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Gracos (emlatimGracchi,sing.Gracchus) é o nome de uma família da antigaRepública Romana, que se destacou nas lutas sociais travadas noséculo II a.C.,[1] sobretudo pela participação de dois de seus membros:Tibério Graco eCaio Graco.
O pai de ambos,Tibério Semprônio Graco, embora de origemplebeia, tornou-se um destacado homem público, iniciando sua carreira política sob a proteção dosCipiões. Foitribuno da plebe,pretor,censor e por duas vezescônsul. Como pretor, governou aHispânia Citerior e, em seu primeiro consulado, sufocou uma insurreição que eclodira naSardenha. Como censor, ficou conhecido por sua austeridade. Ao morrer, em 150 a.C., era um dos homens mais poderosos de Roma.
Casou-se comCornélia — filha deCipião Africano, o vencedor deAníbal, emZama. Teve doze filhos, dos quais apenas três sobreviveram: Tibério, Caio eSemprônia (que viria a desposarCipião Emiliano).
Viúva ainda jovem, Cornélia não se casou mais.Plutarco diz que ela rejeitou proposta dePtolomeu VIII, rei doEgito), para dedicar-se inteiramente à criação dos filhos, que receberam uma educação esmerada (seus mestres foramDiófanes de Mitilene eBlóssio de Cumãs). Por isso, tornou-se um símbolo damatrona romana, digna, austera e recatada.
Caio e Tibério Graco, osirmãos Graco, aprovaram diversas reformas agrárias, mas todas fracassaram porque a facção dosoptimates, mais conservadora, mantiveram a resistência. Tibério foi assassinado em 133 a.C. e Caio se suicidou em 121 a.C.