Hugo de Abreu | |
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Dados pessoais | |
Nome de nascimento | Hugo de Andrade Abreu |
Apelido | Chupeta[1] |
Nascimento | 27 de dezembro de1916 Juiz de Fora |
Morte | 5 de dezembro de1979 (62 anos) Rio de Janeiro |
Vida militar | |
País | ![]() |
Força | Exército |
Hierarquia | ![]() General de divisão |
Comandos | |
Batalhas | Segunda Guerra Mundial |
Hugo de Andrade AbreuGCA (Juiz de Fora,27 de dezembro de1916 —Rio de Janeiro,5 de dezembro de1979) foi umGeneral de Divisão doExército Brasileiro.
Integrou aForça Expedicionária Brasileira naItália e foi condecorado com a Cruz de Guerra de 1.ª Classe por atos de bravura em combate, a mais alta condecoração brasileira.[1] Estudou emFort Benning, nosEstados Unidos, nos anos 1950 e 1970. Teve ativa participação no golpe militar de 1964. Em 1973, como comandante daBrigada de Infantaria Paraquedista, participou das operações contra aGuerrilha do Araguaia e contra o terrorismo no Rio.[1] Foi responsável por disciplinar o corpo de oficiais da Brigada que se rebelara depois do sequestro do embaixador americano, em 1969.[1]
Miúdo, porém de porte atlético, foi convidado porErnesto Geisel para ser chefe do Gabinete Militar nogoverno, depois que o candidato preferido, o generalDilermando Gomes Monteiro, quebrou a perna ao cair de bicicleta em um passeio.[1] Habituado a uniformes e coturnos, nem terno tinha quando foi convidado a assumir o cargo.[1] Não participou da escolha da equipe do gabinete militar, todos escolhidos por Geisel e nem pode morar naGranja do Torto, residência de todos os chefes do gabinete desde 1964, pois estava ocupada pelo generalJoão Batista Figueiredo.[1] Foi chefe do gabinete de1974 a1978.
Apesar de pouco conhecido por Geisel, já tinha ganhado sua confiança na época das eleições de 1974, em que o governo saiu derrotado.[1] Propôs a derrubada dePetrônio Portela e sua substituição porJarbas Passarinho, patrocinou candidatos à presidência da câmara e do senado, sugeriu a reformulação política da comunicação do governo.[1]
Em outubro de 1977, articulou a exoneração do antigo aliado, o Ministro do ExércitoSílvio Frota, que pretendia impor-se como candidato à presidência da República. Em janeiro de 1978, quandoJoão Batista Figueiredo foi ungido para esse cargo, Abreu pediu demissão de suas funções no governo. Em outubro desse mesmo ano, cumpriu prisão disciplinar por ter enviado a vários generais um documento contendo acusações a elementos do governo Geisel. Em 1979, publicou "O outro lado do poder", no qual retomava aquelas acusações, sendo preso novamente. Seu segundo livro, "Tempo de crise", recebeu uma edição póstuma em 1980.
A 20 de Dezembro de 1977 foi agraciado com a Grã-Cruz daOrdem Militar de Avis dePortugal.[2]
Seu irmão,Sílvio de Andrade Abreu, e sobrinho, Sílvio de Andrade Abreu Júnior, foramdeputados federais porMinas Gerais.
Precedido por João Figueiredo | ![]() 33º Chefe do Gabinete Militar da Presidência da República 1974 — 1978 | Sucedido por Gustavo Moraes Rego Reis |
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