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Estados Confederados da América

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.




Confederate States of America
Estados Confederados da América

Confederação
(Estado não reconhecido)


1861 – 1865[1]
FlagBrasão
Bandeira(1861-1863)Grande Selo(1863-1865)
Lema nacional
Deo Vindice (doLatim: Sob Deus, nosso Vindicador)
Hino nacional
Nenhum oficial
"God Save the South" (Não oficial)
"The Bonnie Blue Flag" (Popular)
"Dixie" (Tradicional)


Localização de Estados Confederados da América
Localização de Estados Confederados da América
Os Estados Confederados em 1862. Verde Claro denota as reivindicações feitas pela Confederação. Verde médio denota os Condados do oeste da Virgínia que se separaram desse estado e foram admitidos para a União como a Virgínia Ocidental. Verde-azulado denota o ainda contestado Território Indígena.
ContinenteAmérica
RegiãoAmérica do Norte
CapitalMontgomery,Alabama
(4 de Fevereiro de186129 de Maio de1861).
Richmond,Virgínia
(29 de Maio de18619 de Abril de1865.)
Danville, Virgínia
(3 de Abril10 de Abril de1865).
Língua oficialInglês
GovernoRepública
Confederação
Presidente
 • 1861 — 1865Jefferson Davis
Vice-Presidente
 • 1861 — 1865Alexander H. Stephens
LegislaturaCongresso dos Estados Confederados
 •Câmara altaSenado
 •Câmara baixaCâmara dos Representantes
Período históricoGuerra Civil Americana
 • 4 de Fevereiro de1861Confederação Formada
 • 11 de Março de1861Constituição Adotada
 • 12 de Abril de1861Batalha de Fort Sumter
 • 18 de Maio de1863Cerco de Vicksburg
 • 9 de Abril de1865Colapso militar
 • 1865[1]Dissolução
População
 • 1860 est.9 103 332

(incluindo 3 521 110escravos

MoedaDólar Confederado (apenas notas)
Atualmente parte de Estados Unidos

OsEstados Confederados da América (ECA; eminglês:Confederate States of AmericaCSA), também conhecidos simplesmente comoConfederação (eminglês:The Confederacy) foram uma união política, formada em4 de fevereiro de1861, que nasceu com sete estados doSul dosEstados Unidos (Carolina do Sul,Alabama,Mississippi,Geórgia,Flórida,Texas eLouisiana), agrários eescravistas, após o antiescravistaAbraham Lincoln ter vencido aseleições presidenciais de1860.Jefferson Davis foi escolhido como o primeiro Presidente dos Estados Confederados da América no dia seguinte, e foi o único a presidir a Confederação até ser capturado pela União, em10 de abril de1865,[1] um dia após a rendição incondicional das tropas confederadas emAppomattox.

Um mês depois, em 4 de março de 1861, Abraham Lincoln tornou-se o novoPresidente dos Estados Unidos. Em seu primeiro discurso como presidente declarou a ilegalidade da confederação. Embora não tendo declarado publicamente nenhuma intenção de invadir os estados do Sul, Lincoln disse que usaria a força para manter o controle das propriedades federais nos Estados da Confederação. Lincoln terminou o seu discurso com um pedido de restauração dos laços da União. O Sul, particularmente, a Carolina do Sul, ignorou o pedido, e em 12 de abril, o Sul atacou as tropas federais noFort Sumter, emCharleston, Carolina do Sul, até que as tropas federais se rendessem. Abraham Lincoln então conclamou os estados do Norte a cederem tropas para recapturar o forte, e assim, preservar a União. A maioria dos nortistas acreditavam que uma vitória rápida da União iria aniquilar a rebelião, e assim, Lincoln chamou apenas voluntários, para 90 dias. Isto levou mais quatro estados a se juntarem à Confederação. Virgínia foi um deles e a capital confederada foi mudada paraRichmond, capital do Estado.

OTexas juntou-se à Confederação no começo de março. Seu antigo governador,Sam Houston, foi obrigado a se demitir, após ter recusado jurar em público a confiança e lealdade à Confederação. Estes sete Estados saíram dos Estados Unidos e tomaram o controle das instalações militares,portos e qualquer outra propriedade da União dentro dos limites da Confederação, assim desencadeando aGuerra Civil Americana. Os quatro estados que se juntaram à Confederação após aBatalha de Fort Sumter foram:Virgínia,Arkansas,Carolina do Norte eTennessee.Kentucky eMissouri permaneceram oficialmente na União, mas grupos separatistas destes dois estados foram também aceitos como membros da Confederação, elevando o número de Estados-membros para 13. Durante a maior parte de seus quatro anos de existência, a Confederação esteve envolvida na Guerra Civil Americana, na maioria das vezes, em defesa contra-ataques da União.

Os cinco governos doTerritório Indígena — que se tornaria no Estado deOklahoma em 1907 — também apoiavam a Confederação, bem como oTerritório do Arizona. Nem todos os Estados nos quais a escravidão era legal se juntaram à Confederação. Em 1861, alei marcial foi declarada emMaryland, o estado que cerca oDistrito de Colúmbia, o distrito federal, para bloquear quaisquer tentativas no estado de separação. ODelaware, também um estado escravista, nunca considerou juntar-se à Confederação, bem como o Distrito de Colúmbia, o distrito federal, em que muitos dos habitantes simpatizavam com a Confederação. Em 1863, durante a guerra, um grupo político a favor da União, no Estado confederado da Virgínia, declarou a secessão de 48 condados do noroeste do Estado, formando assim aVirgínia Ocidental, que logo se juntou à União.

História

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Causas da secessão

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Ver também:Guerra Civil dos Estados Unidos

Segundo a opinião generalizada dos historiadores, foram duas as causas fundamentais da secessão. Por um lado a intenção dosrepublicanos de restringir, até mesmo eliminar, oescravismo. Por outro lado, as grandes limitações de poder político que tinham os estados da União, sobretudo no referente à propriedade dos escravos. Estas foram as causas fundamentais que alentaram os estados sulistas a se separarem da União.[2]

Alguns líderes religiosos do sul hasteavam nos seus sermões as causas da secessão.Benjamin M. Palmer (18181902), pastor da principalIgreja Presbiteriana deNova Orleães, indicava o seu apoio à secessão num sermão doDia de Ação de Graças em1860, argumentando que os sulistas brancos tinham o direito e a obrigação de manter a escravidão em prol de uma autoproteçãoeconômica esocial. Também, para agir como "guardiães" dos "afetuosos e leais" embora "desamparados" pretos, para salvaguardar os seus interesses econômicos, e para agir como defensores da religião contra o "ateísmo" abolicionista.[3] Este sermão foi amplamente difundido através dos templos religiosos.

No que mais tarde veio ser conhecido como o "Discurso da pedra angular", o vice-presidente da ConfederaçãoAlexander H. Stephens declarou que a "pedra angular" do novo governo, e no que se apoiava, "era a grande verdade de que opreto não é igual ao homembranco, estaescravidão, subordinação a uma raça superior, é a sua natural e normal condição. O nosso novo governo é o primeiro, na história do mundo, baseado sobre esta grande verdade física, filosófica e moral".[4] Quatro dos estados separados, os estados dosul profundo,Carolina do Sul,[5]Mississippi,[6]Geórgia,[7] e oTexas,[8] fizeram declarações formais das suas motivações onde identificaram a ameaça sobre os direitos dos possuidores de escravos como a causa maior da secessão. A Geórgia, adicionalmente, denunciou uma política federal que favorecia os interesses econômicos do norte frente aos do sul.

Em contraste a isto, o Presidente dos Estados ConfederadosJefferson Davis não fez referência explícita à escravidão no seu discurso de investidura, no seu lugar ressaltou a importância dos direitos dos estados a implantarem as suas próprias políticas, em detrimento de um governo federal, como a razão fundamental da secessão.[9]

O Vice-presidente da Confederação, Alexander Stephens, declarou como a novaConstituição Confederada eliminava as tarifas e a cláusula de comércio (Commerce Clause, artigo da Constituição que outorgava a exclusividade ao Governo federal de comerciar com Estados estrangeiros), tirando, deste jeito, poder ao Congresso para regular qualquer aspecto comercial. Stephens cria que um novo país teria uma clara delimitação entre as responsabilidades federais e estatais, e levou para uma posição similar a esta aCarolina do Sul durante a "Crise da Anulação" (Nullification Crisis) onde mantinha que o Governo federal não devia pagar as construções e infraestruturas internas dos estados.

Estados secessionados

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Mapa político dos Estados Confederados da América

Sete estados separaram-se antes de fevereiro de1861:

Após Lincoln chamar a tropas, quatro estados mais optaram pela secessão:

Outros dois estados eram controlados por governos que apoiavam a União, mas onde existiram grupos em favor da Confederação que proclamaram a secessão. A Confederação admitiu-os como estados membros embora nunca fossem controlados pela mesma. Estes dois estados foram os seguintes:

Ambos os estados permitiram a escravidão e tinham condados onde influenciava amplamente o pensamento unionista e o confederado, até mesmo existirem escravistas favoráveis à União.

Alçamento e queda da Confederação

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AGuerra Civil Estadunidense estourou em abril de1861 com aBatalha de Fort Sumter emCharleston,Carolina do Sul. As tropas federais dos EUA retiraram-se aFort Sumter pouco após que a Carolina do Sul declarara a sua secessão. O Presidente em funções da União,James Buchanan, tentara aprovisionar as forças de Sumter enviando aEstrela do Oeste, mas as forças confederadas abriram fogo sobre a nave, afastando-a do seu destino. QuandoAbraham Lincoln chegou à presidência também tentou procurar fornecimentos a Sumter. Lincoln notificou ao governador da Carolina do Sul, Francis W. Pickens, que "seria realizada uma tentativa de fornecer a Fort Sumter exclusivamente de provisões, e se essa tentativa não encontrava resistência, não se faria esforço nenhum para os fornecerem de homens, armas, ou munição sem aviso prévio, [exceto] no caso de um ataque ao forte". Em resposta, o gabinete da Confederação decidiu numa reunião em Montgomery abrir fogo contra Fort Sumter numa tentativa de forçá-lo a se render antes que chegasse à frota com relevos. A12 de abril de1861, as tropas confederadas, seguindo ordens de Davis e a sua Secretaria de Guerra, abriram fogo sobre as tropas federais forçando a entrega do forte e ocupando-o.

Depois da Batalha de Fort Sumter, Lincoln insta aos remanescentes estados da União a que enviassem tropas para recuperar Sumter, além de outros fortes e estabelecimentos alfandegários no sul e que os confederados reclamaram, alguns deles pela força.[26] Este pedido foi realizado antes de o Congresso ter competências a respeito desta matéria e o requerimento foi realizado pelo Departamento de Guerra. Os voluntários foram chamados unicamente para um período de três meses.[26] A exigência de tropas de Lincoln deu lugar a que quatro estados mais votassem a sua secessão, preferindo isto antes que fornecer tropas à União.Virgínia,Arkansas,Tennessee eCarolina do Norte separaram-se fazendo um total de onze estados na Confederação. Uma vez que a Virgínia se integrou nos Estados Confederados, a capital foi transladada deMontgomery (Alabama) paraRichmond (Virgínia). Se excetuamos umas poucas batalhas, todas as outras decorreram no território confederado. Alexander H. Stephens assegurou que a tentativa de Lincoln de refornecer Sumter provocara a guerra.[27]

OKentucky foi um estado fronteiriço durante aguerra e, durante um tempo, teve dois governos, um que defendia a causa da Confederação e outro que defendia a da União. O governo originário permaneceu apoiando a União, após um curto período de tempo na neutralidade, mas uma facção rival ao governo desse estado proclamou a integração nos Estados Confederados da América. Em que pese a tudo isto, os confederados não chegaram a controlar o estado de Kentucky de jeito efetivo. Uma situação mais complexa é a que acompanhou asecessão do Missouri, em qualquer caso, a Confederação consideravaMissouri membro dos Estados Confederados, em que pese a não controlar o território de tal estado. Assim, o número de estados confederados poderiam ser treze se contarmos o Kentucky e o Missouri. Uma versão da bandeira confederada posterior mostraria treze estrelas, refletindo a reclamação sobre estes dois estados.

Os governos das cinco tribos doTerritório Indígena, que se tornaria noOklahoma em1907, apoiaram nomeadamente aos Confederados, subministrando tropas e um oficial geral. Foi representado noCongresso Confederado a partir de1863 porElias Cornelius Boudinot, por parte dosCherokees, eSamuel Benton Callahn por parte dos povosSeminole eCreek.

Os cidadãos deLa Mesilla eTucson na parte sul doTerritório do Novo México formaram uma convenção para a secessão, votaram a integração na Confederação a16 de março de1861 e designaramLewis Owings como novo governador territorial. Em julho, Mesilla requereu as tropas confederadas a que se deslocassem aEl Paso,Texas. Estas acudiram sob comando do tenente-coronelJohn Baylor e o seu objetivo era ajudar a eliminar uma divisão doexército da União que, sob as ordens do Maior Isaac Lynde, foram localizados perto desse lugar. Os confederados derrotaram Linde naBatalha de Mesilla a27 de julho. Após a batalha, Baylor estabeleceu um governo territorial para oTerritório do Arizona controlado pelos confederados e foi designada a se mesmo governador. Em1862, foi lançada umacampanha sobre o Novo México sob as ordens do generalHenry Hopkins Sibley para tomar a metade norte do Novo México. Embora os confederados ocuparam brevemente a capital territorial deSanta Fé, foram derrotados napassagem de Glorietta em março. As tropas retiraram-se e não voltaram a tomar Santa Fé.

Os estados escravistas situados no norte da Confederação (Missouri,Kentucky,Maryland,Delaware eVirgínia Ocidental) eram território em disputa, mas a União ganhou o seu controlo antes de 1862. Em 1861, alei marcial foi declarada em Maryland (estado que limita com oDistrito de Colúmbia, o distrito federal, na maioria do seu perímetro) para bloquear qualquer tentativa de secessão. Delaware, também um estado escravista, nunca considerou a secessão, também o Distrito de Colúmbia, o distrito federal. Em 1861, o poder legislativo unionista deWheeling, cindido da Virgínia, reivindicou 48 condados deste estado, e integrou-se nos Estados Unidos em 1863 como o estado daVirgínia Ocidental e com uma constituição que suprimiu gradualmente a escravidão.

As tentativas de separação dos Estados Confederados da América de alguns condados a leste doTennessee foram abortados imediatamente quando a Confederação declarou a lei marcial.[28][29] Arendição doExército da Virgínia do Norte pelo GeneralRobert E. Lee no Palácio de Justiça deAppomattox a9 de abril de1865, é considerada, de jeito geral, o final dos Estados Confederados. O presidente Davis foi capturado em Irwinville, na Geórgia, a10 de maio, e o restante das forças confederadas renderam-se em junho de1865. A última bandeira da Confederação foi arriada deShenandoah a6 de novembro de1865.

Governo e política

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Constituição

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O Presidente da ConfederaçãoJefferson Davis

A análise daConstituição dos Estados Confederados revela motivações para a cisão da União. Embora grande parte da mesma fosse copiada exatamente daConstituição dos Estados Unidos, continha várias proteções que garantiam explicitamente a permanência daescravidão, embora o comércio internacional de escravos fosse proibido. Também refletia uma forte filosofia sobre a preservação dos direitos dos estados a se autogovernarem, demarcando o poder do Governo central. Proibia que o Governo confederado estabelecessetarifas protecionistas internas e que usassem os impostos arrecadados para financiar melhoras próprias de outro estado. Em contraposição da linguagem secular da Constituição dos Estados Unidos, a constituição confederada pedia abertamente a bênção deDeus, nela pode-se ler "Invoking the favor of Almighty God" ("Invocando o favor de Deus todo-poderoso").

A Constituição dos Estados Unidos não incluiu especificamente uma disposição que permitisse os estados a separarem-se. Embora o preâmbulo diga que cada estado "age com o seu caráter soberano e independente", também fala da formação de um "governo federal permanente".

Os líderes sulistas reuniram-se emMontgomery,Alabama, para redigir a sua Constituição, que foi aprovada a11 de março de1861 e permaneceu com efeito até1865. Estabeleceram que o Presidente dos Estados Confederados da América devia ser eleito para um mandato de seis anos, mas não podia apresentar-se a uma reeleição (embora o único presidente fosseJefferson Davis já que a Confederação foi derrotada antes de terminar o seu mandato).

Um único poder era outorgado ao Presidente, a capacidade de exercer oveto de leis, se bem que esta possibilidade também era compartilhada por alguns Governadores nos seus estados. O Congresso Confederado podia derribar o veto, que podia ser de uma lei em geral ou a alguns dos seus artigos, com uma maioria da o menos dois tércios e a semelhança doCongresso dos Estados Unidos. Por outro lado, as aprovações de leis não solicitadas especificamente pelopoder executivo requeriam para ser aprovadas dois terços dos votos de ambas as câmaras do Congresso (Senado e Câmara de Representantes).

A impressão depapel moeda eselos foi autorizada e posta em circulação, embora fosse realizada pelos estados de jeito individual em nome da Confederação. O Governo considerou realizar uma emissão demoedas, mas a carência delingotes frustrou os planos ao respeito.

Liberdades civis

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OExército dos Estados Confederados foi amplamente utilizado para deter pessoas suspeitas de serem leais aosEstados Unidos. O historiador Mark Neely encontrou nas suas pesquisas até 2 700 nomes de indivíduos detidos e estimou que a listagem completa era muito mais longa. A proporção de detidos é similar à dos presos em território federal por suspeita de colaboração com os confederados. Neely conclui:

Os cidadãos confederados não foram muito mais livres do que os cidadãos da União, e talvez, não tinham menos probabilidades de ser arrestados pelas autoridades militares. De fato, o cidadão confederado pôde ser menos livre que as suas contrapartes nortenhas. Por exemplo, a liberdade de viajar dentro dos próprios Estados Confederados ficou seriamente limitada pelo sistema de transporte local

— Nelly 11, 16

Apesar disso, a mortalidade de negros na região era mais baixa do que nas demais regiões escravistas.[30]

Capital

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Capitólio do estado de Virgínia, que serviu como edifício do Capitólio Confederado

A capital dos Estados Confederados da América eraMontgomery (Alabama), a partir de4 de fevereiro de1861, e até29 de maio de1861.Richmond (Virgínia), foi designada a nova capital a6 de maio de1861. Pouco antes do final daguerra, o governo confederado evacuou Richmond, com a intenção de localizar a capital mais para sul. Mas estes planos não se efetuaram, já queLee rendia-se no Palácio de Justiça de Appomattox.Danville (Virgínia) servia como efêmera capital dos últimos dias da Confederação, de3 a10 de abril de1865.

Diplomacia internacional

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Uma vez começada a guerra com os Estados Unidos, as possibilidades de sobrevivência da Confederação passavam pelo apoio e intervenção militar daFrança e doReino Unido.

OsEstados Unidos tiveram clara esta possibilidade, e manifestaram que o reconhecimento da Confederação significaria entrar em guerra com eles também. Também ameaçaram a respeito do abastecimento do Reino Unido de alimentos à Confederação. Os confederados pensavam que o Reino Unido iria apoiá-los para obteralgodão, até mesmo utilizavam a frase "o algodão é o rei". Mais tarde foi demonstrado que estavam equivocados, os britânicos na realidade, em1861, tinham grandes armazéns de algodão e dependiam muito mais dos grãos dos Estados Unidos.

Durante a sua existência, o governo confederado enviou repetidas delegações àEuropa, mas os historiadores não consideram que estes representantes conseguissem muitos sucessos diplomáticos.James M. Mason foi enviado aLondres como ministro confederado darainha Vitória, eJohn Slidell aParis como ministro deNapoleão III. Ambos podiam ter reuniões privadas com os altos funcionários públicos britânicos e franceses, mas não conseguiram umreconhecimento oficial para a Confederação.

A Grã-Bretanha e os Estados Unidos estiveram a ponto de entrarem em guerra durante oassunto de Trent em finais de1861. Um navio de guerra norte-americano apresou Mason e Slidell, que se encontravam numa nave britânica. Opríncipe Alberto, marido da rainha Vitória, ajudou a acalmar a situação, e Lincoln libertou Mason e Slidell. Assim, este acontecimento não foi de ajuda para os interesses confederados.

Durante uns anos e enquanto transcorria aGuerra de Secessão, o Secretário de Assuntos Exteriores BritânicoLord Russel e Napoleão III, e com menor intensidade o Primeiro-Ministro BritânicoLord Palmerston, pensaram na possibilidade de outorgar o reconhecimento oficial da Confederação, ou quando menos oferecer a possibilidade de serem mediadores no conflito. Mas aperceberam-se que este reconhecimento significaria muitas consequências graves e poucas vantagens. Suporia entrar em hostilidades com os Estados Unidos, perderem toda possibilidade de comprar os grãos que este exportava, a perda dos benefícios derivados das exportações que faziam aos Estados Unidos, a perda dos enormes fundos de segurança que tinham nos Estados Unidos, entrar numa possível guerra noCanadá e em outras colônias daAmérica do Norte, haveria uma grande perda de vida, poria em constante ameaça a marinha mercante britânica, além de ter de subir os impostos para manter estes possíveis conflitos. Tudo isto em troca da possibilidade de obter maior quantidade de algodão. Muitos líderes de partidos políticos britânicos e a população em geral não desejavam uma guerra com tão altos custos e tão escassos benefícios.

As maiores possibilidades de se produzir o reconhecimento oficial da Confederação por parte do Reino Unido deram-se após aSegunda Batalha de Manassas, quando o governo britânico se preparou para mediar no conflito, mas a vitória dos federais naBatalha de Antietam e a "proclamação de emancipação" de Lincoln, com a oposição interna, causou que o governo se mantivesse afastado do conflito.

Em novembro de1863, o diplomata confederadoA. Dudley Mann reuniu-se com oPapa Pio IX, após a qual a Confederação recebeu uma carta com o tratamento "Ao ilustre e honorável Jefferson Davis, presidente dos Estados Confederados da América". Mann quis interpretar neste cabeçalho da missiva um "reconhecimento positivo do nosso governo", e torná-lo em um reconhecimentode facto dos Estados Confederados da América. O Secretário de Estado dos confederados,Judah P. Benjamin, porém, interpretou esta carta como "um mero reconhecimento referencial, não relacionado à questão política, nem com o estabelecimento regular de relações diplomáticas" e assim não lhe foi atribuída a importância de um reconhecimento formal.[31] Pelo tempo que ficava de guerra, os comissionários confederados continuaram reunindo-se com oCardeal Antonelli, Secretário de Estado do Vaticano. Em1864, antes da criação daSanta Sé, o bispo católicoPatrick N. Lynch viajou para oVaticano com a autorização de Jefferson Davis para representar a Confederação.

Nenhum país designou oficialmente diplomáticos na Confederação, mas vários mantiveram, no sul, oscônsules que foram designados antes que começaram as cisões e a posterior guerra. Em1861,Ernst Raven solicitou a sua aprovação como cônsul nos Estados Confederados da América pelo ducado deSaxe-Coburgo-Gota, mas ele era cidadão doTexas e não havia evidências de os dirigentes de Saxe conhecerem a existência desta solicitação. Em1863, a Confederação expulsou todos os cônsules estrangeiros (todos eram britânicos e franceses) por recusar promover o combate contra os EUA. A maioria das potênciaseuropeias adotaram uma política de neutralidade, reunindo-se informalmente com os diplomáticos confederados, mas recusando qualquer reconhecimento formal. Nenhum país enviou embaixador ou delegação alguma de funcionários paraRichmond. Contudo, aplicaram os princípios do direito internacional para reconhecer a União e a Confederação como bandos beligerantes na guerra. O Canadá permitiu que representantes da Confederação e da União trabalhassem livremente dentro das suas fronteiras, e alguns Governos de estados do norte doMéxico negociaram acordos locais para cobrirem as necessidades de comércio com a fronteira do Texas.

Cuba e Brasil

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Os maiores sucessos da política externa da Confederação foram com Cuba e Brasil. Contudo, militarmente isso significou pouco durante a guerra. O Brasil representava os "povos mais idênticos a nós nas Instituições",[32] onde a escravidão permaneceu legal até a década de 1880. Cuba era uma colônia espanhola e o Capitão-General de Cuba declarou por escrito que os navios confederados eram bem-vindos e seriam protegidos nos portos cubanos.[32] Embarcações confederadas também eram bem-vindas nos portos brasileiros;[33] a escravidão era legal em todo o Brasil e o movimento abolicionista era pequeno. Após o fim da guerra, o Brasil foi o principal destino dos sulistas que queriam continuar vivendo em uma sociedade escravista, onde, como observou um imigrante, os escravos eram baratos. Historiadores especulam que se a Confederação tivesse alcançado a independência, provavelmente teria tentado adquirir Cuba como base de expansão.[34]

O insucesso dos direitos dos estados para o seu autogoverno

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Bandeira da armada confederada. Devido à sua popularidade durante o século XX, é associada como a bandeira dos Estados Confederados.

O historiadorFrank Lawrence Owsley argumentou que a Confederação "faleceu pela ambição de poderes políticos de autogoverno dos diferentes estados".[35][36] De acordo com Owsley, os poderes legislativos dos estados do Sul e os seus Governadores, de fortes convicções, recusaram ceder ao Governo nacional os soldados e recursos necessários para a guerra porque temiam queRichmond usurpasse aos diferentes estados a capacidade de se autogovernar.

O governador daGeórgia,Joseph Brown suspeitava queJefferson Davis era um conspirador com a intenção de eliminar poder e liberdade de autonomia aos estados que formavam a confederação. Brown declarou: "quase cada ato que se faz para nos despojar de poder é concebido de má fé, elaborado e afiançado numa sessão segreda".[37]

Em1863 ogovernador do Texas,Pendleton Murrah, insistia em que as tropas do Texas eram necessárias para a sua autodefesa, para se proteger dos ataques dos índios ou de uma possível tentativa de invasão por parte da União. Recusou, portanto, enviá-las a leste como pedira o governo confederado.[38]

Zebulon Vance, governador daCarolina do Norte, era notoriamente hostil a Davis e às suas exigências. A oposição ao recrutamento na Carolina do Norte foi muito intensa e o resultado de tropas recrutadas foi desastroso. A forte crença de Vance nos direitos políticos de autogoverno dos estados o conduziu a exercer uma obstinada oposição ao governo confederado.[39]

O vice-presidenteStephens opôs-se publicamente ao presidenteDavis, declarando que qualquer forma de satisfazer as exigências deste, somente enfraqueceria à Confederação, e ele portanto não tinha outra opção senão enfrentar publicamente com a administração confederada e com o seu presidente. Stephens acusou a Davis de permitir realizar "detenções arbitrárias" e de eliminar a estrutura estatal, e que isto lhe "conferiu mais poder do que o parlamento inglês outorgara ao seu rei". Também agregou que Davis interveio para eliminar as reuniões de paz na Carolina do Norte e "colocou um boçal a alguns jornalistas", especialmente ao jornal contrário à guerraRaleigh Standard, com a intenção de controlar as eleições desse estado.

DifundindoPatrick Henry quando disse "dá-me liberdade ou dá-me morte", Stephens alertou os sulistas de nunca ver a liberdade como um direito "subordinado à independência", porque o grito de "independência primeiro e liberdade depois" terminaria finalmente numa "desilusão fatal". O historiador George Ravel conclui que "para Stephens, a essência do patriotismo, o coração da causa confederada, sustinha-se sobre um comprometimento inflexível à direita tradicional. Na sua visão idealista da política, as necessidades militares, o pragmatismo, e o comprometimento não significaram nada".[37]

A supervivência da Confederação dependia em larga medida de ter uma forte base de civis comprometidos e soldados empenhados na vitória. Os soldados desenvolveram-se bem, embora se produzisse um notável aumento de desertores no último ano da guerra. Os civis, embora se mostrassem muito entusiastas durante1861 e1862, pareciam ter perdido a esperança no futuro da nação antes de1864, e em troca dedicaram-se a proteger os seus próprios lares e comunidades. Como Ravel explica, "como a confederação se contraiu, os cidadãos sensibilizados com a causa limitaram-se primariamente aos seus próprios estados e comunidades. Esta contração da visão civil representou um retrocesso no libertarismo dos estados e uma desilusão cada vez mais extensa para o experimento confederado".[37]

Relações com os Estados Unidos

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Durante os quatro anos de existência, os Estados Confederados da América quiseram demonstrar a sua independência designando dezenas de representantes diplomáticos no exterior. O Governo dosEstados Unidos, pelo contrário, afirmava que os estados de Sul eram apenas regiões declaradas em rebeldia e negava qualquer reconhecimento formal como país. Desta forma, o Secretário de Estado dos Estados Unidos,William H. Seward enviou instruções formais aCharles Francis Adams, novo Ministro Plenipotenciário noReino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda:

Não permita nenhuma expressão severa ou irrespeitosa, ou até mesmo preocupada, referente aos estados cindidos, os seus representantes, ou a sua gente. Pelo contrário, recorde constantemente que esses estados são agora, pois foram sempre por enquanto e, apesar do seu temporário auto-engano, deverão continuar sendo sempre, iguais e honrados membros da União Federal, e que os seus cidadãos através de todos os mal-entendidos e alheações políticas, continuam sendo e sempre continuarão sendo o nossos parentes e compatriotas.[40]

Contudo, se osbritânicos pareciam inclinados a reconhecer a Confederação, ou duvidar neste respeito, deviam ser advertidos direta e explicitamente:

Se a Grã-Bretanhase inclinar a tolerar o reconhecimento dos chamados estados cindidos, ou tivesse indícios de dúvida, não deixará que suponham nem por um momento que podem realizar este reconhecimento e continuar sendo aliados dos Estados Unidos. Pode até mesmo lhes assegurar imediatamente, nesse caso, se determinam realizarem tal reconhecimento, que se podem preparar, da mesma forma, a entrarem em aliança com os inimigos da nossa república.[40]

O Congresso Confederado respondeu às hostilidades declarando formalmente aguerra aos Estados Unidos em maio de1861, chamando-a "a Guerra entre os Estados Confederados da América e os Estados Unidos da América". O governo da União nunca declarou formalmente a guerra, mas justificou a sua entrada nas batalhas como atos debloqueio e contenção de ações de rebelião. As negociações que se produziram em meados da guerra foram estabelecidas sem reconhecimento político formal, embora se reconhecessem relações militares.

Quatro anos depois da guerra, em1869, oTribunal Supremo dos Estados Unidos declarou inconstitucional, e legalmente nulo, o decreto de secessão do Texas. A opinião da corte foi autorizada pelo presidente do tribunalSalmon P. Chase.Jefferson Davis, presidente da já extinta Confederação, eAlexander Stephens, vice-presidente, apontaram argumentos em favor da legalidade da secessão, de jeito notável na obra de DavisThe Rise and Fall of the Confederate Government (A ascensão e queda do governo confederado).

Bandeiras Confederadas

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  • Primeira bandeira nacional "Barras e estrelas"
    Primeira bandeira nacional
    "Barras e estrelas"
  • Segunda bandeira nacional "Bandeira impoluta"
    Segunda bandeira nacional
    "Bandeira impoluta"
  • Terceira bandeira nacional "Bandeira manchada de sangue"
    Terceira bandeira nacional
    "Bandeira manchada de sangue"
  • Bandeira naval da Confederação (1861–1863)
    Bandeira naval da Confederação (1861–1863)
  • Bandeira naval da Confederação (1863–1865)
    Bandeira naval da Confederação (1863–1865)
  • Bandeira de batalha "Cruz sulista"
    Bandeira de batalha
    "Cruz sulista"

A bandeira oficial dos Estados Confederados da América, e a que é chamada "Barras e estrelas", tem sete estrelas, uma por cada um dos sete estados que inicialmente formaram a Confederação. Esta bandeira por vezes e em condições de batalha era difícil de diferenciar dabandeira da União, assim a bandeira de batalha confederada, a "Cruz sulista", tornou-se na mais usada habitualmente nas operações militares. A "Cruz sulista" tem treze estrelas, adicionando quatro pelos estados que se acrescentaram à Confederação depois daBatalha de Fort Sumter e outras duas pelos estados em disputa deKentucky eMissouri.

Como resultado da sua difusão popular ao longo doséculo XX, a "Cruz sulista" é atualmente a bandeira habitualmente associada com a Confederação. A "Cruz sulista" atual é uma bandeira com forma quadrada, mas a mais frequentemente vista foi a bandeira retangular doExército do Tennessee, também era conhecida como bandeira naval por ser a primeira usada naArmada Confederada.

Líderes políticos

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Executivo

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CargoNomePeríodo
PresidenteJefferson Davis18611865
Vice-presidenteAlexander H. Stephens18611865
Secretário de EstadoRobert Toombs1861
Robert M.T. Hunter18611862
Judah P. Benjamin18621865
Secretário do TesouroChristopher Memminger18611864
George Trenholm18641865
John H. Reagan1865
Secretário de GuerraLeroy Pope Walker1861
Judah P. Benjamin18611862
George W. Randolph1862
James Seddon18621865
John C. Breckinridge1865
Secretário da ArmadaStephen Mallory18611865
Presidente postalJohn H. Reagan18611865
Presidente do
Poder Judicial
Judah P. Benjamin1861
Thomas Bragg18611862
Thomas H. Watts18621863
George Davis18641865

Legislativo

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Opoder legislativo dos Estados Confederados da América estava centralizado com o Congresso. Assim como oCongresso dos Estados Unidos, o Congresso Confederado constava de duas câmaras: o Senado, escolhidos dois senadores de cada legislativo estatal, e a Câmara de Representantes, escolhidos por sufrágio pelos residentes de cada um dos estados.

Para afrontar o seu primeiro ano de vida, o Congresso confederado estabeleceu-se provisoriamente com um formato unicameral. A presidência da câmara recaiu sobreHowell Cobb Sr. do estado daGeórgia, de4 de fevereiro de1861 a17 de fevereiro de1862.

O Congresso Confederado teve a seguinte representação das tribos indígenas da região:

Judiciário

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Opoder judiciário da Confederação foi esboçado na Constituição, mas como consequência da guerra o Tribunal Supremo dos Estados Confederados nunca foi instituído. De forma geral, os tribunais estatais e locais continuavam funcionando como o tinham feito até o momento, simplesmente realizavam um reconhecimento dos Estados Confederados da América como governo nacional, em lugar de reconhecerem os Estados Unidos da América.[41] Alguns tribunais de distrito na zona confederada, porém, faziam reconhecimentos aos estados individuais. Isto ocorreu em tribunais nos estados daCarolina do Sul,Arkansas,Alabama,Florida,Geórgia,Luisiana,Carolina do Norte,Tennessee,Texas eVirgínia, e possivelmente em algum mais. No final da guerra, os tribunais de distrito recuperaram a jurisprudência dos EUA.[42]

Geografia

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Os Estados Confederados da América tinham um total de 4 698 km de costa. Os estados que a formavam tinham, na sua grande maioria, saída ao mar e possuíam costas com areais. No interior existiam regiões montanhosas e no seu extremo ocidentaldesertos. A zona baixa dorio Mississippi dividia a Confederação em duas, a metade ocidental era frequentemente chamada deTrans-Mississippi. O ponto mais alto (excluindo oTerritório do Arizona e oTerritório do Novo México) era oPico Guadalupe, noTexas, com 2 667 metros.

Clima

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Grande parte dos Estados Confederados da América tinham umclima subtropical úmido comInvernos suaves e longos, comverões úmidos e calorosos. O clima varia daestepe semi-árida aoclima desértico árido a oeste, a 96graus delongitude, aproximadamente.

Os invernos suaves junto aos verões calorosos, próprios doclima subtropical, provocaram que aflorassemdoenças infeciosas que acabaram com grande quantidade de soldados confederados.

Hidrografia

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Os rios da Confederação eram geralmente navegáveis. Isto permitia um transporte fácil e barato dos produtos agrícolas na época de paz. Levando em conta a proximidade das grandes plantações aos rios e aos portos marítimos, o sistema ferroviário foi construído como um meio de locomoção complementar.

Durante a guerra, a vasta geografia da região resultou ser um problema para a logística das tropas federais. Os soldados da União usavam os quartéis inimigos capturados para se protegerem e as linhas de ferrovia dos territórios recuperados para o transporte. Porém, aarmada da União aproveitava os rios navegáveis, desde1862, fazendo os seus trabalhos logísticos mais fáceis e complicando, de passagem, os das tropas confederadas. Depois daqueda de Vicksburg em julho de1863, ficou impossível para as unidades Confederadas cruzarem o Mississippi, por ser constantemente patrulhada por barcos federais armados com canhões. O Sul, portanto, perdeu o controlo que exercia sobre as regiões ocidentais.

Áreas rurais

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Os Estados Confederados da América compreendiam uma zona de maioria rural. As populações maiores de 1 000 habitantes eram escassas e habitualmente os condados tinham menos de 500 pessoas. As cidades em território confederado eram escassas.Nova Orleães era a única grande cidade no sul que se encontrava entre as dez maiores dos Estados Unidos no censo de1860, e a União recuperou pronto o seu controlo, em1862. Apenas 13 das cidades confederadas se encontravam entre as 100 principais dos EUA. No mencionado censo de1860.[43] A maioria destas cidades sofreram obloqueio da União nos seus portos e ressentiram-se as suas atividades econômicas.

A população deRichmond, aumentou significativamente depois de se tornar capital confederada, alcançando cerca de 128 000 habitantes em1864.[44] As cidades do sul com maior população não estiveram nunca sob o controlo efetivo do governo confederado. As maiores cidades enquadradas nesta área eramBaltimore (Maryland),St. Louis (Missouri),Louisville (Kentucky) eWashington, D.C., nenhuma delas sob controlo confederado. Também não eram controladas de jeito efetivo outras cidades importantes comoWheeling (Virgínia Ocidental), eAlexandria (Virgínia).

Pos.CidadeEstadoPopulação em 1860Posto no
censo de 1860
Regresso ao controle
dos EUA
1Nova OrleãesLuisiana168 67561862
2CharlestonCarolina do Sul40 522221865
3RichmondVirgínia37 910251865
4MobileAlabama29 258271865
5MemphisTennessee22 623381862
6SavannahGeórgia22 292411864
7PetersburgVirgínia18 266501865
8NashvilleTennessee16 988541862
9NorfolkVirgínia14 620611862
10AugustaGeórgia12.493771865
11ColumbusGeórgia9 621971865
12AtlantaGeórgia9 554991864
13WilmingtonCarolina do Norte9 5531001865

Economia

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Ver artigo principal:Economia dos Estados Confederados da América

A economia confederada dependia fortemente daescravidão, que era a base do setoragrícola. As plantações do sul, especialmente as que cultivavamalgodão, contavam com o trabalho escravo para manter a produção. O algodão, conhecido como "King Cotton", era a principalexportação e fonte de riqueza para a Confederação, já que era muito procurado internacionalmente, principalmente naEuropa. A dependência da escravidão criou um sistema social e econômico rígido, com pouco incentivo para a industrialização ou diversificação damão de obra.[45]

Ocomércio exterior era crucial para a economia confederada, uma vez que o sul exportava algodão para a Europa em troca debens manufaturados, armas e outros suprimentos essenciais. No entanto, obloqueio naval imposto pelaUnião prejudicou significativamente a capacidade da Confederação de manter esse comércio, causando escassez de suprimentos críticos. A incapacidade do sul de construir uma baseindustrial forte internamente os deixou vulneráveis a essas pressões externas, especialmente à medida que a guerra se arrastava e o apoio estrangeiro diminuía.[46]

Embora a agricultura dominasse a economia sulista, havia algumas indústrias na Confederação, principalmente na produção detêxteis, munições emanufatura limitada. No entanto, comparada ao norte, a industrialização no sul era mínima. A falta de fábricas e produção industrial significava que a Confederação tinha dificuldades paraproduzir armas, munições e outros suprimentos militares em quantidade suficiente, prejudicando ainda mais o esforço de guerra.[46]

Osistema de transporte e ainfraestrutura geral da Confederação eram subdesenvolvidos em comparação ao norte. O sul possuía menos ferrovias, e muitas das que existiam não eram interconectadas, dificultando o transporte eficiente de tropas e suprimentos pela região. Essa infraestrutura deficiente atrapalhou oesforço de guerra confederado, pois enfrentaram desafios logísticos no deslocamento de recursos para onde eram mais necessários. A falta de uma rede de transporte forte contribuiu para a eventual derrota do sul, uma vez que não conseguiram sustentar sua economia ou forças militares de forma eficaz a longo prazo.[47]

A guerra impactou profundamente a economia da Confederação. Com o prolongamento do conflito, muitas plantações foram destruídas ou abandonadas, levando a uma queda na produção agrícola. Além disso, o bloqueio naval e as invasões de tropas da União destruíram linhas ferroviárias e portos, enfraquecendo ainda mais a capacidade do sul de transportar mercadorias e soldados. O colapso do comércio exterior e a escassez de bens essenciais, como alimentos e roupas, resultaram em uma inflação massiva, empobrecendo a população e aumentando o sofrimento civil. Esses fatores, combinados com a destruição causada pelos combates, aceleraram o colapso econômico da Confederação.[48][49]

Forças armadas

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Ver artigo principal:Exército dos Estados Confederados
Robert E. Lee, para muitos o rosto doExército Confederado.

Entre os dirigentes militares da Confederação encontravam-se muitos veteranos doexército e damarinha dos Estados Unidos que renunciaram aos seus cargos federais para ocuparem cargos dirigentes nas forças armadas da Confederação. Muitos deles tinham participado naGuerra Mexicano-Americana (entre os que se encontravam Robert E. Lee e Jefferson Davis), enquanto outros, porém, tinham pouca ou nenhuma experiência militar (comoLeonidas Polk, que assistira à academia militar norte-americana deWest Point, embora não se chegasse a graduar). O corpo de oficiais confederado era composto na sua maioria por homens que não eram proprietários de escravos, embora existisse uma parte destes oficiais que eram jovens enviados por famílias proprietárias de escravos. Os Confederados eram nomeados ao grau de oficiais de campo e auxiliares através de eleições dos alistados. Embora não se estabelecesse nenhuma academia confederada em serviço, muitos colégios do Sul (como o deCitadel e oInstituto Militar da Virgínia) treinavam os cadetes e consideravam-se como campos de treino e academias de instrução de líderes militares. Uma academia naval foi estabelecida em1863, embora não conseguisse graduar nenhum mando naval antes da derrota confederada.

O grosso das filas e as categorias militares da forças armadas da Confederação era composto por homens brancos com uma média de idade dentre 16 e 28 anos. Milhares de escravos serviam como operários, cozinheiros, exploradores e outras funções não relacionadas diretamente ao combate. Embora confederação adotasse oserviço militar obrigatório em1862, as forças armadas confederadas estavam muito minguadas pelas baixas, desta maneira os militares sofriam escassez crônica de efetivos.

Após ocorrer inquietude e mal-estar no exército, seguido de certo grau de agitação, o General Lee reclamou mais efetivos, e os escravos foram alistados em novas unidades naPrimavera de1865 com a promessa da emancipação. Na realidade, quando terminou a guerra, encontravam-se ainda na sua fase de formação, e não chegaram a entrar em batalha.[50]

Líderes militares

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A seguir lista dos militares da Confederação, junto ao seu estado de nascimento e com a distinção mais alta que atingiram:

NomeEstado
de nascimento
Distinção
Robert E. LeeVirgíniaGeneral e comandante-em-chefe
Albert Sidney JohnstonKentuckyGeneral
Joseph E. JohnstonVirgíniaGeneral
Braxton BraggCarolina do NorteGeneral
P.G.T. BeauregardLuisianaGeneral
Richard Stoddert EwellVirgíniaTenente-General
Samuel CooperNova YorkGeneral, não entrou em combate
James LongstreetCarolina do SulTenente-General
Thomas J. Jackson
(apelidado de "Muro de pedra")
VirgíniaTenente-General
John Hunt MorganKentuckyGeneral de brigada
A. P. HillVirgíniaTenente-General
John Bell HoodTexasTenente-General
Wade Hampton IIITexasTenente-General
Nathan Bedford ForrestTennesseeTenente-General
John S. Mosby
(apelidado "O fantasma cinzento da Confederação")
VirgíniaCoronel
J.E.B. StuartVirgíniaGeneral de divisão
Edward Porter AlexanderGeórgiaGeneral de brigada
Franklin BuchananMarylandAlmirante
Raphael SemmesMarylandAlmirante
Josiah TattnallGeórgiaComodoro
Stand WatieTerritório Indígena, atualmenteOklahomaGeneral de brigada
(foi o último em se render)
Leonidas PolkCarolina do NorteTenente-General
Sterling PriceVirgíniaGeneral de divisão
Jubal Anderson EarlyVirgíniaTenente-General
Richard Taylor
(Filho do Presidente dos EUAZachary Taylor)
KentuckyTenente-General
Lloyd J. BeallCarolina do SulCoronel e comandante da marinha
Stephen Ramseur DodsonCarolina do NorteGeneral de divisão
Camille Armand Marie Jules
O Príncipe de Polignac
FrançaGeneral de divisão
John Austin WhartonTennesseeGeneral de divisão
Thomas L. RosserVirgíniaGeneral de divisão
Patrick CleburneIrlandaGeneral de divisão

Subdivisões

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EstadoBandeiraOrdenança de secessãoIntegração na ConfederaçãoSob controlo da UniãoReintegração na União
Carolina do Sul
20 de dezembro de18608 de fevereiro de186118659 de julho de1868
Mississippi
9 de janeiro de18618 de fevereiro de1861186323 de fevereiro de1870
Florida
10 de janeiro de18618 de fevereiro de1861186525 de junho de1868
Alabama
11 de janeiro de18618 de fevereiro de1861186513 de julho de1868
Geórgia
19 de janeiro de18618 de fevereiro de186118651eira. integração,21 de julho de1868; 2da. integração,15 de julho de1870
Luisiana
26 de janeiro de18618 de fevereiro de186118639 de julho de1868
Texas
1 de fevereiro de18612 de março de1861186530 de março de1870
Virgínia
17 de abril de18617 de maio de18611865(Virgínia Ocidental em1861)26 de janeiro de1870
Arkansas
6 de maio de186118 de maio de1861186422 de junho de1868
Carolina do Norte
20 de maio de186121 de maio de186118654 de julho de1868
Tennessee
8 de junho de18612 de julho de1861186324 de julho de1866
Missouri
31 de outubro de186128 de novembro de18611861Governo Pró-União não eleito de1861
Kentucky(Convenção de Russellville)
20 de novembro de186110 de dezembro de18611861Governo Pró-União de1861
Território do Arizona(Governo deLa Mesilla)
6 de março de186114 de fevereiro de18621862Converte-se em estado em1912

Bibliografia

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Geral

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História econômica e social

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Ver também

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Referências

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  21. O poder legislativo do Tennessee ratificou o acordo de entrada no exército dos Estados Confederados a7 de maio de1861. Os votantes do Tennessee aprovaram o acordo a8 de junho de1861.
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