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Henrique Pereira de Lucena, primeiro e únicoBarão de Lucena (Bom Jardim,27 de maio de1835 —Rio de Janeiro,10 de dezembro de1913), foi umpolítico emagistradobrasileiro.[1] Começou sua carreira como delegado no Recife. Durante 50 anos foi uma pessoa pública, trabalhou em funções administrativas e políticas relevantes como: presidente das províncias dePernambuco,Bahia,Rio Grande do Norte eRio Grande do Sul; ministro de Estado; desembargador; juiz do Supremo Tribunal Federal; deputado, ainda exerceu a presidência da Câmara dos Deputados durante a aprovação daLei Áurea, de 13 de maio de 1888.[2]
Lucena nasceu em terras dos engenhos Fortaleza e Boa Esperança, na antiga comarca deLimoeiro, atual município de Bom Jardim. Filho do coronel Henrique Pereira de Lucena, um dos heróis daRevolução Praieira com Antônia Barbosa da Silva. Casou-se emPernambuco, no dia 25 de abril de 1869 com Zélia Sofia Carneiro Campelo, filha de José Carneiro Campelo e de Arcelina Xavier.[3]
Estudou humanidades noColégio Pedro II, noRio de Janeiro, de 1846 a 1853, recebendo o diploma de bacharel emletras. Formou-se emciências jurídicas e sociais naFaculdade de Direito do Recife, em 1858.[4]
Era tio do11ºpresidente do Brasil,Epitácio Pessoa, e foi quem o criou devido ao fato de que Epitácio ficou órfão aos sete anos de idade.[5]
Era o tio-avô do11º e 13º governador da Paraíba,Sólon de Lucena.
Era parente distante de,Humberto Lucena,Cícero Lucena eMersinho Lucena.
Faleceu na sua residência situada na rua São Clemente, nº 158, no Rio de Janeiro.[6]

Começou sua carreira comodelegado noRecife. Foi:[7]
Durante o seu primeiro governo em Pernambuco, no período de 5 de novembro de 1872 a 10 de maio de 1875,[1] realizou uma grande administração,[7] que pode ser comparada com a doConde da Boa Vista.
Entre as suas obras podem ser destacadas: a reforma do Farol de Olinda e doCampo das Princesas, atual Praça da República, onde se localiza o Palácio do Governo; a construção doMercado de São José; a conclusão das obras doTeatro de Santa Isabel, que havia sido destruído por um incêndio, em 1869; a construção e conservação de estradas no interior do estado; a construção de açudes, pontes; o calçamento e alargamento de ruas; o lançamento da pedra fundamental doHospício da Tamarineira.[9]

Preocupado com os serviços de comunicação, implantou um sistema de telégrafo submarino entre o Recife e a Europa, o Rio de Janeiro, aBahia e oPará.
Entre as suas obras podem ser destacadas: a reforma do Farol de Olinda e do Campo das Princesas, atual Praça da República, onde se localiza o Palácio do Governo; a construção do Mercado de São José; a conclusão das obras doTeatro Santa Isabel, que havia sido destruído por um incêndio, em 1869; a construção e conservação de estradas no interior do estado; a construção de açudes, pontes; o calçamento e alargamento de ruas; o lançamento da pedra fundamental do Hospício da Tamarineira, ainda hoje em funcionamento.
Criou aEscola Normal para expandir o ensino para mulheres, estabelecimento educacional que viria a competir com o conceituadoGinásio Pernambucano.
Contratou vários engenheiros e geólogos europeus para realizar estudos detalhados demineralogia egeologia no interior e na área doporto do Recife, visando seu melhoramento.
Traçou uma política de incentivo e apoio para a modernização do parque açucareiro de Pernambuco.
Comojuiz, criou a Comarca de Vila Bela, atualSerra Talhada, e se preocupou com a organização judiciária de Pernambuco.
Lucena enfrentou vários problemas políticos e fez muitos inimigos. Depois que deixou a administração de Pernambuco foi presidente das províncias daBahia e doRio Grande do Sul.
Convidado pelo então presidente da República,Deodoro da Fonseca, participou do seu ministério até quando este entregou o poder ao vice-presidenteFloriano Peixoto.
Em 1890 exerceu pela segunda vez o governo de Pernambuco.
Lucena pensou em ocupar um cargo no Supremo Tribunal Federal, para o qual havia sido nomeado por Deodoro, porém Floriano Peixoto o aposentou, acabando praticamente com sua carreira política.
Recolheu-se à vida privada, mas durante algum tempo ainda exerceu grande influência na política pernambucana e nacional, caindo depois no ostracismo político.
Em 1910 apoiouDantas Barreto contraRosa e Silva, mas apesar da vitória do primeiro, Lucena já estava muito velho e doente, não tendo mais condições de atuar politicamente. Morreu dearteriosclerose, no dia 10 de dezembro de 1913, no Rio de Janeiro.
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