Hamurabi (à esquerda), retratado como tendo recebido sua insígnia real deSamas (ou possivelmente deMarduque). Hamurabi cobre a boca com as mãos em sinal de oração (relevo na parte superior da estela do código de leis de Hamurabi).[1]
Cabeça real datada no2° milênio a.C., que provavelmente seja pertencente ao rei Hamurabi.
Hamurabi,Hamurábi[2] ouHamurapi (emacádio:𒄩𒄠𒈬𒊏𒁉;romaniz.:ha-AM-mu-ra bi; em amorita:'Ammurāpi,lit. "Amu é grande") foi o sextorei babilônico importante noséculo XVIII a.C. Era filho deSim-Mubalite e assumiu o poder quando era jovem.[3] Havia reinado de 1 728 até1 686 a.C. ou 1 792 até1 750 a.C., com duração de 42 anos.
Mapa doImpério Paleobabilônico, que traz as conquistas de Hamurabi em suas campanhas desde sua ascensão até sua morte.
Hamurabi começou a exercer suas funções reais iniciando com uma cidade babilônica, que era uma das concorrentes pelo poder naMesopotâmia, mas por ter um império habilidoso, ele começou a fazer suas campanhas no norte e sul da Mesopotâmia. No sul, Hamurabi derrotou aRim-Sim I(r. 1758–1699 a.C.) deLarsa e tomou sua cidade.[4] Em1 764 a.C., Hamurabi lidou com uma coalizão daAssíria,Esnuna eElão, que eram as principais potências a leste dorio Tigre, cuja posição ameaçava bloquear seu acesso às áreas de produção de metal doIrã.[3] No sul, o rei babilônico tomou aMari derrotandoZinrilim(r. 1775–1761 a.C.), último rei daquele reino.[4]
Dois anos depois, Hamurabi teve que dirigir seus exércitos para o leste pela terceira vez(1757–1755 a.C.). A destruição final de Esnuna durante esta campanha provavelmente provou ser uma vitória de Pirro, porque removeu umazona-tampão entre a Babilônia e os povos do leste (entre eles provavelmente oscassitas, que assumiriam Babilônia daqui a 160 anos). Durante seus últimos dois anos, Hamurabi teve que se concentrar na construção de fortificações de defesa. Naquele momento, ele já estava doente e morreu por volta de1 750 a.C., deixando o reino para o seu filho,Samsiluna.[3]
Em1 754 a.C., Hamurabi ordenou erigir um enorme obelisco feito de basalto com 282 artigos, que ficou conhecido como oCódigo de Hamurabi.[5] A maioria das provisões do código referem-se às três classes sociais:
O código, além disso, referia-se também ao comércio, à família, ao trabalho e à propriedade. Quanto às leis criminais, que vigorava alei de talião, a pena de morte era largamente aplicada, seja na fogueira, na forca, seja por afogamento ou empalação.[6]
Dias, Marcos (2018).Torah De Estudo. Vargem Grande: Clube de Autores.ISBN978-85-917109-8-0
Editores (1999).«Hammurabi». Britânica Online. Consultado em 26 de fevereiro de 2021
Costa, Franscisca Pinheira da Silva; Silva, Vanderlei Dorneles da; Kunz, Vandeni Clarice (2017).Compreendendo A Doutrina E A Cultura Dos Adventistas. São Paulo: Engenheiro Coelho.ISBN978-85-922152-7-9
Ferrario, Bruno (2010).Código Hamurábi. [S.l.]: Clube de Autores