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Francisco Rezek

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Francisco Rezek
Rezek em 2006
Juiz da Corte Internacional de Justiça
Período6 de fevereiro de 1997
a 5 de fevereiro de 2006
Ministro do Supremo Tribunal Federal doBrasil
(2ª nomeação)
Período21 de maio de 1992
a 5 de fevereiro de 1997
Nomeação porFernando Collor de Mello
Antecessor(a)Célio Borja
Sucessor(a)Nelson Jobim
117º Ministro das Relações Exteriores doBrasil
Período15 de março de 1990
a 13 de abril de 1992
PresidenteFernando Collor de Mello
Antecessor(a)Abreu Sodré
Sucessor(a)Celso Lafer
29º Presidente doTribunal Superior Eleitoral doBrasil
Período4 de abril de 1989
a 15 de março de 1990
Antecessor(a)Aldir Passarinho
Sucessor(a)Sydney Sanches
Ministro do Supremo Tribunal Federal doBrasil
(1ª nomeação)
Período24 de março de 1983
a 15 de março de 1990
Nomeação porJoão Figueiredo
Antecessor(a)Xavier de Albuquerque
Sucessor(a)Carlos Velloso
Dados pessoais
Nascimento18 de janeiro de1944 (81 anos)
Cristina,Minas Gerais
Alma materUniversidade Federal de Minas Gerais
Prêmio(s)Ordem Nacional do Mérito

Ordem de Rio Branco

Ordem do Libertador San Martin

Ordem de Isabel a Católica

Ordem do Cedro do Líbano

Ordem de Cristo
CônjugeMyreia de Palma (1971-1994)
Ana Flavia Velloso (1997-2006)
Ione Moreira (d. 2010)
Filhos(as)Adriana, Verônica, Francisco, João Paulo e Ana Clara.
Religiãocatólico romano

José Francisco RezekGCNM, GCRBr, GCC, GCIC (Cristina, MG,18 de janeiro de1944) é umjurista,advogado,professor, ex-chanceler e ex-magistradobrasileiro. Foiprocurador da República,ministro das Relações Exteriores, ministro doSupremo Tribunal Federal (STF) e juiz daCorte Internacional de Justiça. Atualmente exerce a advocacia consultiva emSão Paulo e emBrasília, e leciona no Ibmecdas duas capitais.

Rezek foi a única pessoa a ter ocupado por duas vezes o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal brasileiro: a primeira entre 1983 e 1990, nomeado pelo presidenteJoão Figueiredo, e a segunda entre 1992 e 1997, nomeado pelo presidenteFernando Collor.[1]

Carreira

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Francisco Rezek nasceu emCristina, nosul de Minas Gerais, em 18 de janeiro de 1944, filho de Elias Rezek e D. Baget Baracat Rezek, ambos de origemlibanesa, nascidos na província deBaalbek.[2] Fez seus primeiros estudos em Santa Rita do Sapucaí, e estudou mais tarde em Campinas, em Lorena, em Poços de Caldas e em Belo Horizonte, onde concluiu o curso científico no Colégio Arnaldo, em 1961, e iniciou seus estudos superiores, naUniversidade Federal de Minas Gerais (UFMG).[3] Durante o período de faculdade, iniciado em 1962, foi repórter-auxiliar do jornalDiário de Minas.[2]

Graduado emDireito na turma de 1966, da qual foi o orador, obteve o título de Doutor pelaUniversidade de Paris emDireito Internacional Público, em 1970. Pesquisou em 1978/79 naUniversidade de Oxford, onde obteve oDiploma in Law e foi mas tarde eleitoHonorary Fellow.[3]

Em 1967 atuou em Minas Gerais nos serviços de assistência judiciária aos necessitados e assessor de Planejamento e Controle do secretário de estado de Administração. Entre 1970 e 1972 foi assessor jurídico do ministroBilac Pinto noSupremo Tribunal Federal.[2]

Em 1970, mediante concurso, ingressou como professor assistente na Faculdade de Direito da UFMG, onde passou a lecionar Direito Internacional Público e Relações Internacionais. Em abril de 1971 tornou-se professor daUniversidade de Brasília (UnB), atuando na graduação e na pós-graduação em Direito Internacional Público e Direito Constitucional. Lecionou também, de 1976 a 1996, noInstituto Rio Branco.[2]

Em 1972, mediante concurso, ingressou na carreira deprocurador da República, tendo chegado a subprocurador-geral da República em setembro de 1979. Exerceu, ainda, o cargo de assessor extraordinário do ministro-chefe daCasa Civil,João Leitão de Abreu.[3]

Foi nomeado ministro do Supremo Tribunal Federal em 1983, quando completava 39 anos de idade, pelo presidenteJoão Figueiredo, para a vaga decorrente da aposentadoria do ministroXavier de Albuquerque. Presidiu oTribunal Superior Eleitoral entre 1989 e 1990. Sua gestão no TSE foi marcada pelaprimeira eleição direta para presidente do Brasil desde o fim do Regime Militar em 1989 e pela impugnação da candidatura deSilvio Santos à presidência, por irregularidades no registro doPMB.[3]

Em 1990, pediu exoneração do cargo de ministro do STF e foiministro das Relações Exteriores até 1992, durante ogoverno Collor.[3] Em 1991 Rezek foi condecorado com a Grã-Cruz da Ordem Nacional do Mérito, bem como com aOrdem de Cristo, pelo presidente portuguêsMário Soares[4], e a de Isabel a Católica, pelo rei da Espanha.

Em 1992, Rezek voltou ao STF por indicação do presidente Collor, aposentando-se em 1997, quando foi eleito pelas Nações Unidas para um mandato de nove anos naCorte Internacional de Justiça das Nações Unidas.[3][5] Aí atuou em casos memoráveis, como o do desastre de Lockerbie, o do muro na Palestina, o contencioso entre Estados Unidos e Irã, e diversos litígios de fronteira territorial e marítima.

Ao final do mandato, fixou-se em São Paulo como advogado e deu continuidade à sua carreira de professor universitário, lecionando primeiro noCentro Universitário de Brasília e mais tarde no Ibmecdas duas capitais.

Vida pessoal

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Rezek foi casado com Myreia de Palma Castro, com quem teve quatro filhos: Adriana, Verônica, Francisco José e João Paulo; depois, com Ana Flávia Velloso, filha do ministroCarlos Velloso, com quem teve uma filha, Ana Clara; e mais tarde com Ione Moreira.

Referências

  1. «Quadro com 225 fotos expõe ministros do Supremo desde o Império».Supremo Tribunal Federal. Consultado em 16 de Agosto de 2019 
  2. abcd«José Francisco Rezek». Fundação Getulio Vargas. Consultado em 22 de agosto de 2021 
  3. abcdef«Ministro Francisco Rezek». Supremo Tribunal Federal. Consultado em 26 de junho de 2014 
  4. «Cidadãos Estrangeiras Agraciados com Ordens Nacionais». Resultado da busca de "Francisco Rezek". Presidência da República Portuguesa (Ordens Honoríficas Portuguesas). Consultado em 7 de junho de 2022 
  5. «Election of five members of the International Court of Justice».Organização das Nações Unidas. 6 de novembro de 1996. Consultado em 24 de agosto de 2016 

Ligações externas

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Precedido por
Abreu Sodré
Ministro das Relações Exteriores do Brasil
1990 — 1992
Sucedido por
Celso Lafer
Precedido por
Aldir Passarinho
Presidente do Tribunal Superior Eleitoral do Brasil
1989 — 1990
Sucedido por
Sydney Sanches
Primeiro reinado
(D. Pedro I)
Período regencial
Segundo reinado
(D. Pedro II)
República Velha
(1.ª República)
Era Vargas
(2.ª e3.ª Repúblicas)
Período Populista
(4.ª República)
Ditadura militar
(5.ª República)
Nova República
(6.ª República)
Gabinete do presidenteFernando Collor (1990–1992)
Vice-presidente
Itamar Franco (1990–1992)
Fernando Collor de Mello, 32.º Presidente do Brasil
Ministérios
Ação Social
Margarida Procópio (1990–1992) •Josué Setta (1992)
Administração Interna
Aeronáutica
Sócrates Monteiro (1990–1992)
Agricultura
Joaquim Roriz (1990) •Bernardo Cabral (1990) •Antônio Cabrera (1990–1992)
Educação
Carlos Chiarelli (1990–1991) •José Goldemberg (1991–1992) •Eraldo Tinoco Melo (1992)
Exército
Carlos Tinoco (1990–1992)
Fazenda
Zélia Cardoso de Mello (1990–1991) •Marcílio Marques Moreira (1991–1992) •Paulo Haddad (1992–1993)
Infra-Estrutura
Ozires Silva (1990–1991) •Eduardo Teixeira (1991) •João Santana (1991–1992)
Justiça
Bernardo Cabral (1990) •Jarbas Passarinho (1990–1992) •Célio Borja (1992)
Marinha
Mário César Flores (1990–1992)
Previdência Social
Relações Exteriores
Francisco Rezek (1990–1992) •Celso Lafer (1992) •Marcos Azambuja (1992)
Saúde
Alceni Guerra (1990–1992) •José Goldemberg (1992) •Adib Jatene (1992) •Jamil Haddad (1992)
Trabalho
Transportes
Secretarias
(ligadas à
Presidência da
República)
Administração Federal
João Santana (1990–1991) •Pedro Maranhão (1991) •Carlos Moreira Garcia (1991–1992)
Assuntos Estratégicos
João Santana (1990–1991) •Pedro Maranhão (1991) •Carlos Moreira Garcia (1991–1992)
Ciência e Tecnologia
José Goldemberg (1990–1991) •Edson Machado de Sousa (1991–1992) •Hélio Jaguaribe (1992)
Cultura
Ipojuca Pontes (1990–1991) •Sérgio Paulo Rouanet (1991–1992)
Desenvolvimento Regional
Marcos Coimbra (1990) •Egberto Batista (1990–1992) •Ângelo Calmon de Sá (1992)
Desportos
Artur Antunes Coimbra (1990–1991) •Bernard Rajzman (1991–1992)
Governo
Meio Ambiente
Projetos Especiais
Órgãos
(ligados à
Presidência da
República)
Casa Civil
Marcos Coimbra (1990–1992)
Consultoria Geral
Célio Silva (1990–1992)
Estado-Maior
das Forças Armadas
Gabinete Militar
Gabinete de José Sarney (1985–1990) •Gabinete Itamar Franco (1992–1995) →
Tribunal Superior da Justiça
Eleitoral (1932–1937)
Bandeira do Brasil
Tribunal Superior Eleitoral
(1945–atualmente)
Controle de autoridade
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