Oguabiju (Myrcianthes pungens) é uma espécienativa do Brasil, ocorrendo nosdomínios fitogeográficos doCerrado e daMata Atlântica. Sua distribuição geográfica no Brasil limita-se às regiõesSudeste (estados deMinas Gerais,São Paulo) eSul (Paraná,Santa Catarina eRio Grande do Sul)[1], ocorrendo basicamente naBacia do Rio da Prata (Argentina, Paraguai e Uruguai).
Esta espécie é conhecida popularmente comoguabiju,guabiroba-açú,guabijueiro,guabira-guaçú,ibariú ouibaviú. Ela produz frutos pequenos de coloração púrpura ou roxo-avermelhada, os quais são apreciados pelo homem, pelas aves silvestres e pela fauna em geral[2].
Estudos têm mostrado que extratos dos frutos apresentaram atividades antioxidantes[3], quimiotáticas[3], gastroprotetivas[4] e anticolinesterásicas[5]. Os extratos das folhas também foram avaliados e mostraram atividades antinociceptiva[6] e antioxidante[7].
O nome guabiju tem origem nalíngua tupi.[8]
Referências
- ↑Sobral, M., Proença, C., Souza, M., Mazine, F., Lucas, E. 2010. Myrtaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. Jardim Botânico do Rio de Janeiro. (http://floradobrasil.jbrj.gov.br/2010/FB010786).
- ↑Romagnolo, Mariza Barion; Souza, Maria Conceição de (setembro de 2004).«Os gêneros Calycorectes O. Berg, Hexachlamys O. Berg, Myrcianthes O. Berg, Myrciaria O. Berg e Plinia L. (Myrtaceae) na planície alagável do alto rio Paraná, Brasil».Acta Botanica Brasilica: 613–627.ISSN 0102-3306.doi:10.1590/S0102-33062004000300019. Consultado em 27 de janeiro de 2023
- ↑abAndrade, Juliana M. M.; Aboy, Ana Lúcia; Apel, Miriam A.; Raseira, Maria C. B.; Pereira, José F. M.; Henriques, Amélia T. (outubro de 2011).«Phenolic Composition in Different Genotypes of Guabiju Fruits (Myrcianthes pungens) and Their Potential as Antioxidant and Antichemotactic Agents».Journal of Food Science (em inglês) (8): C1181–C1187.doi:10.1111/j.1750-3841.2011.02375.x. Consultado em 27 de janeiro de 2023
- ↑Almeida, Amanda Lorga de; Beleza, Maria Luisa Maes Lima; Roseane, Adriana Campos; Rosa, Leandra da; Andrade, Sérgio Faloni de; Cechinel Filho, Valdir; Nesello, Luciane Angela Nottar (2017).«Phytochemical profile and gastroprotective potential of Myrcianthes pungens fruits and leaves».Nutrire Rev. Soc. Bras. Aliment. Nutr (em inglês): 1–5. Consultado em 27 de janeiro de 2023
- ↑Silveira, Sirlene; Lucena, Elvis Viana de; Pereira, Tuanny Fernanda; Garnés, Fabrícia Lorca dos Santos; Romagnolo, Mariza Barion; Takemura, Orlando Seiko; Junior, Antonio Laverde (2011).«ATIVIDADE ANTICOLINESTERÁSICA DOS FRUTOS DE Myrcianthes pungens (O.BERG) D.LEGRAND (MYRTACEAE)».Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR.15 (2): 127-133.ISSN 1982-114X. Consultado em 27 de janeiro de 2023
- ↑Nesello, Luciane Angela Nottar; Campos, Adriana; Campos, Adriana; Capistrano, Karla; Cechinel Filho, Valdir (2016). «Chemical composition and antinociceptive activity of Myrcianthes pungens leaves».International Journal of Applied Research in Natural Products (em inglês).9: 14-19
|acessodata= requer|url= (ajuda) - ↑Karen Cardoso, Bruna; Line Marko de Oliveira, Herika; Zonta Melo, Ulisses; Mariano Fernandez, Carla Maria; Franco de Araújo Almeida Campo, Caio; Gonçalves, José Eduardo; Laverde Jr, Antônio; Barion Romagnolo, Mariza; Andrea Linde, Giani (17 de junho de 2020).«Antioxidant activity of α and β-amyrin isolated from Myrcianthes pungens leaves».Natural Product Research (12): 1777–1781.ISSN 1478-6419.PMID 30465617.doi:10.1080/14786419.2018.1525715. Consultado em 27 de janeiro de 2023
- ↑«Houaiss na UOL».houaiss.uol.com.br. Consultado em 16 de novembro de 2025