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Henrique Pereira de Lucena

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Henrique Pereira de Lucena
57° Presidente da Câmara dos Deputados do Brasil
Período21 de maio de 1888 a 15 de novembro de 1889
Antecessor(a)Augusto Gomes de Castro
Sucessor(a)João da Mata Machado
Presidente da Província de Pernambuco
Período5 de novembro de 1872 a 10 de maio de 1875
Antecessor(a)Francisco de Faria Lemos
Sucessor(a)João Pedro Carvalho de Morais
Presidente da Província da Bahia
Período29 de janeiro de 1877 a 1° de fevereiro de 1878
Antecessor(a)Luís Antônio da Silva Nunes
Sucessor(a)Francisco Inácio Marcondes Homem de Melo
Presidente da Província do Rio Grande do Norte
Período1° de julho de 1872 a 17 de novembro de 1872
Antecessor(a)João Gomes Freire
Sucessor(a)Francisco Clementino de Vasconcelos Chaves
Presidente da Província do Rio Grande do Sul
Período28 de outubro de 1885 a 8 de maio de 1886
Antecessor(a)Miguel Rodrigues Barcelos
Sucessor(a)Manuel Deodoro da Fonseca
5.° Presidente de Pernambuco
Período4 de agosto de 1890 a 23 de outubro de 1890
Antecessor(a)Ambrósio Machado da Cunha Cavalcanti
Sucessor(a)José Antônio Correia da Silva
Ministro da Fazenda do Brasil
Período4 de julho de 1891 a 23 de novembro de 1891
Antecessor(a)Tristão de Alencar Araripe
Sucessor(a)Antão Gonçalves de Faria
Dados pessoais
Nome completoHenrique Pereira de Lucena
Nascimento27 de maio de1835
Bom Jardim,Província de Pernambuco,Império do BrasilImpério do Brasil
Morte10 de dezembro de1913 (78 anos)
Rio de Janeiro,DF
ProgenitoresMãe: Antônia Barbosa da Silva
Pai: Henrique Pereira de Lucena
Alma materFaculdade de Direito de Recife
CônjugeZélia Sofia Carneiro Campelo
ParentescoEpitácio Pessoa(Sobrinho)
Sólon de Lucena(Sobrinho-neto)

Henrique Pereira de Lucena, primeiro e únicoBarão de Lucena (Bom Jardim,27 de maio de1835Rio de Janeiro,10 de dezembro de1913), foi umpolítico emagistradobrasileiro.[1] Começou sua carreira como delegado no Recife. Durante 50 anos foi uma pessoa pública, trabalhou em funções administrativas e políticas relevantes como: presidente das províncias dePernambuco,Bahia,Rio Grande do Norte eRio Grande do Sul; ministro de Estado; desembargador; juiz do Supremo Tribunal Federal; deputado, ainda exerceu a presidência da Câmara dos Deputados durante a aprovação daLei Áurea, de 13 de maio de 1888.[2]

Biografia

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Lucena nasceu em terras dos engenhos Fortaleza e Boa Esperança, na antiga comarca deLimoeiro, atual município de Bom Jardim. Filho do coronel Henrique Pereira de Lucena, um dos heróis daRevolução Praieira com Antônia Barbosa da Silva. Casou-se emPernambuco, no dia 25 de abril de 1869 com Zélia Sofia Carneiro Campelo, filha de José Carneiro Campelo e de Arcelina Xavier.[3]

Estudou humanidades noColégio Pedro II, noRio de Janeiro, de 1846 a 1853, recebendo o diploma de bacharel emletras. Formou-se emciências jurídicas e sociais naFaculdade de Direito do Recife, em 1858.[4]

Era tio do11ºpresidente do Brasil,Epitácio Pessoa, e foi quem o criou devido ao fato de que Epitácio ficou órfão aos sete anos de idade.[5]

Era o tio-avô do11º e 13º governador da Paraíba,Sólon de Lucena.

Era parente distante de,Humberto Lucena,Cícero Lucena eMersinho Lucena.

Faleceu na sua residência situada na rua São Clemente, nº 158, no Rio de Janeiro.[6]

Carreira política

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O projeto daLei Áurea que fora aprovado na Câmara dos Deputados em 10 de maio de 1888 e enviado ao Senado com a assinatura de Lucena.

Começou sua carreira comodelegado noRecife. Foi:[7]

Durante o seu primeiro governo em Pernambuco, no período de 5 de novembro de 1872 a 10 de maio de 1875,[1] realizou uma grande administração,[7] que pode ser comparada com a doConde da Boa Vista.

Entre as suas obras podem ser destacadas: a reforma do Farol de Olinda e doCampo das Princesas, atual Praça da República, onde se localiza o Palácio do Governo; a construção doMercado de São José; a conclusão das obras doTeatro de Santa Isabel, que havia sido destruído por um incêndio, em 1869; a construção e conservação de estradas no interior do estado; a construção de açudes, pontes; o calçamento e alargamento de ruas; o lançamento da pedra fundamental doHospício da Tamarineira.[9]

O barão de Lucena já na velhice

Realizações

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Preocupado com os serviços de comunicação, implantou um sistema de telégrafo submarino entre o Recife e a Europa, o Rio de Janeiro, aBahia e oPará.

Entre as suas obras podem ser destacadas: a reforma do Farol de Olinda e do Campo das Princesas, atual Praça da República, onde se localiza o Palácio do Governo; a construção do Mercado de São José; a conclusão das obras doTeatro Santa Isabel, que havia sido destruído por um incêndio, em 1869; a construção e conservação de estradas no interior do estado; a construção de açudes, pontes; o calçamento e alargamento de ruas; o lançamento da pedra fundamental do Hospício da Tamarineira, ainda hoje em funcionamento.

Criou aEscola Normal para expandir o ensino para mulheres, estabelecimento educacional que viria a competir com o conceituadoGinásio Pernambucano.

Contratou vários engenheiros e geólogos europeus para realizar estudos detalhados demineralogia egeologia no interior e na área doporto do Recife, visando seu melhoramento.

Traçou uma política de incentivo e apoio para a modernização do parque açucareiro de Pernambuco.

Comojuiz, criou a Comarca de Vila Bela, atualSerra Talhada, e se preocupou com a organização judiciária de Pernambuco.

Lucena enfrentou vários problemas políticos e fez muitos inimigos. Depois que deixou a administração de Pernambuco foi presidente das províncias daBahia e doRio Grande do Sul.

Convidado pelo então presidente da República,Deodoro da Fonseca, participou do seu ministério até quando este entregou o poder ao vice-presidenteFloriano Peixoto.

Em 1890 exerceu pela segunda vez o governo de Pernambuco.

Lucena pensou em ocupar um cargo no Supremo Tribunal Federal, para o qual havia sido nomeado por Deodoro, porém Floriano Peixoto o aposentou, acabando praticamente com sua carreira política.

Recolheu-se à vida privada, mas durante algum tempo ainda exerceu grande influência na política pernambucana e nacional, caindo depois no ostracismo político.

Em 1910 apoiouDantas Barreto contraRosa e Silva, mas apesar da vitória do primeiro, Lucena já estava muito velho e doente, não tendo mais condições de atuar politicamente. Morreu dearteriosclerose, no dia 10 de dezembro de 1913, no Rio de Janeiro.

Referências

  1. abMaior, Armando Souto (1978).Quebra-quilos: lutas sociais no outono do Império. São Paulo: Companhia Editora Nacional. p. 116 
  2. «Barão de Lucena (Henrique Pereira de Lucena)».basilio.fundaj.gov.br. Consultado em 25 de junho de 2021 
  3. «Henrique Pereira de Lucena, barão de Lucena».mapa.an.gov.br. Consultado em 25 de junho de 2021 
  4. «Biografia de Barão de Lucena».eBiografia. Consultado em 25 de junho de 2021 
  5. «Veja curiosidades e relembre os presidentes de 124 anos de República».Terra. Consultado em 17 de abril de 2021 
  6. «BARÃO DE LUCENA (Henrique Pereira de Lucena)Presidente da Província de Pernambuco e Ministro da República. - Acervo PE».www.comissaodaverdade.pe.gov.br. Consultado em 25 de junho de 2021 
  7. ab«Biografia»(PDF). Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 9 de fevereiro de 2021 
  8. do), José Maria da Silva Paranhos Júnior Rio Branco (Barão (1938).Efemérides brasileiras. Rio de Janeiro: Imprensa nacional. p. 96 
  9. Filho, Heronides Alves Coêlho (1954).A psiquiatria em Pernambuco: origem e desenvolvimento da asistência aos psicopatas no Estado de Pernambuco. Recife: Gráfica Editora do Recife. p. 14 

Ligações externas

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Outros projetosWikimedia também contêm material sobre este tema:
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Cargos e distinções
Cargos políticos
Precedido por:
João Gomes Freire
Presidente da província do Rio Grande do Norte
1872
Sucedido por:
Francisco Clementino de Vasconcelos Chaves
Precedido por:
Francisco de Faria Lemos
Presidente da província de Pernambuco
1872 — 1875
Sucedido por:
João Pedro Carvalho de Morais
Precedido por:
Luís Antônio da Silva Nunes
Presidente da província da Bahia
1877 — 1878
Sucedido por:
Francisco Inácio Marcondes Homem de Melo
Precedido por:
Miguel Rodrigues Barcelos
Presidente da província do Rio Grande do Sul
1885 — 1886
Sucedido por:
Deodoro da Fonseca
Precedido por:
Augusto Olímpio Gomes de Castro
Presidente da Câmara dos Deputados
1888 — 1889
Sucedido por:
Poder Legislativo fechado
Precedido por:
Ambrósio Machado da Cunha Cavalcanti
Presidente da província de Pernambuco
1890
Sucedido por:
José Antônio Correia da Silva
Precedido por:
Francisco Glicério
Ministro dos Transportes do Brasil
e
Ministro da Agricultura do Brasil

1891
Sucedido por:
João Barbalho Uchôa Cavalcanti
Precedido por:
Campos Sales
Ministro da Justiça do Brasil
1891
Sucedido por:
Antônio Luís Afonso de Carvalho
Precedido por:
Tristão de Alencar Araripe
Ministro da Fazenda do Brasil
1892
Sucedido por:
Antão Gonçalves de Faria
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(Regência)
1840–1889
(Segundo Reinado)
Primeiro reinado
Brasão do Império do Brasil (segundo reinado)
Período regencial
Segundo reinado
Bandeira do primeiro reinadoPrimeiro reinado
(D. Pedro I)
Câmara dos Deputados
Bandeira do primeiro reinadoPeríodo regencial
Bandeira do segundo reinadoSegundo reinado
(D. Pedro II)
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Repúblicas
Bandeira do BrasilDitadura militar
(5.ª República)
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(6ª República)
  1. José Cerqueira de Aguiar Lima
  2. José Simeão de Oliveira
  3. Albino Gonçalves Meira
  4. Ambrósio Machado da Cunha Cavalcanti
  5. Barão de Lucena
  6. José Antônio Correia da Silva
  7. José Maria de Albuquerque Melo
  8. Barão de Contendas
  9. Ambrósio Machado da Cunha Cavalcanti
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  14. Sigismundo Gonçalves
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  21. Sérgio Loreto
  22. Estácio Coimbra
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  32. Barbosa Lima Sobrinho
  33. Agamenon Magalhães
  34. Antônio Torres Galvão
  35. Etelvino Lins
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  37. Otávio Correia de Araújo
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