Esta páginacita fontes, mas quenão cobrem todo o conteúdo. Ajude ainserir referências (Encontre fontes:Google (N • L • A • I • WP refs) • ABW • CAPES). |
Francisco de Carvalho Soares Brandão | |
|---|---|
Francisco de Carvalho Soares Brandão | |
| Presidente da Província de Alagoas | |
| Período | 11 de março a novembro de 1878 |
| Antecessor(a) | Tomás do Bonfim Espíndola |
| Sucessor(a) | José Torquato de Araújo Barros |
| Presidente da Província do Rio Grande do Sul | |
| Período | 19 de maio de 1881 a 14 de janeiro de 1882 |
| Antecessor(a) | Joaquim Pedro Soares |
| Sucessor(a) | Joaquim Pedro Soares |
| Presidente da Província de São Paulo | |
| Período | 10 de abril de 1882 a 4 de abril de 1883 |
| Antecessor(a) | Manuel Marcondes de Moura e Costa |
| Sucessor(a) | Antônio de Aguiar Barros |
| Ministro das Relações Exteriores do Brasil | |
| Período | 10 de abril de 1882 a 4 de abril de 1883 |
| Antecessor(a) | Manuel Marcondes de Moura e Costa |
| Sucessor(a) | Antônio de Aguiar Barros |
| Dados pessoais | |
| Nascimento | 31 de outubro de1839 Jaboatão |
| Morte | 1 de setembro de1899 (59 anos) Rio de Janeiro |
| Partido | Partido Liberal |
| Profissão | Magistrado |
Francisco de Carvalho Soares Brandão (Jaboatão,31 de outubro de1839 —Rio de Janeiro,1 de setembro de1899) foi ummagistrado epolíticobrasileiro.
Soares Brandão era filho de Maria Rita (Gonçalves da Rocha em solteira) e de Francisco Pedro Soares Brandão e nasceu no engenho Santana, freguesia deJaboatão,Pernambuco, de propriedade de seu avô paterno, o primeiro Francisco Pedro (1771-1836), escudeiro e cavaleiro fidalgo da Casa Real de Portugal, de onde veio, em princípios doséculo XIX, como capitão de milícia.
Tão logo chegou a Recife, Pernambuco, o capitão Francisco Pedro casou-se com Maria Francisca de Carvalho Pais de Andrade, irmã gêmea deManuel de Carvalho Pais de Andrade, presidente daConfederação do Equador. Já era havia alguns anos senhor do engenho Santana, em Jabotão, quando foi agraciado com a comenda de cavaleiro daOrdem de Cristo pelos serviços prestados por seu pai,José Joaquim Soares Brandão (1737-1785),juiz do crime em Lisboa.
Francisco Pedro e Maria Francisca tiveram doze filhos, dos quais o segundo vem a ser o segundo Francisco Pedro (1817-1895), que foi senhor do engenho Ribeirão, emVitória de Santo Antão, e, mais tarde, do engenho Antas, emSerinhaém, o qual pertencera aoMarquês de Olinda. Casou-se, em 1838, com Maria Rita Gonçalves da Rocha, filha de Francisco Gonçalves da Rocha, senhor do engenho São Brás, em Serinhaém, e avô dapoetisaFrancisca Isidora, primeira mulher a fazer parte daAcademia Pernambucana de Letras. Francisco de Carvalho foi o primeiro dos oito filhos deste casal.[1]

Formado pelaFaculdade de Direito do Recife em 1861, abriu escritório de advocacia. Em fins de 1866, foi nomeado ao cargo de juiz de órfãos deRecife, que se manteve até 1872.
Na política, militou noPartido Liberal. Foideputado provincial de 1864 a 1869. Nesse mesmo ano, entrou para a redação do jornalA Província, órgão daquele partido, junto comEpaminondas de Melo, J. A. de Figueiredo eUlisses Viana.
Sua carreira política foi privilegiada com a subida do Partido Liberal ao poder, em 1878. Em 9 de fevereiro desse ano, foi nomeado presidente da província deAlagoas, tomou posse em 11 de março, mas deixou a administração em 20 de novembro, para assumir vaga naCâmara dos Deputados, representando sua província natal.
Em 26 de fevereiro de 1881, foi nomeado presidente da província doRio Grande do Sul, tomou posse em 19 de maio e esteve na administração até 26 de fevereiro do ano seguinte, quando recebeu o título de conselheiro de estado extraordinário e, posteriormente, o deveador da Imperatriz. Foi transferido para a presidência da província deSão Paulo em 18 de fevereiro de 1882, tomou posse em 10 de abril seguinte e passou a administração em 4 de abril de 1883.
A morte doBarão de Pirapama abriu vaga no Senado do Império, e Soares Brandão foi indicado para a mesma, em lista tríplice, na qual também constavam os nomes de Epaminondas de Melo eManuel Portela. A escolha do Imperador caiu sobre Brandão, que assumiu a vaga senatorial em 22 de maio de 1883.
Durante oGabinete Lafayette, em 24 de maio de 1883, foi chamado para assumir oMinistério dos Estrangeiros, que ocupou até a retirada do mesmo, em 6 de janeiro de 1884.[1]
Soares Brandão casou-se, em 14 de setembro de 1867, com Maria Ana Pais Barreto (21 de julho de 1847 — 24 de julho de 1917), filha de Firmina Cavalcânti Pais Barreto (1824-1869) e do coronel Antônio Francisco Pais de Melo Barreto (1822-1882), que passou a assinar Maria Ana Soares Brandão, após o casamento.[2] Maria Ana era sobrinha doConde da Boa Vista e sobrinha-neta doMarquês de Recife.[1] Eles tiveram três filhos:
Com o fim do regime monárquico e o advento da república, o conselheiro Soares Brandão recolheu-se da vida pública e passou a dedicar-se exclusivamente à advocacia. Faleceu com apenas 59 anos de idade e seus restos mortais foram inumados noCemitério São João Batista, emBotafogo.
| Precedido por Tomás do Bonfim Espíndola | Presidente da província de Alagoas 11 de março a novembro de 1878 | Sucedido por José Torquato de Araújo Barros |
| Precedido por Joaquim Pedro Soares | Presidente da província do Rio Grande do Sul 19 de maio de 1881 — 14 de janeiro de 1882 | Sucedido por Joaquim Pedro Soares |
| Precedido por Manuel Marcondes de Moura e Costa | Presidente da província de São Paulo 10 de abril de 1882 — 4 de abril de 1883 | Sucedido por Antônio de Aguiar Barros |
| Precedido por Lourenço Cavalcanti de Albuquerque | Ministro das Relações Exteriores do Brasil 24 de maio de 1883 — 6 de junho de 1884 | Sucedido por João da Mata Machado |