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Gilberto Braga

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Gilberto Braga
Nome completoGilberto Tumscitz Braga
Nascimento
Morte
26 de outubro de2021 (75 anos)

Rio de Janeiro,RJ
Causa da mortemal de alzheimer
Nacionalidadebrasileiro
Ocupaçãoautor detelenovelas eminisséries
Principais trabalhos

Gilberto Tumscitz Braga (Rio de Janeiro,1 de novembro de1945 — Rio de Janeiro,26 de outubro de2021) foi umautorbrasileiro detelenovelas eminisséries,[1] considerado um dos maiores nomes da teledramaturgia brasileira.[2]

Sua telenovela de 2007,Paraíso Tropical, foi indicada em 2008 aoEmmy na categoria de melhor novela.[3][2] A maioria de suas novelas tem um assassinato misterioso, que é revelado nos capítulos finais.

Biografia

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Início da carreira e adaptação de romances famosos

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Gilberto Braga cursou a faculdade de Letras naPontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio), depois foi professor defrancês naAliança Francesa e em seguida ingressou no jornalO Globo comocrítico de teatro ecinema.[1][4][5] Estreou como autor televisivo em 1972, quando assinou um episódio deCaso Especial:Dama das Camélias 72 (versão atualizada deA Dama das Camélias, protagonizada porGlória Menezes eCláudio Cavalcanti). Durante o ano de 1973, produziu mais especiais, comoAs Praias Desertas eFeliz na Ilusão. Sua desenvoltura e rapidez na escrita dos episódios chamaram a atenção do diretorDaniel Filho, então chefe das novelas na emissora, que o convidou para assinar, junto comLauro César Muniz, a autoria da novela das seteCorrida do Ouro (1974), trabalho do qual Muniz se afastaria para estrear nafaixa das oito. Por ainda não estar habituado ao ritmo de escrita para a televisão, Gilberto chegou a desistir de escrever a trama, sendo impedido por Daniel Filho, que comentou a situação comJanete Clair. A veterana – admiradora dos diálogos de Braga –, então, se ofereceu para supervisioná-lo.

Gilberto Braga foio primeiro autor brasileiro formado exclusivamente para a televisão - jamais escreveu para teatro. Ele foi responsável por outras adaptações:O Preço de Cada Um (modernização deMisantropo) eMulher (versão moderna deCasa das Mulheres).

Ele também se notabilizou pelas adaptações de clássicas obras literárias para a televisão. Em 1975, foi responsável pelas adaptações dos romancesHelena, deMachado de Assis (que seria adaptada novamente em 1987 pela extintaTV Manchete) – responsável por reinagurar afaixa das seis – eSenhora deJosé de Alencar. Mas o primeiro grande sucesso da carreira de Gilberto foiEscrava Isaura (1976), baseada noromance homônimo deBernardo Guimarães, cujo êxito foi enorme – durante muito tempo, foia novela mais vendida de todos os tempos e consagrou mundialmente a atrizLucélia Santos, que iniciava a carreira. Com a novela, foi considerado o responsável por levar a teledramaturgia brasileira para o mundo, sendo vendida para países como Cuba, China, Alemanha, Rússia e outros.[2]

Ainda em 1975, Gilberto Braga colaborou comJanete Clair na autoria da novelaBravo! e a substituiu quando ela teve que preparar outra trama para o lugar deRoque Santeiro, deDias Gomes, cuja exibição fora proibida pela censura militar no dia da estreia. Com a proibição, ela escreveu então aquele que se tornaria um dos maiores sucessos, a novelaPecado Capital.

Telenovelas contemporâneas e suspense

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Em 1977, esgotado das tramas de época, Gilberto Braga escreveu o primeiro folhetim contemporâneo do horário das seis: uma adaptação da peça teatralDona Xepa, original dePedro Bloch. O sucesso desta novela motivou a promoção de Braga para a faixa das oito, na qual ele estreou comDancin' Days (1978), escrita a partir do argumento inicialA Prisioneira, de sua mestraJanete Clair,[6] de quem era pupilo, sendo primeira trama sua sem ser uma adaptação de romance consagrado. Atrilha sonora internacional, basicamente com canções dediscotecas foi um sucesso de vendagem - mais de um milhão e meio de cópias - assim como a nacional - um milhão de cópias - , estimulando o crescimento de novas casas do gênero e lançou diversos modismos, como voos deasa delta e meias de lurex usadas com sandália. A novela foi reexibida em 1980 no "Festival 15 Anos", com apresentação deGlória Pires e numa versão compacta (entre outubro e novembro de 1982). Alguns anos depois a novela foi adaptada pararomance na coleçãoCampeões de Audiência - Telenovelas (lançada pelaEditora Globo entre 1987 e 1988), assim comoÁgua Viva ePecado Capital. O livroÁgua Viva foi lançado por Leonor Bassères baseado nas três mil e duzentas laudas que Gilberto escrevera para a novela.

Seguiram-se outras novelas de sucesso no horário nobre:Água Viva (1980) abordou o cotidiano daclasse média alta no litoral e owindsurfe, causou polêmica por conta dotopless e mostrou, pela primeira vez, o uso demaconha na televisão brasileira.[6] Prosseguiu com a novelaBrilhante (1981), que discutiu ahomossexualidade masculina e romance entre pessoas de diferentes idades.Brilhante foi acusada de plágio de livros e filmes norte-americanos e enfrentou problemas com a audiência e a Censura Federal, que o obrigaram a promover muitas alterações ao longo da história. O tema de abertura da novela eraLuiza, composta porTom Jobim especialmente para a trama, e cuja letra menciona o cabelo loiro e comprido da protagonista, Vera Fischer. Quando ela apareceu de cabelo curto, o compositor foi o primeiro a protestar. Este polêmico fato foi bastante criticado, e afigurinistaMarília Carneiro deu a ideia de usar uma bandana no pescoço, acessório este que virou febre entre o público feminino. Nessa fase também escreveuLouco Amor (1983), que teve a estreia antecipada devido ao término repentino - causado pela morte do protagonista,Jardel Filho, deSol de Verão (1982), deManoel Carlos que colaborou, a pedido do próprio Gilberto, na redação do texto deÁgua Viva - eCorpo a Corpo (1984), inspirada no mito deFausto, que causou polêmica por debater oracismo, um tema que não foi aceito pelo grande público.

O maior sucesso foi quando ele parou o Brasil com o mistério em torno dequem matou Odete Roitman? (Beatriz Segall), personagem da novelaVale Tudo (1988). O último capítulo da referida telenovela obteve a maior audiência já conquistada, com 86% dos televisores ligados. O final da trama revelou Leila (Cássia Kiss) como a assassina. A expectativa foi tamanha que a marca de caldos de galinhaMaggi, fez um concurso em que premiava quem acertasse o nome do assassino. O vencedor recebeu cinco mil cruzeiros, equivalente a três mil e duzentos dólares.Vale Tudo também ganhou um remake emespanhol:Vale Todo (2002), com o elenco formado de atores de língua hispânica e foi exibida em parceria com arede Telemundo, cadeia de emissoras abertas mais voltada para o público latino.

O mistério sobre a identidade de um assassino que só vem a ser revelado no último capítulo fora um recurso já utilizado pelo autor antes mesmo deVale Tudo: em 1980, sua tramaÁgua Viva, utilizou o bordãoquem matou Miguel Fragonard? (Raul Cortez). Em 1986, sua minissérieAnos Dourados, que retratava oRio de Janeiro dosanos 1950, contou com vinte capítulos, e, faltando quatro para o fim, Olivério (Arthur Costa Filho), dono de uma boate em Copacabana, aparece morto - o autor do crime, revelado no último capítulo, fora Carneiro (Cláudio Corrêa e Castro). Em 1991, os personagens de sua novelaO Dono do Mundo passam, na reta final, a serem perseguidos por um sujeito desconhecido, e o autor introduz um outro suspense: "quem é o homem misterioso?".[7][8] No fim dosanos 1990, Braga voltou a utilizar oquem matou?, primeiro através de sua minissérie policialLabirinto (1998) que, ao longo de seus vinte capítulos, mobilizou o público com a pergunta "quem matou Otacílio Martins Fraga?" (Paulo José) e em seguida, através de sua telenovela de épocaForça de um Desejo (1999) que, no capítulo 155, introduziu a pergunta "quem matou o Barão Henrique Sobral?" (Reginaldo Faria). O mistério durou até o capítulo 226, o último da trama. Além de Sobral, diversos outros personagens morreram misteriosamente ao longo da trama: a baronesa Helena (Sônia Braga), o Dr. Xavier (Nelson Dantas) e o padre Olinto (Abrahão Farc), todos vítimas da mesmo assassino em série. Quatro anos mais tarde,Celebridade (2003) perguntava "quem matou Lineu Vasconcelos?" (Hugo Carvana), tendo sido a vilã Laura (Cláudia Abreu) a assassina. Em 2007, o mistério foi na novelaParaíso Tropical, com o bordão "quem matou Taís Grimaldi?" (Alessandra Negrini). Em 2011, foi a vez da novelaInsensato Coração usar o bordão "quem matou Norma Pimentel?" (Glória Pires). Em 2015,Babilônia traz ao público a pergunta "quem matou Murilo?" (Bruno Gagliasso).

Substituição e trilogia entre 1988 e 1994

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Gilberto Braga substituiu informalmenteSílvio de Abreu em alguns capítulos, na autoria da novelaRainha da Sucata (1990), quando este precisou se afastar durante algumas semanas por problemas pessoais. Em 1992 Gilberto substituiuGlória Perez na condução da novelaDe Corpo e Alma em parceria com a fiel colaboradoraLeonor Bassères. Glória se afastou da trama por algumas semanas devido aoassassinato da atriz Daniela Perez, sua filha, que atuava na trama.

O primeiro título sugerido paraVale Tudo (1988) foiPátria Amada, o que se tornou inviável por já existir um filme (dacineastaTizuka Yamazaki) com este nome. Além de refletir sobre os problemas doalcoolismo e de mostrar, pela primeira vez de maneira explícita, o relacionamento homoafetivo entre duas mulheres, a novela iniciava uma trilogia onde eram abordadas temas sobrehonestidade ecorrupção. O segundo trabalho nesse caminho foiO Dono do Mundo (1991), que teve o objetivo de recuperar a audiência perdida com a antecessora no horário,Meu Bem, Meu Mal, deCassiano Gabus Mendes. A novela sofreu reformulações pois a trama inicial não entusiasmara o público e houve uma migração significativa da audiência para a novela infantilmexicanaCarrossel (doSBT) que, entretanto, jamais chegou a superá-la no confronto. Desta vez, quem colaborou na condução da história foi Sílvio de Abreu, que deu maior agilidade, o que fez com que a trama fosse recuperando gradativamente a audiência.O Dono do Mundo teve média geral de quarenta e três pontos, índice considerado baixíssimo para uma novela do horário nobre na época. O maior destaque da novela foi a elogiadíssima abertura, que mostrou imagens deCharles Chaplin no filmeO Grande Ditador (1940). A última obra da trilogia foiPátria Minha (1994). A novela, que teve o título extraído dopoema homônimo deVinícius de Moraes, enfocou conflitos ideológicos como as questões da moradia, racismo,adultério,virgindade - já abordada emO Dono do Mundo - e primeira experiência sexual, uso depreservativos e diálogo familiar (pais e filhos).Pátria Minha teve média geral de quarenta e seis pontos, dez a menos que a antecessora,Fera Ferida, deAguinaldo Silva, apesar dos percalços que a produção teve que enfrentar com os atoresVera Fischer eFelipe Camargo, então casados, que foram afastados do elenco.

Minisséries, supervisão de texto e retorno às produções de época

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A primeira minissérie escrita foi um dos trabalhos mais elogiados e bem-sucedidos:Anos Dourados (1986), dirigida porRoberto Talma. A trama, que foi posta no ar às pressas visando concorrer com o estrondoso sucessoDona Beija da extintaRede Manchete, também marcou o retorno às produções ambientadas nos anos 1950, realçado principalmente pela trilha sonora que trouxe diversas canções consagradas da época (escolhidos pessoalmente pelo autor, que pela primeira vez atuou também como produtor musical).Anos Dourados foi reprisada em 1988 e 1990 com cortes - alguns duramente criticados, inclusive na narração do encerramento, que não conta o destino dos personagens principais. A minissérie foi lançada emDVD em 2003, numa versão condensada porém mais completa que a versão apresentada em 1990. Como parte das comemorações dos quarenta anos daRede Globo, em 2005 o canal pagoMultishow apresentou parte da série, também com cortes, sendo relançada emDVD em 2006 com dois volumes pelaEditora Globo.

A minissérieO Primo Basílio (1988), baseada noromance homônimo do escritor portuguêsEça de Queiroz, marcou à volta ao trabalho com adaptações e às produções de época na carreira. A minissérie foi muito elogiada pelaFederação das Associações Portuguesas e Luso-Brasileiras e criticada por alguns intelectuais que se opuseram à versão televisiva do romance, abordando acultura portuguesa daliteratura de Eça de Queiroz. Quatro anos mais tarde, outra minissérie obteve relevante sucesso:Anos Rebeldes (1992), lançada em livro (com adaptação de Flávio de Campos) paralelamente à exibição na tevê, onde abordava a época daditadura militar brasileira (1964-1985). Na minissérie, encontrou eco ao povo que ia às ruas pedir oimpeachment do então presidenteFernando Collor de Mello, vivendo uma situação política semelhante à discutida na obra. A minissérie foi lançada em vídeo nosanos 1990, e, assim comoAnos Dourados, teve lançamento emDVD, em 2003, também numa versão compacta, e uma exibição no canalMultishow em 2005.

Em 1990 Gilberto atuara como supervisor de texto na novelaLua Cheia de Amor, adaptação deAna Maria Moretzsohn paraDona Xepa (1977), baseada na peça homônima dePedro Bloch. Ele havia também colaborado na sinopse deBambolê, deDaniel Más (1987), ambientada nos anos 1950 - assim como a minissérieAnos dourados. Gilberto também supervisionaria, mais tarde, o texto deMiguel Falabella eMaria Carmem Barbosa na elaboração da sinopse e na construção do perfil dos personagens da novelaSalsa e Merengue (1996). Em 2012 o autor supervisiona o texto deClaudia Lage eJoão Ximenes Braga para a telenovelaLado a Lado, premiada internacionalmente com oEmmy demelhor telenovela.

Em 1998 o autor escrevera uma sinopse intituladaFeliz Aniversário, projeto que acabou sendo abortado mas cujas tramas foram aproveitadas na suaminissérie policialLabirinto. Estrelada porMalu Mader eFábio Assunção,Labirinto é, até os dias de hoje, a última minissérie escrita pelo autor, que desde então tem escrito apenas telenovelas.

Além de participarem da minissérieLabirinto, Fábio Assunção e Malu Mader protagonizaram a novelaForça de um Desejo (1999), ambientada noséculo XIX por decisão que aTV Globo tomou depois do grande sucesso deChiquinha Gonzaga, de Lauro César Muniz, que se passava nessa mesma época. A novela também marcou a volta às produções de época no horário das seis daRede Globo depois de oito anos. A última havia sido emSalomé (1991), deSérgio Marques, cujo projeto deveria ter sido desenvolvido por Gilberto, em 1978, tendo ele passado na época para o horário nobre, comDancin' Days.

Por volta de 1998 havia sido cogitado umremake da novelaDancin' Days, para comemorar vinte anos de sua estreia, mas por questões de inadequação ao horário que a Globo havia disponibilizado para o autor - 18 horas - este projeto também acabou sendo descartado. Segundo o autor, ele queria Malu Mader, Glória Pires eLeandra Leal nos papéis que foram deSônia Braga,Joana Fomm e Glória Pires, respectivamente, em 78. Como a vaga no horário das 18 horas continuava disponível, a Globo entregou a Gilberto uma sinopse queAlcides Nogueira escrevera em 1988 sob o título deAmor Perfeito. Gilberto reformulou a sinopse, dando origem àForça de um Desejo, exibida a partir de maio de 1999.

Ainda em 1998, quando Gilberto Braga começara a escreverForça de um Desejo a partir da história original de Alcides Nogueira, Alcides se encontrava a colaborar comSílvio de Abreu na telenovelaTorre de Babel. Dessa forma, Gilberto desenvolveu a trama sozinho até Alcides estar disponível para trabalhar com ele, o que só veio a acontecer quando do fim deTorre de Babel em janeiro de 1999. Na sinopse original de 1988 a ação se passava nadécada de 1950, tendo sido mudada para o século XIX após a reformulação. Os atores originalmente cogitados em 1988 foramMaria Zilda,Thales Pan Chacon eCastro Gonzaga para os papéis equivalentes aos personagens que acabaram sendo interpretados por Malu Mader, Fábio Assunção eReginaldo Faria emForça de um Desejo.Denise del Vecchio, que também estaria no elenco da primeira versão, acabou ganhando um papel de destaque na telenovela de 1999.

Exibida a partir de maio de 1999, e originalmente estruturada para 179 capítulos,Força de um Desejo terminou por ser tremendamente esticada, sendo concluída então com 226 capítulos. Para ajudar os autores principais,Sérgio Marques, antes creditado na abertura da telenovela como co-autor, acabou juntando-se a Braga e a Nogueira na autoria principal da trama.

Força de um Desejo tornou-se entre os críticos um dos mais cultuados trabalhos já realizados pelo autor, ainda que não tenha alcançado altos índices de audiência, como antes fora esperado. Porém, cinco anos após seu término em janeiro de 2000, passou a ser reprisada em setembro de 2005 na sessãoVale a Pena Ver de Novo conquistando uma audiência satisfatória. A telenovela também fora um estrondoso sucesso quando exibida internacionalmente. Ao ser reapresentada noVale a Pena Ver de Novo,Força de um Desejo tornou-se a primeira telenovela da Rede Globo a utilizar o recursoclosed caption, processo que permite aos deficientes auditivos acompanhar o que está sendo dito nos programas por meio da leitura de legendas que podem ser visualizadas na tela.

Anos 2000 e indicação aoEmmy Awards

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EmCelebridade (2003), que teve o título provisório deFama, o mundo ficcional era tratado como real, ridicularizando e colocando em questão o que é "sercélebre" e o que é "terfama". A obra foi escrita principalmente para comemorar os vinte anos de carreira da atrizMalu Mäder, grande amiga de Braga. A sinopse escrita originalmente em 2001, mas sua exibição foi adiada. Consistia em uma espécie de revisão das antigas obras, com personagens com as mesmas características de outros em trabalhos anteriores, além de revisitar oquem matou? (através do mistérioquem matou Lineu Vasconcelos?).

Paraíso Tropical, levada ao ar de 5 de março a 28 de setembro de 2007, em 179 capítulos, foi a produção do horário de menor duração dos onze anos anteriores. Seu título provisório foiCopacabana, em referência aobairro carioca, onde a história é ambientada. Foi escrita em parceria com o fiel colaboradorRicardo Linhares, mostrando ao público temas importantes e polêmicos, como homossexualidade sem nenhum preconceito,turismo sexual,prostituição - já abordada emO Dono do Mundo - ealcoolismo. A trama foi protagonizada porFábio Assunção eAlessandra Negrini, que estava afastada das novelas havia cinco anos. Negrini substituiuCláudia Abreu, que precisou deixar o trabalho por causa de uma gravidez. A novela marcou também a volta deRenée de Vielmond às telenovelas - a última da qual ela havia participado foiExplode Coração, de Glória Perez (1995).Daisy Lucidy também estava longe das telas desde 1976, quando fez parte do elenco deO Casarão, deLauro César Muniz.Vera Holtz substituiuJoana Fomm na personagem Marion Novaes, pois Joana precisou se afastar por problemas de saúde. Cogitava-se o seu retorno à trama em outro papel, mas isso não se concretizou. A novela seguiu o gênero habitual de suspense das novelas de Gilberto Braga. No capítulo 154 houve a morte de Taís Grimaldi (Alessandra Negrini), e o mistério foi levado até o final, com a perguntaquem matou Taís?. Logo depois do assassinato principal vieram mais perguntas, comoquem envenenou Marion Novaes? (no capítulo 171) equem matou Lutero? (no capítulo 175) - todos cometidos pelo mesmo assassino - Olavo (Wagner Moura). Durante a exibição,Paraíso Tropical foi o programa mais visto da televisão brasileira[carece de fontes?]. A trama foi indicada aoEmmy 2008 na categoria de melhor novela.[3] O International Emmy Awards, ou simplesmente Emmy, é equivalente ao Oscar da televisão internacional.

Quase quatro anos depois, estreava outra telenovela de autoria de Braga,Insensato Coração, que estreou na faixa das 21h na Globo, em 17 de janeiro de 2011, substituindoPassione, deSílvio de Abreu. A trama teve 185 capítulos, sendo o último exibido em 19 de agosto de 2011. No ano seguinte, Braga supervisionou os textos da telenovelaLado a Lado, de autoria deJoão Ximenes Braga (seu antigo colaborador) eClaudia Lage.[9]

Em 2015 foi a vez deBabilônia, também na faixa das 21h, e que inicialmente teve o título deTrês Mulheres.[10] A previsão inicial de estreia era 23 de fevereiro de 2015, mas foi adiada para 16 de março. Com 143 capítulos, a trama terminou em 29 de agosto, sendo considerada "forte" pela crítica, pois abordava temas pouco tradicionais ao gênero, comohomossexualidade eracismo, e foi rejeitada pela parcela mais conservadora do público, especialmente entre os seguidores doevangelicalismo; alguns deputados dabancada evangélica chegaram a promover boicotes à produção. Além disso, a trama abordava aprostituição pela personagem deSophie Charlotte e aninfomania pela personagem deGlória Pires.Babilônia teve a menor média do horário das 21 horas naGrande São Paulo: 25 pontos, tomando o posto deEm Família, que obteve 30, e trazendo problemas de audiência para a sua sucessora,A Regra do Jogo. Seus maus resultados, no entanto, não foram atribuídos somente aos polêmicos temas abordados — uma vez que a telenovela das 23 horas,Verdades Secretas, exibida no mesmo período, obteve sucessivos recordes de audiência para o seu horário mesmo apresentando uma trama com alto conteúdo erótico —, mas também ao roteiro considerado inconsistente pela imprensa.[11][12] Depois deBabilônia, não conseguiu emplacar outras tramas na TV mas ao morrer deixou obras inacabadas, comoFeira das Vaidades, prevista para a faixa das 18h, inspirada na obra literária homônimaVanity Fair, escrita porWilliam Makepeace Thackeray. Aproximadamente oitenta capítulos já estavam prontos.[13][14] Um remake deBrilhante também estava sendo planejado, com parceria de João Ximenes Braga, que havia recebido o nome deIntolerância. A trama, que estava prevista para ir ao ar na faixa das 23h, nunca foi aprovada pela Globo.[15]

Vida pessoal

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Segundo o site Bem Paraná, o autor de novelas Gilberto Braga e o decorador Edgar Moura Brasil ficaram noivos no dia 26 de dezembro de 2013 na cidade deParis, celebrando esta ocasião no restaurante L'Entrecôte. Vieram a oficializar a união na data de 22 de março de 2014, no próprio apartamento de ambos, noArpoador, no Rio de Janeiro. O longo relacionamento durou quase cinquenta anos.[16]

Em julho de 2023,Felipe de Carolis, ator deVerdades Secretas, expôs mensagens comprometedoras que teriam sido enviadas pelo autor Gilberto Braga. Felipe relatou ter denunciado o dramaturgo por assédio no compliance da Globo, mas as investidas de Braga continuaram por mais cinco anos.[17]

Características de obras

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Com foco naalta sociedadecarioca econtemporânea, as tramas de Gilberto Braga trazem temas frequentes como a ambição social,vingança,corrupção, rivalidade entre irmãos,homossexualidade,racismo e diferença social. Atores que costumam participar constantemente em suas obras sãoIsabela Garcia,Maria Padilha,Reginaldo Faria,Malu Mader,Glória Pires,Betty Faria,Nathalia Timberg,Milton Moraes,Camila Pitanga,Cláudia Abreu,Antônio Fagundes,José Lewgoy,Tetê Medina,Ivan Cândido,Tarcísio Meira,Débora Duarte,Ângela Leal,Nívea Maria,Fábio Assunção,Joana Fomm,Lília Cabral,Cláudio Corrêa e Castro,Beatriz Segall,Renata Sorrah,Kadu Moliterno,Nildo Parente,Zeni Pereira,Cláudio Cavalcanti,Zilka Salaberry,Fernanda Montenegro,Clementino Kelé,Otávio Müller,José Augusto Branco,Carlos Eduardo Dolabella,Cássio Gabus Mendes,Deborah Evelyn,Norma Blum,Lavínia Vlasak,Bete Mendes,Gabriel Braga Nunes,Daisy Lúcidi,Bruno Gagliasso,Rosane Gofman,Hugo Carvana,Lauro Corona,Mauro Mendonça,Eloísa Mafalda,Lourdes Mayer,Jacqueline Laurence,Tônia Carrero,Yara Amaral,Rosita Thomaz Lopes,Chica Xavier,Marcos Palmeira,Cristina Galvão,Marco Ricca,Arlete Salles,Ana Lúcia Torre,Francisco Dantas,Aracy Balabanian,Cleyde Blota,José Wilker,Hemílcio Fróes,Beatriz Lyra,Edwin Luisi,Dary Reis,Neusa Borges,Joyce de Oliveira,Fátima Freire,Renato Pedrosa,Castro Gonzaga,Mário Lago,Maria Lúcia Dahl,Natália do Vale,Maria Helena Pader,John Herbert,Lídia Mattos,Buza Ferraz,Ítalo Rossi,Bia Seidl,Otávio Augusto,Stepan Nercessian,Paulo Figueiredo,Lúcia Alves,Roberto de Cleto,Paula Lavigne,Roberto Pirillo,José de Abreu,Maria Clara Gueiros,Paulo Reis,Rodolfo Bottino,Marcelo Faria,Marcelo Serrado,Yaçanã Martins,Tuca Andrada,Chico Diaz,Isabel Fillardis,Ana Carbatti,Alexandre Moreno,Neuza Amaral,Ana Beatriz Nogueira,Taumaturgo Ferreira,Dudu Azevedo eDaniel Dantas, além do ator e diretorDennis Carvalho, responsável pela direção geral da maioria de suas obras, além de fazer participações esporádicas na maioria delas como ator.

Rivalidade entre irmãos

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EmDancin' Days (1978), a trama girava em torno da disputa entre as irmãs Júlia Mattos e Yolanda Pratini, interpretadas porSônia Braga e Joana Fomm, respectivamente, pelo amor de Marisa, filha da primeira e criada pela segunda.[18] Dois anos depois, emÁgua Viva, Gilberto Braga voltou a discutir o tema, dessa vez com os irmãos Miguel, personagem deRaul Cortez, e Nelson, vivido por Reginaldo Faria, que acabam disputando o amor da protagonista Lígia.[19] Em 2007, a novelaParaíso Tropical trouxe como tema central o embate entre as gêmeas Paula e Taís (ambas interpretadas porAlessandra Negrini). A primeira é uma boa moça e mulher trabalhadora, enquanto a segunda era fútil e mau-caráter, sendo capaz de fazer tudo por dinheiro.[20] A trama ainda trouxe o personagem Olavo, vivido porWagner Moura, que vivia às turras com o meio-irmão Ivan (Bruno Gagliasso), apesar de não aparentar nenhum motivo para odiá-lo. A razão pelo ódio do personagem apenas foi revelada no último capítulo da trama.Insensato Coração, de 2011, trouxe os irmãos Léo (Gabriel Braga Nunes) e Pedro (Eriberto Leão) como rivais, o primeiro sendo o grande e inescrupuloso vilão e o sengudo o mocinho da estória.[21]Babilônia, última novela do autor, trouxe os irmãos Vinícius, vivido porThiago Fragoso, e Murilo, defendido por Bruno Gagliasso, como rivais. O personagem de Gagliasso chega a tentar matar o irmão de criação, que fora adotado pela mãe dele.[22]

Diversidade sexual

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No sucesso de audiênciaDancin' Days, escrita pelo autor em 1978, trouxe uma das primeiras representações de homossexual que se tornou um clássico estereótipo nas telenovelas das décadas seguintes: omordomogay com afetações, Everaldo, personagem vivido porRenato Pedrosa.[23] Três anos depois, em 1981, a telenovelaBrilhante trouxe como um dos personagens centrais Inácio, um homossexual defendido por Dennis Carvalho, cuja mãe pretende casá-lo com a protagonista da trama, Luiza, apaixonada por outro homem.[24] EmVale Tudo, grande sucesso de Gilberto Braga de 1988, trouxe o casallésbico vivido porLala Deheinzelin eCristina Prochaska: Cecília e Laís. O relacionamento das personagens não foi bem aceito pelo público, o que culminou na morte de Cecília, trazendo, assim, um novo debate para a novela até então não explorada na dramaturgia brasileira: quem deveria ficar com a herança de alguém que vivia em umcasamento homossexual.[25]

Noséculo XXI, com maior liberdade de criação, Braga defendeu diversos personagens homossexuais, bissexuais e travestis nas novelasParaíso Tropical (2007),Insensato Coração (2011) eBabilônia (2015). Na primeira trama,Sérgio Abreu eCarlos Casagrande viveram o casal homossexual Tiago e Rodrigo, respectivamente. Apesar do sucesso de audiência, os personagens foram criticados por não terem muitas cenas de afeto em cena.[26] Na telenovela de 2011, Giba criou um núcleo quase totalmente LGBT, dando destaque ao romance de Eduardo (Rodrigo Andrade) e Hugo (Marcos Damigo), que eram atormentados pelohomofóbico Vinícius.[27]

Na polêmicaBabilônia, logo em seu primeiro capítulo, ocorreu o beijo homossexual entre as personagens Teresa Petruccelli e Estela Marcondes, um casal de idosas bem-sucedidas defendidas por Fernanda Montenegro e Nathalia Timberg, sendo o primeiro beijo gay numa novela de Gilberto Braga.[28] O ato foi considerado um dos principais motivos pela queda da audiência da novela, considerado um dos maiores fracassos dohorário das 21h daGlobo.[28] Entretanto, apesar do boicote, a trama ainda apresentou outro casal gay: Ivan e Sérgio, vividos porMarcelo Mello Jr. eCláudio Lins,[29] respectivamente, e da transsexual Úrsula, personagem deRogéria.[30]

Morte

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Gilberto Braga morreu em 26 de outubro de 2021, aos 75 anos, no Hospital Copa Star, na cidade do Rio de Janeiro. Foi vitimado por complicações decorrentes doMal de Alzheimer e uma infecção sistêmica decorrente de uma perfuração noesôfago.[31][6]

Foi sepultado no dia seguinte noCemitério de São João Batista.[32]

Bibliografia

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TítuloAnoCoautoresEditora
Água Viva1982Rio Gráfica / Globo
Dancin' Days1985Eduardo BossatoRio Gráfica
Louco AmorRio Gráfica
Anos Rebeldes1992Flávio CamposGlobo
Novelas, Espelhos e um Pouco de Choro2001Vários autores com prefácio de Gilberto BragaAtelie Editorial
Vale Tudo2010Aguinaldo Silva, Leonor Básseres e adaptação de Mauro AlencarRio Gráfica / Globo
Arpoador2014Frederico MendesBarleu Edições
Gilberto Braga - O Balzac da Globo2024Biografia escrita por Artur Xexeo e Mauricio StycerIntriseca

Filmografia

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Telenovelas

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TítuloAnoCreditado comoEmissoraHorárioParceiros titulares
Autor principalSupervisor de texto
Corrida do Ouro1974SimSimTV Globo19hrscomLauro César Muniz
Helena197518hrs
Senhora
Bravo!19hrscomJanete Clair
Escrava Isaura197618hrs
Dona Xepa1977
Dancin' Days197820hrs
Água Viva1980comManoel Carlos
Brilhante1981
Louco Amor1983
Corpo a Corpo1984
Bambolê1987Colaborou na autoria da sinopse18hrscomSilvio de Abreu
Vale Tudo1988SimSim20hrscomAguinaldo Silva eLeonor Bassères
Rainha da Sucata1990Escreveu alguns capítulosAutor principal:Silvio de Abreu.
Lua Cheia de AmorSimSim19hrsAutores principais:Ana Maria Moretzsohn,Ricardo Linhares eMaria Carmem Barbosa
O Dono do Mundo1991SimSim20hrs
De Corpo e Alma1992Escreveu alguns capítulosAutora principal:Gloria Perez. ComLeonor Bassères.
Pátria Minha1994SimSim
Salsa e Merengue1996SimSim19hrsAutores principais:Miguel Falabella eMaria Carmem Barbosa
Força de Um Desejo1999SimSim18hrscomAlcides Nogueira
Celebridade200320hrs
Paraíso Tropical2007comRicardo Linhares
Insensato Coração201121hrs
Lado a Lado2012SimSim18hrsAutores principais:João Ximenes Braga eClaudia Lage
Babilônia2015SimSim21hrscomRicardo Linhares eJoão Ximenes Braga

Séries

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TítuloAnoCreditado comoEmissora
Autor
Anos Dourados1986SimSimTV Globo
O Primo Basílio1988
Anos Rebeldes1992
Labirinto1998

Obras baseadas em seus trabalhos

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AnoTrabalhoPaísEmissoraEscalaçãoNotasParceiros Titulares
2002Vale todo Estados UnidosTelemundo/TV GloboAutor da história originalRemake deVale Tudo (1988)Yves Dumont[33]
2010Entre el amor y el deseo MéxicoTV Azteca/TV GloboBaseado emLouco Amor (1983)Patricia Palmer[34]
2012Dancin' DaysPortugal PortugalSIC/TV GloboRemake daoriginal brasileira homônima de 1978Pedro Lopes[35]
2025Vale Tudo BrasilTV GloboRemake daoriginal homônima de 1988Manuela Dias[36]

Teatro

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Como tradutor

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  • 1972 -Os Amantes de Viorne (L'Amante anglaise)
  • 1976 -O Estranho Casal (The Odd Couple)

Prêmios e indicações

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Prêmios

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AnoPrêmioTrabalhoCategoriaResultado
1980Troféu ImprensaÁgua VivaMelhor TelenovelaVenceu
1988Troféu APCAO Primo BasílioPrêmio da CríticaVenceu
Troféu APCAVale TudoMelhor TelenovelaVenceu
Troféu ImprensaMelhor TelenovelaVenceu
1991Troféu ImprensaO Dono do MundoMelhor TelenovelaVenceu
1992Troféu APCAAnos RebeldesPrêmio da CríticaVenceu
2004Prêmio Qualidade BrasilCelebridadeMelhor TelenovelaVenceu
Melhor AutorVenceu
Troféu APCAMelhor TelenovelaVenceu
2007Prêmio Qualidade BrasilParaíso TropicalMelhor TelenovelaVenceu
Melhor AutorVenceu
Troféu APCAMelhor TelenovelaVenceu
Troféu ImprensaMelhor TelenovelaVenceu
Troféu InternetMelhor TelenovelaVenceu
Prêmio Contigo!Melhor TelenovelaVenceu
Melhor AutorVenceu
Prêmio Quem AconteceMelhor AutorVenceu
Prêmio Extra de TVMelhor TelenovelaVenceu
PoptevêMelhor TelenovelaVenceu
TV PressMelhor TelenovelaVenceu
Melhor AutorVenceu
Melhores e Piores - IGMelhor TelenovelaVenceu
2008Emmy InternacionalMelhor TelenovelaIndicado
2012Prêmio Contigo!Insensato CoraçãoMelhor TelenovelaIndicado
Melhor AutorIndicado

Referências

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  2. abcCavalcanti, Tatiana (26 de outubro de 2021).«Com 'Escrava Isaura', Gilberto Braga levou as novelas brasileiras para o mundo».Folha de S. Paulo. Consultado em 27 de outubro de 2021 
  3. ab«Pedro Cardoso e Irene Ravache concorrem ao Emmy».www1.folha.uol.com.br. Consultado em 17 de setembro de 2020 
  4. Xavier, Nilson.«Gilberto Braga».Teledramaturgia. Consultado em 17 de setembro de 2020 
  5. Porcidonio, Gilberto (23 de maio de 2009).«Teledramaturgos em encontro com alunos».Jornal da PUC. Consultado em 29 de outubro de 2021 
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  9. «Lado a Lado». Memória Globo. Consultado em 25 de março de 2014 
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  11. «"Babilônia" termina com cenas ridículas, muitos clichês e nenhuma graça». UOL. Consultado em 30 de agosto de 2015 
  12. «Provocativa e pretensiosa, "Babilônia" afastou-se do folhetim e fracassou». UOL. Consultado em 30 de agosto de 2015 
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  14. Stycer, Mauricio (26 de outubro de 2021).«Gilberto Braga não teve igual e foi o maior autor de novelas da TV Globo».Folha de S. Paulo. Consultado em 27 de outubro de 2021 
  15. «Opinião - Zapping - Cristina Padiglione: Gilberto Braga queria refazer 'Brilhante' sem os cortes da censura».F5. 1 de novembro de 2021. Consultado em 6 de agosto de 2022 
  16. Bruno Astuto (23 de março de 2014).«Após 41 anos de união, o casamento de Gilberto Braga e Edgar».O Globo. Consultado em 25 de março de 2014 
  17. «Ator de Verdades Secretas acusa autor de novelas da Globo de assédio: 'Denunciei».UOL. Consultado em 9 de abril de 2016 
  18. «Com trama focada na briga de irmãs, 'Dancin' days', clássico de Gilberto Braga, volta ao ar no Viva».Extra Online. Consultado em 1 de janeiro de 2023 
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  21. ECO, Jornal O.«Insensato Coração terá conflito entre irmãos | Folha de Ibitinga».folhadeibitinga.com.br. Consultado em 1 de janeiro de 2023 
  22. PEREIRA, MÁRCIA (20 de julho de 2015).«Babilônia: Murilo tenta matar Vinícius 2 vezes na mesma semana».Notícias da TV. Consultado em 1 de janeiro de 2023 
  23. «Morre Gilberto Braga, autor consagrado responsável por personagens LGBT emblemáticos».observatoriog.bol.uol.com.br. Consultado em 1 de janeiro de 2023 
  24. «De censurados a beijos no horário nobre: a evolução dos gays nas novelas».www.bol.uol.com.br. Consultado em 1 de janeiro de 2023 
  25. REDAÇÃO (19 de julho de 2020).«Alcoolismo, casal lésbico e assassinato: Como Vale Tudo mexeu com o Brasil?».Notícias da TV. Consultado em 1 de janeiro de 2023 
  26. «De volta em Paraíso Tropical, Sergio Abreu relembra polêmica de personagem gay: "Sem estereótipos"».NaTelinha. Consultado em 1 de janeiro de 2023 
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  28. abCasa 1 (27 de outubro de 2021).«Gilberto Braga tentou manter gays e lésbicas distantes das caricaturas».Casa 1. Consultado em 1 de janeiro de 2023 
  29. «'Babilônia': Sérgio assume namoro com Ivan para família; sobrinho não reage bem».www.purepeople.com.br. Consultado em 1 de janeiro de 2023 
  30. PEREIRA, MÁRCIA (26 de junho de 2015).«Em Babilônia, Rogéria será 'trans-avó' e pai de traficante perigoso».Notícias da TV. Consultado em 1 de janeiro de 2023 
  31. «Aos 75 anos, morre o autor Gilberto Braga».Diário de Pernambuco. 26 de outubro de 2021. Consultado em 26 de outubro de 2021 
  32. «Corpo de Gilberto Braga é sepultado no Rio».G1. 27 de outubro de 2021. Consultado em 29 de outubro de 2021 
  33. «'Vale Tudo' já teve remake nos EUA com Antonio Fagundes e estrela de 'Maria do Bairro' no elenco. Saiba curiosidades».O Globo. 24 de outubro de 2024. Consultado em 26 de abril de 2025 
  34. «Globo e TV do México miram coprodução de novelas».F5. 24 de junho de 2012. Consultado em 24 de maio de 2025 
  35. «"Dancin' Days" ganha nova versão em canal português».GZH. 11 de junho de 2012. Consultado em 26 de abril de 2025 
  36. «Globo dá a largada para a estreia de "Vale Tudo" e escolhe Gal Costa para abertura - Portal Leo Dias».portalleodias.com. 24 de fevereiro de 2025. Consultado em 26 de abril de 2025 

Bibliografia

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OWikiquote tem citações relacionadas aGilberto Braga.
Década de 1970
Década de 1980
Década de 1990
Década de 2000
Década de 2010
Supervisão de texto
Remakes
1950–59
1960–69
1970–79
1980–89
1990–99
2000–09
2010–19
2020–
Relacionados
2007–2016
O ano refere-se à produção da novela/minissérie.
O ano refere-se à entrega do prêmio, geralmente a produção da novela é no ano anterior. A premiação não foi realizada de 1999 a 2001.
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