Este termo antigamente era utilizado como equivalente paraCannabis noMediterrâneo oriental.[4] O haxixe encontra-se difundido principalmente nooriente enorte daÁfrica, onde o consumo por parte dosárabes remonta a tempos antigos.
A preparação do haxixe consiste namaceração das inflorescências.[5] Outro meio de preparação é a reunir os cachos de flores e sacudi-los contra um pano estendido em um recipiente.[6] A resina acumulada durante a maceração é depois prensada e passa a ter a forma de bolas ou tabletes endurecidas de cor castanha, dourada, preta, vermelha ou verde-escura. O haxixe pode ou não ser misturado com otabaco e fumados na forma de "charros",cachimbos, etc. Geralmente tem maior concentração deTHC do que no formato natural,[7] as flores, portanto os seus efeitos sobre oorganismo humano são mais fortes.
Ao contrário do que muitos pensam o processo de fabricação do haxixe é simples, totalmente artesanal e dispensa o uso de qualquercomponente químico.
Nareligiãohindu o haxixe é considerado um presente dosdeuses. De facto, diz-se que a planta teve origem quandoShiva (uma das personalidades de Deus na tríade dessa religião), chegando a um banquete preparado por sua esposaParvati, baba ao ver tantas delícias e de sua saliva surge a planta abençoada.
OsShaivas, devotos de Shiva, tragam continuamente aganja (a planta feminina) com ocharas para meditarem, pois acreditam que se elevarão espiritualmente. Eles consideram que ochilum (ocachimbo onde a planta é fumada) é o corpo de Shiva, o charas é a mente de Shiva, a fumaça resultante da combustão da planta é a divina influência do deus e o efeito desta, sua misericórdia.
Referências
↑FULGENCIO, Paulo Cesar.Glossário - Vade Mecun: administração pública, ciências contábeis, direito, economia, meio ambiente: 14000 termos e definições. Rio de Janeiro: Mauad X, 2007.
↑OGA, Seizi. Fundamentos de Toxicologia. São Paulo: Atheneu, 1996
↑OLIEVENSTEIN, Claude; PARADA, Carlos. Edições Loyola, ed.Comme un ange cannibale.2005. São Paulo: [s.n.]A referência emprega parâmetros obsoletos|coautores= (ajuda)
↑Observatório Brasileiro de Informações Sobre Drogas.«Maconha». Consultado em 21 de maio de 2009. Arquivado dooriginal em 4 de dezembro de 2007
↑BASTOS, Dau. Garamond, ed.O fino da erva.1999. Rio de Janeiro: [s.n.]
↑NETO, Alfredo Cataldo; et al. EDIPUCS, ed.Psiquiatria Para Estudantes de Medicina.2003. Porto Alegre: [s.n.]A referência emprega parâmetros obsoletos|coautores= (ajuda)