Franco da Rocha | |
|---|---|
| Município do Brasil | |
| Hino | |
| Gentílico | franco-rochense |
| Localização | |
| Localização de Franco da Rocha noBrasil | |
| Mapa de Franco da Rocha | |
| Coordenadas | 23° 19′ 19″ S, 46° 43′ 37″ O |
| País | Brasil |
| Unidade federativa | São Paulo |
| Região metropolitana | São Paulo |
| Municípios limítrofes | 7 Norte:Jundiaí,Campo Limpo Paulista,Francisco Morato eAtibaia Leste:Mairiporã Sul:Caieiras Oeste:Cajamar |
| Distância até acapital | 27 km[1] |
| História | |
| Fundação | 21 de setembro de1934 (91 anos) |
| Emancipação | 30 de novembro de1944 (80 anos) -deJuqueri |
| Administração | |
| Prefeito(a) | Lorena Oliveira (SD, 2025–2028) |
| Vereadores | 13 |
| Características geográficas | |
| Área total[2] | 132,775 km² |
| População total(Censo 2025[3]) | 150 241 hab. |
| Densidade | 1 131,5 hab./km² |
| Clima | Subtropical |
| Altitude | 740 m |
| Fuso horário | Hora de Brasília (UTC−3) |
| CEP | 07800-001 — 07899-999 |
| Indicadores | |
| IDH(PNUD/2010[4]) | 0,731—alto |
| PIB(IBGE/2016[5]) | R$ 2 460 082,33 mil |
| PIBper capita(IBGE/2016[5]) | R$ 16 661,58 |
| Sítio | http://www.francodarocha.sp.gov.br (Prefeitura) http://www.camarafrancodarocha.sp.gov.br (Câmara) |
Franco da Rocha é ummunicípio doestado deSão Paulo, localizado na sub-região norte daRegião Metropolitana de São Paulo, em conformidade com a lei estadual nº 1.139, de 16 de junho de 2011[6] e, consequentemente, com oPlano de Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana de São Paulo (PDUI).[7] A população aferida pelo censo de 2022 do IBGE foi 144 849 habitantes,[3] resultado de uma densidade demográfica de 1 090,9 hab/km², contra 131 604 habitantes e densidade de 980,95 hab/km² pelocenso de 2010.[2]
Franco da Rocha tem sua primeira documentação histórica datada em 1627, época em que acoroa portuguesa ofereciasesmarias aos interessados em cultivar a área. Na época, o benefício para que cuidasse dos Campos do Juqueri foi concedido aAmador Bueno. Outras personalidades, como os bandeirantesAnhangüera eAntônio de Barros e a caboclaSusana Dias também obtiveram posses na região.[8]
Até o século XIX, a região, que até então pertencia aSantana de Parnaíba, servia de caminho para aqueles que se dirigiam àMinas Gerais. Nesta época, tratava-se de um lugarejo que servia como ponto de alimentação para ostropeiros, que denominariam a região comoParada do Feijão.[carece de fontes?]
Nadécada de 1850, uma área de 45 km² dos Campos do Juqueri, denominada Fazenda Bethlém, foi comprada pelo barão de Mauá,Irineu Evangelista de Souza, passando a servir de acampamento aos operários que construiriam o túnel que atravessaria a Serra do Botujuru. Após a conclusão das obras, em1866, a São Paulo Railway, conhecida popularmente como "Inglesa," havia comprado os 45 km² de Irineu Evangelista, incluindo a fazenda Bethlém e Cachoeira.[carece de fontes?]
A estação do Juqueri foi fundada em 1 de fevereiro de 1888, no mesmo ano chegaria osiciliano Filoteo Beneduce, que tinha a intenção de descobrir ouro em grande escala no lugar, conhecido à época como Pedreira, atualmente a Quarta Colônia. Como no local não existia a quantidade esperada, Beneduce resolveu se dedicar à extração de pedras, que eram enviadas para a cidade deSão Paulo pela Estrada de Ferro recém-inaugurada, representando assim, a primeira atividade industrial na região.[carece de fontes?]
O desenvolvimento da região prosseguiu em 1895, com a construção de uma colônia de alienados, projetada pelo arquitetoRamos de Azevedo. Sua construção visava suprir a demanda de pacientes mentais, já que os principais locais, como o Hospital de Alienados, em São Paulo, e a Chácara Ladeira do Tabatinguera, em Sorocaba, que atendiam doentes mentais de todo o estado de São Paulo, já não tinham mais condições de receber pacientes.[carece de fontes?]
O projeto, inicialmente denominado Colônia Agrícola do Juqueri, foi inaugurado em uma área de 150 hectares, com capacidade inicial de 800 leitos, ocupando um terreno à margem da linha férrea, próximo à estação Juqueri. Com o passar dos anos as terras da Quarta Colônia, as fazendas Cresciúma e Velha foram incorporadas ao patrimônio do Hospital. Na Quarta Colônia, aliás, foi instalada a usina elétrica do hospital — hoje Cachoeira Quarta Colônia — que durante anos forneceu energia também para a estação Juqueri e a todo o povoado. Com o falecimento de Frederico Alvarenga, em 1896, o doutorFrancisco Franco da Rocha, a serviço do governo do estado, foi designado para administrar o hospital.[carece de fontes?]
No ano de 1908, devido à distância até aParóquia de Sant'Ana, foi iniciada a construção de umacapela em louvor àImaculada Conceição no povoado.[carece de fontes?]
A primeira escola primária da região ficava em um local muito castigado pelas enchentes e em 1909, a escolinha Rural Masculina passou a funcionar onde hoje é a rua Azevedo Soares, ficando sob a tutela do professor Ernesto Alves de Oliveira.[carece de fontes?]
Em 1934, o povoado deixa de fazer parte de Parnahyba e passa a integrar o município deJuquery, sendo elevado a categoria dedistrito em21 de setembro, com a denominação de Franco da Rocha.[carece de fontes?]
Em 30 de novembro de 1944, Franco da Rocha foi elevado à categoria de município pelo decreto-lei nº 14334, sendo constituído pelo distrito de Caieiras e pelo distrito-sede de Franco da Rocha.[9]
Na década de 1950, foi criada a comissão Pró-Melhoria de Caieiras, para colaborar com os sub-prefeitos na execução de obras públicas do distrito de Caieiras. Tal comissão também tinha finalidade de colaborar na emancipação do distrito, para isto, foi elaborado um abaixo assinado endereçado à Assembléia Legislativa solicitando a realização de um plebiscito e a criação de um município denominadoSanto Antônio de Caieiras, o que resultou na exoneração do sub-prefeito, cargo ocupado à época por Gino Dártora. Apesar das represálias, o plebiscito foi realizado e 968 pessoas votaram – 40 contra, 1 abstenção, 1 nulo e 926 a favor, resultando na emancipação de Caieiras em 14 de dezembro de 1958.[10][11][12]
Cinco anos após a primeira perda territorial de Franco da Rocha, o distrito de Francisco Morato também realizaria um plebiscito, vindo a conquistar sua emancipação em21 de março de1965.[13]

O clima é temperado e inverno seco. O solo é ácido, erodido em sua maior parte, exceto região de aluviações no Rio-Abaixo e Mato Dentro.
Pela sua hidrografia característica, o município sofreu vários alagamentos.
Em 11 de janeiro de 2011 uma enchente alagou quase toda a área central do município, causada pelo aumento da vazão daRepresa Paulo de Paiva Castro, que normalmente é de 1 m³/s e chegou a 80 m³/s. Moradores ficaram isolados, prédios públicos, residências e estabelecimentos comerciais foram tomados pela água, que somente dois dias depois começou a baixar. Não houve informações sobre mortos. Duas das três entradas para a cidade - deMairiporã eCaieiras - ficaram inacessíveis.[14][15][16]
Em 11 de março de 2016, depois de uma forte chuva que se precipitou sobre aRegião Metropolitana de São Paulo, o centro de Franco da Rocha ficou alagado. A maior parte da água veio da Represa Paiva Castro, que estava com pouco mais de 30% da capacidade no dia 10 de março, e foi para 100% as 2h da madrugada.[17] As 6h da manhã, as comportas da represa fora abertas, para evitar seu rompimento. A circulação dos trens foi interrompida entrePerus eJundiaí às 23h40. Dias depois a operação foi retomada parcialmente.[18]
Desde a noite de 28 de janeiro de 2022,fortes chuvas atingiram a Região Metropolitana de São Paulo durante cinco dias, causando dezenas de mortes. Segundo números oficiais divulgados em 4 de fevereiro, dezoito mortos foram contabilizados em Franco da Rocha.[19] Vários pontos da cidade alagaram, principalmente o centro e áreas próximas, com o desabamento de várias casas, devido a deslizamentos de terra. O tráfego de trens foi interrompido devido ao alagamento dos trilhos entreFrancisco Morato ePerus. O tráfego de veículos entre o município eJundiaí também foi prejudicado devido aos deslizamentos de terra e queda de árvores naSP-332, principal rodovia que liga as cidades.[20]
Seus limites sãoJundiaí,Campo Limpo Paulista,Francisco Morato a norte,Atibaia (minimamente) a nordeste,Mairiporã a leste,Caieiras a sul, eCajamar a oeste.
![]() | Várzea Paulista Jundiaí | Campo Limpo Paulista//Francisco Morato | Francisco Morato Atibaia | ![]() |
| Cajamar | Mairiporã | |||
| Cajamar | Caieiras | Caieiras |
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Ocristianismo se faz presente na cidade da seguinte forma:[27]
AIgreja Católica é representada na cidade pelaDiocese de Bragança Paulista.[28] Entre as igrejasprotestantes históricas,pentecostais eneopentecostais, encontram-se na cidade:[29][30]
A administração municipal dá-se pelopoder executivo e pelolegislativo. Os atuais líderes políticos de Franco da Rocha são:
Prefeita: Lorena Oliveira (Solidariedade)
Presidente da câmara: Thiago Seixas (Republicanos)
Existe pelo menos uma escola técnica em Franco da Rocha:Escola Técnica Estadual Doutor Emílio Hernadez Aguilar.
O sistema de telefones automáticos foi inaugurado na cidade em 1974 pelaTelecomunicações de São Paulo (TELESP), que também implantou osistema de discagem direta à distância (DDD) em 1975 com o código de área (011).[35][36] Anteriormente a cidade era atendida pelaCompanhia Telefônica Brasileira (CTB).[37]
A cidade de Franco da Rocha é atendida pelas estaçõesFranco da Rocha eBaltazar Fidélis, ambas naLinha 7–Rubi doTrem Metropolitano de São Paulo, operada pelaTIC Trens.[38]
Ademais, a cidade possui 2 Terminais de Ônibus (Oeste e Leste) nas quais, partem linhas Intermunicipais e parte das 26 linhas municipais operadas pela Viação Cidade de Caieiras com o nome fantasia “Viação Nossa Cidade”. Vale ressaltar que, no transporte intermunicipal gerenciado pela EMTU, operam três empresas, sendo elas: Viação Cidade de Caieiras e Auto-Ônibus Moratense (Consórcio Anhanguera); ETM – Empresa de Transportes Mairiporã (Consórcio Internorte). O município conta ainda com 3 linhas Suburbanas com destino a Jundiaí e Campo Limpo Paulista operadas pela Rápido Luxo Campinas.[carece de fontes?]
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