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Euquitas

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(Redirecionado deEuquitismo)

Oseuquitas oumessalianos foram uma seita cristã condenada comoherética pela primeira vez em umsínodo realizado em 383 emSide, naprovíncia da Panfília, e cuja ata foi citada porFócio[1]. O nome "messalianos" vem dosiríaco ܡܨܠܝܢܐ,mṣallyānā, que significa "aquele que reza"[2]. A tradução para ogrego,εὐχίτης,euchitēs, significa o mesmo.

História

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Originalmente naMesopotâmia, eles se espalharam para aÁsia Menor e aTrácia. O grupo continuou a existir por muitos séculos, influenciando osbogomilos daBulgária, cujo nome parece ser uma tradução de "messalianos", e, a partir deles, aIgreja Bósnia, ospaterenos e oscátaros[3].

Peloséculo XII, a seita já tinha chegado àBoêmia e àAlemanha e, por uma resolução doconcílio de Trier (1231), foi novamente condenada como herética.

Doutrina

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A condenação da seita porSão João Damasceno e porTimóteo de Constantinopla expressou a visão de que a seita abraçava uma espécie de materialismo místico. Entre as crenças da seita estavam:

  1. A substância (ousia) daTrindade poderia ser percebida peloscinco sentidos.
  2. O Deus triplo se transformou numa únicahipóstase (existência) para que pudesse se unir com as almas dos perfeitos.
  3. Deus tomou diferentes formas para poder se revelar aos sentidos.
  4. Apenas estas revelações de Deus pelos sentidos conferem a perfeição aos cristãos.
  5. O estado de perfeição, liberdade do mundo e paixão é, portanto, atingido apenas pela oração e não pela igreja, nem pelo batismo e nem por nenhum dossacramentos, que não teriam efeito nas paixões e na influência do mal sobre a alma. Daí o nome da seita, "Aqueles que rezam".

Os messalianos ensinaram que uma vez que a pessoa tenha experimentado a substância de Deus, ela estaria livre das obrigações morais e da disciplina eclesiástica[4][5]:p. 16-27. Eles tinham também mestres homens e mulheres, que eles honravam como sendo maiores que os clérigos, osperfecti.

Eles foram mencionados nas obras deFócio, dospatriarcas de ConstantinoplaÁtico (406 - 425) eSisínio (426 - 427) eTeodoro de Antioquia[5]:p. 20-23. Como era comum na época, seus detratores os acusaram deincesto, canibalismo e de devassidão (naArmênia, seu nome passou a significar "imundíce")[6], embora atualmente se considere as acusações exageradas[7].

Referências

  1. «Acts of the synod of Side against the Messalians» (em inglês). Christian Classics Ethereal Library. Consultado em 12 de dezembro de 2010 
  2. Payne Smith, Jessie.A Compendious Syriac Dictionary (em inglês). [S.l.: s.n.] pp. 294, 478 
  3. Runciman, S. (1947).The Medieval Manichee: A Study of the Christian Dualist Heresy (em inglês). Cambridge: [s.n.] 
  4. Lossky, Vladimir.The Vision of God. [S.l.: s.n.] pp. 111–112 
  5. abPlested, Marcus (2004).The Macarian Legacy: The Place of Macarius-Symeon in the Eastern Christian Tradition (em inglês). [S.l.]: Oxford Theological Monographs 
  6. "Messalians" na edição de 1913 daEnciclopédia Católica (em inglês). Emdomínio público.
  7. Henry Wace e William Smith (1880).A Dictionary of Christian Biography, Literature, Sects and Doctrines (em inglês). [S.l.: s.n.] pp. 258–261. Consultado em 12 de dezembro de 2010 

Bibliografia

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  • Vladimir Lossky, The Vision of God, SVS Press, 1997. (ISBN 0-913836-19-2)
  • Marcus Plested, The Macarian Legacy: The Place of Macarius-Symeon in the Eastern Christian Tradition (Oxford Theological Monographs 2004)(ISBN 0199267790)
  • D. Obolensky, The Bogomils: A Study in Balkan Neo-Manichaeism (Cambridge, 1948), reprint Nova Iorque, 1978
  • S. Runciman, The Medieval Manichee: A Study of the Christian Dualist Heresy (Cambridge, 1947)
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