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Guilherme Braga | |
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Nascimento | 22 de março de 1845 Porto |
Morte | 26 de julho de 1874 Porto |
Cidadania | Reino de Portugal |
Irmão(ã)(s) | Alexandre Braga, pai |
Alma mater | |
Ocupação | advogado,poeta,tradutor,jornalista,escritor |
Guilherme da Silva Braga (Porto,22 de Março de1845 – Porto,26 de Julho de1874) foi umtribuno epoetaportuguês.
Nascido naRua de Sant'Ana, no bairro daSé do Porto, Guilherme Braga era irmão deAlexandre José da Silva Braga, tio deAlexandre Braga, filho e amigo de infância deAlberto Pimentel.Bacharel emDireito pelaUniversidade de Coimbra, Guilherme Braga foi redactor-chefe daGazeta Democrática, tendo-se correspondido comVictor Hugo. Traduziu oAtala deFrançois-René de Chateaubriand, colaborou em diversas revistas e jornais, tais comoA Esperança[1] (1865-1866),A semana de Lisboa[2], a título póstumo (1893-1895),Giralda,Diário da Tarde,Nacional eLuta.
A sua obra poética mostra constantemente o tema obsessivo da morte,[3] pressentida dia-a-dia, expressa de forma tão coloquial que chega a lembrarCesário Verde. Cultivou, também, a temática social e humanitária, de inspiração victor-huguana, e o lirismo amoroso, de tonalidadeparnasiana. Nos seus versos, Guilherme Braga era violento contra os falsos ministros da religião, entusiasta apaixonado pela liberdade, de grande sensibilidade e ternura ao descrever as alegrias do lar.
Era casado com Maria Adelaide Braga, que sucumbiu dois meses depois do falecimento do marido.[4] Alberto Pimentel, no livro intituladoHomens e datas, consagra um saudoso artigo biográfico à memória do desditoso poeta portuense, que morreu contando apenas 29 anos de idade, vítima detuberculose, já depois de ter sofrido a perda de quatro filhos.
Meu Deus! Sofre-se assim e o céu cheio de estrelas![5]