Estrebucha Baby | |||||||
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Álbum de estúdio deZizi Possi | |||||||
Lançamento | 15 de outubro de1989 | ||||||
Gravação | Estúdios daPolyGram eSom Livre | ||||||
Gênero(s) | MPB,pop | ||||||
Idioma(s) | Português | ||||||
Gravadora(s) | PolyGram | ||||||
Produção | Líber Gadelha | ||||||
Cronologia deZizi Possi | |||||||
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Estrebucha Baby é o décimo álbum dacantora e compositorabrasileiraZizi Possi, lançado em1989, pela gravadoraPolyGram.[1][2]
O álbum apresenta uma estética mais minimalista e acústica, afastando-se do som pop radiofônico. O quarteto essencialmente acústico, composto por Darcy Osório, Tavinho Fialho, Luís Farah e Líber Gadelha, acompanha Zizi nas gravações.
A escolha do repertório começou em fevereiro de 1989, com as gravações ocorrendo em março e abril do mesmo ano. O título "Estrebucha Baby" reflete o momento pessoal da cantora após sua separação de Líber Gadelha, simbolizando a expressão genuína de emoções.
Para promover o álbum, Zizi fez um especial naRede Manchete e iniciou uma turnê peloBrasil.
As críticas foram majoritariamente favoráveis, elogiando a voz, a produção e as canções, destacando "Meu Erro" como um grande momento do álbum. O trabalho foi considerado o mais conceitual de Zizi até então e recebeu elogios por sua densidade, intimismo e ausência de compromissos mercadológicos.
Produzido por Líber Gadelha, foi gravado com um quarteto essencialmente acústico, formado pelos músicos: Darcy Osório (bateria), Tavinho Fialho (contrabaixo), Luís Farah (piano eteclados) e com o próprio Líber (noviolão de aço e nasguitarras).[3]
O álbum marca a decisão da cantora de afastar-se de um sompop radiofônico em detrimento de uma estética mais minimalista e acústica.[3]
A escolha do repertório iniciou-se em fevereiro de 1989, e as gravações em março e abril do mesmo ano.[4] Durante o processo foram experimentados várias sonoridades e estilos até chegar na mais próxima do gosto da cantora. Possi revelou: "Houve atraso no trabalho devido as viagens que fiz, reavaliações de músicas já gravadas e até uma greve de estúdio. Estava constantemente questionando as gravações que terminaram agosto. Nunca fica do jeito que a gente quer. Mas o resultado me agradou".[5]
Sobre o nome inusitado do título, afirmou que inicialmente a ideia era chamá-lo de "Não Minto pra Mim", no entanto, achou-o "muito personalista".[5] Segundo Possi, "Estrebucha Baby" era o que melhor expressava o conteúdo e o momento em que vivia, após sua separação com Gadelha. raízes". Ela afirmou que "estrebuchar" significa "botar pra fora a mais verdadeira emoção", e o álbum refletia os acontecimentos de sua vida, indo "até a mais funda das raízes".[5]
Para promovê-lo foi feito um especial exibido naRede Manchete, gravado na ruínas da cidade deMachupicchu, noPeru, no qual ela cantou diversas faixas do álbum e outras de seu catálogo.[6][7] A exibição ocorreu no final de outubro de 1989.[7][6] Além disso, uma turnê que contou com shows em diversas cidades doBrasil teve início na mesma época.[3]
O álbum foi relançado no formatoCompact disc (CD) em 2002, na sérieTudo, daUniversal Music, junto com outros treze álbuns de Possi, incluindo as capas e encartes originais.[8]
Críticas profissionais | |
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Avaliações da crítica | |
Fonte | Avaliação |
Pioneiro | Favorável[9] |
Diário do Pará | Favorável[10] |
O Liberal | Mista[11] |
As resenhas dacrítica especializada foram, em maioria, favoráveis.
Luis Carlos Fetter, do jornalPioneiro, deu uma "cotação média", elogiou a voz e a canção "Meu Erro", chamou-o de o "mais conceitual" de seus trabalhos e que ao contrário dos outros, o repertório estava "direcionado a uma maior definição e estilo próprio".[9]
Edgar Augusto, doDiário do Pará, escreveu que a cantora se aperfeiçoou com o tempo e que suas prévias tentativa de "situar-se entre o brega-chique e aMPB de tonalidades incolores" findou com o disco, que ele definiu como "denso, intimista, solto e sem comprometimentos mercadológicos", além de considerá-lo o melhor de sua carreira até então.[10]
Dom Floriano, do jornalO Liberal, elogiou a capa, a voz, a interpretação ("dá um show"), a canção "Meu erro" ("um grande momento") mas disse que ela continuava "pisando" no repertório.[11]
Em uma resenha de retrospectiva, publicada pelo siteG1,Mauro Ferreira o incluiu na lista de "Discos para descobrir em casa" e teceu elogios a produção e canções.[3]
Lado A | ||||||||||
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N.º | Título | Compositor(es) | Duração | |||||||
1. | "Estrebucha Baby" | Jean Garfunkel, Paulo Garfunkel | 4:17 | |||||||
2. | "Reconheço (Te Conosco)" | Silvio Rodrigues / Versão: Ronaldo Bastos | 3:45 | |||||||
3. | "Quem Diria (You've Changed)" | C. Fisher, Carey / Versão:Nelson Motta | 3:32 | |||||||
4. | "Dedicado a Você" | Dominguinhos, Nando Cordel | 3:46 | |||||||
5. | "That's All I Want From You" | M. Rotha, F. Rotter | 3:55 |
Lado B | ||||||||||
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N.º | Título | Compositor(es) | Duração | |||||||
1. | "Não Minto Pra Mim" | Prata, Jean Garfunkel, Paulo Garfunkel | 4:47 | |||||||
2. | "Você É" | Djavan | 4:42 | |||||||
3. | "Não Me Deixe Mal" | Cláudio Rabello,Dalto | 3:48 | |||||||
4. | "A Vida Corre (Anema e Core)" | D'Exposito,Tito Manlio / Versão: Nelson Motta | 3:42 | |||||||
5. | "Meu Erro" | Herbert Vianna | 3:59 |