Movatterモバイル変換


[0]ホーム

URL:


Saltar para o conteúdo
Wikipédia
Busca

História de Santa Catarina

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Esta página cita fontes, mas não cobrem todo o conteúdo
Esta páginacita fontes, mas quenão cobrem todo o conteúdo. Ajude ainserir referências (Encontre fontes:Google (N •L •A •I •WP refs)  •ABW  •CAPES).(Fevereiro de 2013)
Chegada dos franceses por Kurt G. Hermann, 1920. Museu Histórico Municipal deSão Francisco do Sul

Ahistória deSanta Catarina teve início nos primórdios doséculo XVI, com os primeiros registros de incursões depiratas europeus. No começo doséculo XVI, a região que é hoje o estado catarinense era povoada peloscarijós, tribo do grupo tupi-guarani,catequizados (que instruíram-se e pacificaram-se nocatolicismo romano) desde 1549.[1] A partir do início da época em que oBrasil foi descoberto, expedições vindas dePortugal eEspanha visitaram a costa catarinense.[2]. No ano de 1526,Sebastião Caboto, viajando aorio da Prata, tinha passado pelailha então denominada dos Patos e a chamou de Santa Catarina.

Sebastião Caboto batizou-a de Ilha de Santa Catarina. Há uma polêmica em torno da motivação desse nome. De acordo com uns, o nome homenageia a santa, enquanto para outros, faz referência a sua esposa Catarina Medrano.[3]

D. João III doou as terras continentais paraPero Lopes de Sousa em 1534. Mas, em todos os anos de século XVI, as terras ficaram desabitadas, recebiam a visita dejesuítas, colonizadoresespanhóis eportugueses, porém, sem população permanente.[2] Os portugueses somente começaram a se interessar pela região na metade do século XVII. No ano de 1658, a povoação permanente mais antiga do estado, o povoado deNossa Senhora da Graça do Rio de São Francisco foi fundado porManuel Lourenço de Andrade. Manuel Lourenço de Andrade, primeiro Capitão-Mor de São Francisco do Sul, era umbandeirante que havia sido anteriormente oficial Vereador e proprietário de Sesmaria na Vila deSão Paulo dos Campos de Piratininga, e era casado com Maria Branca Conqueiro, filha do Capitão-Mor daCapitania de São VicenteGaspar Conqueiro.[2] Em 1675,Francisco Dias Velho, seguido de seus filhos, escravos e criados, criou a povoação de Nossa Senhora do Desterro (hojeFlorianópolis) na ilha de Santa Catarina. Em 1676, o povoado deLaguna foi estabelecido porDomingos de Brito Peixoto. Em 1738, criou-se aCapitania de Santa Catarina, vinculada à deSão Paulo. Em 1739, acapitania desmembrou-se de São Paulo e passou a pertencer àCapitania Real do Rio de Janeiro.[2] Um sistema defensivo insular foi criado e cerca de 5 000imigrantes açorianos começaram a povoar a ilha e o litoral da capitania, de 1748 a 1756. Portugal e Espanha entraram em guerra. Em consequência disso, a ilha de Santa Catarina foi devastada e invadida por tropas espanholas em 1777. Os espanhóis foram obrigados peloTratado de Santo Ildefonso a devolver a região que eles mesmo conquistaram.[2] ACapitania de Nossa Senhora do Rosário de Paranaguá, fundada peloMarquês de Cascais em 1656,[4] substituiu aCapitania de Santana,[5][6] que teve início na foz dabaía de Paranaguá e fim na atual cidade catarinense deLaguna,[5][7][8][9] tendo como limites aCapitania de Santo Amaro (parte da segunda seção deCapitania de São Vicente) ao norte,[5] aságuas salgadas dooceano Atlântico a leste[10] e oGoverno do Rio da Prata e do Paraguay a oeste,[11] estados extintos delimitados peloTratado de Tordesilhas.[10][12]

Depois que aindependência do Brasil foi proclamada, a capitania foi elevada à categoria deprovíncia. ARevolução Farroupilha, ocorrida noRio Grande do Sul em 1835, teve suas consequências sofridas pela entãoprovíncia. Em julho de 1839, aRepública Juliana foi proclamada pelos revolucionários, chefiados porGaribaldi eDavi Canabarro, que tinham tomado Laguna. Derrotados pelas tropas doImpério do Brasil, os rebeldes deixaram Laguna.[2] Em 1840, as trincheiras farroupilhas mais recentes foram extintas. Em meados doséculo XIX vieram os imigrantes europeus, especialmentealemães eitalianos[13]. Foram criadas as colônias deDona Francisca, atualJoinville, em 1850,Blumenau em 1852, eBrusque em 1860.[2] Aproclamação da República foi apoiada pela província agora elevada à categoria deunidade federativa, porém a revolta do governador escolhido por nomeação presidencial, que se aderiu àRevolução Federalista gaúcha em 1893, foi contrária ao governo central. Desterro foi transformada em base naval da esquadra revolucionária chefiada porCustódio José de Melo.[2] As lutas expandiram-se por toda a costa de Santa Catarina. Derrotados em 1894, os revolucionários foram seriamente castigados pelas tropas legalistas, ocasião na qual ocorreu um dos mais controversos episódios da história republicana brasileira, oMassacre da Ilha de Anhatomirim, onde cerca de duas centenas de pessoas foram executadas por fuzilamento. Em 1894,Hercílio Luz foi escolhido por voto popular comogovernador e elaborou uma política que pacificasse a região e que reparasse os problemas infraestruturais que o estado sofreu. HomenageandoFloriano Peixoto, Desterro recebeu o nome de Florianópolis.[2]

No ano de 1912, teve início aGuerra do Contestado, conflito de oposição entre os habitantes empobrecidos da região que situa-se dentre os riosNegro,Iguaçu,Pelotas eUruguai e as forças oficiais. José Maria de Santo Agostinho, um curandeiro considerado santo, liderava os sertanejos. Bem como isso, o Paraná e Santa Catarina disputavam a região onde moravam, por esse motivo é que a área recebeu o nome de Contestado.[2] Ambas as unidades federativas se desentenderam e os sertanejos lutaram contra asforças oficiais, e tudo isso somente deixou de existir em 1916. Em 1930 o território de Santa Catarina foi invadido pelas forças revoltosas as quais saíram do Rio Grande do Sul, apesar da resistência de Florianópolis que se estendeu até o triunfo darevolução no país inteiro.[2] Na época daSegunda Guerra Mundial, foi necessário que o problema da infiltração nazista fosse enfrentado no estado, em que o esforço de guerra brasileiro não conseguiu ser prejudicado por agrupamentos de alemães, diante de uma tentativa infrutífera. Em toda a administração deGetúlio Vargas, até 1945,interventores governaram o estado.[2] Desde os anos 1950, colaborou ao progresso catarinense o estímulo concedido para que oextremo oeste e omeio-oeste do estado fossem povoados por colonosítalo-brasileiros que vieram do Rio Grande do Sul. AUniversidade Federal de Santa Catarina foi criada em 1960 e aUniversidade para o Desenvolvimento do Estado de Santa Catarina foi fundada em 1965, e tudo isso impulsionou em muito a educação estadual.[2]Esperidião Amin Helou Filho foi escolhido por voto popular naseleições de 1985, após um grande período deeleições indiretas paragovernadores no Brasil. Sucederam-no os governantes eleitosPedro Ivo Campos (1987-1991). No mês de março de 1991, tomou posse do poder executivo o senhorVilson Kleinubing, do PFL (atual Democratas), renunciando em abril de 1994 e sendo trocado porAntônio Carlos Konder Reis, que concluiu o mandato. Naseleições de 1994, foi escolhido por voto popularPaulo Afonso Evangelista Vieira, que tomou posse do poder executivo estadual em 1995, ficando no cargo até 1999, quando foi substituído por Esperidião Amin Helou Filho.Luiz Henrique da Silveira venceu aseleições de 2002, permanecendo no cargo até 2006, no momento em que assumiu seu viceEduardo Pinho Moreira, que completou o mandato. Luís Henrique da Silveira, eleito em2006, foi substituído porLeonel Pavan, que concluiu o mandato. Em 2010,Raimundo Colombo foi eleito governador no primeiro turno, sendoreeleito em 2014. Raimundo Colombo ficou no cargo até 2018, quando foi sucedido pelo seu viceEduardo Pinho Moreira.[14][15]

Primeiras notícias

[editar |editar código-fonte]

A região costeira de Santa Catarina, mais exatamente onde se localizam as praias da Mirlion e do Canto Grande, foi, desde aépoca do descobrimento, visitada por piratas de várias nacionalidades. Afora a discutida versão da presença do navegador francêsBinot Paulmier de Gonneville, que teria ancorado em São Francisco do Sul em janeiro de 1504 e ali permanecido por seis meses, não existe dúvida quanto à viagem dos portuguesesNuno Manuel eCristóvão de Haro, que passaram pelo litoral catarinense em1514, e deram o nome de ilha dos Patos à atual ilha de Santa Catarina. No ano seguinte,Juan Díaz de Solís passou por São Francisco, ilha a que aplicou esse nome, e seguiu adiante, em demanda do elo entre os Oceanos Atlântico e Pacífico. Não foi além do Rio da Prata, em cujas margens foi morto pelo nativos. Onze náufragos dessa expedição regressaram do Uruguay e foram bem recebidos pelos índioscarijós e iniciaram com eles intensamiscigenação.

Osaborígenes do litoral de Santa Catarina - os Carijós - viviam de caça, pesca e cultivo de variedades de milhos, batatas, mandiocas e amendoins, sendo exímios tecelões de redes, esteiras e cestos, além de fabricar objetos de pedra. Habitavam uma vasta região litorânea - desdeCananéia, no litoral deSão Paulo, até aLagoa dos Patos, noRio Grande do Sul - e tinham como limite pelo interior as matas habitadas por índios inimigos, chamadosbotocudos ou Guanana (Guaianã), hoje conhecidos porkaingang eXokleng. Esses índios mantinham contato com osguaranis do interior doestado do Paraná e doParaguai. Por manterem intensa comunicação através da rota doPeabiru, cujo destino era a região dePotosi, noimpério inca, despertaram interesse dos estrangeiros na procura deprata eouro.

Expedições espanholas

[editar |editar código-fonte]

Várias expedições espanholas detiveram-se no litoral catarinense a caminho dorio da Prata:

  • Em 1516, um dos navios da expedição comandada pelo espanholJuan Díaz de Solís, que estava retornando para a Espanha, naufragou em frente àIlha de Santa Catarina. Em decorrência do naufrágio, 18 tripulantes, foram deixados no lugar. Dentre esses naufrágos merece destaqueAleixo Garcia, que, entre 1521 partiu de lá para uma uma expedição por terra que passou pelo Paraguai e chegou ao sopé dosAndes no território que atualmente pertence à Bolívia, onde encontrou metais preciosos[16]
  • Em 1525, DonRodrigo de Acuña, deixou dezessete tripulantes na ilha, onde se fixaram voluntariamente.

Entre 1526 e 1527,Sebastião Caboto ali se abasteceu, seguiu para oPrata e retornou. Após Caboto, nela aportaramDiego García e, em 1535,Gonzalo de Mendoza.

Entre 1538 e 1548, osfranciscanos espanhóisBernardo de Armenta eAlonso Lebrón fizeram esforços deevangelização dos nativos daetniacarijó, no território que atualmente pertence à cidade deLaguna. Esses esforços foram interrompidos quando 1548, quando salteadores portugueses, liderados porPascoal Fernandes, oriundo deSão Vicente, eMartin Vaz, oriundo deIlhéus, invadiram o local para prender e escravizar os nativos[17].

Em 1541,Álvar Núñez Cabeza de Vaca partiu da ilha de Santa Catarina para transpor aserra do Mar e atingir por terra oParaguai.

Mantendo sempre o propósito de tomar posse doBrasil meridional, ogoverno espanhol nomeouJuan de Sanabria governador doParaguai, com a missão de colonizar o rio da Prata e povoar também o porto deSão Francisco do Sul, em Santa Catarina. Com a morte de Juan de Sanabria, tomou posse seu filhoDiogo de Sanábria. Alguns navios da expedição lograram chegar à ilha de Santa Catarina, onde os espanhóis permaneceram dois anos. Dividiram-se em dois grupos: um deles rumou paraAssunção; o outro, chefiado pelo piloto-mor Hernando Trejo de Sanabria, estabeleceu-se emSão Francisco, de onde, após as maiores privações e sempre sob a ameaça de ataque pelos silvícolas, seguiu paraAssunção.

Merecem destaque na passagem da expedição de Sanabria o fato de tê-la integrado Hans Staden, que legou interessante narrativa da viagem, e o nascimento, emSão Francisco, do filho de Hernando, Herdinando Trejo de Sanabria futuro bispo e fundador da Universidade deCórdoba, naArgentina. Ainda em1572, Ortiz de Zarate, a caminho deAssunção, esteve sete meses em Santa Catarina, onde praticou incríveis e inúteis violências. Foi esta a última expedição espanhola à região.

Ver artigo principal:Forte de Inbiassape

Ocupação portuguesa

[editar |editar código-fonte]

Os aborígines da região foram catequizados, a partir de1549, porjesuítas que viajaram em companhia do governador-geralTomé de Sousa, sob a chefia do padreManuel da Nóbrega. Os jesuítas empenharam-se com ardor nessa missão, colocando-se como obstáculo às tentativas dos colonizadores portugueses de escravizarem os índios. Não conseguiram, contudo, levar a bom termo sua tarefa e, já em meados doséculo XVII, desistiram da catequese no sul.Com a divisão doBrasil emcapitanias hereditárias, a costa catarinense até a altura deLaguna, e mais tarde dois terços da doParaná, formaram acapitania de Santana, o último quinhão do sul, doado aPero Lopes de Sousa. Nem o donatário nem seus herdeiros providenciaram a colonização. O território, após um litígio de dois séculos entre os herdeiros de Pero Lopes e os de seu irmãoMartim Afonso de Sousa, foi, no começo doséculo XVIII, comprado pela coroa, juntamente com as terras doParaná e grande parte deSão Paulo. Ao mesmo tempo, aEspanha considerava indiscutível seu direito a esses territórios e recomendava aos adelantados a conquista e povoamento não só da ilha como do litoral.

Fundações litorâneas

[editar |editar código-fonte]

Desde o começo da colonização do Brasil, as terras da região sul não despertaram muito interesse dos colonizadores portugueses, devido à ausência demetais preciosos e ao seu clima mais frio (visto que asgeadas dificultavam o cultivo decana-de-açúcar).

Nadécada de 1650, Manoel Lourenço de Andrade, um português que vivia na Vila de São Paulo e ali chegara a ocupar bastão de Oficial Vereador, trouxe família, escravos, gado e instrumentos agrícolas, além de inúmeros outros bandeirantes, para fundar uma povoação no rio de São Francisco. Mais tarde, em 1660, quando a povoação ganhou foros de vila sob a denominação de Nossa Senhora da Graça do Rio São Francisco, Andrade foi designado seu primeiro Capitão-Mor. Distribuiu os colonos pelas terras circunjantes e promoveu o crescimento da vila, que foi a primeira fundação estável da costa catarinense.

Por volta de1675, estabeleceu-se nailha de Santa Catarina opaulistaFrancisco Dias Velho, que ergueu uma igreja em louvor de Nossa Senhora do Desterro. A ele se atribui a mudança do nome da ilha dos Patos parailha de Santa Catarina, de quem, ao que consta, uma filha dele tinha o nome. (Entretanto, outros atribuem a autoria do nome a Sebastião Caboto, que teria consagrado a ilha a Santa Catarina ou, antes, prestara homenagem a sua mulher, Catarina Medrano. Francisco Dias Velho dedicava-se à cultura damandioca e da cana-de-açúcar, à pesca e à procura deouro. Quinze anos mais tarde, Dias Velho e sua gente aprisionaram um navio pirata que arribara na ilha e mandaram homens e cargas para São Vicente. Passaram-se dois anos e os corsários voltaram; Dias Velho foi morto e sua família sofreu terríveis sevícias. ,A maior parte dos habitantes locais, em desespero, retornou a São Vicente. A povoação ficou praticamente abandonada.

Laguna foi outro ponto do litoral povoado na mesma época. Domingos de Brito Peixoto, também paulista, organizou uma bandeira para tomar conta de terras desabitadas ao sul e, em1676, fundou Santo Antônio dos Anjos deLaguna. A povoação teve vida incerta e o bandeirante despendeu nela toda sua fortuna, com o objetivo de dar-lhe estabilidade. Buscou recursos no aprisionamento do gado nativo e na caça ao gentio e, só em1696, deu início à construção da matriz local. No início doséculo XVIII,Laguna, pequena e pouco habitada, vivendo de umaagricultura rudimentar e da exportação de peixe seco paraSantos e oRio de Janeiro, era o mais importante núcleo da costa catarinense.

Primeira metade do século XVIII

[editar |editar código-fonte]

A abertura, em1728, do caminho que ligaria as pastagens doRio Grande do Sul ao planalto paulista representou sério abalo paraLaguna, que perdeu progressivamente sua posição proeminente, e foi deixando de ser entreposto único de comércio e foco de expansão doSul.A grande era da história catarinense ia começar com o governo deJosé da Silva Pais. Em1726, o povoado de Nossa Senhora do Desterro, hojeFlorianópolis, foi elevado a vila. A atenção dada à ilha aumentou e em1737 chegaram as primeiras forças de linha. No ano seguinte foi nomeado governador Silva Pais, que chegou em1739, diretamente subordinado ao Rio de Janeiro. As primeiras providências tiveram caráter militar. Do uniforme das milícias, e especialmente da cor do colete, deriva, para os habitantes da terra, o apelido de "barriga-verde", que nada tem de pejorativo.

Os interesses portugueses noSul aconselhavam a manutenção e o fortalecimento dos povoados litorâneos. Com tal objetivo,Laguna foi elevada em1774 à categoria de vila, passando a exercer o papel de posto avançado para a conquista doRio Grande do Sul. Dali partiram expedições que atingiram acolônia do Sacramento eMontevidéu e, de passagem, arrebanharam gado e aprisionaram indígenas. Enquanto isso, Desterro, onde se haviam instalado os povoadores, ia vivendo como "mera pescaria" - lugar procurado para refresco de navios piratas, que eram recebidos sem nenhuma hostilidade.

Desde o começo doséculo XVIII, Santa Catarina esteve sob a jurisdição dacapitania de São Paulo. As lutas no Prata representaram pesado encargo para os catarinenses, que não só tiveram seus filhos convocados a guerra, como foram obrigados a suprir tropas estacionadas ou de passagem, em troca de vales como pagamento. Nessa ocasião, toda a costa meridional brasileira, até a ilha, passou à jurisdição direta do Rio de Janeiro, por razões estratégicas que também aconselharam a ocupação eficaz do mesmo território.

A partir da década de 1740, por iniciativa deAlexandre de Gusmão, ministro do reiD. João V, Portugal inicia um projeto decolonização de povoamento no sul do Brasil, visando garantir a posse do território disputado pelos espanhóis. Com esse objetivo, recorreu-se à imigração proveniente daIlha da Madeira[18] e dosAçores. De1748 até1756, em sucessivas levas, chegaram cerca de cinco mil madeirenses e açorianos, a maior parte dos quais fixou-se na ilha de Santa Catarina. Os novos colonos foram distribuídos pelos pontos já mencionados, recebendo doações de terras na ilha e no continente fronteiro. As dificuldades que tiveram de ser vencidas foram inúmeras, desde as péssimas condições da viagem até a inadaptação à terra onde deveriam fixar-se.[19][20]

Segunda metade do século XVIII

[editar |editar código-fonte]

O governo de Santa Catarina, na segunda metade doséculo XVIII, abrangia as três fundações litorâneas. O sertão não era explorado nem povoado: essa seria mais tarde a missão de DonLuís António de Sousa Botelho Mourão, o Morgado de Mateus,governador da capitania de São Paulo, interessado em garantir o domínio português sobre a região e o escoamento do gado doRio Grande do Sul paraSão Paulo. Com tal finalidade, encarregou um abastado paulista, Antônio Correia Pinto, de estabelecer povoação na paragem denominadaLages. Houve protestos contra a invasão de território fora de sua jurisdição, mas o morgado não lhes deu atenção.Guaratuba, no litoral, foi povoada também por ordem sua, e em1775 fundou-se aVila de Nossa Senhora dos Prazeres de Lages.

Esse foi o primeiro núcleo de povoação da serra. Perdida no interior, sem comunicação com o litoral, tendo precária ligação comCuritiba eSão Paulo, Lages vegetou durante todo o século. Em seus campos, ocupados por uma população escassa, estabeleceram-se fazendas de criação de gado. De Lages partiram mais tarde os povoadores de Campos Novos e Curitibanos, que estenderam a fronteira pastoril.

Quando irrompeu aGuerra Hispano-Portuguesa de 1776-1777, a ilha de Santa Catarina, mal defendida apesar de sua importância estratégica e abandonada pela esquadra portuguesa, que não queria pôr em risco seus navios, foi tomada em1777 porPedro de Ceballos, sem que o invasor desse um só tiro ou perdesse um único homem. Dali estendeu-se a conquista de povoado em povoado, com exceção de Laguna, que ofereceu resistência. Um ano depois, a ilha voltou às mãos portuguesas.

Ao lado de uma agricultura de subsistência, da fabricação de farinha de mandioca e da salga de peixe, atividades todas de pouca importância, que não propiciavam oportunidade de enriquecimento, instalaram-se na ilha armações para pesca de baleia, monopólio da coroa concedido a comerciantes reinóis. A extinção do privilégio, no começo doséculo XIX, desestimulou a atividade, que entrou em decadência.

Toda a capitania, de modo geral, enfrentou, na segunda metade doséculo XVIII, um período de estagnação, com a agricultura em retrocesso e sua gente onerada com a requisição de produtos para as tropas. Nas primeiras décadas doséculo XIX, porém, a situação da capitania tinha melhorado um pouco. Pelo testemunho de viajantes, as vilas eram habitadas por pessoas de recursos medianos, não havendo nem grandes fortunas nem miséria gritante.

Independência e primeiro reinado

[editar |editar código-fonte]

Em1820,Lages passou à jurisdição do governo da ilha, dando a Santa Catarina uma configuração aproximada da atual e retirando da alçada deSão Paulo toda a região chamada daserra, seja, oplanalto. Devido à precariedade das comunicações, a notícia da independência doBrasil só chegou a Desterro nos primeiros dias de outubro de1822. Ojuiz de fora e presidente da Câmara, Francisco José Nunes, no dia 11, fez a aclamação do imperador.Durante o império, a província sofreu, como outras, os prejuízos da descontinuidade administrativa. Teve no período mais de setenta presidentes, entre titulares e substitutos. Sob o governo do brigadeiro Francisco de Albuquerque Melo, em1829, iniciou-se a colonização de Santa Catarina com imigrantes alemães.

Em1831, após a abdicação deD. Pedro I, o presidente da província,Miguel de Sousa Melo e Alvim, português de nascimento, foi forçado a renunciar em conseqüência de um levante da tropa. Nesse mesmo ano, em28 de julho, foi lançado o primeiro jornal publicado na província, com o título de O Catarinense, dirigido pelo capitão Jerônimo Francisco Coelho.

República Juliana

[editar |editar código-fonte]
Ver artigo principal:República Juliana

O movimento farroupilha teve considerável repercussão em Santa Catarina, sobretudo na região mais próxima aoRio Grande do Sul. De24 de julho a15 de novembro de1839,Laguna foi ocupada pelos revolucionários, que ali proclamaram aRepública Juliana, aliada à de Piratini. Nessa ocasião, Ana de Jesus Ribeiro, mais conhecida comoAnita Garibaldi, uniu sua vida à deGiuseppe Garibaldi. Noplanalto,Lages aderiu à revolução, mas submeteu-se no começo de1840. Em1845, a província, já inteiramente pacificada, recebeu a visita deD. Pedro II e da imperatrizTeresa Cristina.

De1850 a 1859, Santa Catarina foi governada porJoão José Coutinho, que demonstrou grande zelo administrativo e particular interesse pela instrução e a cultura, esforçando-se também no incentivo à atividade das colônias de imigrantes. Em1849 foi fundadaJoinville; no ano seguinte,Blumenau; e, em1860,Brusque.

Período final do Império

[editar |editar código-fonte]

Nadécada de 1870, a província de Santa Catarina contava cerca de 160 mil habitantes, distribuídos por vinte municípios. Ao ser proclamada a república, a população era de 200 mil habitantes aproximadamente. As numerosas vilas e cidades litorâneas estagnavam, dedicadas à pesca de subsistência, pequena lavoura e comércio sem grande expressão. As freqüentes mudanças de administração, em benefício de protegidos do poder central, prejudicaram o progresso catarinense.

Santa Catarina sempre teve número relativamente reduzido de escravos comparado a outras provincias. Atingiu o máximo em1857, com cerca de 18 mil para uma população total de 92.912, assim sendo 19,57% da população era escrava, porém estamos falando de proporção. Pois em 1831 temos o dado que 23,99% da população total era escrava numa proporção de 49.949 habitantes, sendo 11.984 escravos. Daí em diante o número diminuiu, não só pelas alforrias e pelaLei do Ventre Livre, como pela venda de escravos a outras províncias.

A campanha abolicionista nunca foi grande em Santa Catarina, consistiu em pequenos clubes e de pouca duração, ela se deu mais por iniciativas particulares e oficiais, mas nunca gerou um movimento amplo. Em24 de março de1888, o presidente da Câmara de Desterro anunciou que já não havia, na capital da província, um sóescravo. No entanto esse discurso se deve por que a abolição estava entrelaçada com a imigração no discurso catarinenese, pois a imigração foi vista como um sistema progressista frente ao sistema escravocrata que apodrecia cada vez mais e estava no seu fim.[21]

Colonização estrangeira

[editar |editar código-fonte]

Em Santa Catarina, a posse da terra não era base para grandes fortunas e obtenção de títulos de nobreza. Observava-se uma preferência pelo enriquecimento nas atividades urbanas. Em plenoséculo XX, grandes extensões de terras, no oeste, estavam por desbravar. A sociedade e as lides campeiras doplanalto constituíam um tipo de vida quase sem contato com o litoral.

Desde o começo doséculo XIX, havia planos para a ocupação dos espaços vazios com a vinda de colonos estrangeiros. A primeira tentativa data de1829, com a instalação de 166 famílias alemãs, oriundas de Bremen, no lugar depois chamadoSão Pedro de Alcântara.

Quer por iniciativa oficial, quer aliciados por companhias particulares que acenavam com uma novaCanaã, acorreram imigrantes para a província, principalmente alemães e italianos, durante todo oséculo XIX. Embora muitos tenham sido absorvidos pelas comunidades tradicionais, e em várias colônias situadas nas matas tenha ocorrido o fenômeno da "caboclização" do imigrante, na maioria da colônias criaram-se ambientes próprios, com características marcadas. Desde o início, mantinham uma lavoura de policultura e dedicavam-se a atividades de transformação artesanal-familiar que seriam a origem de futuras fábricas.

Em1850, os primeiros colonos, reunidos pelo doutorHermann Blumenau, ocuparam seus lotes à margem dorio Itajaí-Açu. Era o começo da colôniaSão Paulo de Blumenau, que o farmacêuticoPh.D. pelauniversidade de Erlangen decidira instalar. Anos mais tarde, o governo brasileiro comprou a colônia e manteve H. Blumenau à frente da mesma. Vinte anos após sua criação, contava com seis mil habitantes e 92 núcleos fabris, espraiando-se pelabacia hidrográfica do Itajaí-Açu e seus tributários.

Ao norte, nas terras que a princesa D. Francisca recebera como dote de casamento, foi organizado um núcleo pela "Sociedade Hamburguesa de Colonização", com o nome da princesa. Os imigrantes ali chegados a partir de1851 eram alemães, suíços e noruegueses. Acolônia Dona Francisca possuía regulamento próprio, o qual, entre outras cláusulas, garantia aos colonos o direito de se constituírem em comunas livres e autônomas. Com dez anos de vida contava com três mil habitantes, setenta engenhos demandioca, trinta deaçúcar e mais de trinta fábricas.

Joinville também prosperou, em breve ocupando faixas de mata ao longo dosrios Negro eIguaçu. A colonização no sul da província, na bacia do Tubarão, foi levada a efeito no final doséculo XIX. Os colonos eram na maior parte italianos e se dedicavam à lavoura e àvitivinicultura. Foi também nessa área que, mais acentuadamente a partir da segunda guerra mundial, a exploração de carvão de terra constituiu mais tarde importante fator na economia catarinense.

República

[editar |editar código-fonte]

A partir de1870 as ideias republicanas ganharam impulso em Santa Catarina, sobretudo entre os moços. Criaram-se clubes e jornais de propaganda, mas os republicanos não chegaram a conseguir representação na assembleia. Entretanto, a cidade de São Bento elegeu em 1888 a primeira câmara de vereadores no país formada somente de elementos republicanos. A república tomou a província de surpresa, pois em geral se esperava apenas a queda do ministério. Confirmada a proclamação do novo regime, em17 de novembro, comemorou-se o acontecimento e um triunvirato assumiu o governo.

O primeiro governador do estado de Santa Catarina, nomeado porDeodoro da Fonseca, foi o tenenteLauro Severiano Müller. Mais tarde confirmado pela constituinte de1891, foi logo deposto com a saída de Deodoro. Uma vez deflagrada, a revolução federalista doRio Grande do Sul teve pronto reflexo em Santa Catarina.

Seguiu-se uma época de instabilidade política, com sérios entrechoques provocados por motivos locais ou mesmo municipais, e agravados pelos acontecimentos no resto do país. Após a revolta da armada, Santa Catarina foi palco de numerosos episódios da revolução federalista, sendo Desterro proclamada capital provisória da república. Em 17 de abril de1894, a esquadra ali aportava e ocupava a cidade. Pouco depois, o coronel Antônio Moreira César assumia o governo do estado para exercê-lo com mão de ferro. Entre as incontáveis vítimas desse período de violenta repressão, destaca-se o chefe do governo revolucionário, almirante Frederico Guilherme de Lorena, fuzilado por ordem de Moreira César. Serenados os ânimos, elegeu-se governadorHercílio Luz. Nessa ocasião, a capital do estado passou a chamar-seFlorianópolis.

A vida política ocorreu a partir daí sem acontecimentos de grande relevo. Havia problemas e cisões dentro doPartido Republicano Catarinense, que, contudo, sempre conseguia recompor-se. Personalidades catarinenses com projeção nacional apareceram neste período, comoVidal Ramos,Adolfo Konder eVítor Konder. O domínio político, então, não era mais exercido exclusivamente pelas famílias tradicionais do litoral, mas dividido com figuras influentes do planalto e descendentes de imigrantes.

Revolução de 1930

[editar |editar código-fonte]

Iniciado o movimento revolucionário de1930 noRio Grande do Sul, Santa Catarina foi o primeiro estado a ser invadido pelas forças que conduziramGetúlio Vargas ao poder. Muito embora fossem sendo vencidas as forças legais,Florianópolis resistiu ao avanço gaúcho, até que a revolução viesse a triunfar em todo o território nacional. De1930 a1945, o estado foi governado por interventores federais.

Ao longo desses quinze anos, houve um breve período, de1935 a1937, em que o poder executivo estadual esteve entregue ao governador eleito,Nereu Ramos, mantido como interventor peloEstado Novo, em1937. O governo deNereu Ramos distinguiu-se pela preocupação com o setor educacional e com a assistência médico-hospitalar. A infiltração nazista entre os colonos de ascendência alemã radicados no estado foi um dos problemas mais graves enfrentados pelo interventor.

Depois de 1945

[editar |editar código-fonte]

OPartido Social Democrático (PSD), estruturado em torno de Nereu Ramos, e aUnião Democrática Nacional (UDN), formada por antigos republicanos, foram os partidos que dominaram a vida política de Santa Catarina de1945 a1964. Em1946 elegeu-se governadorAderbal Ramos da Silva, doPSD; depois dele o predomínio foi daUDN, comIrineu Bornhausen eJorge Lacerda. Em1960, foi eleitoCelso Ramos, doPSD.

Nesse período, uma grande área do estado, que vivia semimarginalizada e escassamente povoada - o meio e o extremo oeste - passou a ter importância cada vez maior. Essas glebas foram sendo ocupadas por gente vinda doRio Grande do Sul, colonos estrangeiros e seus descendentes, que nelas vislumbraram um novo eldorado.

Em1960, a criação daUniversidade Federal de Santa Catarina representou grande avanço no setor educacional.Florianópolis tornou-se centro de atração para estudantes também de outros estados. Em1965, fundou-se a Universidade para o Desenvolvimento do Estado, ao que se seguiu a criação de vários institutos de ensino superior em municípios do interior. No ano seguinte, tomou posse o governadorIvo Silveira, eleito por voto direto. Depois, dois governadores foram escolhidos pelaAssembléia Legislativa do estado -Colombo Salles eAntônio Carlos Konder Reis - e um por um colégio eleitoral -Jorge Bornhausen.

Durante a gestão do governadorEsperidião Amin, eleito por voto direto em1982, o estado foi atingido por uma das mais graves enchentes de sua história, em julho de1983. EmBlumenau, que fica às margens dorio Itajaí-Açu, setenta por cento do centro urbano ficou submerso. Dos 199 municípios que integravam o estado na época, 136 foram declarados em estado de calamidade pública e quase cem ficaram totalmente isolados. O fenômeno se repetiu de forma menos violenta em1984. As enchentes causadas em parte pela destruição das matas catarinenses e afetaram a produção industrial e agrícola do estado.

Em1986, elegeu-se governadorPedro Ivo Campos, ex-prefeito deJoinville. Desde meados dadécada de 1980, ocorriam no campo graves conflitos entre lavradores e proprietários rurais pela posse da terra. Geralmente acompanhadas de violência, as invasões de fazendas por dezenas e até centenas de famílias de lavradores eram geralmente mediadas pelo governo estadual. Em1990, após a morte dePedro Ivo Campos, tomou posse o vice-governadorCasildo Maldaner. No mesmo ano, elegeu-se para ocupar o cargoVilson Kleinübing (PFL), a quem se seguiu, em1995, Paulo Afonso Vieira (PMDB).

Em2008 o Estado enfrenta a pior catástrofe natural de sua história.Enchentes devastam várias cidades de Santa Catarina, matando 126 pessoas.[22]

Referências

  1. Arruda 1988, p. 7135.
  2. abcdefghijklmMascarenhas, Biasi, Coltrinari & Moraes 1998, pp. 5224-5225.
  3. Souza, Evandro André de; Fochi, Graciela Márcia; Silva, Thiago Rodrigo da (2013).«Capítulo 8 - Sebastião Caboto: Aspectos da Trajetória do Navegador Veneziano Responsável pelo Topônimo Santa Catarina».A ilha de Santa Catarina no século das grandes navegações. Florianópolis, SC: Insular. pp. 226–256.ISBN 978-85-7474-668-5.OCLC 880676142. Consultado em 9 de dezembro de 2019 
  4. Wachowicz 1995, p. 42.
  5. abcWons 1994, p. 42.
  6. Wachowicz 1995, p. 111.
  7. Wachowicz 1995, p. 39.
  8. Bueno 1999, p. 86.
  9. Cintra 2013, p. 27.
  10. ab«Sistema de Capitanias Hereditárias do Brasil». estudopratico.com.br. Consultado em 12 de fevereiro de 2016 
  11. Del Vas Mingo, Marta Milagros (1986).Las Capitulaciones de Indias en el siglo XVI. Edición Cultura Hispánica del Instituto de Cooperación Iberoamericana por la conmemoración del V centenario del descubrimiento de América. Madrid.
  12. «Tratado de Tordesilhas - História, mapa e Brasil». estudopratico.com.br. Consultado em 12 de fevereiro de 2016 
  13. «O patrimônio cultural da imigração em Santa Catarina / Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional ; organização, Maria Regina Weissheimer ; texto, Dalmo Vieira Filho. – Brasília, DF : Iphan, 2011. 225 p. : il. ; 30 cm.»(PDF).http://portal.iphan.gov.br/uploads/publicacao/o_patrimonio_cultural_da_imigracao_santa_catarina.pdf line feed character character in|titulo= at position 209 (ajuda)
  14. Governo de Santa Catarina.«Governadores de Santa Catarina». Secretaria Executiva da Casa Militar. Consultado em 25 de novembro de 2016 
  15. Eleições 2014.«Raimundo Colombo 55». Consultado em 25 de dezembro de 2016 
  16. Alejo García, em espanhol, acesso em 07 de setembro de 2017.
  17. O protagonismo dos Franciscanos na Evangelização no Brasil antes dos jesuítas: a experiência de Laguna, acesso em 03 de setembro de 2017.
  18. SANTOS, Maria Licínia Fernandes dos.Os Madeirenses na Colonização do Brasil. Funchal: Centro de Estudos de História do Atlântico. Secretaria Regional do Turismo e Cultura, 1999.
  19. Notas sobre a construção de uma "identidade açoriana" na colonização do sul do Brasil ao século XVIII, por Martha Daisson Hameister.Anos 90, Porto Alegre, v. 12, n. 21/22, p.53-101, jan./dez. 2005 p.69s.
  20. Revista do Arquivo Público Mineiro. Referência à carta patente de capitão, outorgada a Henrique César Berenguer em6 de março de1752. Vila de São José, Santa Catarina.
  21. Pedro Maria, Joana et. al. (1988).Negro em Terra de Branco - Escravidão e Preconceito em Santa Catarina. Florianopólis: Mercado Aberto. p. 19, 50, 54 e 55.. 64 páginas.ISBN 85- 280- 0100- 8 
  22. «Enchentes destroem cidades inteiras de Santa Catarina». Consultado em 4 de dezembro de 2008. Arquivado dooriginal em 2 de dezembro de 2008 

Ligações externas

[editar |editar código-fonte]
OWikivoyage tem um guia de viagens paraHistória de Santa Catarina.
Tópicos sobreSanta CatarinaSanta Catarina
Centro-Oeste
Nordeste
Norte
Sudeste
Sul
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=História_de_Santa_Catarina&oldid=70118423"
Categorias:
Categorias ocultas:

[8]ページ先頭

©2009-2025 Movatter.jp