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Homem

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Para a espécie humana, vejaHumano. Para outros significados, vejaHomem (desambiguação).
David, porMichelangelo

Umhomem (emlatim:homines) é umser humanoadulto dosexo ougêneromasculino,animalbípede daordem dosprimatas pertencente à espécieHomo sapiens.[1] "Menino" é o termo usado para umacriança humana do sexo masculino, e os termos "rapaz" ou "moço" para umadolescente oujovem adulto.[2] Navelhice, é chamado deidoso,ancião,senhor ou simplesmente de homem. Corresponde a aproximadamente 50,4% da população humana mundial.[3] O termohomem pode serutilizado ainda para se referir ao ser humano de maneira geral.[4][5]

Nasociologia, homem é umpapel social tradicionalmente atribuído a indivíduos dosexo masculino, relacionado a desempenhossociais,estética eperformance da figuramasculina. Enquanto nabiologia,macho é usado para se referir aindivíduos do sexo masculino, possuindomicrogametas eórgãos reprodutores masculinos, incluindoorganismos comoanimais,plantas e seres humanos.[6]

Nos aspectossocioculturais, homenscisgênero sãopessoas que nasceram com o sexo masculino e estão de acordo com ogênero masculino atribuído no nascimento, com base no sexo,[7] homens transgêneros possuem umaidentidade de gênero que não se alinha com adesignação de gênero atribuída no nascimento,[8][9] sendo pessoas que foram atribuídas o gênero feminino e se reconhecem com o gênero masculino,[10] e homensintersexo podem ter características sexuais que não se encaixam em noções típicas da biologia masculina.[11][12] Juridicamente, em alguns países, é possível que aautodeterminação de gênero seja reconhecida pelosexo jurídico emdocumentos de identificação.[13][14]

Idade e terminologia

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Símbolo de Marte

A palavra homem pode ser usada de forma específica, significando um ser humano macho adulto particular ou, genericamente, significando todo ser humano macho. A condição de homem é normalmente vinculada ao período da vida após ajuventude, pelo menos fisicamente, durante apuberdade.[15] Um menino é uma criança humana masculina. Para muitos, a palavra homem implica um determinado grau dematuridade e aresponsabilidade que homens jovens em especial não se sentem prontos para tal; contudo, também podem se sentir demasiado velhos para serem chamados de menino, por esta razão, muitos evitam usar o homem ou o menino para descrever um homem jovem e preferem termos maiscoloquiais tais como rapaz,cara (no Brasil) egajo (em Portugal).[16]

Osfilósofos gregos buscaram durante séculos a definição exata do que é um homem, sendo a mais conhecida a que o descreve como "um bípede implume" (duas pernas e sem penas). EAristóteles a concebeu quando afirmou que o homem é o animal racional, definição que vale para ambos os sexos.[17]

Biologia e sexo

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Cariótipo típico de um homem com 22 pares de cromossomo autossômicos e um cromossomo X e um Y

Os seres humanos exibemdimorfismo sexual em muitas características, das quais diversas não apresentam nenhuma ligação direta com a habilidade reprodutiva, porém a maioria destas característica têm um papel na atração sexual. A maioria das expressões do dimorfismo sexual, nos seres humanos, são encontradas naaltura, nopeso, e na estrutura do corpo, onde o homem geralmente apresenta portes maiores comparado a suafêmea, amulher.[18]

Homem de Vitrúvio por Leonardo da Vinci (1485/90, Veneza,Gallerie dell' Accademia)

Alguns exemplos doscaracteres sexuais secundários masculinos, nos seres humanos, adquiridos com a passagem dapuberdade, como: aumento da quantidade depelo no corpo, desenvolvimento de pelos na zonaabdominal,barba, em médiamãos epés maiores que das mulheres,ombros etórax mais largos, estrutura mais pesada docrânio e dosossos,[19] maior massamúscular,pomo-de-adão proeminente evoz grave e depósitos dagordura principalmente em torno doabdômen e dacintura.[20]

Nos termos da biologia, osórgãos sexuais masculinos estão envolvidos no sistema reprodutivo, consistindo depénis,escroto,ducto ejaculatório,testículos,ducto deferente eglândulas anexas como apróstata. A função do sistema reprodutivo masculino é de produzir osémen que carrega ogameta masculino, oespermatozoide, e assim ainformação genética, para que possa se unir a um gameta feminino, oóvulo.[21] O espermatozoide entra noútero e então nada até àstrompas de falópio da mulher onde se encontra o óvulo e ofertiliza, que posteriormente se tornará umembrião, mas o sistema reprodutivo masculino não apresenta nenhum papel essencial durante a gestação.[22]

O estudo da reprodução masculina e de órgãos associados é chamadoandrologia. A maioria, mas não todos, homens têm ocariótipo 46/XY. A presença de um número atípica doscromossomos é chamadaaneuploidia, e os cromossomas sexuais extra podem causar asíndrome XXY ou asíndrome XYY nos homens.[23]

No geral, os homens sofrem de muitas das mesmas doenças que mulheres. No entanto, há algumas doenças relacionadas ao sexo que ocorrem unicamente ou mais frequentemente nos homens. Também, algumas doenças de relacionadas à idade comoMal de Alzheimer parecem ser menos comuns entre os homens.[24]

Os fatores biológicos nem sempre são determinantes para aidentidade de gênero de um indivíduo, considerando a existência daintersexualidade, onde indivíduos nascem com variações nascaracterísticas sexuais que não se encaixam nas noções demacho efêmea.[25] Nesse caso, outros critérios são considerados, como a decisão por terceiros oucriação neutra.[26][27][28]

Sexualidade e gênero

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Aatração esexualidade masculina varia entre os indivíduos, e ocomportamento sexual de um homem pode ser afetado por muitos fatores, incluindopredisposições evoluídas,personalidade, educação e cultura. Enquanto a maioria dos homens éheterossexual,minorias significativas sãohomossexuais oubissexuais.[29]

A maioria das culturas usa umbinário de gênero em que o homem é um dos dois gêneros, sendo o outro a mulher.[30]

A maioria dos homens écisgênero e sua identidade de gênero sealinha com suadesignação sexual masculina no nascimento.Homens trans têm uma identidade de gênero masculina que não se alinha com sua designação sexual feminina no nascimento, e podem se submeter aterapia de reposição hormonal masculinizante e/oucirurgia de redesignação sexual.[9][31]

Ver também

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Referências

  1. Junior, Maciel; Almeida, Plínio de (10 de novembro de 2006).«Tornar-se homem: O projeto masculino na perspectiva de gênero». Consultado em 11 de maio de 2024 
  2. Lírio, Luciano de Carvalho (31 de outubro de 2012).«A construção histórica da adolescência».Anais do Congresso Internacional da Faculdades EST (0): 1675–1688.ISSN 2358-0372. Consultado em 11 de maio de 2024 
  3. «Population, male (% of total population)».Banco Mundial. Consultado em 17 de junho de 2020 
  4. Viezzer, Moema; Moreira, Tereza; Rodrigues, Carmen Lúcia (Maio de 1996).«Relações de gênero na educação ambiental»(PDF). Instituto ECOAR para a Cidadania. Consultado em 2 de julho de 2024 
  5. Ceismael.«Que é o homem?». Consultado em 3 de março de 2012 
  6. Freitas, Waglânia de Mendonça Faustino e; Silva, Ana Tereza Medeiros Cavalcante da; Coelho, Edméia de Almeida Cardoso; Guedes, Rebeca Nunes; Lucena, Kerle Dayana Tavares de; Costa, Ana Paula Teixeira (fevereiro de 2009).«Paternidade: responsabilidade social do homem no papel de provedor».Revista de Saúde Pública: 85–90.ISSN 0034-8910.doi:10.1590/S0034-89102009000100011. Consultado em 11 de maio de 2024 
  7. «Glossário de gênero: entenda o que é cis, trans, não-binário e mais».www.uol.com.br. Consultado em 11 de maio de 2024 
  8. Tatiana Dias (5 de novembro de 2015).«Gênero: conceitos, visão científica e desafios para a população trans». Nexo 
  9. ab«Understanding transgender people, gender identity and gender expression».American Psychological Association. 23 de março de 2009. Consultado em 6 de setembro de 2023 
  10. Almeida, Guilherme (agosto de 2012).«'Homens trans': novos matizes na aquarela das masculinidades?».Revista Estudos Feministas: 513–523.ISSN 0104-026X.doi:10.1590/S0104-026X2012000200012. Consultado em 11 de maio de 2024 
  11. «Entenda a diferença entre hermafrodita e intersexual».A Gazeta. 25 de outubro de 2019. Consultado em 6 de setembro de 2023 
  12. Carvalho, Felipe (7 de julho de 2022).«Homem descobre que é intersexo, tem útero e que menstrua há 20 anos».iG. Consultado em 6 de setembro de 2023 
  13. «Transexuais têm direito à alteração do registro civil sem realização de cirurgia».Superior Tribunal de Justiça. 9 de maio de 2017. Consultado em 26 de março de 2023 
  14. Brazileiro, Jhoane Ferreira Fernandes (12 de janeiro de 2017).«O direito ao nome e gênero dos transexuais».Consultor Jurídico 
  15. Vieira, Alessandra Aguiar; Vorcaro, Ângela Maria Resende (2014).«Concepções freudianas sobre a irrupção da puberdade e a etiologia das neuroses».Psicologia USP: 144–154.ISSN 0103-6564.doi:10.1590/0103-6564A20135113. Consultado em 11 de maio de 2024 
  16. Teixeira, Madalena (2010).«Léxico português e brasileiro – (In) Paralelismos».A língua portuguesa em foco: ensino-aprendizagem, pesquisa e tradução: 21–34. Consultado em 11 de maio de 2024 
  17. Rist, J. M. (setembro de 1974).«Aristotle: The Value of Man and the Origin of Morality».Canadian Journal of Philosophy (em inglês) (1): 1–21.ISSN 0045-5091.doi:10.1080/00455091.1974.10716918. Consultado em 11 de maio de 2024 
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  24. Barnes, Lisa L.; Wilson, Robert S.; Bienias, Julia L.; Schneider, Julie A.; Evans, Denis A.; Bennett, David A. (1 de junho de 2005).«Sex Differences in the Clinical Manifestations of Alzheimer Disease Pathology».Archives of General Psychiatry (6): 685–691.ISSN 0003-990X.doi:10.1001/archpsyc.62.6.685. Consultado em 11 de maio de 2024 
  25. «Intersexo: entenda o termo que foi pela primeira vez reconhecido em um registro civil no Brasil».G1. 10 de março de 2024. Consultado em 11 de maio de 2024 
  26. Deles, iG (24 de fevereiro de 2018).«Parentalidade neutra: americanos falam como criam filhos sem diferença de gênero».iG. Consultado em 11 de maio de 2024 
  27. Lima, Célia Fernanda (28 de junho de 2023).«Para todes: os impactos da linguagem neutra na infância».Portal Lunetas. Consultado em 11 de maio de 2024 
  28. «O que é ser Intersexo».ABRAI. Consultado em 3 de abril de 2024 
  29. Bailey, J. Michael; Vasey, Paul L.; Diamond, Lisa M.; Breedlove, S. Marc; Vilain, Eric; Epprecht, Marc (setembro de 2016).«Sexual Orientation, Controversy, and Science».Psychological Science in the Public Interest (em inglês) (2): 45–101.ISSN 1529-1006.doi:10.1177/1529100616637616. Consultado em 12 de maio de 2024 
  30. Gomes, Camilla de Magalhães (2018).«Gênero como categoria de análise decolonial».Civitas - Revista de Ciências Sociais: 65–82.ISSN 1519-6089.doi:10.15448/1984-7289.2018.1.28209. Consultado em 12 de maio de 2024 
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Ligações externas

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