| Nome | Esporte Clube Bahia | |||
| Alcunhas | Bahêa Tricolor de Aço Maior do Nordeste Esquadrão de Aço Tricolor Baiano Turma Tricolor | |||
| Torcedor(a)/Adepto(a) | Tricolor | |||
| Mascote | Super-Homem Mulher Maravilha(Lindona da Bahêa) | |||
| Principal rival | Vitória | |||
| Fundação | 1 de janeiro de 1931; há 94 anos | |||
| Localização | Salvador,Bahia,Brasil | |||
| Mando de jogo em | Arena Fonte Nova Pituaçu | |||
| Capacidade (mando) | 50 025pessoas (oficial) 32 157pessoas (oficial) | |||
| Proprietário(a) | City Football Group(90% daSAF)[1] Associação civil Esporte Clube Bahia(10% daSAF) | |||
| Presidente | Emerson Ferretti | |||
| Treinador(a) | Rogério Ceni | |||
| Patrocinador(a) | Viva Sorte.Bet | |||
| Material (d)esportivo | Puma | |||
| Competição | Baianão - Série A Brasileirão - Série A Copa do Brasil Copa do Nordeste Copa Sul-Americana | |||
| Ranking nacional | ||||
| Website | www | |||
OEsporte Clube Bahia é umclube esportivobrasileiro da cidade deSalvador, capital daBahia. Conhecido simplesmente comoBahia ou pelasiglaECB, foi fundado em1 de janeiro de1931 por ex-jogadores doClube Bahiano de Tênis e aAssociação Atlética da Bahia, agremiações que tinham encerrado suas atividadesfutebolísticas no final dadécada de 1920, e que ostenta como maior destaque duas conquistas doCampeonato Brasileiro de Futebol.
Foi co-fundador doClube dos 13 em 1987, que reunia as treze agremiações mais importantes do futebol brasileiro e que representavam 95% dos torcedores brasileiros na época.[4][5] Com pouco mais de 90 anos de existência, oTricolor da Boa Terra tornou-se um dos clubes mais populares do estado e doNorte-Nordeste e do país, detendo a maior torcida dentre os clubes da sua região e a nona maior do país, de acordo com o InstitutoAtlasIntel,[6] em pesquisa feita no ano de 2024, além de ser um dos clubes do Norte-Nordeste com mais títulos oficiais na história. Segundo a empresa Sports Value, a marca do clube foi a décima quinta de maior valor no Brasil em 2023, ultrapassando os 594 milhões dereais, figurando como a maior do Nordeste.[7] O Bahia tem como suas cores oficiais oazul, obranco e overmelho, em homenagem à bandeira do seu estado de origem. O estado, inclusive, é lembrado no nome do clube, no escudo, na bandeira e, também, nas arquibancadas. O mascote tricolor é oSuper-Homem, popular personagem dashistória em quadrinhos.
O Bahia conquistou o seu primeiro título doCampeonato Brasileiro em1959, contra oSantos.[8] O clube também foi o primeiro representante brasileiro a participar de uma edição daLibertadores da América, em1960.[nota 1] Em1988, o Bahia conquistou seu segundotítulo brasileiro, desta vez derrotando oInternacional. Com tais títulos, oTricolor Baiano é o único clube fora do eixo Sul-Sudeste a deter doistítulos nacionais da principal divisão do futebol brasileiro. O Bahia ainda foi vice-campeão brasileiro duas vezes, em1961 e1963. Participou daLibertadores de 1989, ocasião em que alcançou as quartas de final do campeonato, feito que nenhumoutro clube do Norte-Nordeste-Centro-Oeste alcançou até então. O clube também é o maior campeão daCopa do Nordeste, sendopentacampeão tornando-se omaior campeão da competição, e 51 noCampeonato Baiano, sendo o segundo maior campeãoestadual do Brasil no geral, perdendo apenas para oABC deNatal, o qual soma 57 títulos estaduais.[9] O Bahia por muito tempo conquistou a hegemonia do campeonato estadual, ao ponto de ter sido heptacampeão entre 1973 a 1979. O Esporte Clube Bahia é o clube do Nordeste com mais participações na 1.ª divisão do futebol brasileiro (51), e também o que tem mais participações em torneios internacionais com (13).
O Bahia mandava seus jogos noCampo da Graça, até a inauguração daFonte Nova, que em 2007 foi interditada, em 2010 demolida para reforma e, desde 2013, já comoArena Fonte Nova, voltou a ser o mando de campo do clube. No período da ausência dela, o Bahia mandou seus jogos noEstádio de Pituaçu, casa que, na ausência da Arena, sempre abriga bem oTricolor, fato que confere a ele enorme simpatia da torcida, principalmente em 2010 que ficou marcado na vida do clube por simbolizar o retorno do clube ao cenário nacional depois do declínio, após o rebaixamento em 2003. Voltando a figurar na Série A, e competições internacionais, como exemplo daCopa Sul-Americana, com mais participações no Nordeste. Com a Arena Fonte Nova, O Bahia voltou a dominar o cenário estadual e regional conquistando diversos títulos do Campeonato Baiano e conquistando copas do nordeste.
Seu maior rival é oEsporte Clube Vitória, com quem protagoniza o clássico conhecido comoBa-Vi, clássico que o Bahia detém uma ampla vantagem, seja em número de triunfos, seja em número de gols marcados, e também em títulos, porém desde a década de 90, essa vantagem histórica foi drasticamente diminuída. No entanto, a partir dadécada de 2010, o Bahia recuperou a sua hegemonia estadual e nos clássicos, conquistando sete títulos até 2023, contra cinco do rival. Ainda assim, é um dos mais importantes dofutebol brasileiro.[10] Porém, o Bahia protagonizou clássicos históricos com outros clubes tradicionais de Salvador que já tiveram seus tempos de glória, como oGalícia (oClássico das Cores), com oBotafogo-BA (oClássico do Pote), e oYpiranga (oClássico das Multidões).[11] Regionalmente, há também muitarivalidade contra o Sport Club do Recife.[12]




O clube foi fundado em 1º de janeiro de 1931 exclusivamente para formar uma equipe de futebol masculino em decorrência do fechamento dos departamentos de futebol aAssociação Atlética da Bahia e oClube Bahiano de Tênis em 1930.[13] Após discussões, foram aprovados o novo estatuto e a primeira diretoria, sendo eleito presidente o jovem médico Waldemar Costa, e publicação do estatuto no Diário Oficial da União de 16 de janeiro de 1931.[14] Em 20 de janeiro, o Bahia se filiou na Federação Bahiana de Esportes Terrestres, atualFederação Bahiana de Futebol.[15] Os treinamentos eram feitos no campo da AABB, na Quinta da Barra.[14] E em1 de março foi realizado o primeiro jogo oficial do clube, peloTorneio Início, contra oYpiranga. A partida resultou no triunfo tricolor por 2 a 0, comgols de Bayma e Guarany, e na primeira edição doClássico das Multidões.[14] No mesmo dia, o Bahia levantou seu primeiro troféu, o de campeão doTorneio Início de 1931. Em 22 de março o Bahia estreou noCampeonato Baiano de Futebol vencendo por 3 a 0, e nesta primeira edição tornou-se campeão baiano invicto.[14] Ainda neste ano, o Bahia fez seu primeiro jogo intermunicipal, vencendo oVitória de Ilhéus por 5 a 4; seu primeiro jogo interestadual, batendo oSergipe por 2 a 0; seu primeiro jogo internacional, jogando contra oSud América, doUruguai, queexcursionava no Brasil; também o primeiroClássico do Pote, duelo contra oBotafogo-BA, que terminou em 2 a 2.[14]
Assim, a década de 1930 marcou um início arrasador. Apesar de crises na diretoria em 1932 e 1937, venceu o primeiroBa-Vi da história no dia 18 de setembro de 1932, empatou o primeiroClássico das Cores (contra oGalícia), instaurou numa nova sede no bairro deBrotas, teve o seu o meia-esquerdaArmandinho convocado para aSeleção Brasileira de Futebol Masculino, venceu cinco edições doCampeonato Baiano de Futebol daquela década e fez a maior goleada de todos os tempos sobre oVitória, 10 a 1, no dia 8 de dezembro de 1939.[16]
Se a década de 1940 começou com o título de 1940 e o trio estrangeiro de ídolos formado pelosargentinos Papetti e Bianchi e oitaliano Avalle,[14] os percalços se sucederam.
OGalícia foi tricampeão estadual e a falta de títulos culminou em enorme dívida, ainda não saldada pelas vultuosas injeções de dinheiro do presidente e torcedor fanático Carlos Wildberger.[17] Com as dificuldades financeiras, foi despejado de sua sede na avenida Princesa Isabel e se instalou em nova sede, no bairro doCanela.[14] No ano de 1949, aos 18 anos de existência, o clube se mudou novamente para aBarra. Nesta década destacou-se também a composição do hino do clube porAdroaldo Ribeiro Costa, considerado pelo historiador Cid Teixeira a mais popular da história do estado ao lado do hino do Senhor do Bonfim;[14] divergências com aFederação Bahiana de Desportos Terrestres (FBDT); o uso pela primeira vez da expressão “Esquadrão de Aço”, em manchete noJornal A Tarde, pelojornalista Aristóteles Góes; o goleiro titular por cerca de sete anos Lessa, mencionado em versos deGilberto Gil na cançãoTradição como “um goleiro, uma garantia”;[18] o décimo título estadual em 18 torneios disputados até 1949 e o tricampeonato consecutivo noCampeonato Baiano de Futebol também naquele ano.[14]
O ano de 1950, apesar de crises internas continuarem a existir, diferente de outras épocas, elas não prejudicaram o desempenho em campo. Na fase classificatória do Baianão, perdeu apenas dois de 12 jogos e terminou em primeiro lugar. No primeiro jogo da decisão contra oVitória, venceu por 2 a 1. No segundo, porém, levou uma virada espetacular, e perdeu por 4 a 3. Isso exigiu a realização de um jogo-desempate. E ele ocorreu no dia 12 de novembro, em que o tricolor venceu por 3 a 1, com a estrela de Zé Hugo, que, cinco anos depois, voltou a marcar dois gols na decisão contra o Vitória. Com a conquista do título, o Bahia se tornou o primeiro Tetracampeão da história doCampeonato Baiano de Futebol.[14]
A ascensão do clube rumo ao Brasil se deu na década de 1950 com o quarto título estadual consecutivo em 1950, a inauguração doEstádio Octávio Mangabeira (a Fonte Nova) e a conquista daTaça Brasil de 1959 (antigo formato do atualCampeonato Brasileiro), tornando-se o primeirocampeão brasileiro da história.[14] A grande força estadual foi reconhecida nacionalmente em 1959 quando aConfederação Brasileira de Desportos (CBD) organizou oprimeiro campeonato nacional entre clubes como alternativa para substituir oCampeonato Brasileiro de Seleções Estaduais. O torneiro, em formato eliminatório, indicou um representante brasileiro para a disputa daCopa Libertadores da América, torneio criado pelaCONMEBOL no mesmo ano, que iniciaria no ano seguinte.[19]
ALibertadores de 1960 não foi muito boa para o tricolor, mas serviu para apresentar ao clube um de seus maiores ídolos nos próximos anos. O tricolor perdeu o primeiro jogo por 3 a 0 para oSan Lorenzo, daArgentina, com uma exibição impecável deJosé Sanfilippo. No jogo de volta, o Bahia venceu por 3 a 2, mas foi eliminado. Sanfilippo chegaria somente em1968 no clube, mas faria história. Com os três títulos estaduais consecutivos no começo da década de 1960, o Bahia chegou às finais daTaça Brasil de1961 e1963, perdendo ambas para oSantos. Ficou de fora das edições de1964,1965,1966 e1967, por conta da perda dos estaduais nos anos anteriores. A reconquista do estadual em 1967 fez o Esquadrão retornar aotorneio nacional em 1968.
A década de 1970 foi de pura glória para o Bahia. O tricolor iniciou a montar elencos cada vez mais competitivos (destaque para os futebolistas Sanfilippo,Baiaco,Picasso,Alberto Leguelé, Sapatão, Roberto Rebouças,Eliseu Godoy,Beijoca,Douglas,Fito Neves,Gelson Fogazzi Rocha eGilson Gênio) e começou a brigar não somente os clubes daBahia, como também os demais clubes doBrasil. O início do novoCampeonato Nacional (reformulação da antiga Taça Brasil e doTorneio Roberto Gomes Pedrosa) aliado ao grandioso momento do clube levou a sua forte expressão no cenário nacional. No período 1973–1974–1975–1976–1977–1978–1979, o tricolor foi campeão baiano em todas as edições, e em três delas venceu consecutivamente oVitória nas finais. Como o rubro-negro obteve a melhor campanha, chegou nas finais de1979 com vantagem. O tricolor venceu o primeiro jogo, e empatou o segundo.[22] A vantagem deu ao rival um jogo extra, onde o empate lhe favorecia. Ao Bahia restava vencer, e eis que, no segundo tempo, com a torcida rubro-negra eufórica, o meiaFito Neves arrisca um chute de longe, e o goleiroGélson comete um erro histórico, até hoje lembrado pelos torcedores presentes na época. O Bahia venceu por 1 a 0, calou a torcida rival, e fez a festa: Bahia heptacampeão, uma das maiores sequência de títulos do futebol brasileiro.[23] Nesse período, alguns dados ajudam a explicar esse feito, segundo o historiador Galdino Silva[23]:
Formação do Bahia de 1988 |
| Treinador: |
Adécada de 1980 foi, certamente, a mais vitoriosa do Bahia, pois foi nela que o Tricolor de Aço conquistou o seu segundo título brasileiro, em1988. Nas 31 oportunidades que disputou o certame, suas melhores campanhas foram umaquarta colocação em 1990 e uma quinta em 1986, tendo terminado por oito vezes entre os dez melhores. O Bahia foi ainda semifinalista doTorneio dos Campeões de 1982, torneio promovido pelaCBF e que reunia os maiores clubes doBrasil na época. NoCampeonato Brasileiro de Futebol de 1988, conquistou o bicampeonato vencendo oInternacional de Porto Alegre, dirigido porEvaristo de Macedo, o tricolor, com craques comoRonaldo,João Marcelo,Charles Fabian,Bobô,Zé Carlos, e outros, derrotou oInternacional na final, combatendo a força do colorado noBeira-Rio e a mídia, que dava o título como certo aos gaúchos. O Bahia é até hoje um dos dois únicos campeões brasileiro do Norte/Nordeste (junto aoSport).[nota 2] Com a título de 1988 garantiu vaga naCopa Libertadores da América de 1989, onde obteve seu melhor resultado, chegando às quartas-de-final.
Após as conquistas doCampeonato Brasileiro de 1959 e 1988, o Bahia não conseguiu manter a estabilidade administrativa e sofreu um declínio. Apesar do currículo vitorioso, o Bahia amargou durante adécada de 2000 um dos piores períodos de sua história, mesmo vencendo aCopa do Nordeste pela primeira vez, sendo bicampeão (2001-2002), a nível nacional foi irregular. Além de conquistar somente um título estadual (em2001), foi rebaixado para aSérie B do Campeonato Brasileiro em2003 e paraSérie C em2005. O clube retornou para a segunda divisão nacional em2008 e aprincipal divisão em2011.[25]. Começou no Em1997, caiu para a segunda divisão do Campeonato Brasileiro, retornando à elite em 2000, e mesmo assim graças àCopa João Havelange, pois o tricolor não havia conseguido se classificar em1999. Em2001 fez um ótimo Campeonato Brasileiro, chegando a se classificar para as finais. No ano seguinte, os seguidos erros da diretoria resultaram numa nova queda de produtividade e finalmente em 2003 acabou sendo rebaixado novamente. Após fazer um péssimo campeonato, sofrendo grandes goleadas, o Bahia caiu frente aoCruzeiro, que venceu o tricolor pelo placar de 7 a 0, naFonte Nova. NaCopa do Brasil, até 2007, o Bahia ocupava o 12.º lugar no ranqueamento de pontos conquistados, com 123 pontos e sua melhor colocação foi em 2002, quando ficou em quinto lugar. Em 2003, teve o artilheiro da competição:Nonato, com nove gols.
Em 2005, o Bahia foi, juntamente com seu arquirrivalVitória, rebaixado para a terceira divisão, após mais uma má administração do clube, e tentou em 2006 reerguer sua história vencedora, sem sucesso, permanecendo na terceirona. Com o fim da gestão de Marcelo Guimarães frente ao clube, foi eleito para o cargo de presidente Petrônio Barradas. Petrônio tinha a reprovação quase que absoluta da torcida por conta da má fase fruto das péssimas gestões do seu antecessor. NoCampeonato Baiano de Futebol, foi eliminado nas semifinais para oColo Colo, deIlhéus, que se sagrou campeão estadual naquele ano. Na Copa do Brasil, foi eliminado peloCeilândia, perdendo por 2 a 1 na Fonte Nova, ainda na primeira fase do torneio.[26] NaSérie C, houve indícios de ascenso para aSegunda divisão, entretanto, derrotas e punição por invasão de campo por parte da torcida[27][28] culminaram na permanência, enquanto o Vitória se classificou para a divisão superior.[29] O ascenso veio em 2007, com episódios marcantes como o gol salvador de Charles contra o Rio Branco no octogonal final, a caminhada da Fonte Nova até a Colina Sagrada daIgreja de Nosso Senhor do Bonfim a pé por parte da comissão técnica e dos atletas do clube no mesmo dia,[30][31] os estádios lotados nas partidas restantes do octogonal final,[32] o trágico incidente na Fonte Nova com óbito sete torcedores e a transferência do mando de campo paraFeira de Santana, no estádioJóia da Princesa, no ano seguinte, enquanto oEstádio de Pituaçu era reformado.[33]
No ano de 2007, a torcida organizada Terror Tricolor trocou socos e chutes com futebolistas no Fazendão em baderna e tumulto devido à revolta com a situação da equipe.[34] No fim de 2008, o entãodeputado federalMarcelo Guimarães Filho (MGF) foi eleito com a imagem de ser um presidente jovem, que simbolizava a renovação e modernização do clube.[35] Somente em 2010, houve a classificação à Série A em meio a um processo de grande reforma no centro de treinamento (CT) do clube e de profissionalização de todos os seus setores (restando apenas o cargo de presidente sem remuneração), iniciados pelo então presidente.[36] A devoção de sua torcida foi reconhecida pelaCBF no prêmio craque do Brasileirão com o prêmio deTorcida de Ouro. No momento da entrega, o Ministro dos EsportesOrlando Silva, torcedor assumido do rivalVitória, irritou a torcida homenageada ao não citar em momento algum qual o prêmio e qual clube estava sendo premiado.[37]
Em consequência de ter terminado o Brasileirão de 2011 na 14.ª posição, o clube, depois de 22 anos fora de uma competição internacional, se classificou àCopa Sul-Americana de2012.[38] No dia 30 de setembro de 2011 estreou nos cinemas de todo o Brasil o filme “Bahia Minha Vida”, de Márcio Cavalcante, sucesso de bilheterias que contava a história do clube através de relatos de 120 entrevistados, entre jornalistas, jogadores, comentaristas, árbitros, artistas e torcedores.[39] Em 2012, uma pesquisa apontou o longa como o de segunda maior bilheteria da história entre filmes esportivos nacionais, perdendo apenas para o filme “Pelé Eterno”. Críticos de todo o Brasil, e, principalmente, fãs do futebol, aprovaram o filme, que foi o primeiro a ser lançado no Brasil contando a história de um time de futebol. De acordo com dados daAgência Nacional do Cinema (Ancine), 74 857 pessoas viram o filme tricolor nas telonas. A arrecadação foi de 597 579 reais.[40][41] NoBaianão de 2012, veio o título estadual após dez anos de jejum.[42][43] NaCopa do Brasil, o time chegou às quartas-de-final, perdendo para oGrêmio. NoBrasileirão, o Bahia, porém, não repetiu as boas atuações do início da temporada, mas escapou do rebaixamento.[44] NaCopa Sul-Americana, o Bahia fez uma campanha ruim e foi eliminado ainda na fase nacional contra oSão Paulo.
O ano de 2013 foi bastante conturbado. O presidente remodelou o estatuto, passando o Conselho Deliberativo vigente a selecionar os dois candidatos a serem votados pelos sócios e o mesmo Conselho sendo renovado somente após a eleição.[45] Noestadual de 2013, a inconstância e baixa qualidade do elenco fizeram o Bahia realizar a pior campanha desde 1942 no Campeonato Baiano.[46] Assim, a torcida iniciou protestos como o “Público Zero”, esvaziando os estádios, almejando afetar economicamente o clube para tentar obter a renúncia do presidente.[47] Além disso, muitos torcedores de desassociaram do programa "Torcedor Oficial do Bahia", buscando o mesmo propósito. Torcedores ilustres e ídolos do clube, comoBobô, Paulo Rodrigues,Jaques Wagner,ACM Neto,Ricardo Chaves, etc, apoiados por jornalistas de diversos veículos esportivos, tais comoNeto,Juca Kfouri, iniciaram um movimento, liderado por Sidônio Palmeira, intitulado “Bahia da Torcida”, que almejava uma série de mudanças, a começar pela renúncia do presidente do clube.[48] A despeito da resistência de Marcelo Guimarães Filho nos dois anos anteriores, a justiça determinou a intervenção no clube para a reforma do estatuto e promoção de eleições diretas. Em votação realizada no dia 17 de agosto de 2013, foi estabelecida a reforma do estatuto do clube, com o propósito da eleição direta dos sócios para o ocupante do cargo de presidente. No dia 7 de setembro ocorreu a primeira eleição direta e democrática da história do EC Bahia, quando foi eleitoFernando Schmidt, que já tinha sido presidente anteriormente, para a presidência até dezembro de 2014. Em 13 de dezembro de 2014 ocorreu a segunda eleição direta, com o jornalista Marcelo Sant'Ana sendo eleito para o triênio 2015–2017.[49] Nos anos de 2018 e 2020, o clube chegou até as quartas-de-finais naCopa Sul-Americana, suas melhores campanhas até então.[50]
No dia 3 de dezembro de 2022, os sócios aceitaram a proposta de aquisição de 90% daSAF do clube peloCity Football Group, inaugurando assim uma nova era no futebol do Bahia.[51]
Em janeiro de 2023, o Bahia fechou contrato com o site deapostas Esportes da Sorte no valor de 57 milhões por três anos. A empresa passa a ser patrocinadora master e o Bahia receberá 19 milhões por temporada, valor considerado o maior da história da agremiação.[52]
No dia 4 de maio de 2023, o Esporte Clube Bahia concluiu oficialmente a venda de 90% da SAF do clube para o Grupo City. Os 10% restantes ficam com a associação civil Esporte Clube Bahia. O acordo foi finalizado naArena Fonte Nova. Na ocasião, foi anunciado o peruano Raul Aguirre como CEO da SAF.[53]
O clube é simbolizado por suas três cores, seu escudo, suas duas estrelas, sua bandeira, seus uniformes, seu mascote e seu hino e por eles o clube é conhecido. Suas cores são azul, vermelha e branca. O azul é em homenagem àAssociação Atlética da Bahia; o branco, em gentileza aoClube Bahiano de Tênis; e o vermelho, por ser a cor da bandeira do estado da Bahia. Coincidentemente (ou não) as três cores são as mesmas da bandeira da Bahia. Com as três cores do estado, o Bahia se denomina oTricolor Baiano. Similarmente, a bandeira do Bahia busca homenagear abandeira do Estado da Bahia, estado que o clube homenageia desde sua fundação. De acordo com o estatuto do clube, a bandeira é retangular com faixas em branco e vermelho na horizontal, tendo o escudo posicionado sobre um quadrado azul no canto superior esquerdo dela.[54] Ao lado, a bandeira do Estado da Bahia, referência para a criação da bandeira do Bahia.
Raimundo Magalhães projetou oescudo do Bahia. Foi inspirado no escudo doCorinthians Paulista na época, trocando apenas as cores (preto e vermelho por azul e vermelho), a bandeira no centro (deSão Paulo pela daBahia) e o ano de fundação (1910 - Corinthians por 1931 - Bahia). Com isso, ficou: redondo, de cores azul, vermelho e branca, com uma bandeira similar à da Bahia ao centro e duas estrelas acima do escudo representando as conquistas daTaça Brasil de 1959 e doCampeonato Brasileiro de 1988.[55] As duas estrelas ostentadas sobre o escudo representam as duas maiores conquistas do clube: os dois campeonatos brasileiros conquistados em1959 e em1988.
| Nacionais | |||
|---|---|---|---|
| Competição | Títulos | Temporadas | |
| Campeonato Brasileiro | 2 | 1959 e1988 | |
| Regionais | |||
| Competição | Títulos | Temporadas | |
| Copa do Nordeste | 5 | 2001, 2002,2017,2021 e2025 | |
| Estaduais | |||
| Competição | Títulos | Temporadas | |
| Campeonato Baiano | 51 | 1931 | |
| Total | |||
| Conquistas | Títulos | Categorias | |
| Títulos oficiais | 58 | 2 nacionais, 5 regionais e 51 estaduais | |
Nota: -Por não serem títulos oficiais, oTorneio Início mesmo tendo sido realizado pela Federação Bahiana de Futebol (FBF), as partidas não eram nos padrões oficiais de uma partida estabelecidas pelaInternational Football Association Board (IFAB) no documentoLaws of the Game e os chamados "zonais", fases regionais e inter-regionais daTaça Brasil (Brasileirão), não foram listados.[56]
Aqui será listados apenas títulos de âmbito oficial com chancela daCBF.
*Abaixo a lista dos 50 maiores artilheiros do Bahia de todos os tempos.[57]
| Goleadores | |||||||||||||
| Pos. | Atleta | Gols | Pos. | Atleta | Gols | Pos. | Atleta | Gols | |||||
| 1º | Carlito | 233 | 18º | Bobô | 80 | 35º | Zé Carlos | 51 | |||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 2º | Douglas | 184 | 19º | Marito | 72 | 36º | Vassil | 51 | |||||
| 3º | Hamílton | 158 | 20º | Léo Briglia | 70 | 37º | Dadá Maravilha | 49 | |||||
| 4º | Uéslei | 150 | 21º | Romeu | 70 | 38º | Betinho | 49 | |||||
| 5º | Osni | 133 | 22º | Cláudio Adão | 68 | 39º | Carlinhos | 49 | |||||
| 6º | Vareta | 131 | 23º | Tintas | 68 | 40º | Souza | 48 | |||||
| 7º | Nonato | 126 | 24º | Robson | 65 | 41º | Robgol | 47 | |||||
| 8º | Alencar | 121 | 25º | Charles Fabian | 64 | 42º | Baiaco | 46 | |||||
| 9º | Marcelo Ramos | 119 | 26º | Raimundo Mário | 61 | 43º | Naninho | 46 | |||||
| 10º | Izaltino | 115 | 27º | Fito | 60 | 44º | Velau | 45 | |||||
| 11º | Biriba | 113 | 28º | Sanfilippo | 60 | 45º | Edigar Junio | 44 | |||||
| 12º | Jorge | 102 | 29º | Camerino | 58 | 46º | Washington Luís | 44 | |||||
| 13º | Beijoca | 98 | 30º | Sandro | 58 | 47º | Léo Oliveira | 43 | |||||
| 14º | Zé Hugo | 98 | 31º | Gereco | 55 | 48º | Mickey | 43 | |||||
| 15º | Lima Sergipano | 86 | 32º | Mário | 53 | 49º | Raúl | 43 | |||||
| 16º | Gilberto | 83 | 33º | Jorge Campos | 53 | 50º | Florisvaldo | 42 | |||||
| 17º | Edinho | 83 | 34º | Pedro Amorim | 52 | 51º | Naldinho | 42 | |||||
* TOP-5 Jogadores que mais atuaram pelo Esquadrão de Aço
| Mais Jogos | |||||||||||||
| Pos. | Atleta | Jogos | |||||||||||
| 1º | Baiaco | 634 | |||||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 2º | Henricão | 590 | |||||||||||
| 3º | Edinho Jacaré | 552 | |||||||||||
| 4º | Florisvaldo | 543 | |||||||||||
| 5º | Biriba | 529 | |||||||||||

O Bahia é rival histórico do outro clube popular deSalvador, oEsporte Clube Vitória, contra o qual protagoniza o maior clássico daRegião Nordeste, em confrontos desde 1932. O Tricolor possui vantagem no clássico, tendo, em 504 jogos, vencido 194 clássicos, e marcado 659 gols, contra 156 do principal rival,[58] tendo ocorrido treze partidas com públicos maiores do que 70.000 pessoas.[carece de fontes?] Em 1994, em um jogo memorável, com Fonte Nova completamente lotada (mais de 97 mil pagantes e 100 mil presentes - o maior público da história dos Ba-Vis), o Bahia venceu o Campeonato Baiano, depois de estar perdendo por 1 a 0 até os 44 minutos do segundo tempo, quandoRaudinei saiu do banco de reservas e igualou o clássico garantindo o título para o tricolor (tinha a vantagem do empate).[59]
O primeiroBa-Vi da história - oficial - foi realizado em 18 de setembro de 1932, quando o Tricolor derrotou seu maior rival por 3 a 0. Sua maior goleada sobre o rival foi também a maior da história do clássico: 10 a 1, em 8 de dezembro de 1939.
Contudo, em suas primeiras décadas, o Bahia protagonizou clássicos contra outros times da capital baiana, tendo inclusive, na época, igual, ou talvez maior até, teor de rivalidade e clamor popular que o clássico Ba-Vi tem hoje, já que o Bahia estava em ascensão, mas ainda era um time promissor, e o Vitória não era um clube de expressão, sendo considerado, nessa época, amador.
OClássico do Pote é o duelo protagonizado entre Bahia eBotafogo-BA. Tem esse nome porque, no segundo confronto entre eles, um torcedor botafoguense prometeu quebrar um pote de barro para celebrar o primeiro triunfo ante o Tricolor Baiano, já que o primeiro jogo havia sido empate (2 a 2). Porém, quem venceu aquele jogo foi o Bahia (2 a 1).
Aliás, após essa promessa, o Tricolor ainda venceria mais 8 jogos, e empataria mais 2, num período de cerca de 6 anos. Em todos eles, o aclamado pote era levado, a torcida colorada exaltava, mas no fim saía frustrada. Somente no dia 5 de setembro de 1937 ela foi cumprida, quando o Botafogo venceu por 2 à 1.
Nos 10 primeiros anos do confronto (1931-1941), houve 23 duelos, onde o Bahia venceu 17, empatou 3 e perdeu 3. O tricolor se tornou soberano no clássico, até que em meados de 1989, o Botafogo foi rebaixado para asegunda divisão doCampeonato Baiano de Futebol, e desde então nunca mais houve o duelo entre ambos. Em 2013, com o retorno do Botafogo à primeira divisão do estadual, o desejo de muitos apaixonados por futebol, em especial o baiano, em rever este grande clássico daBahia, tornou-se possível.
OClássico das Cores é o duelo travado entre Bahia eGalícia, e tem esse nome pois ambos possuem as coresvermelha,azul ebranca nos seus respectivos escudos e uniformes (embora o Galícia tenha o azul como cor predominante nos uniformes - tanto que é carinhosamente apelidado de "azulino" - há no escudo uma cruz vermelha que leva a, às vezes, haver detalhes vermelhos no uniforme). Durante muito tempo, ambos rivalizaram pela hegemonia no estado, pois haviam sido fundados na mesma época (O Bahia em 1931 e o Galícia em 1933), e se mostravam clubes promissores.
O Tricolor Baiano é hoje o maior clube do estado, mas o granadeiro, por sua vez, sucumbiu a falta de recursos e desde 1999 disputava asegunda divisão doCampeonato Baiano de Futebol. Em 2013, contudo, o granadeiro (como o Galícia é popularmente conhecido) conquistou o acesso à primeira divisão do estadual, tornando possível a reedição deste que é um clássico épico.
OClássico do Povo (ou Clássico das Multidões ou Milhões) é o confronto entre Bahia eYpiranga os clubes, na época, mais populares doestado. O Bahia nasceu com grande simpatia do povo baiano, e com as conquistas em tão pouco tempo de fundado, rapidamente viu o número de torcedores aumentar. Como o Ypiranga era, na época, o detentor da maior parte da torcida baiana, essa ascensão meteórica do Bahia levou aoscronistas,jornalistas,escritores e, principalmente, os torcedores da época tratarem do duelo tal como umderby (clássico).
Foi contra o Ypiranga que o Bahia fez seu primeiro jogo oficial, peloTorneio Início da Bahia, vencendo por 2–0. Até meados dos anos 1950 a disputa era grande, mas a decadência do aurinegro e a ascensão doVitória a partir de então, levaram a decadência deste histórico clássico. Atualmente, o Bahia continua sendo o mais popular no estado, mas o segundo lugar foi perdido pelo aurinegro baiano para o Vitória. Em 1991 o Ypiranga foi rebaixado para asegunda divisão doCampeonato Baiano de Futebol, e desde então não houve confrontos entre o Tricolor e o Aurinegro.
Tomando como referência aRegião Nordeste do Brasil, o grande rival regional do Bahia é oSport Club do Recife, adversário contra o qual possui uma boa vantagem, com trinta e sete triunfos e 29 empates, contra 24 do rival, porém, coube ao Sport a maior quantidade de gols em uma competição nacional, uma goleada por 6–0 pela Taça Brasil de 1959, que não adiantou muito, pois o Bahia acabou se classificando para a fase seguinte, tendo-se sagrado posteriormente campeão nacional.[60]
Ambos são apontados como dois dos maiores clubes do Nordeste, e também os únicos a terem títulos nacionais da Série A na região (doisCampeonatos Brasileiros para o Bahia; um Campeonato Brasileiro da Série A e um da Série B e umaCopa do Brasil para o Sport), além deBahia ePernambuco serem os dois maiores estados e desde muito tempo disputarem a liderança nesta região.
Na noite de 24 de maio de 2017, mais um clássico entre os gigantes do Nordeste, oTricolor Baiano enfrentou oLeão da Ilha na Arena Fonte Nova, em Salvador. Para esta partida o Bahia tinha a vantagem de empatar em 0–0, pois no jogo de ida, na Ilha do Retiro, ocorreu empate de 1–1. O Esquadrão de Aço foi melhor tecnicamente e apresentou um futebol de excelente qualidade. Tendo jogado com um jogador a mais em boa parte do jogo, tendo em vista uma expulsão controversa de um atleta do Sport ainda no primeiro tempo, e mesmo com o placar apertado de 1 a 0, o Esporte Clube Bahia sagrou-se, pela terceira vez, Campeão da Copa do Nordeste, diante de um público de quase 50 mil torcedores.
O clube é simbolizado por suas três cores, seu escudo, suas duas estrelas, sua bandeira, seus uniformes, seu mascote e seu hino e por eles o clube é conhecido. Suas cores são azul, vermelha e branca. O azul é em homenagem àAssociação Atlética da Bahia; o branco, em gentileza aoClube Bahiano de Tênis; e o vermelho, por ser a cor da bandeira do estado da Bahia. Coincidentemente (ou não) as três cores são as mesmas da bandeira da Bahia. Com as três cores do estado, o Bahia se denomina oTricolor Baiano. Similarmente, a bandeira do Bahia busca homenagear abandeira do Estado da Bahia, estado que o clube homenageia desde sua fundação. De acordo com o estatuto do clube, a bandeira é retangular com faixas em branco e vermelho na horizontal, tendo o escudo posicionado sobre um quadrado azul no canto superior esquerdo dela.[61] Ao lado, a bandeira do Estado da Bahia, referência para a criação da bandeira do Bahia.
Raimundo Magalhães projetou oescudo do Bahia. Foi inspirado no escudo doCorinthians Paulista na época, trocando apenas as cores (preto e vermelho por azul e vermelho), a bandeira no centro (deSão Paulo pela daBahia) e o ano de fundação (1910 - Corinthians por 1931 - Bahia). Com isso, ficou: redondo, de cores azul, vermelho e branca, com uma bandeira similar à da Bahia ao centro e duas estrelas acima do escudo representando as conquistas daTaça Brasil de 1959 e doCampeonato Brasileiro de 1988.[62] As duas estrelas ostentadas sobre o escudo representam as duas maiores conquistas do clube: os dois campeonatos brasileiros conquistados em1959 e em1988.
Conhecido como"Tricolor de Aço" ou"Esquadrão de Aço", o mascote do Bahia é um homem de aço (similar aoSuper-Homem), personagem daDC Comics, que foi criado pelo cartunistaZiraldo em 1979 onde o traje vestido doTricolor de Aço é muito semelhante ao traje do Super-Homem original, que partilha as cores do time.
O Departamento de Marketing do Clube deu vida ao símbolo ao fazer umboneco que sempre aparece antes dos jogos para sacudir a torcida nos estádios.
O mascote faz referência ao personagem das histórias em quadrinhos, onde ele era quase que imortal, apenas enfraquecia com a presença deKryptonita, ou seja, talvez o mais forte de todos os super-heróis. Aliando isso ao futebol, faz referência ao clube, que em seus mais de 80 anos é bicampeão nacional e possui a segunda maior quantidade de estaduais doBrasil (atrás apenas doABC Futebol Clube).
Visando aumentar a identificação com a torcida e ainda conscientizar a luta contra oracismo, o clube lançou em 2014 a "mascota" oficial Lindona da Bahêa, aMulher-Maravilhanegra, parceria do Super-Homem, com traços do artista Nei Costa.
Na fundação do clube, foi definido que o uniforme do clube seria formado por camisa branca, calção azul com uma faixa vermelha na cintura, e meiões cinzas. Anos depois, a cor vermelha para o meião foi adotado e eternizado como marca do clube. A segunda camisa, contudo, é a mais famosa do clube: a tricolor, com faixas em vertical em azul e vermelho, com faixas verticais em branco mais finas entre elas. Em algumas temporadas, entretanto, não é usado este modelo, sendo então remodelada a camisa e produzida excluindo-se as faixas brancas, com design vindo da fornecedora. Nos últimos anos, o clube está utilizando em seu terceiro uniforme cores e/ou modelos não tradicionais como por exemplo em 2010 quando homenageou a seleção espanhola, em 2011 quando homenageou a seleção francesa, em 2012 quando utilizou um modelo de camisa apelidada demodeloArsenal (devido a semelhança da camisa do clube inglês), em 2013 quando utilizou uma camisa azul e rosa em degradê e em 2025, quando em parceria com aWarner Bros. Pictures e aDC Studios, produziu um uniforme baseado noSuperman (que também é o mascote do clube) para promover ofilme de mesmo nome.
Uniforme 1: Camisa branca, calção azul e meiões vermelhos;
Uniforme 2: Camisa com listras vermelhas, brancas e azuis, calção e meiões brancos;
Uniforme 3: Camisa azul e vermelha com o símbolo do Superman no centro, calção azul e meiões vermelhos.
Os patrocinadores do Bahia ao longo de sua história foram:[carece de fontes?]
Fornecedores de material esportivo
| Patrocinadores
|
Em muitos times de futebol, o hino é uma canção produzida para traduzir em cifras a vida de um clube. No Bahia é diferente. O hino não é somente a tradução do clube, mas também a tradução da paixão de sua torcida por ele e de todo o clima que é vivido nas arquibancadas nos jogos do tricolor. Ele extrapolou a normalidade e se transformou até mesmo em música carnavalesca, onde é possível ver inclusive torcedores de outros times se renderem à beleza e grandiosidade do hino do clube e cantarem em alto e bom som.
No ano de 1946, um grupo de torcedores, liderado por Amado Bahia Monteiro, decidiu criar uma torcida uniformizada. Para tal, queria criar também um canto para animar sua torcida. Assim, procuraram o professor e jornalistaAdroaldo Ribeiro Costa que, entusiasmado, já tratou de iniciar os trabalhos no dia seguinte. Como a torcida do Bahia não era muito grande na época, ele buscou compensar a inferioridade numérica com emoção e vibração. Surgia, aos poucos, o hino tricolor.
| “ | Somos a turma tricolor Somos a voz do campeão Somos do povo o clamor Ninguém nos vence em vibração… | ” |
O início arrasador do clube, conquistando vários títulos nos primeiros anos de fundação, e um grito tradicional da então pequena, mas vibrante torcida do Bahia ("Bahia! Bahia! Bahia") inspiraram o jornalista:
| “ | Vamos, avante, esquadrão! Vamos, serás o vencedor! Vamos, conquista mais um tento! Bahia! Bahia! Bahia! Ouve esta voz que é o teu alento! Bahia! Bahia! Bahia! | ” |
Logo após o gol, a torcida tricolor, insatisfeita, clamava por mais ("Mais Um! Mais Um!"). Adroaldo aproveitou e inseriu isso na canção:
| “ | Mais um! Mais um, Bahia! Mais um, mais um título de glória! “Mais um! Mais um, Bahia! É assim que se resume a tua história. | ” |
Depois de escrita, faltava a melodia. Não demorou muito e ela saiu naturalmente. Após alguns retoques, a canção havia sido concebida. Foi levada para a torcida, que adorou e levou para os jogos, porém a torcida uniformizada não durou muitos anos, e logo a foi desfeita, e o hino, esquecido. Quase 10 anos depois, o dirigente do Bahia na época, João Palma Neto, buscou aumentar a força do Bahia através de uma campanha de sócios sustentada numa vasta publicidade. Como forma de apoio à campanha, ressuscitou o hino alterando apenas o terceiro verso, substituindo “Ninguém nos vence em fervor” por “Somos do povo um clamor”. O maestro Agenor Gomes fez a instrumentação para a banda, João Palma Neto buscou e organizou um coro de torcedores, conseguiu a Banda do Corpo de Bombeiros e gravou a canção.
Quando o hino foi entregue ao Bahia, Adroaldo Ribeiro transferiu todos os direitos autorais do hino para o clube. E impôs a condição de não ser revelada a autoria da música, já que queria que fosse considerado um canto espontâneo, nascido da torcida. O dirigente aceitou a proposta, e durante anos não se soube o autor da belíssima canção. Sem alterar o compromisso quanto aos direitos autorais. o próprio Adroaldo revelou algum tempo depois a autoria.
O sucesso fez ele ser procurado por outros times para compor seus hinos, porém todos os seus pedidos foram negados pois, segundo ele, não poderia fazer seus respectivos hinos pois não sabia fazer aquilo que não sentia.[63]
A revistaPlacar lançou dois álbuns com regravações de hinos do futebol brasileiro. O primeiro de 1996 tinha o hino do Bahia em uma versãoaxé, nas vozes deRicardo Chaves,Gerônimo,Tonho Matéria, Silvinha Torres, eJussara Silveira. A segunda versão de 2004 foi gravada porCaetano Veloso,Gilberto Gil,Gal Costa eMaria Bethânia.[64]


O Bahia, com toda sua tradição e história triunfante, tem como maior patrimônio não um troféu, jogador, nem muito menos seu centro de treinamento ou empreendimentos, mas sim sua torcida. O Tricolor tem a maior torcida do Norte-Nordeste e Centro-Oeste, já constatada por pesquisas realizadas por institutos de pesquisas renomados como oDatafolha e oIBOPE, onde todos apontam o Bahia como sendo detentor da maior torcida da região Nordeste. NaBahia, o clube detém, a maioria dos seus torcedores, com 35,6% (cerca de 5 446 800[65]), tendo, inclusive, mais torcedores que oVitória (maior rival e detentor da segunda maior torcida do estado com 17,8%) e oFlamengo (terceiro colocado no estado, com 17,2%, aproximadamente 2 399 425),[65] algo comum no Nordeste. A euforia da torcida levou o clube a alcançar a maior média de público do Brasil em 2007 (40 400 pessoas por jogo), 2004, 1988 (35 537 pessoas por jogo), 1986 (46 291 pessoas por jogo) e 1985 (41 497 pessoas por jogo).[66] A média do ano de 1986 é até hoje a sexta maior da história do Brasileirão. Até 2011, em jogos com mando de campo, o Bahia possui a segunda maior média geral por clube (2 413 903), perdendo apenas para oFlamengo (2 697 902).[carece de fontes?]
Durante toda a sua história, os sucessos do time baiano sempre estiveram vinculadas ao apoio e paixão do seu torcedor. Um belo exemplo disso é a semifinal de 1988, onde o Bahia venceu de virada por 2 a 1 oFluminense e garantiu vaga na final que venceria posteriormente. O público é, até hoje, o maior registrado na história daFonte Nova: 110.438 torcedores fizeram a festa e empurraram o time para o triunfo. Esse foi o 24.º maior público da história num jogo doCampeonato Brasileiro.[67][68] Na final no mesmo ano, contra oInternacional, cerca de 90 mil foram ao estádio.
Tem uma grande torcida em todoBrasil, a 13.ª mais especificamente.[69] Em meados de 1993, uma pesquisa curiosa apontou sua torcida como a sexta maior do estado deSão Paulo, atrás apenas do São Paulo,Corinthians,Palmeiras,Santos eFlamengo.
Em 2010 aCBF reconheceu o fanatismo da torcida tricolor, premiando o clube com o título detorcida de ouro.[37]
| Estado | Porcentagem |
| 35,6% | |
| 6% | |
| 4% | |
| 3% | |
| 3% | |
| 2% | |
| 1% | |
| 1% |
(2023): 214.300.000 hab.[70]
O Bahia mantém dois tipos de programa de sócio-torcedor: o "Plano Sócio do Bahia Patrimonial" que é mais amplo e completo e o "Plano Esquadrãozinho", exclusivo para crianças.
Atualmente o Bahia é o 6º colocado entre os clubes brasileiros com mais sócios torcedores:[71]
| Posição | Sócios torcedores |
| 6º | 78.400 |
Abaixo uma lista das principaistorcidas organizadas do clube na atualidade:[72]
O clube foi um dos pioneiros na implementação de uma torcida exclusiva feminina, presente em todos os jogos do Esquadrão no seu estádio: asTricoleaders (equivalente às tradicionaisanimadoras de torcida dofutebol americano, referidas em inglês comocheerleaders), formado em 2011 mas que só foi "apresentada" aos gramados em 2013 por questões burocráticas, na gestão do presidente Fenando Schimidt e daí por diante passou a ser as animadoras oficiais. O grupo é formado por 16 garotas.
São grupos de torcedores residentes em vários lugadores do Brasil e do exterior, com a finalidade na captação de novos sócios e nas ações promocionais do Bahia, tais como excursões e recepção ao time em aeroportos.
Última atualização: 25 de junho de 2023
Nacionais
| Internacionais
|
Última atualização: 30 de março de 2024
O Bahia é o 15º colocado entre os clubes brasileiros com mais seguidores nas redes sociais:[74]
| Rede social | Seguidores |
| 1.100.000 | |
| 1.604.382 | |
| 1.707.105 | |
| YouTube | 335.000 |
| TikTok | 480.900 |
| Combinado | 5.227.387 |
| Diretoria | ||
|---|---|---|
| Nome | Função | |
| Emerson Ferretti | Presidente | |
| Vitor Ferraz | Vice-presidente | |
| Junior Chávare | Gerente de futebol | |
| Lucas Drubscky | Executivo de Futebol | |
| Conselho Deliberativo | ||
|---|---|---|
| Nome | Função | |
| Carlos Eduardo Guimarães Araújo | Presidente | |
| Thiago Dória Moreira | Vice-presidente | |
| Lucas Maia Costa | Secretário | |
| Comissão técnica | ||
|---|---|---|
| Nome | Função | |
| Rogério Ceni | Treinador | |
| Nuno Presume | Auxiliar técnico | |
| Ricardo Dionísio | Auxiliar técnico | |
| Antônio Bores | Preparador físico | |
| Vitor Gonçalves | Auxiliar de preparação física | |
| Roberto Nascimento | ||
| Rui Tavares | Treinador degoleiros | |
| Miguel Batista | Supervisor de Futebol | |
| Vinicius Feitosa | ||
| Adherbal Amaral | Assistente administrativo | |
| Davi Pereira | Analista de desempenho | |
| Rafael Ceuta | ||
| William Barreto | ||
| Felipe Sales | Nutricionista | |
| Jayme Brandão | Assessor de comunicação | |
| Vitor Tamar | Assessor de comunicação | |
| Comissão técnica | ||
|---|---|---|
| Nome | Função | |
| Dr. Luiz Sapucaia | Coordenador médico | |
| Dr. Daniel Araújo | Médico | |
| Dr. Rodrigo Daniel | ||
| José Dourado Neto | Fisioterapeuta | |
| André Neves | ||
| Diogo Thomaz | ||
| Thiago Teixeira | ||
| Maurício Maltez | Fisiologista | |
| Fábio | Massagista | |
| Sérgio | ||
| Jaime | ||
| Ivan | Roupeiro | |
| Ivanildo Santos (Cachorrão) | ||
| José Carlos de Jesus (Carlinhos) | Assistente de campo | |
| Ednaldo Gomes (Pino) | ||
OCentro de Treinamento Osório Villas-Boas, mais conhecido comoFazendão, é um centro de treinamento inaugurado pelo clube em1979, no bairro deItinga, na cidade deLauro de Freitas, naRegião Metropolitana de Salvador. O centro de treinamento foi batizado como Osório Villas-Boas em homenagem a uns dos maiores presidentes do clube, comandante da conquista do primeirocampeonato nacional em 1959 sobre oSantos dePelé.
Construído numa área de 120 mil metros quadrados, dispõe de quatro campos de treinamento com três com medidas oficiais. A área do centro de treinamento compreende ainda a sede administrativa do clube, hotelaria das divisões de base, sala de imprensa e arquibancada com capacidade para 3 mil lugares. Nele também foi construída, em2004, a concentração para atletas profissionais com o nome de "José Maria de Magalhães Neto".
Em2009 foi totalmente reformado na gestão do presidente Marcelo Guimarães Filho e do então diretor de futebol Paulo Carneiro. Foram investidos mais de R$1.500.000,00 na sua reforma que incluiu a construção de uma academia totalmente moderna - e obviamente, nova - uma sala de fisiologia usufruindo do que há de melhor no ramo, novos equipamentos em geral, reforma total dos 4 campos do CT, ampliação da cozinha e novos objetos para os dormitórios dos jogadores profissionais e da divisão de base para dar melhor conforto aos atletas.
Em2025, o Bahia vendeu o Fazendão por R$ 22 milhões de reais. O centro de treinamento, que estava desativado desde2020, foi utilizado pelo Tricolor por 40 anos, de 1979 a2019.[75]

O novo Centro de Treinamento do Bahia, nomeado oficialmente com o nome de seu ex-técnico Evaristo de Macedo, está localizado na Estrada Cidade Tricolor, no município baiano deDias d'Ávila, e possui 350 mil metros quadrados, seis campos de futebol, academia, departamento médico e prédios de concentrações para os times principal e da base, entre outros.[76]
O Centro de Treinamento Evaristo de Macedo (Cidade Tricolor) foi inaugurado em 11 de Janeiro de 2020.[77]
Localizado napraia daBoca do Rio emSalvador, a Sede de Praia Paulo Maracajá foi construída com o objetivo de ser o grande centro de entretenimento do torcedor tricolor. A sede possuía piscina olímpica, campos de futebolsociety; quadra poliesportiva e bares. Foi utilizada pela casa deshows "Espetáculo" culminando em um abandono parcial das atividades do clube (praticamente o clube apenas alugava o campo sintético). Ainda no final do ano de 2010, foi reativada a escolinha do Bahia na sede de praia (o Bahia possuía escolinhas em outros clubes conveniados) deixando no ar o verdadeiro futuro da sede de praia.
A sede de praia do Bahia passou a ser propriedade da Prefeitura de Salvador em função de execução de dívidas comIPTU e foi transformada em praça pública, concluída em 2013. Em 2015, foi finalizado o imbróglio sobre a sede de praia com a entrega da certidão de Transferência do Direito de Construir (Transcons), no valor de cerca de 40 milhões na moeda imobiliária. Desse valor, 12 milhões de reais quitaram as dívidas com o município de Salvador (IPTU, ISS e a demolição).[78][79]
O Campo da Graça foi o primeiro estádio onde o Bahia mandou seus jogos. Além dele,Galícia,Ypiranga,Botafogo eVitória também mandaram seus jogos lá. Desde a sua fundação, em 1931 até a inauguração daFonte Nova, em 1951, o tricolor disputou e conquistou vários títulos neste estádio, inclusive o primeiro título conquistado pelo tricolor baiano, oTorneio Início de 1931. Foi lá onde toda a trajetória gloriosa do Bahia começou, até mesmo a disputa do primeiroBa-Vi da história, onde o tricolor venceu por 3x0. Com a Fonte Nova, o Campo da Graça perdeu espaço e a força que tinha, sucumbindo à obsolescência e caindo no esquecimento. Porém, para os torcedores baianos mais velhos, os grandes momentos vividos no Campo da Graça nunca sairão das suas lembranças.
Alguns notáveis jogos no Campo da Graça:

Com a inauguração da Fonte Nova em 1951, cujo nome oficial éEstádio Octávio Mangabeira, os grandes clubes deSalvador disputavam seus jogos no estádio: Bahia,Vitória,Galícia,Ypiranga eBotafogo. Nele, o Bahia levou grandes públicos aos seus jogos e criando um vínculo histórico que somente foi quebrado com a interdição da Fonte Nova após o trágico incidente no jogo contra oVila Nova (durante a campanha de subida do Bahia para aSérie B), quando parte do estádio cedeu e 9 pessoas caíram, e destas, 7 vieram a falecer.[80] Mais de 30 ficaram feridas. Após esse episódio, o governo doEstado da Bahia declarou que o estádio seria demolido e reinaugurado. A nova arena foi construída no local para aCopa do Mundo de 2014.
Nesse período entre 1951 e 2007, porém, o Bahia possui gloriosos e tristes momentos no estádio: a conquista do Troféu Octávio Mangabeira, criado para premiar um dos times de Salvador na inauguração do estádio; realização da campanha triunfante que culminou na conquista daTaça Brasil de 1959; conquista da maior parte dos seus 47 títulos estaduais, inclusive o heptacampeonato baiano inédito e exclusivo ao Bahia no estado; realização de uma impecável campanha que culminou na conquista doCampeonato Brasileiro de Futebol de 1988; rebaixamento à segunda divisão em 1997, e em2003, e para a terceira divisão em 2005; e conquista do retorno àsegunda divisão em 2007.
Alguns notáveis jogos na Fonte Nova foram:

Devido à ausência daFonte Nova, o Bahia em 2008 teve que jogar longe de Salvador, nas cidades deCamaçari eFeira de Santana. Enquanto isso, oEstádio Roberto Santos passou por uma grande reforma para atender ao clube. Em 2009, o estádio estava pronto para a volta do Bahia.
Nesta temporada, o time fez uma campanha com 26 jogos realizados onde venceu 18 jogos, empatou 7 e perdeu apenas 3 jogos. Entre 2009 e 2013, o clube realizou 139 partidas, com 72 triunfos, 39 empates e 28 derrotas.,[81] marcou 253 gols, e sofreu 142.[82]
OPituaço, como também é chamado, tem capacidade para 32.157 espectadores. Ele tem o carinho da torcida tricolor por ter sido nele que, em 2010, o Bahia voltou àSérie A após 7 anos fora, e em 2012 reconquistou oCampeonato Baiano de Futebol após 10 anos sem levantar o troféu.
Alguns notáveis jogos em Pituaçu foram:

Com a demolição da antigaFonte Nova em 2010, foi iniciada a construção de um moderno estádio de futebol, seguindo os padrõesFIFA e, ao mesmo tempo, buscando manter certos aspectos do antecessor, tal como a abertura para oDique do Tororó (manancial de águas localizado em frente ao estádio), presente tanto na antiga como na atual estrutura física do estádio.
Foi construído para receber jogos daCopa das Confederações de 2013 e daCopa do Mundo de 2014. O Bahia fechou acordo com a Fonte Nova Negócios e Participações para mandar seus jogos no novo estádio.[83]
A Arena tem capacidade para 50.000 pessoas distribuídos em três níveis de arquibancadas com assentos cobertos, camarotes, restaurante panorâmico com vista para o estádio e para o Dique , e duas mil vagas de estacionamento. A cervejariaItaipava comprou osdireitos de nome do estádio e rebatizou de "Itaipava Arena Fonte Nova".
A nova Arena surge num momento de renovação do clube em todos os aspectos. Sua chegada é um marco não só para o futebol baiano, mas também para o Tricolor Baiano, onde tem um valor simbólico de renovação, reestruturação e modernização. Durante boa parte dos seus mais de 80 anos, o clube jogou e conquistou a maioria de seus títulos na antigaFonte Nova, e a reconstrução dela, modernizando-a, simboliza a renovação do futebol baiano, em especial o do tricolor, que também vive um processo de renovação nesse período, após intervenções jurídicas na administração do clube e mobilizações pacíficas da sua torcida em prol de um Bahia mais democrático.
O Bahia fez sua primeira partida na Arena Fonte Nova contra o maior rival, oVitória no dia 7 de abril de 2013, peloCampeonato Baiano, perdendo por 5–1. Após momentos conturbados, onde o clube, inclusive, ficou vários jogos sem vencer na nova arena, emplacou de vez no Brasileirão, com a torcida frequentando cada vez mais a nova casa, e apoiando seu time fielmente, tal como sempre o fizera. No dia 3 de maio de 2015 o Bahia conquistou seu primeiro título na nova Arena, ao golear oVitória da Conquista pelo placar de 6–0 na decisão doCampeonato Baiano.
Alguns notáveis jogos na Arena Fonte Nova foram:
Última atualização: 19 de setembro de 2025.[84][85]
| Elenco atual do Esporte Clube Bahia | |||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| N.º | Pos. | Nome | N.º | Pos. | Nome | N.º | Pos. | Nome | |
| 1 | G | Danilo Fernandes | 12 | A | Willian José | 33 | Z | David Duarte | |
| 2 | LD | Gilberto | 13 | LD | Santiago Arias | 34 | G | João Paulo | |
| 3 | Z | Gabriel Xavier | 14 | V | Erick | 37 | A | Kayky | |
| 4 | Z | Kanu | 15 | M | Michel Araújo | 44 | Z | Luiz Gustavo | |
| 5 | V | Rezende | 16 | A | Erick Pulga | 46 | LE | Luciano Juba | |
| 6 | V | Jean Lucas | 19 | V | Caio Alexandre | 66 | LE | Zé Guilherme | |
| 7 | A | Ademir | 21 | Z | Santiago Ramos Mingo | 70 | M | Vitinho | |
| 8 | M | Cauly | 23 | A | Mateo Sanabria | 77 | A | Tiago | |
| 10 | M | Éverton Ribeiro | 25 | LE | Iago Borduchi | 96 | G | Ronaldo | |
| 11 | M | Rodrigo Nestor | 26 | V | Nicolás Acevedo | ||||
Alguns marcos e estatísticas do Bahia são:
Além de grandes jogadores, o clube também teve grandes técnicos ao longo de sua história. A seguir alguns técnicos que destacaram no tricolor de Aço.
| Participações em 2025 |
| Competição | Temporadas | Melhor campanha | Estreia | Última | P | R | |
| Campeonato Baiano | 94 | Campeão (51 vezes) | 1931 | 2025 | – | ||
| Copa do Nordeste | 21 | Campeão (5 vezes) | 1994 | 2025 | |||
| Campeonato Brasileiro | 52 | Campeão (1959 e1988) | 1959 | 2025 | 3 | ||
| Série B | 10 | 3º colocado (2010 e2022) | 1998 | 2022 | 4 | 1 | |
| Série C | 2 | Vice-campeão (2007) | 2006 | 2007 | 1 | – | |
| Copa do Brasil | 34 | Quartas de final (10 vezes) | 1989 | 2025 | |||
| Torneio Heleno Nunes | 1 | Vice-campeão (1984) | 1984 | ||||
| Torneio dos Campeões | 1 | Semifinal (1982) | 1982 | ||||
| Copa Libertadores da América | 4 | Quartas de final (1989) | 1960 | 2025 | |||
| Copa Sul-Americana | 9 | Quartas de final (2018 e2020) | 2012 | 2025 | |||
| Torneio | Campeão | Vice-campeão | Terceiro colocado | Quarto colocado |
|---|---|---|---|---|
| 2 (1959,1988) | 2 (1961,1963) | — | 1 (1990) | |
| — | — | 2 (2010,2022) | 1(2016) | |
| — | 1 (2007) | — | — | |
| — | 1 (1984) | — | — | |
| — | — | — | 1 (1982) | |
| 5 (2001, 2002,2017,2021,2025) | 5 (1997,1999,2015,2018,2020) | 3 (1994, 1998,2016) | 0(não possui) | |
| 51 vezes | 23 vezes | — | — | |
| 3 (2000, 2002, 2007) | 2 (2004, 2006) | — | — | |
| 9 vezes | 8 vezes | — | — |
| Competição | Temporadas | Melhor campanha | Estreia | Última | P | R | |
| Campeonato Brasileiro Sub-23 | 2 | 4º colocado (2019) | 2018 | 2019 | |||
| Torneio | Campeão | Vice-campeão | Terceiro colocado | Quarto colocado |
|---|---|---|---|---|
| — | — | — | 1 (2019) |
As raízes do futebol feminino no Esporte Clube Bahia estão no final da década de 1980, quando a equipe feminina do Bahia foi vencedora do campeonato baiano de futebol feminino no ano de 1989[86]. Naquele ano, o Bahia chegou a contar com a meia-atacante baianaSissi[87][88] como uma de suas principais jogadoras. Depois, o Bahia prosseguiu em sua trajetória com a conquista dos títulos das duas edições seguintes (1990 e 1991)[86], quando houve uma interrupção das atividades até a retomada destas na década de 2010.
Assim, no ano de 2013, o Bahia forma uma equipe feminina de futebol seguindo as tendências mundiais, onde se valoriza o esporte também praticado pelas mulheres. A equipe de futebol feminina irá participar doCampeonato Baiano de Futebol Feminino eBrasileiro da categoria.
Em 2020, a equipe conseguiu participar da série A1 do Campeonato Brasileiro, após obter o acesso à primeira divisão, quando venceu o Fortaleza por 1 a 0, e avançou para as semifinais do Brasileirão Série A2.[89]
A equipe feminina de futebol do Bahia é uma das maiores vencedoras ainda ativas na atualidade, desde que o campeonato passou a ser organizado pelaFBF, tendo conquistado o título estadual relativo às últimas edições do evento ocorrida no ano de2019[90] e no ano de2021.
Em 2024 a equipe conquistou o primeiro título nacional, vencendo oCampeonato Brasileiro Série A2. Após ser líder do grupo A, a equipe avançou no mata-mata contra oJC eSport, tendo vencido a equipe do3B da Amazônia na final.[91]
| Nacionais | |||
|---|---|---|---|
| Competição | Títulos | Temporadas | |
| Campeonato Brasileiro - Série A2 | 1 | 2024 | |
| Estaduais | |||
| Competição | Títulos | Temporadas | |
| Campeonato Baiano | 8 | 1989, 1990, 1991,2019,2021,2022,2023 e2024 | |
Última atualização: 24 de janeiro de 2024[92][93]
| Elenco atual do Esporte Clube Bahiaa | |||||||||
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| N.º | Pos. | Nome | N.º | Pos. | Nome | N.º | Pos. | Nome | |
| 1 | G | 13 | LD | 64 | Z | ||||
| 2 | LD | 14 | M | 66 | L | ||||
| 3 | Z | 15 | M | 77 | M | ||||
| 4 | Z | 16 | M | 80 | A | ||||
| 5 | V | 17 | A | ||||||
| 6 | V | 19 | V | ||||||
| 7 | A | 20 | A | ||||||
| 8 | M | 22 | A | ||||||
| 9 | A | 27 | A | ||||||
| 10 | M | 29 | Z | ||||||
| 11 | A | 30 | G | ||||||
| 12 | G | 31 | G | ||||||
Técnico: | |||||||||
O Bahia tornou-se pioneiro na Bahia a patrocinar e dar todo apoio necessário ao piloto Patrick Gonçalves onde o mesmo tornou-se campeão da categoria Mini-Challenge daStock Car. O Bahia foi o primeiro clube fora do sudeste brasileiro a ter uma equipe em uma categoriaautomobilística.[94]
Norally, o Bahia também mantém uma parceria com o piloto baiano Roberto Cunha que participou do Campeonato Baiano de Rally 4×4, o Campeonato Baiano de Rally Cross Country e a Mitsubishi CUP (maior rally monomarca da América Latina).[95] O Bahia também exerceu de forma pioneira essa parceria e apoio.
O Bahia possui atletas de tênis porém como o seu clube não tem quadras, praticam o esporte em outros clubes da cidade, porém com o apoio e patrocínio do Bahia. A atleta de maior destaque é a tenista Luiza Souza que faz parte do clube desde 2010.[96]
O Bahia já foi campeão brasileiro defutevôlei, o quarteto do Bahia era formado com: Leandro, Marcelinho, Guga e Café. O Bahia garantiu participação do Mundial 4 x 4.
A equipe do Bahia defutebol de 5 (Fut5) é uma das mais vitoriosas da modalidade no Brasil. A equipe é hexa campeão brasileiro (2009, 2010, 2011, 2012, 2013 e 2014), além disso é bicampeão mundial. No elenco está Jefinho, que foi considerado o melhor jogador do mundo da categoria em 2010.[97][98]
O Bahia mantém uma equipe deFutebol de 7 (Fut7) que participa do campeonato brasileiro desta modalidade, tendo como destaque a já participação do ex-jogador de futebolEdílson, oCapetinha, que também jogou no clube.
O Bahia possui também atletas que praticam anatação, com maior destaque para a nadadoraAna Marcela e o nadadorAllan do Carmo, ambos nadadores de grande destaque no cenário esportivo baiano e brasileiro, que fizeram parte do Bahia em 2010.[96] Allan do Carmo conquistou amedalha de bronze nos Jogos Pan-Americanos (Rio 2007), foi bicampeão do Campeonato Sul-Americano Juvenil, nos 10 km (2005 e 2007), campeão dos Jogos Sul-Americanos, nos 5 km (2006), e vice-campeão brasileiro (2006). Já Ana Marcela conquistou a medalha de bronze na prova de 5 km no Mundial de Maratonas Aquáticas, disputado em Roberval, no Canadá.
No ano de 2011 o Bahia anunciou a reativação da modalidade futsal em seus projetos, inscrevendo-se naTaça Brasil de Futsal.
O Bahia tem uma equipe que participou do pan-americano dejiu-jítsu e foi uma das melhores equipes da competição, se tornando uma das melhores equipes das Américas.