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Grande Divergência

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Estimativas de Maddison para oPIB per capita, medido emparidade de poder de compra, emdólares internacionais de 1990, selecionadas para países europeus e asiáticos entre 1500 e 1950,[1] mostrando o crescimento explosivo de algumas nações européias depois de 1800.

Grande Divergência, um termo cunhado porSamuel Huntington[2] (também conhecida como omilagre europeu, termo cunhado porEric Jones, em 1981[3]), refere-se ao processo pelo qual omundo ocidental (isto é, aEuropa Ocidental e as partes doNovo Mundo onde o seu povo tornou-se a população dominante) superou as restrições pré-modernas de crescimento durante o século XIX como acivilização mundial mais poderosa e rica da época, eclipsandoChina Qing, aCoréia Joseon, aÍndia Mogol, oJapão Tokugawa, aPérsia Safávida e aTurquia Otomana.

O processo foi acompanhado e reforçado pelaEra dos Descobrimentos e pelo subsequente aumento dosimpérios coloniais, aEra do Iluminismo, aRevolução Comercial, aRevolução Científica e, finalmente, aRevolução Industrial. Estudiosos têm proposto uma grande variedade de teorias para explicar por que a grande divergência aconteceu, incluindo intervenções do governo, geografia e tradições consuetudinárias.

Antes da Grande Divergência, as áreas centrais desenvolvidas incluíam aEuropa Ocidental,Oriente Médio,Subcontinente Indiano eExtremo Oriente. Em cada uma destas áreas centrais, diferentes instituições políticas e culturais permitiram diversos graus de desenvolvimento. China, Europa Ocidental e Japão se desenvolveram a um nível relativamente alto e começaram a enfrentar as restrições de energia e uso da terra, enquanto a Índia ainda possuía grandes quantidades de recursos naturais não utilizados. O Oriente Médio era mais avançado do que a Europa Ocidental em 1000 d.C., no mesmo nível em meados do século XVI, mas em 1750, os principais estados do Oriente Médio haviam ficado para trás dos principais estados da Europa Ocidental,Grã-Bretanha eHolanda.[4][5]

Mudanças na política do governo domercantilismo para oliberalismolaissez-faire ajudou no desenvolvimento ocidental. Por exemplo, aFrança e aEspanha desenvolverammonarquias absolutas baseadas em altosimpostos emonopólios apoiados pelo Estado, levando ao declínio econômico. ARepública Holandesa era controlada pormercadores, enquanto oParlamento ganhou o controle doReino da Inglaterra após uma longa luta que culminou naRevolução Gloriosa. Esses arranjos se mostraram mais hospitaleiros para o desenvolvimento econômico.[6]

Avançostecnológicos, tais comoferrovias,barcos a vapor,mineração eagricultura foram abraçados de uma forma mais profunda pelo ocidente do que pelo oriente durante a Grande Divergência. A tecnologia levou àindustrialização e a uma crescente complexidade econômica em áreas como agricultura, comércio de combustível e recursos, o que ainda separa o oriente do ocidente. A utilização docarvão naEuropa como um substituto energético para amadeira em meados do século XIX, deu ao continente uma vantagem importante na produção moderna de energia. Embora a China tenha usado o carvão mais cedo durante as dinastiasSong eMing, seu uso declinou devido à mudança da indústria chinesa para o sul, longe de grandes depósitos, durante a destruição causada pelasinvasões mongóis ejurchens entre os anos 1100 e 1400. O ocidente também tinha a vantagem de possuir quantidades maiores dematérias-primas e um substancial mercado comercial. A China e aÁsia em geral participaram do comércio, mas acolonização trouxe vantagens ao ocidente.[7]

Ver também

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Referências

  1. Maddison 2007, p. 382, Table A.7
  2. Frank 2001
  3. Jones 2003
  4. Koyama, Mark (15 de junho de 2017). «Jared Rubin: Rulers, religion, and riches: Why the West got rich and the Middle East did not?».Public Choice (em inglês).172 (3–4): 549–552.ISSN 0048-5829.doi:10.1007/s11127-017-0464-6 
  5. Islahi, Abdul Azim.«Book review. The long diverfence: how Islamic law held back the Middle East by Timur Kuran» (em inglês) 
  6. Bolt, Jutta; van Zanden, Jan Luiten (8 de janeiro de 2014). «The Maddison Project: collaborative research on historical national accounts».The Economic History Review (em inglês).67 (3): 627–651.ISSN 1468-0289.doi:10.1111/1468-0289.12032 
  7. Pomeranz 2000, pp. 242–243

Ligações externas

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