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Classificação científica | |||||||||||||||
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Species | |||||||||||||||
Gallotia é umgénero derépteisescamados pertencente àfamíliaLacertidae das IlhasCanárias.Estegénero consiste de um grupo queevoluiu aí desde que as primeiras ilhas emergiram do mar há 20 milhões de anos. Asespéciesendémicas deste grupo tem um número de características que faz com que sejam bastante únicas dentro da suafamília (Lacertidae). Os seus parentes mais próximos são as lagartixas-do-mato (Psammodromus) doMediterrâneo ocidental. O géneroGallotia caracteriza-se por comer grande quantidade de plantas e por várias linhagens terem evoluídogigantismo insular.[1]
Este género pode ser dividido em dois grupos - linhagensbasais e umclado ocidental - baseado na análise desequências dosgenesmitocondriaiscitocromo b e12S. Esta análise é também concordante com um padrão deradiação evolutiva noarquipélago das Canárias (Maca-Meyeret al. 2003). Ambos os grupos contêm espécies grandes e pequenas.
Ostaxa basais não têm uma posiçãofilogenética resolvida uns com os outros nem com o clado ocidental. Dado queG. atlantica é uma espécie pequena eG. stehlini é gigante, e também porque não é sabido quando a última evoluiu o seu tamanho grande, os lagartos ancestrais que colonizaram as ilhas centrais e ocidentais podem ter sido espécimes pequenos ou já grandes.
Como o clado ocidental contém uma linhagem de espécies pequenas e outra de grandes, o tamanho mudou dramaticamente pelo menos duas vezes neste género. Além disso, não está completamente resolvido em que medida as espécies gigantes das ilhas ocidentais estão relacionadas umas com as outras, pois só está disponível para análisefilogenética material limitado deG. auaritae (Maca-Meyeret al. 2003[2]).Por isso, não existe actualmente um modeloparsimonioso satisfatório para a evolução de gigantismo neste género. No clado ocidental apenas, o tamanho gigantes pode ser umaplesiomorfia (e perdido novamente emcaesaris egalloti), umasinapomorfia (e perdido novamente emintermedia), ou váriasautapomorfias (evoluindo independentemente emgoliath e no grupo desimonyi) em relação aos lagartos ancestrais que colonizaram as Canárias ocidentais.
Em qualquer caso, em tempos históricos e nos fins da pré-história, as três ilhas mais a Ocidente (La Palma,La Gomera, eEl Hierro) eGran Canariaalbergavam uma espécie grande e uma pequena.Tenerife, a maior das ilhas, tinha adicionalmente a espécie apropriadamente chamadaintermedius, enquanto que antes das introduções modernas não é conhecida a existência de nenhuma espécie grande nas duas ilhas mais orientais (Lanzarote eFuerteventura). É bem possível que vestígios de formas gigantes extintas sejam aí encontradas também, dada a introdução bem sucedida deG. stehlini em Fuerteventura, sugerindo a presença aí de umnicho ecológico desocupado.
Vestígios pré-históricos foram atribuídos aostaxaG. goliath eG. maxima, aquela supostamente ocorrendo em várias ilhas, enquanto que esta apenas emTenerife. Eventualmente foi determinado queG. maxima é umsinónimo deG. goliath, e que este é muito próximo deG. simonyi; supostos espécimes degoliath de El Hierro, La Gomera e La Palma são provavelmente apenas indivíduos extremamente grandes de, respectivamente,G. simonyi,G. bravoana eG. auaritae (Barahonaet al. 2000). Contudo, um espécime gigante mumificado de Tenerife continhaDNA antigo, que após analisado, revelou queG. goliath é uma espécies válida que estava provavelmente restrita a Tenerife, e era aparentemente mais próxima deG. intermedia do que deG. simonyi (Maca-Meyeret al. 2003).
El Hierro | La Palma | La Gomera | Tenerife | Gran Canaria | Fuerteventura | Lanzarote | |
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Pequeno | G. caesaris | G. galloti | G. caesaris | G. galloti | G. atlantica | G. atlantica | G. atlantica |
Grande | G. intermedia | ||||||
Gigante | G. simonyi | G. auaritae | G. bravoana | G. goliath | G. stehlini | G. stehlini |
Grupo basal
Clado Ocidental
Espécies grandes
Espécies pequenas