| Força Aérea Afegã د افغانستان هوائي قوا | |
|---|---|
Brasão do Emirado do Afeganistão | |
| País | |
| Corporação | Forças Armadas Afegãs |
| Missão | Defesa Aérea |
| Criação | 1924 |
| Período de atividade | 2002–2021(última formação) |
| Logística | |
| Efetivo | 5 000 militares 111 aeronaves |
| Insígnias | |
| Cocar | |
| Comando | |
| Comandante | General Abdul Fahim Ramin |
AForça Aérea Afegã (pashto: دافغانستان هوائی قوا;dari: قوای هوائی افغانستان) foi o braço aéreo dasforças armadas doAfeganistão.[1] Ela era dividida em quatro ramos: a 1ª Ala emCabul (onde ficava o comando), a 2ª emKandahar, a 3ª emShindand e a 4ª emMazar-i-Sharif.[2]
A força aérea afegã foi fundada em 1924 sob o regime doreiAmanullah e atualizada extensivamente no governo do monarcaZahir Shah na década de 1960. Nos anos 80, aUnião Soviética armou e financiou os militares afegãos, que eram liderados porMohammad Najibullah. Naguerra para derrotar osmujahidins, a nova força aérea afegã possuía mais de 400 aeronaves, incluindo 200 jatos soviéticos. O colapso do governo comunista de Najibullah em 1992 e a continuaçãoda guerra civil durante a década de 1990 reduziu severamente a força aérea do país, que passou a possuir pouquíssimas aeronaves. Em 2001, osEstados Unidosinvadiram o Afeganistão e derrubaram ogoverno Talibã. Havia pouquíssimos aviões que ainda podiam voar naquela época.[3]
A partir de 2007, a força aérea do Afeganistão começou a ser expandida, para lutar contra ainsurgência talibã. As forças armadas afegãs começaram a comprar mais equipamentos militares americanos e russos.[4] No seu auge, por volta de 2012, a força aérea possuia mais de 100 aeronaves e ao menos 5 000 militares. Havia planos que pretendiam dobrar o seu tamanho.[5] No começo de 2012, o governo americano afirmou que compraria algumas aeronavesA-29 Super Tucano, de origem brasileira, para serem usados pelos afegãos contra os terroristas daAl-Qaeda.[6]
Após aretirada das forças da OTAN no verão de 2021, ocorrendo ao mesmo tempo de umagrande ofensiva por parte doTalibã, a força aérea afegã, em sua maioria não funcional, acabou se desintegrando. Sem apoio internacional, os aviões e helicópteros não conseguiam voar missões de combate de forma eficiente. Então, em agosto, quando a capital Cabulcaiu e o presidenteAshraf Ghani fugiu, a força aérea do país deixou de existir para fins práticos. Um grande número de aviadores fugiu do país ou resistiu ao Talibã, com muitas aeronaves de asa fixa e rotativa sendo destruídas ou capturadas pelo Talibã. Muitas outras aeronaves foram capturadas pelo Talibã e algumas foram levadas para outros países por seus pilotos.[7]