| Fatma Samoura | |
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| Nascimento | 9 de setembro de 1962 Senegal |
| Cidadania | Senegal |
| Alma mater |
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| Ocupação | diplomata, executive officer |
| Distinções |
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| Empregador(a) | Organização das Nações Unidas,Federação Internacional de Futebol |
Fatma Samba Diouf Samoura (nascida em 9 de setembro de 1962) é uma ex-diplomata e executiva sêniorsenegalesa. Ela foi nomeada a primeira secretária-geral daFIFA pelopresidenteGianni Infantino, em 13 de maio de 2016 e assumiu seu cargo em 20 de junho do mesmo ano.[1] Anteriormente, ela trabalhou em vários cargos nasNações Unidas. Em 2018, aForbes a classificou como número 1 em sua lista de mulheres mais poderosas em esportes internacionais,[2] e aBBC a listou como uma de suas100 mulheres mais inspiradoras do ano.[3]
Depois de ingressar noPrograma Mundial de Alimentos das Nações Unidas (PMA), em 1995, ela atuou como Diretora doPrograma Alimentar Mundial (PMA), dasNações Unidas, emDjibuti e noCamarões, ambos paísesafricanos. Ela também trabalhou na sede doPMA, emRoma, naItália. Ela cobriu várias emergências complexas, incluindoKosovo,Libéria,Nicarágua,Serra Leoa eTimor-Leste.[4]
Em 1º de novembro de 2007, osecretário-geral da ONU,Ban Ki-moon, em consulta com o subsecretário-geral para Assuntos Humanitários,John Holmes, a nomeou vice-coordenadora humanitária (DHC) para o leste doChade, na África. Ela morava na cidade deAbéché, no Chade, localizada a aproximadamente 80 km a oeste da fronteira com a região deDarfur, noSudão, que estava sendo devastada pelo conflito. Atualmente, o Chade abriga mais de 280.000refugiados e mais de 170.000deslocados internos (IDPs), a maioria dos quais na região leste,[5] e ela foi incumbida de trabalhar para o retorno deles.[6] Entre suas funções está dar apoio e orientação a uma equipe composta por sete agências dasNações Unidas e mais de 40organizações não-governamentais (ONGs) internacionais que atuam no leste do Chade.[5]
Em junho de 2016, ela assumiu o cargo de secretária-geral daFederação Internacional de Futebol (FIFA), responsável por supervisionar o lado comercial e operacional da organização. Ela substituiuMarkus Kattner, que estava envolvido emcorrupção.[7]
Poucos meses depois de conseguir o emprego, uma controvérsia eclodiu noReino Unido sobre as regras que proíbem que os jogadores usem o símbolos depapoula de lembrança, uma flor artificial usada para celebrar os militares que morreram na guerra. Em 3 de novembro de 2016, Fatma Samoura declarou queInglaterra,Escócia ePaís de Gales seriam punidos se usassem a papoula noDia da Memória, já que a FIFA a classifica como um símbolo político. "A Grã-Bretanha não é o único país que sofre com a guerra", disse ela. "ASíria é um exemplo. Meu próprio continente [africano] foi dilacerado pela guerra durante anos. A única questão é 'por que estamos abrindo exceções para apenas um país e não para o resto do mundo?'" A primeira-ministra doReino Unido,Theresa May, condenou a FIFA e disse ao Parlamento que a decisão de Fatma Samoura foi "totalmente ultrajante".[8][9]
2018 - Lista das100 mulheres mais inspiradoras do mundo, daBBC.[10]