Glitch Art é a exploraçãoestética do erro de uma máquinaanalógica oudigital, através da introdução de erros nosdados ecódigos de artefatos digitais ou da manipulação física de objectos eletrônicos.[1]Glitches, como são conhecidas em inglês asfalhas técnicas em sistemas de informação, aparecem em arte visual pelo menos desde 1935, quandoLen Lye lançou seu filme experimentalA Colour Box. No filme em questão, além de outras técnicas, foram utilizados pentes e pedaços de madeira para gerar padrões lineares napelícula original.[2]
Alguns autores relacionados com o tema, como por exemploJonas Downey, afirmam que o conceito deGlitch Art comoarte ainda está por definir.[3]
Os processos mais conhecidos na realização desta arte são oDatabending,Datamoshing e oImage Hacking,[4] como são bastante usados pelo artistaGlitxi,[5] desde 2010.
GLI.TC/H - Atualmente, são realizados eventos e conferências para os apaixonados por este tema. Uma das principais referências é a comunidadeGLI.TC/H que já teve encontros materializados emChicago nosEstados Unidos da América e tem como sede a página web que lhe dá nome (gli.tc/h).[6] Esta comunidade tem se dedicado a oferecer conhecimento e notícias relacionadas com tema. Uma amostra dessa importante contribuição é a existência de uma wiki na página.
Glitch.Art.Br - Glitch Art International Online Exhibition - First Edition. É uma plataforma on-line projetada para promover, exibir, interagir e fornecer um espaço dedicado para discutir a arte Glitch. Um evento organizado no Brasil com alcance global. Todos os trabalhos selecionados para a exibição são disponibilizados nas redes sociais oficiais do evento como Youtube, Instagram e Bandcamp, um livro com o catálogo da exibição e com artigos de pesquisadores da atualidade também é publicado. Organizado por Cleber Gazana, com curadoria de Cleber Gazana (Brasil) e Sabato Visconti (EUA).[7]
Glitch.Art.Br - Glitch Art International Online Exhibition - Segunda Edição. Todos os trabalhos selecionados para a exibição são disponibilizados nas redes sociais oficiais do evento como Youtube, Instagram e Bandcamp, um livro com o catálogo da exibição e com artigos de pesquisadores da atualidade também é publicado. Organização e curadoria por Cleber Gazana (Brasil).[8]
Glitch.Art.Br - Glitch Art International Online Exhibition - Third Edition. Todos os trabalhos selecionados para a exibição são disponibilizados nas redes sociais oficiais do evento como Youtube, Instagram e Bandcamp, um livro com o catálogo da exibição e com artigos de pesquisadores da atualidade também é publicado. Organização por Cleber Gazana (Brasil) e curadoria por Cleber Gazana (Brasil) e Fabio Oliveira Nunes (Brasil).[9]
EmPortugal também há artistas que abordam este conceito. Um exemplo disso é oatelier deDesign Gráfico RoyalStudio[10][11] que explora este conceito de "estética do erro" e o aplica na produção e desenvolvimento visual dos seus trabalhos.