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Mali

17° 00′ 00″ N, 4° 22′ 00″ O
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado deGeografia de Mali)
 Nota: Para outros significados, vejaMali (desambiguação).
Esta página cita fontes, mas não cobrem todo o conteúdo
Esta páginacita fontes, mas quenão cobrem todo o conteúdo. Ajude ainserir referências (Encontre fontes:ABW  • CAPES  • Google (notícias • livros • acadêmico)).(Junho de 2019)

República do Mali
République du Mali
Lema:Un Peuple, Un But, Une Foi
(Francês: "Um Povo, Uma Meta, Uma Fé")
Hino:Le Mali
Localização República do Mali
Capital
e maior cidade
Bamaco
12° 39′ N, 8° 00′ L
Língua oficialÁrabe hassani,bambara,bobo,bozo,cassonquê,dogon,fula,maninca,minianca,senufo,songai,soninquê etamaxeque[1]
Gentílicomaliano(a), malinês(a), malês(a)[2]
GovernoJunta militar
 • PresidenteAssimi Goïta (interino)
 • Vice-presidenteVacante
 • Primeiro-ministroAbdoulaye Maïga (interino)
Independência daFrança
 • Data22 de setembro de1960
Área
 • Total1.240.192km² (23.º)
 • Água (%)1,6
FronteiraMauritânia (W e N),Argélia (N),Níger (E),Burquina Fasso (S),Costa do Marfim (S),Guiné (SW) eSenegal (W)
População
 • Estimativa para 202222 395 489[3] hab.
 • Densidade18,0 hab./km²
PIB (basePPC)Estimativa para 2018
 • TotalUS$ 44,028 bilhões (113.º)
 • Per capitaUS$ 2,199 (159.º)
 • TotalUS$ 18 434 milhões (123.º)
 • Per capitaUS$ 924 (163.º)
IDH (2022)0,410 (188.º) – baixo[4]
MoedaFranco CFA (CFA)
Fuso horário(UTC+0)
Cód. ISOMLI
Cód. Internet.ml
Cód. telef.+223

OMali[6] ouMáli,[7][8] oficialmenteRepública do Mali,é um país africano sem saída para o mar naÁfrica Ocidental. O Mali é o sétimo maior país da África. Limita-se com sete países, a norte pelaArgélia, a leste peloNíger, a oeste pelaMauritânia eSenegal e ao sul pelaCosta do Marfim,Guiné eBurquina Fasso. O Mali tem uma área de 1 240 000 km² e a sua população é estimada em cerca de 24,5 milhões de habitantes.[9] A capital do país éBamaco.

Formado porOito regiões. o Mali tem fronteiras ao norte, no meio aoDeserto do Saara, enquanto a região sul, onde vive a maioria de seus habitantes, está próximo aos riosNíger eSenegal. Alguns dos recursos naturais no Mali são oouro, ourânio e osal.

O atual território do Mali foi sede de três impérios daÁfrica Ocidental,que controlava o comércio transaariano: oImpério do Gana, oImpério do Mali (que deu o nome deMali ao país), e oImpério Songai. No final doséculo XIX, o Mali ficou sob o controle daFrança, tornando-se parte doSudão Francês. Em 1960, conquistou a independência, juntamente com o Senegal, tornando-se aFederação Mali. Um ano mais tarde, a Federação do Mali se dividiu em dois países: Mali eSenegal. Depois de um tempo em que havia apenas um partido político, um golpe em 1991 levou à escritura de uma nova Constituição e à criação do Mali como uma nação democrática, com um sistema pluripartidário. Quase a metade de sua população vive abaixo dalinha de pobreza, com menos de 1dólar por dia.

Etimologia

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O nome Mali deriva do nome doImpério do Mali. O nome significa "o lugar onde o rei mora" e carrega uma conotação de força.[10][11]

O escritor guineense Djibril Niane sugere, em sua obraSundiata: An Epic of Old Mali (1965), que não é impossível que Mali tenha sido o nome dado a uma das capitais dos imperadores. O viajante marroquino do século XIV, Ibn Battuta, relatou que a capital do Império do Mali se chamava Mali.[12] Uma tradição Mandinka conta que o lendário primeiro imperador Sundiata Keita se transformou em um hipopótamo após sua morte no rio Sankaranie, sendo possível encontrar aldeias na área deste rio denominadas "velho Mali", possuindo Mali em seus nomes. Um estudo de provérbios do Mali observou que, no antigo Mali, havia uma aldeia chamadaMalikoma, que significa "Novo Mali", e que Mali poderia ter sido anteriormente o nome de uma cidade.[8]

Outra teoria sugere que Mali é uma pronúnciaFulani do nome dos povos Mande.[13][14] É sugerido que uma mudança de som levou à alteração.[15]

História

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O território do atual Mali foi sede de grandes impérios daÁfrica Ocidental, que controlavam o comércio desal,ouro,matérias prima, além de prata e bronze. Estes reinos careciam tanto de fronteiras geopolíticas quanto de identidades étnicas. Um destes grandes impérios foi o Império do Gana, fundada pelossoninquês, que falavammandê.[16] O reino se expandiu por todaÁfrica Ocidental desde oséculo VIII até 1078, quando foi conquistado pelosalmorávidas.[17]

A extensão doImpério do Mali

O Império do Mali se formou na parte superior doRio Níger e chegou à sua força máxima em meados doséculo XIV. Sob o reinado do Império do Mali, as antigas cidades deDjené eTombuctu foram importantes centros de comércio e de aprendizagem islâmica. O reino entrou em declínio e, posteriormente, foi resultado de conflitos internos, e até ser substituído pelo Império Songai. O povo songai é originário donoroeste da atualNigéria, cujo império tinha sido há muito tempo uma potência naÁfrica Ocidental sob o controle do Império de Mali.[17]

No final doséculo XIV, o Império Songai ganhou a independência do Império do Mali gradualmente, abrangendo a extremidade oriental deste império. Sua queda foi resultado de uma invasão berbere em 1591, marcando o fim do papel regional da encruzilhada comercial. Após o estabelecimento de rotas marítimas pelas potências europeias, a rotas comerciais transaarianas perderam sua importância.[17]

Na era colonial, Mali ficou sob o controle francês no fim doséculo XIX. Em 1905, toda a sua área estava sob controle daFrança, fazendo parte doSudão Francês. No início de 1959, o Mali e oSenegal se uniram, formando aFederação do Mali, que conquistou a sua independência em 20 de agosto de 1960. A retirada da federação senegalesa permitiu que a ex-república sudanesa formasse a nação independente do Mali em 22 de setembro de 1960.Modibo Keita, que foi primeiro-ministro da Federação do Mali até sua dissolução, foi eleito o primeiro presidente. Keita estabeleceu ounipartidarismo, adotando, por sua vez, uma orientação africana independente e socialista de fortes laços com aUnião Soviética e realizou uma grande nacionalização dos recursos econômicos.[17]

Antiga cidade deDjenné, declaradaPatrimônio da Humanidade pelaUnesco

Em 1968, como resultado de um crescente declínio econômico, o mandato de Keita foi derrubado por um golpe militar liderado porMoussa Traoré. O regime militar subsequente, de Traoré como presidente, teve a função de fazer reformas econômicas. Apesar disso, seus esforços foram frustrados pela instabilidade política e uma devastadora seca que ocorreu entre 1968 e 1974. O regime Traoré enfrentou distúrbios estudantis que começaram no final dosanos 70, como também ocorreram três tentativas degolpe de estado. No entanto, as divergências foram suprimidas até o final dadécada de 1980.[18]

O governo continuou a tentar implantar reformas econômicas, mas sua popularidade entre a população diminuiu cada vez mais. Em resposta à crescente demanda por umademocraciapluripartidária, Traoré consistiu uma liberalização política limitada, mas negou a marcar o início de um pleno sistema democrático. Em 1990, começaram a surgir novos movimentos de oposição coerentes, mas estes processos foram interrompidos pelo aumento da violência étnica no norte do país, devido ao retorno de muitostuaregues ao país.[18]

Novos protestos contra o governo ocorreram em 1991 levaram a mais umgolpe de estado, seguido de umgoverno de transição e a realização de uma nova constituição.[18] Em 1992,Alpha Oumar Konaré venceu as primeiras eleições presidenciais democráticas. Após sua reeleição em 1997, o presidente Konaré impulsionou reformas político-econômicas e lutou em combater a corrupção.[19] Em 2002, foi substituído porAmadou Toumani Touré, general que liderou um outro golpe de estado contra os militares e impôs a democracia. O Mali vinha sendo um dos países mais estáveis de África no âmbito político e social.[20] Entretanto, em 21 de março de 2012, umgolpe militar derrubou o governo do presidente Touré. Em 2013,Ibrahim Boubacar Keïta venceu as eleições presidenciais daquele ano e assumiu a presidência até 18 de agosto de 2020, quando um outrogolpe militar derrubou o governo de Keïta.[21] Em setembro de 2020, a junta militar elegeu o presidente interinoBah N'daw no lugar de Keïta e governou o país até o dia 24 de maio de 2021, quando as tropas lideradas pelo chefeAssimi Goita derrubaram o governo deBah e assumiram o poder de Mali até os dias atuais. Em 16 de maio de 2023, os governos militares de Mali,Burquina Fasso eNíger formam a aliança de defesa denominada Aliança de Estados do Sahel (AES), cujo objetivo é fortalecer as defesas dos três países em combate aosjihadistas ligados àAl-Qaeda e oEstado Islâmico.[22]

Em 29 de janeiro de 2024, o Mali saiu daCEDEAO, junto comBurquina Fasso eNíger, devido a acusação dos três países de 'trair seus próprios fundadores' após o grupo aplicar sanções econômicas contra eles.[23]

Geografia

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Imagem de satélite de Mali

O Mali é um país sem saída para o mar, situado naÁfrica Ocidental, a sudoeste daArgélia. Com uma área de 1 240 000 km2, é o23.º maior país do mundo, com extensão semelhante à daÁfrica do Sul e deAngola. Possui 7 243 km de fronteiras com os sete países que limita. A maior parte do país integra o sul doDeserto do Saara, por isso o clima é quente, sendo comuns tempestades de poeira que se formam durante secas. O território do Mali é essencialmente plano, com algumas regiões montanhosas: oAdrar dos Ifogas está localizado no nordeste, e as maiores altitudes são asMontanhasHombori, que ultrapassam a altitude de 1 000 metros a sudeste, e as MontanhasBambuque a sudoeste.

Os recursos naturais do país são consideráveis:ouro,urânio,fosfato,caulim,sal ecalcário são os recursos mais explorados. O Mali está a enfrentar problemas ambientais, como a desertificação, o desmatamento, a erosão do solo e a contaminação da água.

Clima

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O clima varia de subtropical a sul ao árido no norte. A maior parte do país sofre de problemas ambientais. A estação chuvosa vai do final de junho a dezembro. Durante este período de tempo, é comum ocorrerem inundações dorio Níger em parte da região.

Demografia

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Ver artigo principal:Demografia de Mali
Evolução da população entre 1961 e 2021

Conforme dados do Instituto Nacional de Estatística do Mali (INSTAT), a população do país foi estimada em 22,3 milhões de habitantes em 2022.[24] 30,4% da população vive nazona urbana, 69,6% nazona rural e 2% sãonômades. Mais de 90% da população vive no sul, especialmente emBamaco, que tem mais de 4 milhões dehabitantes.

Em 2022, aproximadamente 47,2% da população de Mali era inferior a 15 anos, 32% entre 15 e 34, e os restantes 4,6% 60 anos ou mais. A idade mediana foi de 21,4 anos. A taxa de natalidade em 2021 foi de 47,8 nascimentos por 1 000 habitantes, e a taxa de fertilidade de 5,9 nascimentos por mulher em 2021. A taxa bruta de mortalidade em 2021 foi de 9,2 mortes por 1 000 habitantes. Aexpectativa de vida no nascimento é de58,94 (60,33 para oshomens e 57,6 para asmulheres). Mali tem uma das taxas de mortalidade infantil mais altas do mundo (97,9/mil nascidos vivos).

Uma menina bozo emBamaco

A população do Mali abrange vários grupos étnicossubsaarianos. Osbambaras são de longe o maior grupo étnico único, constituindo 36,5% da população.[134]

Coletivamente, os bambaras,soninquês,cassonquês emandingas (também chamados mandinca), todos parte do grupo mais amplomandês, constituem 50% da população do Mali.[5] Outros grupos significativos são osfulas (17%),voltaic (12%),songais (6%) etuaregues emouros (10%).[5] No Mali, assim como noNíger, os mouros também são conhecidos como árabes de Azawagh, em homenagem à região de Azawagh noSaara. Eles falam principalmente oárabe hassani, que é uma das variedades regionais do árabe.[25]

No extremo norte, há uma divisão entre as populações nômades tuaregues descendentes deberberes e os bellas ou tamaxeques, de pele mais escura, devido à expansão histórica da escravidão na região.

Estima-se que 800 mil pessoas no Mali são descendentes de escravos.[49] A escravidão no Mali persistiu por séculos.[26] A população árabe manteve escravos até o século 20, quando a escravidão foi suprimida pelas autoridades francesas em meados do século 20. Ainda persistem certas relações de servidão hereditária,[27][28] e de acordo com algumas estimativas, ainda hoje aproximadamente 200 mil malianos ainda são escravizados.[29]

Alguns descendentes mistos de europeus/africanosmuçulmanos de origemespanhola,francesa,irlandesa,italiana eportuguesa vivem no Mali, onde são conhecidos como o povo arma (0,4% da população do país).

Evolução doIDH entre 1975 e 2022
Ano19751980198519901995200020052006200720212022
IDH0,2520,2790,2920,3120,3460,3860,3800,3910,3710,4280,410

Línguas

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Quando o Mali tornou-se independente em 1960, ofrancês foi declarado como a únicalíngua oficial do país. Em janeiro de 2022, devido à deterioração das relações entre a junta militar que governa o Mali e ogoverno da França, o governo anunciou que tornaria obambara a língua oficial do Mali.[30] Já em junho de 2023, o francês foi abandonado como língua oficial e passou a ser somente uma língua de trabalho.[31] Ao mesmo tempo, as treze línguas nacionais,[32] nomeadamenteárabe hassani, bambara,bobo,bozo,cassonquê,dogon,fula,maninca,minianca,senufo,songai,soninquê,tamaxeque, tornaram-se línguas oficiais.[31] Alíngua franca do Mali é o bambara, no qual cerca de 80% da população pode se comunicar. Existem mais de quarenta outraslínguas africanas faladas pelos vários grupos étnicos do país.

De acordo com o censo de 2009, aslínguas nativas faladas no Mali eram bambara (51,5%), fula (8,3%), dogon (6,6%), soninquê (5,7%), songai (5,3%), maninca (5,2%), minianca (3,8%), tamaxeque (3,2%), senufo (2%), bobo (1,9%), tieyaxo bozo (1,6%), cassonquê (1,1%), moor (1%), dafing (0,4%), samogo (0,4%) ),árabe (hassani) (0,3%), outras línguas do Mali (0,5%) e outras línguas não africanas (0,2%); 0,7% não declarou sua primeira língua.[33]

Religião

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Ver artigos principais:Religião no Mali eIgreja Católica no Mali

Aproximadamente 90% dos malianos sãoislâmicos. 5% da população écristã (dois terços católicos romanos e o resto de várias denominações protestantes), e os restantes 5% correspondem a crenças animistas tradicionais ou indígenas. O ateísmo e agnosticismo não são muito comuns entre os malianos, a maioria de quem pratica sua religião diariamente.

Cidades mais populosas

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Cidades mais populosas doMali
http://www.geonames.org/ML/largest-cities-in-mali.html

Bamaco
PosiçãoLocalidadeRegiõesPop.
1BamacoBamaco4 227 569
2SicassoSicasso349 324
3CutialaSicasso218 031
4SeguSegu205 787
5KayesKayes194 716
6MoptiMopti186 187
7Kalaban KoroKoulikoro148 247
8GaoGao133 110
9KatiKoulikoro130 254
10SanSegu103 227

Política e governo

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Amadou Toumani Touré, ex-presidente de Mali

O Mali é uma democracia constitucional regida pela constituição de 12 de janeiro de 1992, que foi revista em 1999. A constituição prevê a separação entre os poderes executivo, legislativo e judiciário. O sistema de governo pode ser descrito como "semipresidencialista".

O poder executivo é representado pelo presidente, que tem um prazo de 5 anos e está limitada a dois mandatos. O presidente é também ochefe de estado e o comandante. O primeiro-ministro é nomeado pelo presidente e atua como chefe de governo que, por sua vez, nomeia os membros do Conselho de Ministros. A Assembleia Nacional unicameral é o único órgão legislativo do Mali e é composta de deputados eleitos para um mandato de 5 anos. Após as eleições de 2007, a Aliança para a Democracia e Progresso ganhou 113 dos 160 assentos na assembleia. A assembleia tem duas sessões ordinárias por ano, durante os quais se discutem e votam as leis feitas por um membro ou pelo governo.

A Constituição maliana prevê a independência jurídica, mas o Poder Executivo exerce influência sobre o Judiciário sob o seu poder de nomear juízes e supervisionar tanto as funções judiciais como a sua aplicação em lei. Os tribunais do Mali de maior hierarquia são o Tribunal Supremo, que tem competências judiciais e administrativas, e um Tribunal Constitucional independente que proporciona controle jurisdicional de atos legislativos e serve como um árbitro eleitoral. Existem vários tribunais menores, ainda que os chefes de aldeia e anciãos são responsáveis por resolver os conflitos sobre a aldeia local.

Relações exteriores e militar

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A orientação política externa do Mali tornou-se cada vez mais pragmática e pró-ocidental ao longo do tempo.[34] Como um país democrático a partir de 2002, as relações do Mali com oOcidente em geral e com osEstados Unidos em particular, melhoraram significativamente.[34] O Mali tem uma relação diplomática de longa data com aFrança, a antiga metrópole colonial.[34] O país era ativo em organizações regionais, como aUnião Africana, até à sua suspensão durante ogolpe de 2012.[34] Mali apoia a resolução de conflitos regionais, como naCosta do Marfim,Libéria eSerra Leoa, o que é descrito como um dos principais objetivos da política externa do Mali.[34] O governo maliano se sente ameaçado pelos conflitos em Estados fronteiriços, e as relações com os vizinhos são muitas vezes desconfortáveis.[34] A insegurança ao longo das fronteiras do norte, incluindo obanditismo e oterrorismo, permanecem como questões preocupantes nas relações regionais.[34]

As forças militares do Mali consistem em um exército, que inclui as forças terrestres e a força aérea,[35] estando sob o controle do Ministério da Defesa e dos Veteranos do Mali. O país é membro daOrganização das Nações Unidas.[34]

Subdivisões

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Subdivisões de Mali. Dentro da regição deKoulikoro, há odistrito de Bamaco, onde se localiza a capital

O Mali está dividido em 8regiões e umdistrito:

As regiões estão subdivididas em 49Cercles ouCircles (Círculos).

Economia

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Ver artigo principal:Economia de Mali
Bamaco, a capital do país
Principais produtos deexportação de Mali em 2019 (em inglês)

O Mali é um dos países mais pobres do planeta. O salário médio anual é de 1 500 dólares. Entre 1992 e 1995, Mali implementou um programa de ajuste econômico que resultou no crescimento de sua economia e redução dos saldos negativos. O plano de aumento das condições socioeconômicas permitiu juntar Mali àOrganização Mundial do Comércio em 31 de maio de 1995. Oproduto interno bruto (PIB) aumentou desde então. Em 2002, oPIB ascendeu a 3,4 bilhões de dólares, e aumentou para 5,8 bilhões em 2005, resultando em uma taxa de crescimento anual de 17,6%, aproximadamente.

Naagricultura, o país foi, em 2018, o 2º maior produtor do mundo decastanha de carité, o 8º maior produtor do mundo decastanha de caju e o 15º maior produtor do mundo dealgodão emanga, além de ter grandes produções demilho,arroz,milhete,sorgo, entre outros produtos.[36] Os produtos que geraram maior valor na exportação, em 2019, foram: algodão,gergelim, pasta de óleo vegetal, manga e castanha de caju.[37] Oalgodão colhido é exportado do país e é exportado principalmente para oSenegal eCosta do Marfim. Durante 2002, 620 000toneladas de algodão foram produzidos no país, mas os preços do cultivo diminuíram significativamente desde 2003. Napecuária, o país produz cerca de 1 bilhão de litros de leite anuais, de diferentes animais (vaca, camela, cabra e ovelha).[38] Em 2019, o país era o 16º maior produtor mundial deouro.[39] Oouro, ogado e aagricultura somam mais de 80% das exportações do Mali. 80% dos trabalhadores são empregados na agricultura, enquanto 15% trabalham no setor deserviços. No entanto, as variações sazonais deixaram sem emprego temporário os trabalhadores agrícolas.

Porteiro acarretandofeno

Em 1991, com a ajuda daAssociação Internacional de Desenvolvimento, o país facilitou a implementação dos códigos demineração, o que levou a um renovado interesse e investimento estrangeiro naindústria de mineração. O ouro é extraído na região sul, onde tem a terceira maior produção de ouro naÁfrica (depois deÁfrica do Sul eGana). O surgimento de ouro como o principal produto de exportação em 1999 ajudou a atenuar o impacto negativo da crise do algodão e da Costa do Marfim. Outros recursos naturais são: ocaulim, osal, ofosfato e ocalcário.

A eletricidade e a água são mantidas porEnergie du Mali (EDM), e os têxteis são produzidos pela Indústria Têxtil do Mali, ou ITEM. Mali faz o uso eficiente dahidroeletricidade, que produz mais de metade do país. Em 2002, 700 kWh de uma usina hidrelétrica foram geradas no país.

Mercado emKati

O governo participa do envolvimento estrangeiro, incluindo o comércio e a privatização. O Mali começou sua reforma econômica na assinatura de acordos em 1988 com oBanco Mundial eFundo Monetário Internacional. Entre 1988 e 1996, o governo maliense reformou empresas públicas em grande parte. Desde o acordo, 16 empresas foram privatizadas, 12 parcialmente privatizadas e 20 liquidadas. Em 2005, ao governo do Mali foi concedida uma empresa ferroviária aoSavage Corporation, com sede emSalt Lake City,Utah, Estados Unidos.

Os principais parceiros comerciais do Mali são aCosta do Marfim, aFrança, aRepública Popular da China e aBélgica.

Infraestrutura

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Energia

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A eletricidade e a água são mantidas pelaEnergie du Mali (EDM), e os têxteis são gerados pelaIndustry Textile du Mali (ITEMA). O Mali faz uso eficiente da hidroeletricidade, que consiste em mais da metade da energia elétrica do Mali. Em 2002, cerca de 700 GWh de energia hidrelétrica foram produzidos no país.[40][41]

AEnergie du Mali é uma empresa de eletricidade que fornece eletricidade aos cidadãos maleses. Apenas 55% da população nas cidades tem acesso à energia elétrica.[42]

Cultura

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Ver artigo principal:Cultura do Mali
O duetoAmadou & Mariam é conhecido internacionalmente por fazer música combinando influências malienses e internacionais

As tradições musicais malianas derivam degriots (ouDjeli), conhecidas como "Guardiões da Memória",[43] que exercem a função de transmitir a história de seu país. A música do Mali é diversificada e possui diferentes gêneros. Alguns músicos são influentes sãoToumani Diabaté eMamadou Diabaté, intérpretes de um instrumento musical chamadocorá; o guitarristaAli Farka Touré, que combinava a música tradicional do Mali com um gênero vocal denominadoblues; grupos musicaistuaregue comoTinariwen eTamikrest e artistas comoSalif Keita,Amadou & Mariam,Oumou Sangaré,Habib Koité, entre outros.

Embora a literatura deste país seja menos conhecida do que sua música,[44] Mali tem sido um dos centros intelectuais mais ativo daÁfrica.[45] A tradição literária maliense é divulgada principalmente de maneira oral, comjalis recitando ou cantando histórias de memória.[45][46]Amadou Hampâté Bâ, seu historiador mais conhecido, passou grande parte de sua vida a escrever estas histórias para o mundo as conservasse. A novela mais conhecida de um autor maliense éLe Devoir de violence, escrito porYambo Ouologuem, que, em 1968, ganhou oPrêmio Renaudot, mas seu legado foi danificado por acusações deplágio.[45][46] Outros escritores conhecidos sãoBaba Traoré,Modibo Sounkalo Keita,Massa Makan Diabaté,Moussa Konaté eFily Dabo Sissoko.

A variada cultura diária dos malienses reflete a diversidade étnica e geográfica do país.[47] A maioria de seus habitantes usa trajes coloridos e fluídos chamados deboubou, típico daÁfrica Ocidental. Os malienses participam frequentemente defestas,bailes e celebrações tradicionais.[47] Oarroz emilho são importantes na cozinha do pais, que se baseia principalmente em grãos de cereais.[48][49] Os grãos são geralmente preparados com salsas feitas defolhas, como oespinafre ou obaobab, comtomate ou com salsa demani, podendo estar acompanhados de carne assada (tipicamentefrango,cordeiro,vaca ecabra).[48][49] A cozinha do Mali varia regionalmente.[48][49]

Esportes

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Crianças malienses jogando futebol numa aldeia da tribodogon

O esporte mais popular no Mali é ofutebol,[50][51] que cobrou maior importância desde o país sediou aCopa das Nações Africanas de 2002.[50][52] A maioria das cidades tem competições e as equipes nacionais mais populares são oDjoliba AC, oStade Malien e oReal Bamako, todos com sede nacapital nacional.[51] As partidas nacionais são jogadas frequentemente por jovens, usando bolas de trapo.[51] O país tem fornecido vários jogadores notáveis a equipeseuropeias. ASeleção Malinesa de Futebol nunca se classificou para umaCopa do Mundo FIFA, mas suas melhores campanhas são um vice-campeonato noCampeonato Africano das Nações de 1972 e três títulos daCopa Amílcar Cabral (1989, 1997 e 2007). Obasquete é outro esporte importante no Mali;[51][53] a Seleção feminina de basquete, liderada por Hamchetou Maiga, jogadora doSacramento Monarchs, competiu nosJogos Olímpicos de Pequim de 2008.[54] Aluta (la lutte), também é um jogo praticado habitualmente, ainda que nos últimos anos a sua popularidade venha diminuindo.[52] Ooware, uma variante demancala, também é um passatempo comum.[51]

Festividades

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DataFestividade[55]Nome local (Francês)Nome local (Bambara)Observação
1 de janeiroAno novoJour de l'anSan kura
20 de janeiroFesta do exércitoFête de l'arméeSɔrɔdasi ka parti
As datas podem variarComeço doRamadãDébut du RamadanRamadan daminɛComeço de um período de 30 dias de jejum, caridade e oração para os muçulmanos
As datas podem variarDomingo dePáscoaDimanche de pâquesPaskɛli dimansila
As datas podem variarNoite do Destino (Laylat al-Qadr)Nuit du Destin (Laylat al-Qadr)Su min bɛ wele ko Destiny (Laylat al-Qadr)Acontece entre o dia 26 e 27 doRamadã
As datas podem variarFim do Ramadã (Eid al-Fitr)Fin du Ramadan (Eid al-Fitr)Ramadan laban (Eid al-Fitr)Fim do período de 30 dias de jejum e oração.
As datas podem variarFesta do Sacrifício (Eid ul-Adha)Fête du sacrifice (Eid ul-Adha)Sarakabɔ seli (Eid ul-Adha)Comemora-se o sacrifício deIsmael, filho deAbraão
As datas podem variarHégira (Ano Novo Islâmico)Higira (Nouvel An islamique)Higira (Silamɛya san kura) .Comemora-se o início doCalendário Islâmico
As datas podem variarAshuraAchouraAshura yedécimo dia doMoarrão noCalendário Islâmico
As datas podem variarAniversário do Profeta (Mawlid)Anniversaire du Prophète (Mawlid)Kira ka wolodon (Mawlid)Comemora-se o aniversário doProfeta Maomé.
26 de marçoDia dos mártiresJournée des MartyrsMartyrs ka donQueda do regime do generalMoussa Traoré.
1º de maioDia do trabalhoFête du travailBaarakɛlaw ka don
25 de maioDia daÁfricaFête de l'AfriqueAfiriki donDia da criação daOrganização da Unidade Africana (hojeUnião Africana).
22 de setembroDia da independênciaJour de l'IndépendanceYɛrɛmahɔrɔnya donIndependência daFrança em 1960.
25 de dezembroFesta do NatalNoëlNoɛli seliNascimento deJesus Cristo.

Ver também

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Referências

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