AFrança é um dos membros fundadores doFestival Eurovisão da Canção. A decorrer desde1956, participaram 66 vezes e só estiveram ausentes em1974 e em1982. Em1974, a França tinha escolhido a sua canção para a Eurovisão "La vie a vingt cinq ans" interpretada porDani, mas desistiu porqueGeorges Pompidou, o presidente francês, morreu na semana do festival.[1][2]
Emnovembro de1981, como consequência daseleições em França, os novos líderes da televisão pública francesa queriam introduzir a cultura em todos os nível e, por ser considerada algo "não cultural" pela emissoraTF1, a França acabou a retirar-se do concurso. No entanto, a decisão da retirada foi anunciada em cima da hora e devido a falta de tempo útil, nenhuma outra emissora do sistema público de televisão pôde assumir a participação, nem transmitir o evento. Quando a decisão foi anunciada, esta caiu como uma bomba no país, levando a diversas ondas de manifestações públicas no país.Jacques Lang, então Ministro da Cultura, chegou a descrever o concurso como um monumento à idiotice,[3] com o chefe de entretenimento Pierre Bouteiller a acompanhá-lo, dizendo: "A falta de talento e a mediocridade das músicas são incomodas."[4] No ano seguinte, outro canal público tornou-se pela responsável pela participação, aAntenne 2.
A França nem sempre cantou emfrancês, mas tem usado línguas do seu país. Em 1993, "Mama Corsica" foi interpretada decorso efrancês, e em 1996 "Diwanit Bugale" foi interpretado inteiramente embretão. Em 2011 retorna para cantar uma música no corso "Sognu", desta vez de forma integrada.A canção de 1992, "Monté la riviè" foi interpretada em parte comocrioulo haitiano. Em 2004, algumas letras de "À Chaque Pas" foi interpretada emespanhol.
Referências
↑«Brighton 1974».eurovision.tv (em inglês). Consultado em 27 de maio de 2023
↑«1974 - Brighton».songcontest.free.fr. Consultado em 27 de maio de 2023
↑GALOPIM Nuno,Eurovisão – dos ABBA a Salvador Sobral, Lisboa, A Esfera dos Livros, 2018, p.114.