Marguerite Perey fez a descoberta em 1939, com este elemento sendo o último descoberto na natureza antes de ser sintetizado.[Nota 1] Fora do laboratório, o é extremamente raro.
Não há aplicações comerciais para o frâncio devido a sua vida muito curta, também não é possível obter este elemento em quantidades comerciais significativas.[1][2][3][4][5] É somente usado em tarefas de investigação, tanto no campo dabiologia como também no daestrutura atômica.
Foi nomeado em homenagem aFrança, onde foi descoberto em1939 porMarguerite Perey, da qual trabalhou como assistente deMarie Curie no "Instituto Curie" deParis. Foi detectado por Perey enquanto estudava odecaimento radioativo doactínio-227, verificando como produto de decaimento um novo elemento, de número atômico 87.
Existem traços de frâncio nos minerais deurânio, pois forma-se a partir do 235U, o elemento pai da série radioativa natural doactínio. Com uma média de apenas 30 gramas nacrosta terrestre, é o segundo elemento menos abundante.
Pode se sintetizar na reação nuclear197Au +18O →210Fr + 5n. Este processo desenvolvido por Stony Brook Physics gera isótopos de frâncio com uma massa de 209, 210 e 211.[8]
Existem 41isótopos de frâncio conhecidos. Com umameia-vida de 22 minutos, o Fr-223 é o de mais longa vida deste elemento. É resultante da deterioração do isótopoAstato-227, sendo o único isótopo que ocorre naturalmente. Todos os demais são altamente instáveis, consequentemente, o conhecimento das propriedades deste elemento não podem ser obtidos por procedimentos radioquímicos.
Notas e referências
Notas
↑Alguns elementos sintéticos, como otecnécio, foram achados depois na forma natural.
↑No texto da Popular Mechanics, "dois físicos" descobriram o elemento.
Referências
↑Winter, Mark.«Uses».Francium. The University of Sheffield. Consultado em 25 de março de 2007
↑MacPherson, H. G. (1934). «An Investigation of the Magneto-Optic Method of Chemical Analysis». American Physical Society.Physical Review.47 (4): 310–315.Bibcode:1935PhRv...47..310M.doi:10.1103/PhysRev.47.310
↑«Production of Francium». SUNY Stony Brook Physics & Astronomy.Francium. State University of New York at Stony Brook. 20 de fevereiro de 2007. Consultado em 26 de março de 2007. Arquivado dooriginal em 5 de abril de 2007