Oexperimento de Davisson–Germer foi umexperimento físico conduzido pelos físicos americanosClinton Davisson eLester Germer em 1927, que confirmou ahipótese de de Broglie. A hipótese de de Broglie dizia que as partículas dematéria (tais como oselétrons) possuem propriedades ondulatórias. Esta demonstração dadualidade onda-partícula foi importante historicamente no estabelecimento damecânica quântica e daequação de Schrödinger.
Em 1924Louis de Broglie apresentou sua tese com respeito da onda-partícula, propondo a ideia de que toda matéria apresentava propriedades a dualidade onda-partícula dos fótons.[1] De acordo com de Broglie, para toda matériae para radiação, a energiaE das partículas era relacionada com afrequência de sua onda associadaν, a partir darelação de Planck
e que omomento linear da partículap era relacionado ao seucomprimento de ondaλ pelo qual é atualmente conhecido como relação de de Broglie
ondeh é aconstante de Planck.
Em 1926, após o conhecimento dos resultados preliminares de Davisson and Germer,Walter Elsasser observou que a natureza ondulatória da matéria poderia ser investigada por experimentos deespalhamento deelétrons emsólidoscristalinos, assim como a natureza ondulatória dosraios X foi confirmada por meio dos experimentos de espalhamento de raios X em sólidos cristalinos.[1][2]
Em 1927, noBell Labs,Clinton Davisson eLester Germer lançaram elétrons lentos em um alvo deníquel cristalino.[3] A dependência angular da intensidade dos elétrons refletidos foi medida, e foi verificado que hvia um padrão dedifração semelhante àqueles previstos porBragg para os raios X. Esse experimento foi replicado porGeorge Paget Thomson.[1]
O experimento confimou a hipótese de de Broglie, segundo a qual a matéria pode apresentar uma propriedade ondulatória. Isto, em combinação com o experimento deArthur Compton, estabeleceu a hipótese dadualidade onda-partícula, que foi um passo fundamental na teoria quântica.