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Gonçalves Dias

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Gonçalves Dias
Retrato de Gonçalves Dias,c. 1855
Nascimento
Morte
3 de novembro de1864 (41 anos)

Nacionalidadebrasileiro
CidadaniaImpério do Brasil
ProgenitoresMãe: Vicência Mendes Ferreira
Pai: João Manuel Gonçalves Dias
CônjugeOlympia Cariolana da Costa (c. 1852; div. 1856)
Filho(a)(s)Joana da Costa Gonçalves Dias (m. 1856)
Alma materFaculdade de Direito da Universidade de Coimbra
Ocupaçãopoeta,teatrólogo,jornalista,advogado,etnógrafo
Principais trabalhosCanção do Exílio,I-Juca-Pirama,Ainda uma vez - adeus,Os Timbiras.
Escola/tradiçãoRomantismo,Indianismo
Assinatura

Antônio Gonçalves Dias (Aldeias Altas,10 de agosto de1823Guimarães,3 de novembro de1864) foi umpoeta,dramaturgo eetnólogobrasileiro, considerado opoeta nacional doBrasil. Sua obra, identificada com a primeira geração doromantismo brasileiro, contribuiu significativamente para a construção daliteratura e daidentidade cultural do Brasil. É geralmente lembrado pelo seu poemaCanção do Exílio, apontado como o mais popular da literatura brasileira, sendo também exaltado por leitores e críticos pelos épicosI-Juca Pirama eCanção do Tamoio[3].

Biografia

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Primeiros anos

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Azulejo com trecho daCanção do Exílio.
Gonçalves Dias,c. 1877

Antônio Gonçalves Dias nasceu em 10 de agosto de 1823, no sítio Boa Vista, em terras de Jatobá (a 14léguas deCaxias, hoje pertencente à cidade emancipada com nome deAldeias Altas). Morreu aos 41 anos em um naufrágio do navioVille de Boulogne, próximo à região do baixio dos Atins, nabaía de Cumã,[4] município deGuimarães.Advogado de formação, é mais conhecido comopoeta eetnógrafo, sendo relevante também para o teatro brasileiro, tendo escrito quatropeças. Teve também atuação importante comojornalista.[5] Nesta área, encontra-se colaboração da sua autoria naRevista Contemporânea de Portugal e Brasil (1859–1865).[6]

Era filho de uma união não oficializada entre o comerciante português João Manuel Gonçalves Dias, natural deTrás-os-Montes, e Vicência Mendes Ferreira, uma maranhensemestiça de origem indígena e negra.[7][8] Após o casamento de seu pai com Adelaide Ramos D’Almeida, pertencente a uma ilustre família deSão Luís, Gonçalves Dias foi levado para viver com o casal e sua madrasta, Adelaide. Manuel e Adelaide tiveram mais quatro filhos. Durante esse período, Gonçalves Dias foi proibido de visitar sua mãe biológica, Vicência, a quem reencontraria apenas quinze anos depois. Estudou inicialmente por um ano com o professor José Joaquim de Abreu, quando começou a trabalhar comocaixeiro e a tratar daescrituração da loja de seu pai, que faleceu em 1837.[7]

Iniciou seus estudos delatim,francês efilosofia em 1835, quando foi matriculado em uma escola particular.

Estudos, poemas e teatros

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Foi estudar emCuba, emPortugal, onde em 1838 terminou os estudos secundários e ingressou naFaculdade de Direito da Universidade de Coimbra (1840), retornando em 1845, após bacharelar-se. Mas antes de retornar, ainda emCoimbra, participou dos grupos medievistas da Gazeta Literária e de O Trovador, compartilhando das ideias românticas deAlmeida Garrett,Alexandre Herculano eAntónio Feliciano de Castilho.[5] Lá, recebeu profunda influência deFriedrich Schiller, principalmente na sua produção teatral. Por se achar tanto tempo fora de sua pátria inspira-se para escrever aCanção do Exílio e parte dos poemas de "Primeiros cantos" e "Segundos cantos"; o dramaPatkull, profundamente schilleriano; e "Beatriz de Cenci", depois rejeitado por sua condição de texto "imoral" pelo Conservatório Dramático do Brasil. Foi ainda neste período que escreveu fragmentos do romance biográfico "Memórias de Agapito Goiaba", destruído depois pelo próprio poeta, por conter alusões a pessoas ainda vivas.

Litografia de Gonçalves Dias em rótulo decigarro.

No ano seguinte ao seu retorno conheceu aquela que seria a sua grande musa inspiradora: Ana Amélia Ferreira Vale. Várias de suas peças românticas, inclusive "Ainda uma vez — Adeus" foram escritas para ela. Nesse mesmo ano ele viajou para oRio de Janeiro, então capital do Brasil, onde trabalhou como professor dehistória elatim doColégio Pedro II, além de ter atuado como jornalista, contribuindo para diversos periódicos:Jornal do Commercio,Gazeta Oficial,Correio da Tarde eSentinela da Monarquia, publicando crônicas, folhetins teatrais e crítica literária.

Em 1849, fundou comManuel de Araújo Porto-Alegre eJoaquim Manuel de Macedo a revistaGuanabara, que divulgava o movimento romântico da época.[9] Em 1851 voltou aSão Luís doMaranhão, a pedido do governo para estudar o problema da instrução pública naquele estado.

Casamento

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Gonçalves Dias pediu Ana Amélia em casamento em 1852, mas a família dela, em virtude da ascendência mestiça do escritor, refutou veementemente o pedido. No mesmo ano retornou ao Rio de Janeiro, onde casou-se com Olímpia da Costa,[10][11] filha domédico Dr.Cláudio Luís da Costa. A união com Olímpia foi marcada por infelicidade e durou apenas quatro anos. Dessa relação nasceu uma filha, Joana, que faleceu antes de completar dois anos.[11] Logo depois foi nomeado oficial da Secretaria dos Negócios Estrangeiros. Passou os quatro anos seguintes na Europa realizando pesquisas em prol da educação nacional. Voltando ao Brasil foi convidado a participar daComissão Científica de Exploração, pela qual viajou por quase todo o norte do país.[5]

Morte

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Placa da Igreja Católica São José Guimarantina inaugurado em 2023, homenageando o bicentenário de nascimento de Gonçalves Dias.

Voltou à Europa em 1862, para um tratamento de saúde. Não obtendo resultados retornou ao Brasil em 1864 no navioVille de Boulogne, que naufragou na costa brasileira; salvaram-se todos, exceto o poeta, que foi esquecido, agonizando em seu leito, e seafogou. O acidente ocorreu nos Baixio dos Atins, na costa deGuimarães, noMaranhão.[4][12]

A sua obra enquadra-se noRomantismo, pois, a semelhança do que fizeram os seus correligionários europeus, procurou formar um sentimento nacionalista ao incorporar assuntos, povos e paisagens brasileiras na literatura nacional. Ao lado de José de Alencar, desenvolveu oIndianismo. Pela sua importância na história da literatura brasileira, podemos dizer que Gonçalves Dias incorporou uma ideia deBrasil à literatura nacional.

O grande amor: Ana Amélia

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Manuscrito do poema "Se te amo, não sei!", com letra de Gonçalves Dias disposta ao público naBiblioteca Nacional do Rio de Janeiro.

Por ocasião da elaboração da antologia poética da fase romântica, elaborada porManuel Bandeira,Onestaldo de Pennafort gentilmente escreveu a nota que segue, retirada daquela obra e aqui transcrita:

A poesia 'Ainda uma vez — adeus!', bem como as poesias 'Palinódia' e 'Retratação', foram inspiradas por Ana Amélia Ferreira do Vale, cunhada do Dr.Teófilo Leal, ex-condiscípulo do poeta em Portugal e seu grande amigo.

Gonçalves Dias viu-a pela primeira vez em 1846 noMaranhão. Era uma menina quase, e o poeta, fascinado pela sua beleza e graça juvenil, escreveu para ela as poesias 'Seus olhos' e 'Leviana'. Vindo para o Rio, é possível que essa primeira impressão tenha desaparecido do seu espírito. Mais tarde, porém, em 1851, voltando a São Luís, viu-a de novo, e já então a menina e moça de 46 se fizera mulher, no pleno esplendor da sua beleza desabrochada.[13] O encantamento de outrora se transformou em paixão ardente, e, correspondido com a mesma intensidade de sentimento, o poeta, vencendo a timidez, pediu-a em casamento à família.[13]

A família da linda Don'Ana — como lhe chamavam — tinha o poeta em grande estima e admiração. Mais forte, porém, do que tudo, era naquele tempo noMaranhão o preconceito de raça e casta. E foi em nome desse preconceito que a família recusou o seu consentimento.

Por seu lado, o poeta, colocado diante das duas alternativas: renunciar ao amor ou à amizade, preferiu sacrificar aquela a esta, levado por um excessivo escrúpulo de honradez e lealdade, que revela nos mínimos atos de sua vida. Partiu para Portugal. Renúncia tanto mais dolorosa e difícil por que a moça que estava resolvida a abandonar a casa paterna para fugir com ele, o exprobrou em carta, dura e amargamente, por não ter tido a coragem de passar por cima de tudo e de romper com todos para desposá-la!

E foi emPortugal, tempos depois, que recebeu outro rude golpe: Don'Ana, por capricho e acinte à família, casara-se com um comerciante, homem também de cor como o poeta e nas mesmas condições inferiores de nascimento. A família se opusera tenazmente ao casamento, mas desta vez o pretendente, sem medir considerações para com os parentes da noiva, recorreu à justiça, que lhe deu ganho de causa, por ser maior a moça. Um mês depois falia, partindo com a esposa paraLisboa, onde o casal chegou a passar até privações.[13]

Foi aí, emLisboa, num jardim público, que certa vez se defrontaram o poeta e a sua amada, ambos abatidos pela dor e pela desilusão de suas vidas, ele cruelmente arrependido de não ter ousado tudo, de ter renunciado àquela que com uma só palavra sua se lhe entregaria para sempre. Desvairado pelo encontro, que lhe reabrira as feridas e agora de modo irreparável, compôs de um jato as estrofes de 'Ainda uma vez — adeus!', as quais, uma vez conhecidas da sua inspiradora, foram por esta copiadas com o seu próprio sangue.


Reputação crítica

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Três renomados escritores brasileiros doséculo XIX. Da esquerda para direita: Gonçalves Dias,Manuel de Araújo Porto-Alegre eGonçalves de Magalhães (1858).
DeAlexandre Herculano

"Os primeiros cantos são um belo livro; são inspirações de um grande poeta. Aterra de Santa Cruz, que já conta outros no seu seio, pode abençoar mais um ilustre filho. O autor, não o conhecemos; mas deve ser muito jovem. Tem os defeitos dos escritos ainda pouco amestrado pela experiência: imperfeições de língua, de metrificação, de estilo. Que importa? O tempo apagará essas máculas, e ficarão as nobres inspirações estampadas nas páginas deste formoso livro.

Abstenho-me de outras citações, que ocupariam demasiado espaço, não posso resistir à tentação de transcrever dasPoesias Diversas uma das mais mimosas composições líricas que tenho lido na minha vida. (Aqui vinha transcrita a poesiaSeus Olhos.) Se estas poucas linhas, escritas de abundância de coração, passarem, os mares, receba o autor dosPrimeiros Cantos testemunho sincero de simpatia, que não costuma nem dirigir aos outros elogios encomendados nem pedi-los para si".[14]

DeJosé de Alencar

"Gonçalves Dias é o poeta nacional por excelência: ninguém lhe disputa na opulência da imaginação, no fino lavor do verso, no conhecimento da natureza brasileira e dos seus costumes selvagens". (Iracema)

DeMachado de Assis

"Depois de escrita a revista, chegou a notícia da morte de Gonçalves Dias, o grande poeta dosCantos e dosTimbiras. A poesia nacional cobre-se, portanto, de luto. Era Gonçalves Dias o seu mais prezado filho, aquele que de mais louçania a cobriu. Morreu no mar-túmulo imenso para talento. Só me resta espaço para aplaudir a ideia que se vai realizar na capital do ilustre poeta. Não é um monumento paraMaranhão, é um monumento para o Brasil. A nação inteira deve concorrer para ele". (Crônicas emDiário do Rio de Janeiro, de 29 de novembro de 1864.)

Obras publicadas

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Do próprio autor (cronológica)
  • Primeiros Cantos, Rio de Janeiro, Laemmert, 1846.
  • Leonor de Mendonça, Rio de Janeiro, J. Villeneuve & Cia, 1846.
  • Segundos Cantos, Rio de Janeiro, Typographia Classica, 1848. (contém àsSextilhas de Frei Antão).
  • Meditação (fragmentos inGuanabara, Rio de Janeiro, Ferreira Monteiro, 1848. (publicada completo postumamente).
  • Últimos Cantos, Rio de Janeiro, Typographia de F. de Paula Brito, 1851.
  • Cantos: collecção de poezias,2ª ed. Leipzig, Brockhaus, 1857. (todos os poemas e 16 inéditos).
  • Os Tymbiras, Leipzig, Brockhaus, 1857.
  • Dicionário da Língua Tupi, Leipzig, Brockhaus, 1858.

Póstumas
  • Obras posthumas de A. Gonçalves Dias, 6 Vls., Org. Antônio Henriques Leal, São Luís, B. de Matos, 1868.
  • O Brazil e a Oceania, Rio de Janeiro, H. Garnier, 1909.
  • Gonçalves Dias: Poesia e prosa completas, Org. Alexei Bueno, Rio de Janeiro, Nova Aguilar, 1998.

Todas as obras

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Poesia
  • 1848:Segundos Cantos, Rio de Janeiro, Ferreira Monteiro.
  • 1851:Últimos Cantos, Rio de Janeiro, Paula Brito.
  • 1857:Os Timbiras, Leipzig, Brockhaus
  • 1857:Cantos, Leipzig, Brockhaus. (contendo todos os cantos anteriores e mais 16 novas composições sob o título de "Novos Cantos").
  • 1869:Lira Varia, in "Obras Póstumas", 1869. (poesias inéditas).

Teatro

Romance
  • 1850:Meditação (fragmento), inGuanabara, Rio de Janeiro, Tip. Guanabarense. Apareceria completo in "Obras Póstumas", 1869.
  • 1843:Memórias de Agapito, in "Obras Póstumas", 1869.
  • 1843:Um Anjo, in "Obras Póstumas", 1869.

Dicionário

Etnografia e História
  • 1846:O Brasil e Oceania, in "Obras Póstumas", 1869.
  • 1869:História Pátria, in "Obras Póstumas", 1869. (trata-se de uma coleção de críticas selecionadas cujo títuloHistória Pátria é atribuída pelo organizador.

Falsas atribuições
  • Segura o Índio louco é um título que vem sendo falsamente atribuído à Gonçalves Dias através da internet, entretanto não existem fontes que comprovem a sua existência, nem se terá existido. Todas as obras do poeta foram publicadas por ele próprio ou postumamente as inéditas numa organização do seu amigoAntônio Henriques Leal à custódia da esposa do poeta.[15]

Obras notáveis

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Homenagens

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Monumento na Praça Gonçalves Dias, emSão Luís.
Homenagem emselo postal.

Municípios

Praças

Ruas

  • Rua Gonçalves Dias, RJ, a antiga rua dos Latoeiros, donde vivera o poeta teve o seu nome alterado logo após a sua morte.[18]
  • Rua Gonçalves Dias. BH, importante rua que leva da Região Centro-Sul da cidade à Praça da Liberdade e à região Oeste, passando por outras importantes vias.
  • Dezenas de cidades brasileiras possuem ruas com o nome do poeta, dentre elas: São Luís, Timon,Caxias,MA emPorto Velho,RO.

Escolas

  • Escola Municipal Antônio Gonçalves Dias em Foz do Iguaçu, PR.
  • Escola Estadual Gonçalves Dias em São Paulo, SP.

Navios

Ver também

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Categoria
Categoria
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Gonçalves Dias

Referências

  1. Ackermann, 1964.
  2. Ackermann, 1964; Moises, 1983.
  3. «Gonçalves Dias - Academia Brasileira de Letras».Cópia arquivada em 15 de julho de 2016 
  4. ab«Gonçalves Dias morreu em naufrágio no baixo de Atins».Folha de S.Paulo. Maranhão. 15 de março de 2004. Consultado em 13 de abril de 2025.Cópia arquivada em 5 de abril de 2004 
  5. abc«Gonçalves Dias - Academia Brasileira de Letras».Academia Brasileira de Letras. Consultado em 13 de abril de 2025.Cópia arquivada em 15 de julho de 2016 
  6. Mesquita, Pedro (6 de dezembro de 2013).«Ficha histórica: Revista Contemporânea de Portugal e Brasil (1859-1865)»(PDF).Revista Contemporânea de Portugal e Brasil.Hemeroteca Municipal de Lisboa. Consultado em 13 de abril de 2025.Cópia arquivada(PDF) em 15 de julho de 2015 
  7. abCouto, Brunno G. (5 de fevereiro de 2021).«A triste história da mãe e de uma das irmãs de Gonçalves Dias».Arquivo Caxias. Consultado em 13 de abril de 2025.Cópia arquivada em 21 de fevereiro de 2021 
  8. «Antônio Gonçalves Dias - poems -» [Antônio Gonçalves Dias - poemas -](PDF).Classic Poetry Series (em inglês). 2012. Consultado em 13 de abril de 2025.Cópia arquivada(PDF) em 23 de agosto de 2013.O que muito o orgulhava de ter o sangue das três raças formadoras do povo brasileiro: branca, indígena e negra 
  9. Colla, Bruno (2013).«A poesia lírica na revista Guanabara (1849–1856)». Campus de Rio Claro, SP: Assis.Biblioteca da UNESP. Consultado em 13 de abril de 2025 
  10. Dias, Gonçalves (1859).«O negócio dos camelos» (Manuscrito). Carta para Cláudio Luís da Costa. Consultado em 13 de abril de 2025 
  11. abDias, Gonçalves (1856).«Inversão na ordem da natureza» (Manuscrito). Carta para Olímpia Coriolano da Costa. Consultado em 13 de abril de 2025 
  12. Ferrari, Wallacy (10 de maio de 2020).«Doente e esquecido em um naufrágio: a trágica morte do poeta Gonçalves Dias».Aventuras na História. Consultado em 13 de abril de 2025.Cópia arquivada em 21 de julho de 2024 
  13. abcDias, Emily (13 de junho de 2022).«Se te amo, não sei!».The LiederNet Archive. Consultado em 14 de abril de 2025.Cópia arquivada em 15 de abril de 2025 
  14. Herculano, 1998, 97-100 (originalmente:Futuro Literário de Portugal e do Brasil emRevista Universal Lisbonense, t.7,pág. 7 ano de 1847-1848).
  15. DIAS, Antônio Gonçalves,Obras posthumas de A. Gonçalves Dias. Org. Antônio Henriques Leal, Vol. VI. São Luiz, B. de Matos, 1869.
  16. «História». Prefeitura Gonçalves Dias. Consultado em 9 de agosto de 2012. Arquivado dooriginal em 4 de abril de 2011 
  17. ab«Cópia arquivada». Consultado em 17 de março de 2012. Arquivado dooriginal em 5 de março de 2014 
  18. Leal, 1864.

Bibliografia crítica

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  • Ackermann, Fritz,A obra poética de António Gonçalves Dias, Trad. Egon Schaden, São Paulo, Conselho Estadual de Cultura, 1964.
  • Almeida, Guilherme, «Gonçalves Dias e o Romantismo», inGonçalves Dias: conferências realizadas na Academia Brasileira de Letras, Rio de Janeiro, A Academia, 1948. 95-110.
  • Amaral, Amadeu,Elogio da mediocridade. São Paulo, Nova Era, 1924.
  • Bandeira, Manuel, «A vida e a obra do poeta» in DIAS, A.G.,Poesia e Prosa completas Org Alexei Bueno,1998. 13-56,
  • Bandeira, Manuel, «A poética de Gonçalves Dias» in DIAS, A. G.,Poesia e Prosa completas Org Alexei Bueno,1998. 57-70, b.
  • Barroso, Gustavo, «A morte de Gonçalves Dias», in Gonçalves Dias: conferências realizadas na Academia Brasileira de Letras, Rio de Janeiro, A Academia, 1948. 63-81.
  • Bosi, Alfredo,Dialética da colonização, 4ª Ed. São Paulo, Companhia das Letras, 2001.
  • Carvalho, Ronald de,Estudos brasileiros, 2ª Série, Rio de Janeiro, F. Briguiet, 1931. (a).
  • Carvalho, Ronald de,Estudos brasileiros, 3ª Série, Rio de Janeiro, F. Briguiet, 1931. (b).
  • Cascudo, Luís da Câmara, Lendas brasileiras. São Paulo, Global Editora, 2002.
  • Castrito, Henrique,Gonçalves Dias - poeta de raça, [Rio de Janeiro, Biblioteca Nacional (I-06,10,007), 19--].
  • Chagas, Manuel Pinheiro, «A. Gonçalves Dias», inEnsaios Críticos. Viúva More, 1866. 161-180. (Digit. Oxford University, 2007).
  • Constant, Benjamin,Algumas apreciações sobre a vida sentimental de Gonçalves Dias e de sua esposa Olímpia Gonçalves Dias, [Rio de Janeiro, Biblioteca Nacional (I-06,10,003), 19--].
  • Cordeiro, A. X. Rodrigues, «Antônio Gonçalves Dias»,Novo Almanach de Lembranças luso-brazileiro para o anno de 1873 (1872), 5-16.
  • Correia, Viriato, «A vida amorosa de Gonçalves Dias», inGonçalves Dias: conferências realizadas na Academia Brasileira de Letras, Rio de Janeiro, A Academia, 1948. 7-51.
  • COUTINHO, Afrânio, COUTINHO, Eduardo de Faria,A literatura no Brasil, Vol.II, Rio de Janeiro-Niterói, José Olympio-EDUFF, 1969.
  • Dias, Antônio Gonçalves,Obras posthumas de A. Gonçalves Dias. Org.Antônio Henriques Leal, Vol. VI. São Luiz, B. de Matos, 1869.
  • Dias, A. Gonçalves – [Carta] 1845 Ago. 31, Caxias, [a] Alexandre Teófilo de Carvalho Leal (comentando suas angústias e dissabores, solicitando o envio de algumas obras), Rio de Janeiro, Biblioteca Nacional (I-06,01,002 nº020).
  • Dias, A. Gonçalves – [Carta] 1847 Abr. 3-8, [Rio de Janeiro], [a] Alexandre Teófilo de Carvalho Leal (informando sobre assuntos pessoais, sobre uma nova obra que está escrevendo), Rio de Janeiro, Biblioteca Nacional (I-06,01,002 nº027).
  • Dias, A. Gonçalves – [Carta] 1864 Abr. 23, Paris [a] Antônio Henriques Leal (informando sobre seu estado de saúde; sobre Ives de Evreux; sobre retratos de Bispos do Brasil; sobre coleção de documentos históricos relativos ao Maranhão), Rio de Janeiro, Biblioteca Nacional (I-06,01,018 nº011).
  • Dias, A. Gonçalves – [Rascunhos de Cartas] 1852 [a] Dona Lourença Vale [e ao] Visconde de Destêrro (a respeito do pedido de casamento feito pelo poeta, a filha e irmã, respectivamente, dos destinatários), Rio de Janeiro, Biblioteca Nacional (I-06,01,008).
  • Dias, A. Gonçalves, Notas e epitáfio,[Rio de Janeiro, Biblioteca Nacional (I-06,03,048)].
  • Dias, A. Gonçalves, TRECHOS de um caderno de viagem de Gonçalves Dias, contendo inúmeras referências a assuntos indígenas,[Rio de Janeiro, Biblioteca Nacional (I-06,03,042)], 1861.
  • Dias, A. Gonçalves, Verbetes a respeito de índios, [Rio de Janeiro, Biblioteca Nacional (I-06,03,035)], (policop.).
  • Dias, Gonçalves, «Relatório sobre a instrução Pública em Diversas províncias do Norte» in ALMEIDA, José Ricardo Pires de,História da Instrução Pública no Brasil (1500-1889), São Paulo, PUCSP, 1989. 364-365.
  • Ferreira, Maria Celeste,O indianismo na literatura romântica brasileira, Rio de Janeiro, Departamento de Imprensa Nacional, 1949.
  • França, Francisco Levasseur, «Gonçalves Dias e sua obra», in Revista de arte e sciencia 3 (1923), 13-22, in SILVA, M., infra cit.,19--, a, fls. 100-102.
  • Franchetti, Paulo,Estudos de literatura brasileira e portuguesa, Cotia, Ateliê Editorial, 2007.
  • Garcia, Othon Moacyr,Luz e fogo no lirismo de Gonçalves Dias,Rio de Janeiro, Livraria São José, 1956
  • Grizoste, W. F.A dimensão anti-épica de Virgílio e o Indianismo de Gonçalves Dias, Coimbra, Centro de Estudos Clássicos e Humanísticos, 2011.
  • Guimarães, Bernardo,O índio Affonso seguido de A morte de Gonçalves Dias, Rio de Janeiro, Garnier, 19--.
  • Herculano, Alexandre, «Futuro Literário de Portugal e do Brasil» in DIAS, A.G.,Poesia e prosa completas org. Alexei Bueno,1998. 97-100.
  • Kodama, Kaori, «O Tupi e o Sabiá: Gonçalves Dias e a etnografia do IHGB em Brasil e Oceania»,Revista Fenix 3 (2007) 1-14.
  • Kothe, Flávio,O cânone imperial, Brasília, Editora da Universidade de Brasília, 2000.
  • Longo, Mirella Márcia, «Guerreiros sem canto»:Letras de Hoje 4 (2006) 41-57.
  • Machado de Assis, «Notícia da Atual Literatura Brasileira: instinto e nacionalidade» inObra completa de Machado de Assis. Rio de Janeiro, Nova Aguilar. Vol. III, 1962.
  • Moises, Massaud,História da literatura brasileira, São Paulo, Cultrix, 1983.
  • Pereira, Maurício César Alves,Ritmo na poesia indianista de Gonçalves Dias São José do Rio Preto, Unesp, 1984. (Dissert. Mestrado).
  • Ricardo, Cassiano,O indianismo de Gonçalves Dias. São Paulo, Conselho Estadual de Cultura, 1964.
  • Romero, Sílvio,História da literatura brasileira. org. e pref. Nelson Romero. 3.ed. aument. Rio de Janeiro, Liv. José Olympio, 1943.
  • Roncari, Luiz,Literatura brasileira: dos primeiros cronistas aos últimos românticos. São Paulo, Edusp, 1995.
  • Rouanet, Maria Helena,Eternamente em berço esplêndido: a fundação de uma literatura nacional. São Paulo, Siciliano, 1991.
  • Santiago, S.,Uma literatura nos trópicos: ensaio sobre dependência cultural. Rio de Janeiro, Editora Rocco, 2000
  • Silva, Manoel Nogueira da (Org.),O Pensamento brasileiro no centenário do nascimento do poeta dos Timbiras, álbum contendo vários artigos, conferências, palestras, tópicos, etc sobre a vida e a obra literária de Gonçalves Dias, [Rio de Janeiro, Biblioteca Nacional (I-06,12,002), 19--], a.
  • Silva, Manoel Nogueira da (Org.),Gonçalves Dias e Castro Alves, Rio de Janeiro, A Noite, 19--, b.
  • Silva, Manoel Nogueira da (Org.), «O pressentimento da morte em Gonçalves Dias»Carioca 57 (1936), 10-11.
  • Silva, Manoel Nogueira da (Org.),Gonçalves Dias - Patriota, [Rio de Janeiro, Biblioteca Nacional (I-06,07,004), 19--], c.
  • Silva, Manoel Nogueira da (Org.),Gonçalves Dias e a sua influência na poesia brasileira (notas), [Rio de Janeiro, Biblioteca Nacional (I- 06, 07 nº001), 19--], d.
  • Silva, Manoel Nogueira da (Org.),Notas sobre a Canção do Exílio de Gonçalves Dias, [Rio de Janeiro, Biblioteca Nacional (I-06,07,005), 19--], e.
  • Silva, Manoel Nogueira da (Org.),Pressentimento da morte em Gonçalves Dias, [Rio de Janeiro, Biblioteca Nacional (I-06,13,007)], 1936.
  • Souza Pinto, Manuel de,O indianismo na poesia brasileira. Coimbra, 1928.
  • Souza Pinto, Manuel de,Gonçalves Dias em Coimbra. Coimbra, Coimbra Ed., 1931.
  • Veríssimo, José,História da literatura brasileira. Rio de Janeiro, Livraria Francisco Alves, 1916.

Ligações externas

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Cadeiras 31 a 40
31 (Pedro Luís)
32 (Manuel de Araújo Porto-Alegre)
33 (Raul Pompeia)
34 (Sousa Caldas)
35 (Tavares Bastos)
36 (Teófilo Dias)
37 (Tomás António Gonzaga)
38 (Tobias Barreto)
39 (Visconde de Porto Seguro)
40 (Visconde do Rio Branco)
Países
Movimentos
Escritores
Filósofos
Música
Pintores
Controle de autoridade
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