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Estação Carapicuíba

23° 31′ 06,7″ S, 46° 50′ 07,8″ O
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
(Redirecionado deEstação Carapicuíba (CPTM))

Carapicuíba
Estação Carapicuíba
Vista aérea da estação Carapicuíba (esquerda). Ao centro, terminais de ônibus de Carapicuíba
Uso atualEstação de trens metropolitanos
ProprietárioGoverno do Estado de São Paulo
AdministraçãoEstrada de Ferro Sorocabana (1921–1971)
FEPASA (1971–1996)
CPTM (1996–2022)
ViaMobilidade (2022-atualmente)
LinhaDiamante
SiglaCPB
PosiçãoSuperfície
Movimento em 201646,1 mil passageiros
ServiçosAcesso à deficiente físicoTerminal rodoviárioElevadorEscada rolanteBicicletárioVenda de BilhetesCaixa Eletrônico
Informações históricas
Nomes antigosKm 23
Sylviania
InauguraçãoMeados de1921
Reinauguração25 de janeiro de1979
Projeto arquitetônicoEngevix/Sofrerail (1973)[1]
Intervenções plásticasLuiz Carlos Esteves (2005)[2]
Localização
LocalizaçãoEstação Carapicuíba
EndereçoR. Max Zandon, S/N, Centro
MunicípioCarapicuíba
PaísBrasil
Próxima estação
Sentido Itapevi/
Amador Bueno
Sentido Júlio Prestes
Carapicuíba

AEstação Carapicuíba é umaestação ferroviária, pertencente àLinha 8–Diamante Operada pelaViaMobilidade. Está localizada no centro do município deCarapicuíba.

História

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Primeira estação de Carapicuíba na década de 1970. Construída em 1926, já não atendia a demanda de passageiros cinquenta anos depois.
Arquivo Público do Estado de São Paulo

Após reassumir aEstrada de Ferro Sorocabana, o governo do estado de São Paulo iniciou um grande plano de investimentos para recuperar a infraestrutura da ferrovia. Com isso, vários postos telegráficos foram formalmente instalados para permitir uma maior circulação de trens. Um desses postos começou a ser construído em 1921 na altura do Quilômetro 23.[3]

O posto do quilômetro 23 foi aberto em 1923. Pouco tempo depois foi rebatizado "Carapicuhyba", apesar de ficar a 10 quilômetros da Aldeia de Carapicuíba. Com as obras de implantação de bitola larga entre Barra Funda e Quitaúna e a retificação do trecho inicial da Linha Tronco (São Paulo-São Roque) ocorridas durante a década de 1920, o posto Carapicuhyba recebeu um dos acampamentos de operários. Esse acampamento evoluiu para uma pequena vila ferroviária batizada "Vila Sylvânia". Para atender a vila, a Sorocabana construiu um novo edifício e promoveu o posto a categoria de estação, rebatizada Sylvânia (em homenagem ao deputadoSílvio de Campos, irmão do governadorCarlos de Campos), inaugurada em 26 de janeiro de 1926. A nova denominação da estação foi alterada em dezembro de 1927, com o nome Carapicuhyba restaurado.[4]

A implantação da estação trouxe desenvolvimento para o entorno da estação. Com a morte do Coronel Delfino Cerqueira (??-1936), dono de terras no entorno da estação (incluindo a Fazenda Carapicuíba), seus herdeiros iniciaram loteamentos que deram origem ao núcleo urbano do distrito de Carapicuíba, emancipado deBarueri em 1964. Com o crescimento deCarapicuíba, a estação passou a ficar pequena para a movimentação de passageiros.[4] Em 1971 a Sorocabana acabou incorporada aFerrovia Paulista S/A (Fepasa) e contratou as empresas Sofrerail (atualSystra) eEngevix para elaborar um projeto de remodelação das linhas de subúrbios entre São Paulo eMairinque eParelheiros.[5] A estação Carapicuíba foi selecionada para o grupo de estações prioritárias e seu projeto foi desenvolvido entre 1973 e 1976. Suas obras foram contratadas pela Fepasa junto a empresa Betumarco S/A.[6] Para a construção do novo prédio, o antigo acabou demolido em 1977 e substituído por uma estação provisória. A nova estação Carapicuíba foi inaugurada em 25 de janeiro de 1979. Anexo à estação, foi implantado um terminal de ônibus intermunicipais.[4]

Com o atraso na modernização daLinha Oeste da Fepasa, os passageiros eram obrigados a trocar de trem na estação Carapicuíba para seguir viagem. Isso fazia o tempo de viagem cada vez maior. Na noite de 23 de maio de 1982 cerca de 800 passageiros descontentes com o atraso do trem para Amador Bueno depredaram alguns trens da Série 5000 estacionados no pátio Carapicuíba e parte da estação homônima. A revolta foi contida com o emprego de agentes de segurança da Fepasa e homens da Polícia Militar.[7]

Apesar de moderna, a nova estação de Carapicuíba foi inaugurada sem equipamentos de acessibilidade (como as demais da Linha Oeste). Em 1991 a Fepasa anunciou um plano que envolvia a realização de licitações para a implantação de elevadores e escadas rolantes nas estações, incluindo Carapicuíba. As licitações foram homologadas em 1993, porém por falta de recursos a proposta acabou não sendo implementada.[8]

ACompanhia Paulista de Trens Metropolitanos assumiu a estação em fevereiro de1996.[5] Após concluir seu primeiro Plano Diretor em 2002, a CPTM contratou os projetos de modernização da estação Carapicuíba em 2005 através da licitação nº 8379402011 que visava a elaboração de projetos de modernização de doze estações divididas em seis lotes. A estação Carapicuíba foi incluída no lote 2 ao lado da estação Barueri. O Lote 2 foi vencido pelo consórcio formado pelas empresas Harza e Lenc, pelo valor de 506 359,67 reais. Em 2007, o consórcio concluiu os projetos (elaborados pelo arquiteto Luiz Carlos Esteves), e os resultados foram apresentados pela CPTM em audiência pública, em junho de 2007.[9] As obras de modernização da estação Carapicuíba foram contratadas em outubro de 2009 por meio da licitação nº 8335090011. Com um valor de 14 743 202,67 reais, foram realizadas pelo consórcio formado pelas empresas Cronacon, Massafera e Múltipla.[10]

A estação modernizada de Carapicuíba foi reinaugurada em 24 de março de 2011.[11]

Em 20 de abril de 2021 foi concedida para o consórcioViaMobilidade composto pelas empresas CCR (atualMotiva) eRUASinvest, com a concessão para operar a linha por trinta anos. O contrato de concessão foi assinado e a transferência da linha foi realizada em 27 de janeiro de 2022.[12]

Tabelas

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LinhaTerminaisComprimento (km)EstaçõesObservações
8
Júlio PrestesItapevi35,28320Possui extensão operacional.
Antiga Linha B–Cinza / Antiga Linha Oeste do Trem Metropolitano daFEPASA
SiglaEstaçãoInauguraçãoIntegraçãoPlataformasPosiçãoNotas
CPBCarapicuíba1921Bilhete Único daSPTrans e Terminal Urbano deônibus de Carapicuíba (tarifada)CentraisSuperfícieEstação construída pelaEstrada de Ferro Sorocabana
Reconstruída pela FEPASA em25 de janeiro de1979

Toponímia

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Placas da estação Carapicuíba, 1994.

O significado da palavra Carapicuíba é de origem controversa.

Segundo o filólogo Eduardo Navarro, Carapicuíba é originária da língua tupi, significando "pé de Carapicu" formado pela junção de:[13]

  • karapuku (peziza um tipo de cogumelo) +aíb, (mau)" +a (sufixo)
  • akará(acará e/oucarapicus espécies de peixe) +puku (comprido) +aíb (mau) +a (sufixo)
  • carapicu (pé decarapicu, uma espécie dearbusto) + 'yba (pé)

Segundo o professor Carlos Drummond, do antigo Departamento de Lingüística e Línguas Orientais daFaculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, Carapicuíba é formado pelas palavras:[14]

  • kara (carapicus, espécie de peixe) +picú oupucú (comprido) +iba (ruim): cará comprido que não pode ser servido/comido, por ser venenoso.

Um dos doze aldeamentos criados por padres jesuítas, aAldeia de Carapicuíba foi fundada em 1580.[15]

O então posto telegráfico do quilômetro 23 da linha tronco da Estrada de Ferro Sorocabana foi batizado "Carapicuíba" em 1923.[16]

Referências

  1. «Subúrbios: um metrô de 200 km para Sã o Paulo». Folha de S. Paulo, Ano LV, edição 17060, seção Transportes, página 30. 26 de novembro de 1975. Consultado em 15 de julho de 2020 
  2. «Portfólio»(PDF). Luiz Esteves Arquitetura. Consultado em 15 de julho de 2020 
  3. Estrada de Ferro Sorocabana (1922).«Introdução»(PDF). Relatório Anual para 1921, página 10/republicado pelo Arquivo Público do Estado de São Paulo. Consultado em 14 de julho de 2020 
  4. abcRalph Mennucci Giesbrecht.«Carapicuíba». Estações ferroviárias do Brasil. Consultado em 14 de julho de 2020 
  5. abFAGUNDES, Homero Gottberg (1998).«A remodelação das linhas B e C da CPTM»(PDF). Revista dos Transportes Públicos - ANTP - Ano 20, página 93. Consultado em 14 de julho de 2020 
  6. Durval Ferreira (4 de junho de 1977).«São Paulo: um grande metrô de superfície-Engenharia brasileira». Revista Manchete, Ano 25, edição 1311, página 134/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 14 de julho de 2020 
  7. Brasil Rápido (26 de maio de 1982).«Depredação». Diário da Tarde (PR), ano 84, edição 23910, página 3/republicado pela Biblioteca Nacional-Hemeroteca Digital Brasileira. Consultado em 15 de julho de 2020 
  8. Ferrovia Paulista S/A (17 de julho de 1993).«Resumo de contratos»(PDF). Diário Oficial do Estado de São Paulo, caderno Ineditoriais, página 24. Consultado em 15 de julho de 2020 
  9. CPTM (6 de maio de 2005).«HOMOLOGAÇÃO - CONCORRÊNCIA Nº 8379402011»(PDF). Diário Oficial do estado de São Paulo- Seção empresarial, página 99. Consultado em 15 de julho de 2020 
  10. CPTM (3 de outubro de 2009).«HOMOLOGAÇÃO - CONCORRÊNCIA Nº 8335090011»(PDF). Diário Oficial do estado de São Paulo- Seção empresarial, página 32. Consultado em 15 de julho de 2020 
  11. «Inaugurada reforma da estação Carapicuíba». Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo. 28 de março de 2011. Consultado em 15 de julho de 2020 
  12. «Resolução da STM autoriza a ViaMobilidade a assumir controle total da operação das Linhas 8 e 9 da CPTM a partir de 27 de janeiro.».Diário do Transporte. Consultado em 25 de janeiro de 2022 
  13. NAVARRO, Eduardo de Almeida (2013).Dicionário de Tupi Antigo 1ª ed. [S.l.]:Global Editora. p. 555. 620 páginas.ISBN 9788526019331 
  14. Prefeitura de Carapicuíba (2004).«História». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística 
  15. «Aldeia de Carapicuíba - Carapicuíba (SP)». Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Consultado em 8 de novembro de 2025 
  16. Estrada de Ferro Sorocabana (1924).«Estações»(PDF). Relatório para 1923, página 115/ Projeto Memória Ferroviária, Faculdade de Ciências e Letras de Assis da Universidade Estadual Paulista 

Ligações externas

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Linha 7 – Rubi
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Linha 8 – Diamante
Linha 9 – Esmeralda
Linha 10 – Turquesa
Linha 11 – Coral
Linha 12 – Safira
Linha 13 – Jade
Relacionados
  • † Em construção
  • ‡ Em projeto (com áreas desapropriadas)
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