OExército da Conquista (EdC) (emárabe:جيش الفتح/Jaish al-Fatah,JaF), foi uma aliança militar de diversas gruposjihadistas eislamistassunitas participantes naGuerra Civil Síria.
A aliança foi formada emmarço de2015 sob a supervisão do clérigo fundamentalistasaudistaAbdullah al-Muhaysini. O Exército consiste em várias facções rebeldes islamistas e jihadistas activas principalmente na província deIdlib, com algumas facções presentes nas províncias deHama eLatakia.[1] Nos meses seguintes à sua formação, o grupo capturou a maioria da província deIdlib.[2][3]
Numa publicação deoutubro de2015, oInstituto para o Estudo da Guerra, baseado emWashington DC, considerou o EdC como um dos principais movimentos presente em Idlib, Hama,Daraa eQuneitra, embora sem ter presença emDamasco, e descreveu a aliança como "anti-regime" e "anti-Hezbollah", mas não necessariamente "anti-Estado Islâmico".[4]
No momento da sua fundação, o Exército da Conquista tinha sete membros, três deles (Frente al-Nusra,Ahrar al-Sham eJund al-Aqsa) tinham ligações directas ou eram inspirados ideologicamente pelaAl-Qaeda.[3][5][6] Os islamistas doAhrar al-Sham eram o maior grupo individualmente na aliança,[7] os combatentes do Ahrar al-Sham e daFrente al-Nusra representavam, segundo relatos, cerca de 90 porcento dos combatentes da aliança.[6] Outro grupo islamista relevante na aliança era aLegião do Sham, ligada àIrmandade Muçulmana daSíria.[8] O Exército da Conquista colaborava com grupos alinhados comExército Livre Sírio.[1]
Os sucessos da aliança islamista foram atribuídos à forte coesão, com os nomes individuais dos diversos grupos a serem proibidos quando o Exército efectuava ofensivas conjuntas.[9]
Após osConfrontos em Idlib, em que Ahrar al-Sham entrou em confrontos contraJabhat Fateh al-Sham (sucessor daFrente al-Nusra), mais as várias deserções e fusões que começaram a ocorrer a partir de21 de janeiro de2017, o Exército da Conquista chegou ao fim.[10][11]