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Guerra Russo-Turca (1877–1878)

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Guerra russo-turca (1877–1878)
Grande Crise do Oriente
Data24 de abril de 1877 – 3 de março de 1878
LocalBálcãs eCáucaso
DesfechoVitória da coalizão russa
Mudanças territoriais
Beligerantes
RússiaRomênia
Bulgária
Montenegro
Sérvia
Império Otomano Império Otomano
Comandantes
Alexandre II
Nicolau Nikolaevich
Miguel Nikolaevich
Mikhail Loris-Melikov
Mikhail Skobelev
Iosif Gurko
Ivan Lazarev
Carlos I
Alexandre I
Nicolau I
Kosta Protić
Império OtomanoAbdulamide II
Império OtomanoAhmed Muhtar Pasha
Império OtomanoOsmã Nuri Paxá
Império OtomanoSüleyman Hüsnü Paşa
Império OtomanoMehmed Ali Pasha
Império OtomanoAbdülkerim Nadir Pasha
Império OtomanoAhmed Eyüb Pasha
Império OtomanoMehmed Riza Pasha
Forças
Império Russo – 185 000 no Exército do Danúbio, 75 000 no Exército do Cáucaso[1]

Finlândia - 1 000
Romênia – 66 000
Bulgária – 12 000
Montenegro – 45 000
190 canhões

Sérvia – 81 500
Otomanos – 281 000[2]
Baixas
Império Russo – 15 567 mortos,
56 652 feridos,
6 824 mortos devido a ferimentos[3]

Romênia — 4 302 mortos ou desaparecidos,
3 316 feridos,
19 904 doentes[4]
Bulgária – 2 456 mortos e feridos[5]

Sérvia eMontenegro – 2 400 mortos e feridos[5]
30 000 mortos em combate[6]
90 000 mortos devido a ferimentos e doenças[6]

A guerrarusso-turca de 1877–1878 foi originada pelo desejo daRússia de obter acesso aomar Mediterrâneo e de capturar a península dosBálcãs, controlada peloImpério Otomano. A guerra trouxe como resultado a declaração formal de independência dos principados deSérvia,Montenegro eRomênia, que já haviam possuído soberaniade facto por algum tempo. Apesar daBulgária ter permanecido formalmente sob controle otomano até 1908, procurou recuperar sua condição de Estado soberano.

Início dos conflitos

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Ver artigo principal:Conferência de Constantinopla

Uma revolta contra os otomanos ocorreu naBósnia e Herzegovina no verão de1875, devido principalmente às altas taxas cobradas pela decadente administração otomana. Mesmo com a redução das taxas, a revolta se manteve até o final deste ano e finalmente acarretou narevolta de abril de1876. As tensões na Bósnia e o suporte russo incentivaram os principados da Sérvia e deMontenegro a declararem guerra contra seus soberanos otomanos em julho. A guerra despertou as ambições imperialistas das potências da região:Rússia (Príncipe Gorchakov) eÁustria-Hungria (Conde Andrássy) fizeram um acordo secreto, oacordo de Reichstadt, em8 de julho, de repartir a península dos Bálcãs conforme o resultado da guerra.

OImpério Russo se prepara para soltar os cães de guerra dosBálcãs, enquanto que aGrã-Bretanha pede cautela. Ilustração daPunch de 17 de junho de 1876

Em agosto de 1876, forças da Sérvia, auxiliadas por búlgaros e russos, foram derrotadas pelo exército otomano, o que prejudicou os objetivos dos russos e austríacos, pois assim não poderiam exigir possessões otomanas. Como resultado, ocorreu aConferência de Constantinopla em dezembro de 1876. Na conferência, sem a participação de representantes otomanos, as grandes potências discutiram as possíveis fronteiras de uma ou mais futuras províncias autônomas búlgaras doImpério Otomano.

A conferência foi interrompida peloministro das relações exteriores otomano, que informou aos delegados que o Império Otomano aprovara uma novaconstituição. Apesar disso, a Rússia manteve as hostilidades alegando que a constituição era apenas uma solução parcial. Por meio de negociações diplomáticas, os russos asseguraram a inatividade da Áustria-Hungria em operações militares futuras. NaGrã-Bretanha, o posicionamento político variava. Apesar do forte suporte civil para a ideia de uma libertação da Bulgária, fomentada na Grã-Bretanha por porta-vozes doprimeiro-ministro anterior,William Gladstone, o líder no momento,Benjamin Disraeli, estava muito mais pessimista acerca das intenções russas. Ele posicionou seu país como defensor do Império Otomano, como os britânicos haviam feito naGuerra da Crimeia, vinte anos antes.[7] A falta de uma política uniforme é evidente nas negociações da conferência. O delegado britânico,Lorde Salisbury, negociou com o correspondente russo, o condeNicolau Pavlovitch Ignatiev, e estava disposto a alcançar um acordo de compromisso. A Bulgária seria dividida em uma província oriental e uma ocidental e a Bósnia e Herzegovina seria unificada em uma única província. As três províncias teriam um grau considerável deautonomia, incluindo uma assembleia provincial e uma polícia local. Além disso, a Sérvia não seria forçada a ceder nenhum território e Montenegro obteve permissão para manter suas áreas ocupadas na Herzegovina e no norte daAlbânia.[7]

A guerra

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ARússia declarou guerra contra oImpério Otomano em 24 de abril de 1877. Alega-se que houve muitos erros de estratégia e julgamento em ambos os lados, mas isso era um problema comum nas guerras contemporâneas, daGuerra da Crimeia àGuerra dos Bôeres.

Os otomanos restringiram-se à defesa passiva, deixando espaço para iniciativas estratégicas dos russos, que, após alguns erros, encontraram uma boa estratégia para vencer a guerra. O comando militar otomano emIstambul fez cálculos ruins sobre a estratégia de movimento russa. Eles consideraram que os russos não estariam dispostos a marchar ao longo doDanúbio e atravessá-lo longe do delta, mas que prefeririam o caminho mais curto, pela costa domar Negro. A região costeira possuía os maiores e mais bem supridos e defendidos fortes turcos. Havia apenas uma força bem equipada no interior do rio Danúbio,Vidin. Estava guarnecida apenas porque as tropas, lideradas porOsman Paşa, haviam recentemente vencido os sérvios na recente guerra que estes tiveram contra os otomanos.

A campanha russa foi mais bem planejada, mas apostou muito na passividade dos turcos, que foram mais agressivos do que o esperado, tornando imprevisível o resultado da guerra. Outro grande erro foi o de mandar poucas tropas inicialmente: o Danúbio foi atravessado em junho por uma força expedicionária de cerca de 185 mil, pouco menos do que o total das forças turcas nos Bálcãs (cerca de 200 mil). Após alguns contratempos para os russos em julho, em Plevna eStara Zagora, o comando militar percebeu que não havia reservas para manter a ofensiva, que é trocada então por uma estratégia defensiva. Os russos não possuíam forças suficientes para fazer um bloqueio adequado em Plevna até agosto, o que levou ao atraso de toda a campanha por aproximadamente dois meses.

Campo de batalha próximo a Shipka

No início da guerra, a Rússia destruiu todos os navios ao longo do Danúbio e o rio foiminado. Em junho, uma pequena unidade russa atravessou o Danúbio próximo ao delta, emGalaţi, e marchou atéRuse.

Com o avanço russo, as forças de Osman Paşa marcham em direção ao forte deNikopol para reforçá-lo. Quando estava a caminho, descobriram que os russos já haviam tomado o forte e moveram-se então para Plevna, atualPleven. A Rússia não possuía mais tropas para lançar contra Plevna e resolveusitiá-la. Requisitaram reforços extras aos romenos, que em pouco tempo, atravessaram o Danúbio e se incorporaram ao cerco.

Ocerco de Pleven foi bem-sucedido apenas após os russos e romenos cortarem as fontes de suprimentos do forte, enfraquecendo-o e forçando os turcos à rendição. No final de novembro, as forças otomanas tentaram quebrar o cerco e fugir, mas fracassaram. O comandante Osman Paşa, capturado e ferido, se rendeu.

Conclusão e intervenção das grandes potências

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Ver artigo principal:Libertação da Bulgária
A tomada deIzmail em 1877 por Aleksey Kivshenko.

Sob pressão dos britânicos e tendo sofrido enormes perdas, a Rússia aceitou a trégua oferecida pelo Império Otomano em31 de janeiro de1878, mas continuou a mover-se até Constantinopla.

Os britânicos enviaram frotas navais para intimidar os russos, que param suas forças emSanto Estêvão (Yeşilköy em turco,Agios Stephanos em grego). Finalmente, a Rússia assina oTratado de Santo Estêvão em3 de março, pelo qual os otomanos reconheceram a independência daRomênia,Sérvia,Montenegro e a autonomia daBulgária. A medida seria confirmada peloTratado de Berlim, quatro meses mais tarde.

Alarmados com a extensão do poder russo nos Bálcãs, asgrandes potências forçaram posteriormente modificações no tratado durante oCongresso de Berlim. A maior mudança seria a divisão da Bulgária, conforme acordos anteriores entre as grandes potências, que procuravam impedir a criação de um novo Estado eslavo de grande extensão: as regiões ao norte e ao leste se tornariam principados (Principado da Bulgária eRumélia Oriental), com governantes distintos, enquanto que a região daMacedônia, originalmente parte da Bulgária, retornaria à administração otomana.[7]

Ver também

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Referências

  1. Timothy C. Dowling.Russia at War: From the Mongol Conquest to Afghanistan, Chechnya, and Beyond. 2 Volumes. ABC-CLIO, 2014. P. 748
  2. Мерников, АГ,Спектор А. А. Всемирная история войн (em russo), 2005. – c. 376, Минск 
  3. Урланис Б. Ц. (1960).«Войны в период домонополистического капитализма (Ч. 2)».Войны и народонаселение Европы. Людские потери вооруженных сил европейских стран в войнах XVII—XX вв. (Историко-статистическое исследование). М.: Соцэкгиз. pp. 104–105, 129 § 4 
  4. Scafes, Cornel, et. al.,Armata Romania in Razvoiul de Independenta 1877–1878 (The Romanian Army in the War of Independence 1877–1878). Bucuresti, Editura Sigma, 2002, p. 149
  5. abБорис Урланис, Войны и народонаселение Европы, Часть II, Глава II[1]
  6. abМерников А. Г.; Спектор А. А. (2005).Всемирная история войн. Мн.: Харвест.ISBN 985-13-2607-0 
  7. abcStavrianos, L.S. (2000).The Balkans Since 1453. London: C. Hurst & Company.ISBN 1-85065-551-0 

Ligações externas

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Guerras e
conflitos
Montenegrinos
Sérvios
Búlgaros
Gregos









Acordos
internacionais
Ver também
Diplomacia dasgrandes potências entre 1871 e 1913
Grandes potências
Tratados e acordos
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