
  5. https://style-guide.europa.eu/pt/content/-/isg/topic?identifier=annex-a6-country-and-territory-codes
  6. https://vocabulario.acad-ciencias.pt/index.php/component/zoo/item/faroe-ilhas?Itemid=688
  7. https://revistahistoriador.com.br/index.php/principal/article/view/128/132
  8. Nils Petter Thuesen, Roger Pihl.«Færøyene» (em norueguês).Store norske leksikon (Grande Enciclopédia Norueguesa). Consultado em 23 de maio de 2025 
  9. abcdAndersson, Bernt-Olov (2001). «Inledning».Färöarna. Nordatlantens paradisöar (em sueco). Norberg: Reptil. p. 8. 158 páginas.ISBN 91-630-9758-3 
  10. Rolf Guttesen.«Færøerne» (em dinamarquês). Lex – Danmarks Nationalleksikon (Lex – Enciclopédia Nacional da Dinamarca). Consultado em 21 de maio de 2025 
  11. Nebelong, Lisbeth Nebelong (2022).Turen går til Færøerne (em dinamarquês). Copenhaga: Politikens Forlag. p. 6. 192 páginas.ISBN 9788740075113 
  12. João Bittencourt de Oliveira (2011).«Topônimos escandinavos na Ilhas Britânicas».Brathair – Revista de Estudos Celtas e Germânicos.11 (1). pp. 41–64.ISSN 1519-9053. Consultado em 31 de maio de 2025.... os Daneses colonizaram partes das Ilhas Britânicas, as Ilhas Faroé e a Islândia, e daí avançaram até a Groenlândia... 
  13. Marisa Silva, Vânia M. Rodrigues, Catarina Miranda.«Eleições legislativas no Reino da Dinamarca (1 de Novembro de 2022)». Consultado em 23 de maio de 2025.… dos três países que constituem o Reino da Dinamarca – Dinamarca, Ilhas Faroé e Gronelândia.  !CS1 manut: Nomes múltiplos: lista de autores (link)
  14. Andersson, Bernt-Olov (2001). «Färöarnas historia».Färöarna. Nordatlantens paradisöar (em sueco). Norberg: Reptil. p. 12. 158 páginas.ISBN 91-630-9758-3 
  15. «feroés, sa».Diccionario de la lengua española (em espanhol). Consultado em 21 de abril de 2016 
  16. «Definição de 'Feroês' no Dicionário Eletrónico Estraviz».www.estraviz.org. Consultado em 21 de abril de 2016 
  17. C.M.; Ciberdúvidas da Língua Portuguesa – Ilhas Féroe
  18. C.M.; Ciberdúvidas da Língua Portuguesa – Ilhas Féroe II
  19. «Dicionário Caldas Aulete» 
  20. «Feroico».Michaelis On-Line. Consultado em 21 de abril de 2016 
  21. «Países e línguas várias - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa».ciberduvidas.iscte-iul.pt. Consultado em 21 de abril de 2016 
  22. «Ilhas Féroe - Ciberdúvidas da Língua Portuguesa».ciberduvidas.iscte-iul.pt. Consultado em 21 de abril de 2016 
  23. «Código de Redação Interinstitucional». União Europeia. Consultado em 4 de junho de 2025.Códigos dos Estados e territórios - FO - Faroé 
  24. A. Tavares Louro; Ciberdúvidas da Língua Portuguesa – Sobre os adjectivo pátrios
  25. «"Faroe", "Faroé", "Feroé", ou "Féroe"? E como grafar os nomes de origem banta, em português?».Ciberdúvidas da Língua Portuguesa. Consultado em 3 de abril de 2019 
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