No século II d.C., havia na ilha um santuário muito antigo de Hera, que alguns diziam ter sido feito pelosargonautas, e outros por Esmilis, filho de Euclides, um contemporâneo deDédalo.[1]
QuandoDeifontes e os argivos expulsaram os jônios doEpidauro, estes, liderados porProcles (filho de Pitireu), se mudaram para Samos, e foram recebidos pelos habitantes mais por necessidade do que de boa vontade.[3] Durante o reinado de Leogoro, filho de Prócles, a ilha foi conquistada pelosefésios, liderados por Androclo, que expulsaram os sâmios da ilha, acusando-os de conspirar com oscários contra osjônios.[3]
Alguns destes sâmios emigraram para uma ilha próxima daTrácia, antes chamada de Dardânia, e que passou a se chamarSamotrácia.[4] Outros foram para o lado oposto à ilha, fortificaram uma cidade, e, dez anos depois, expulsaram os efésios e retomaram o controle da ilha.[4]
A ilha foi um dos atores de um dos mais importantes conflitos que ocorreram durante oImpério Ateniense: após entrar em guerra comMileto, sendo ambos aliados deAtenas, Samos se rebelou contraAtenas,[5] no que ficou conhecido como aGuerra Sâmia.
A área da ilha é 468 km², tem 43 km de comprimento e 13 km de largura. É uma das principais e mais férteis das ilhas do mar Egeu que quase aderem àAnatólia, da qual é separada peloestreito de Mícala de apenas uma milha (1,6 km) de largura. É ocupada na maior parte de sua extensão pela cordilheiraKerkis, de que o pico máximo é o monte Vigla, com 1433 metros de altitude, perto de sua extremidade oeste, chamada monte Kerkis.
A cordilheira é de facto uma continuação da domonte Mícala no continente, de que o promontório de Trogílio, imediatamente do lado oposto à cidade de Samos, formou o ponto extremo. A ilha é consideravelmente fértil, e uma grande porção dela é coberta comvinhas, ovinho dasuvas deVate divertindo uma reputação especialmente alta.
A população da ilha é de cerca de 42 000 habitantes (80% da população da prefeitura).