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Encyclopædia Britannica

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Encyclopædia Britannica
Autor(es)4 411 colaboradores registrados em 2008
Idiomainglês
PaísReino Unido(1768–1901)
Estados Unidos(1901–presente)
Linha temporal1768–presente
EditoraEncyclopædia Britannica, Inc.
Lançamento1798
ISBN1-59339-292-3

AEncyclopædia Britannica é umaenciclopédia generalista delíngua inglesa publicada pelaEncyclopædia Britannica, Inc., uma editora privada. É amplamente considerada como a mais acadêmica das enciclopédias.[1][2]

ABritannica foi inicialmente publicada entre 1768 e 1771, emEdimburgo,Reino Unido, e depressa aumentou em popularidade e tamanho, com a sua terceira edição, em 1801, alcançando os vinte volumes.[3][4] O aumento de tamanho implicou a contratação de colaboradores, e as suas 9.ª (1875–1889) e11.ª edições (1911) são consideradas como marcos no que toca a enciclopédias acadêmicas e de estilo literário. Começando com a 11.ª edição, aBritannica foi gradualmente diminuindo e simplificando os seus artigos a fim de os tornar mais acessíveis, e alargar a sua expansão ao mercado nosEstados Unidos.[3] Em 1933, aBritannica tornou-se a primeira enciclopédia a adotar a política "em contínua revisão", que resulta em que a enciclopédia seja continuamente reimpressa e cada verbete seja atualizado regularmente.[4]

A edição atual[quando?] (a 15.ª) tem uma única estrutura dividida em três partes: aMicropædia, de 12 volumes, contém verbetes menores (geralmente tendo menos de 750 palavras), aMacropædia, de 17 volumes, com longos artigos (tendo de duas a 310 páginas cada) e aPropædia, num só volume, que pretende fornecer um esboço do conhecimento humano, de modohierárquico. AMicropædia é destinada a pesquisa rápida e a servir como guia para aMacropædia; os leitores são aconselhados a estudar o esboço daPropædia a fim de entender o contexto do assunto e para encontrar outros artigos, mais detalhados.[5] O tamanho daBritannica tem-se mantido muito constante ao longo dos últimos 70 anos, com cerca de 40 milhões de palavras e meio milhão de tópicos.[6] Embora a sua publicação tenha sede nosEstados Unidos desde 1901, aBritannica manteve a ortografia inglesa tradicional.[1][7]

Ao longo daHistória, aBritannica tem tido dificuldade em permanecer rentável — um problema enfrentado por muitas enciclopédias.[8] Alguns verbetes, em determinadas edições anteriores daBritannica, foram acusados de imprecisão, viés ou falta de qualificação dos colaboradores.[3][9] A precisão de partes da edição mais recente (de 2005) tem sido igualmente questionada,[1][10] embora tais críticas tenham sido contestadas pela gestão daBritannica.[11] Apesar disso, aBritannica mantém a sua reputação como fonte de pesquisa confiável. Em 3 de março de 2012, foi anunciado que aEncyclopædia Britannica, agora com sede emChicago, não iria publicar mais versões impressas em papel focando-se apenas na sua versãoonline.[12][13]

História

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Descrição geral

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Frontispício da primeira edição daEncyclopædia Britannica

A propriedade daBritannica mudou muitas vezes ao longo do tempo, tendo passado por vários donos como: a editoraescocesaA & C Black,Horace Everett Hooper,Sears Roebuck eWilliam Benton.[7] O presente dono da Encyclopædia Britannica, Inc. éJacqui Safra, de nacionalidadesuíça, milionário eator.[7] Os recentes avanços dastecnologias da informação e o aumento das enciclopédias eletrônicas tais como aEncarta e aWikipédia reduziram a procura de enciclopédias impressas.[14] A fim de permanecer competitiva, aEncyclopædia Britannica, Inc. tem enfatizado a boa reputação daBritannica, reduzindo seu preço e os custos de produção e desenvolvido versões eletrônicas emCD-ROM,DVD eWorld Wide Web. Desde os primeiros anos da década de 1930, a editora promoveu também trabalhos de referênciaspin-off.[4]

Edições

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ABritannica foi impressa em 15 edições oficiais, com suplementos multi-volumes da 3.ª a 5.ª edições (ver aTabela abaixo). Estritamente falando, a décima edição foi apenas um suplemento da 9.ª, assim como as edições 12.ª e 13.ª foram suplementos da 13.ª edição. A 15.ª edição sofreu uma mudança drástica, em termos de organização, em 1985, mas a atualização, versão corrente, continuou conhecida como 15.ª edição.

Ao longo de sua história, aBritannica foi desenvolvida com dois objetivos: ser um excelente livro de referências e providenciar material educacional para quem tenha desejo de estudar.[8] Em 1974, a 15.ª edição adotou um terceiro alvo: sistematizar todo o conhecimento humano.[5]

A história daBritannica pode ser dividida em cinco fases principais em que se destacam mudanças maiores, tanto na gestão quanto na reorganização do seu conteúdo. Na primeira fase (edições 1 a 6, 1768–1826), aBritannica foi gerida por seus fundadores originais,Colin Macfarquhar eAndrew Bell,[15] e por seus amigos e conhecidos, como Thomas Bonar,George Gleig eArchibald Constable. ABritannica foi primeiramente publicada entre 1768 e 1771 emEdimburgo comoEncyclopædia Britannica, ou, Um Dicionário de Artes e Ciências, compilado sob um Novo Plano. Foi concebida como uma reacção conservadora à provocativaEncyclopédiefrancesa deDenis Diderot (publicada entre 1751 e 1766), que por sua vez havia sido inspirada pela anteriorChambers Cyclopaedia. ABritannica foi, primeiramente, uma empresa escocesa e tinha como símbolo ocardo, o emblema nacional daEscócia. A criação da enciclopédia é um dos mais famosos e perseverantes legados doIluminismo Escocês.[16] Nesta fase, aBritannica deixou de ser um conjunto de três volumes (1.ª edição)[15] compilados por um jovem editor —William Smellie[17] para se tornar uma obra de vinte volumes escrita por numerosas autoridades. Embora várias outras enciclopédias tenham competido com aBritannica, como aRees's Cyclopaedia e aEncyclopaedia Metropolitana, deSamuel Taylor Coleridge, estes rivais ou faliram, ou ficaram inacabados por desentendimentos entre os editores. No fim desta fase, aBritannica tinha constituído uma rede deilustradores, primeiramente entre os conhecidos de seus editores, sendo os mais relevantes Constable e Gleig.

Edições de meados doséculo XIX daEncyclopædia Britannica incluíram pesquisas embrionárias, tais como o verbete sobre o Egipto, deThomas Young, que incluía a tradução doshieróglifos na gravura daPedra de Rosetta.

Durante a segunda fase (edições 7 a 9, 1827–1901), aBritannica foi gerida pela editora de Edimburgo,A & C Black. Embora alguns colaboradores fossem recrutados novamente através relacionamentos, sendoMacvey Napier o mais relevante, outros foram atraídos pela reputação sempre crescente daBritannica. Os colaboradores muitas vezes vinham de outros países e incluíam algumas das autoridades mais respeitadas nas suas áreas. Na sétima edição foi incluído, pela primeira vez, um índice geral de todos os artigos, prática que se manteve até 1974. O primeiro editor-chefe nascido emInglaterra foiThomas Spencer Baynes, que supervisionou a produção da famosa 9.ª edição; nomeada "Edição Acadêmica", a 9.ª edição é muitas vezes considerada como sendo aBritannica mais direcionada ao uso acadêmico alguma vez produzida.[1][3] No entanto, no fim doséculo XIX, a 9.ª edição estava desatualizada e aBritannica enfrentava sérias dificuldades financeiras.

Na terceira fase (10.ª a 14.ª edições, 1901–1973), aBritannica foi gerida por negociantesestadunidenses, que introduziram técnicas de venda agressivas, tais como omarketing direto e vendaporta a porta, a fim de aumentar oslucros. Os donos norte-americanos simplificaram, gradualmente, os verbetes daBritannica, fazendo-a menos acadêmica, mas mais inteligível para o mercado das massas. A décima edição foi rapidamente produzida, como suplemento da 9.ª, mas a 11.ª edição ainda é prezada pela sua excelência; o seu dono,Horace Everett Hooper, esforçou-se na busca da sua perfeição.[3] Quando Hooper entrou em dificuldades financeiras, aBritannica passou a ser gerida porSears Roebuck durante cerca de 18 anos (1920–1923, 1928–1943). Em 1932, a vice-presidente de Sears,Elkan Harrison Powell, assumiu a presidência daBritannica; em 1936, começou a política de revisão contínua (ainda praticada), que faz com que cada verbete seja verificado e possivelmente revisado pelo menos duas vezes em cada década. Esta foi uma grande mudança pois com a prática anterior, os artigos não eram alterados a não ser aquando de uma nova edição, com cerca de 25 anos de intervalo, com alguns artigos sendo transportados de edições anteriores sem alteração.[4] Powell, agressivamente, desenvolveu novos produtos educacionais, que se baseavam na reputação daBritannica. Em 1943, a posse passou de Sears Roebuck paraWilliam Benton, diretor daBritannica até sua morte, em 1973. Benton fundou ainda aFundação Benton, que geriu aBritannica até 1996. Em 1968, perto do fim desta fase, aBritannica celebrou o seu bicentenário.

Na quarta fase (15.ª edição, 1974–1994), aBritannica introduziu a sua 15.ª edição, que foi reorganizada em três partes: aMicropædia, aMacropædia e aPropædia.[18] Sob influência deMortimer J. Adler (membro do quadro de editores daEncyclopædia Britannica desde o seu ingresso na companhia, em 1949, e seu presidente desde 1974; diretor dos planos para realização da 15.ª edição daBritannica, desde 1965),[19] aBritannica procurou não só ser uma boa obra de referência e uma ferramenta educacional, mas também sistematizar todo o conhecimento humano. A ausência de um índice separado e o agrupamento de artigos em duas enciclopédias paralelas (aMicro- e aMacropædia) provocaram uma "tempestade de críticas" sobre a 15.ª edição, inicialmente.[1][20] Em resposta, a 15.ª edição foi totalmente reorganizada e indexada para novo lançamento em 1985. A segunda versão da 15.ª edição continua a ser revisada e publicada; a versão mais recente foi impressa em 2007. O título oficial da 15.ª edição éNova Encyclopædia Britannica, e está ainda a ser promovida comoBritannica 3.[1]

Anúncio da 11.ª edição, em maio de 1913, na revistaNational Geographic

Na quinta fase (1994–presente), foram desenvolvidas versões digitais daBritannica, lançadas emdisco óptico einternet. Em 1996, aBritannica foi comprada àFundação Benton porJacqui Safra, bastante abaixo do seu valor, devido às dificuldades financeiras por que a editora passava. A editoraEncyclopædia Britannica, Inc. dividiu-se em 1999. Uma parte manteve o nome da companhia e desenvolveu a versão impressa; a outra parte,Britannica.com Inc., desenvolveu as versões digitais. Desde 2001, estas duas companhias partilharam um únicoCEO,Ilan Yeshua, que continuou a estratégia de expansão daEncyclopædia Britannica, Inc. deElkan Harrison Powell em lançar novos produtos sob a marcaBritannica.[carece de fontes?]

Dedicatórias

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ABritannica foi dedicada aos monarcas britânicos de 1788 a 1901 e, após sua venda a uma sociedade estadunidense, ao monarca britânico e ao presidente dos EUA.[1] Assim, a 11.ª edição foi "dedicada, com permissão, a Sua MajestadeJorge V, Rei da Grã-Bretanha e Irlanda e dos Domínios Britânicos de além-mar, Imperador da Índia, e aWilliam Howard Taft, Presidente dos Estados Unidos".[21] A ordem destas duas dedicatórias mudou com os poderes relativos dos EUA e da Grã-Bretanha, e com as vendas relativas daBritannica nesses países; a versão de 1954 da 14.ª edição é "dedicada, com permissão aos Chefes de Estado das Duas Nações Anglófonas,Dwight D. Eisenhower, Presidente dos Estados Unidos, e a Sua Majestade,Isabel II".[22] De acordo com esta tradição, a versão de 2007 da corrente 15.ª edição é "dedicada, com permissão, ao então Presidente dos Estados Unidos,George W. Bush, e a Sua Majestade, Elizabeth II".[23]

Avaliação popular e da crítica

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Reputação

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Clichê em cobre feito porAndrew Bell, figurando a 1.ª edição

Desde a 3.ª edição, aBritannica usufruiu de uma reputação excelente, tanto popular como crítica.[1][2][24] Várias edições, desde a 3.ª a 9.ª foram pirateadas para venda nos EUA,[3] começando com aDobson's Encyclopædia.[25] No lançamento da 14.ª edição a revistaTime batizou aBritannica como "O Patriarca das Bibliotecas".[26] Em um anúncio relacionado, o naturalistaWilliam Beebe foi citado como dizendo que aBritannica estava "além de comparação porque não há nenhum concorrente".[27]

Referências àBritannica podem ser encontradas em meio daliteratura inglesa, notadamente na obra deArthur Conan Doyle, em seu personagem mais conhecido,Sherlock Holmes, na história "The Red-Headed League". Esteconto foi realçado peloLord Mayor of Londres, Gilbert Inglefield, durante o bicentenário daBritannica.[28]

A obra goza de reputação popular como o sumário de todo o conhecimento humano.[29] A fim de aprimorar seus conhecimentos, muitos se dedicaram à leitura de toda a enciclopédia, levando de 3 a 22 anos para consegui-lo.[3] QuandoFat'h Ali Shah Qajar se tornou o daPérsia, em 1797, foi-lhe ofertado um conjunto completo da 3.ª edição daBritannica, que ele leu na íntegra; depois deste feito, ele estendeu o seu título real, incluindo "O Mais Formidável Senhor e Mestre daEncyclopædia Britannica”.[28] O escritorGeorge Bernard Shaw afirma ter lido inteira a 9.ª edição — excepto os artigos científicos[3] — eRichard Evelyn Byrd levou aBritannica como material de leitura para a sua estadia de cinco meses noPolo Sul, em 1934. Mais recentemente,A.J. Jacobs, um editor da revistaEsquire, leu a versão inteira de 2002 da 15.ª edição, descrevendo as suas experiências num livro, em 2004, intituladoThe Know-It-All: One Man's Humble Quest to Become the Smartest Person in the World (“O Sabe-tudo: A jornada de um homem humilde para se tornar a pessoa mais inteligente do mundo”, em livre tradução). Apenas duas pessoas se conhece como tendo lido duas edições diferentes: o autorC. S. Forester[3] eAmos Urban Shirk, um negociante estadunidense, que leu a 11.ª e a 14.ª edições, dedicando, para isso, cerca de três a quatro horas e meia por noite para ler a 11.ª.[30] Vários editores-chefes daBritannica provavelmente leram as suas edições na íntegra, tais comoWilliam Smellie (1.ª edição),[31]William Robertson Smith (9.ª edição),[32] eWalter Yust (14.ª edição).[33]

Prêmios

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ABritannica tem recebido diversas premiações ao longo de sua existência. A versão on-line ganhou, em 2005, o Prêmio Codie para "Melhor Serviço Online de Informação ao Cliente";[34] os prêmios Codie são concedidos anualmente pelaSoftware and Information Industry Association a fim de reconhecer os melhores produtos entre as categorias desoftware. Em 2006, aBritannica foi de novo finalista.[35] Similarmente, a versão CD/DVD-ROM daBritannica recebeu, em 2004, o Prêmio de Distinção, pelaAssociation of Educational Publishers,[36] e prêmio Codie, em 2001 e 2002.[37][38]

Temas

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Como enciclopédia generalista, aBritannica procura descrever a mais ampla gama de assuntos possível. Os temas são escolhidos, em parte, por referência no "Esboço do Conhecimento" daPropædia.[5] Grande parte daBritannica é dedicada àgeografia (26% daMacropædia),biografia (14%),biologia emedicina (11%),literatura (7%),física eastronomia (6%),religião (5%),arte (4%),filosofia ocidental (4%), edireito (3%).[1] Um estudo complementar daMicropædia descobriu que 25% dos verbetes eram do ramo da geografia, 18% de ciências exatas, 17% das ciências humanas, 17% eram biografias, e 25% sobre todos os outros ramos das humanidades.[2] Em 1992, um revisor escreveu que "o alcance, a profundidade, a exatidão da análise [daBritannica] são insuperáveis por qualquer outra enciclopédia generalista".[39]

ABritannica não trata os tópicos equivalentes com igual riqueza de detalhes; por exemplo, o verbeteBudismo e a maioria das outras religiões são cobertas por um único verbete daMacropædia, enquanto 14 verbetes são dedicados aoCristianismo, representando cerca de metade de todos os verbetes sobre religião.[40] No entanto, tem recebidos louvores por ser considerada a menosenviesada de todas as enciclopédias generalistas, comercializadas para leitores ocidentais[1] e prezada pelas suas biografias de mulheres importantes de todas as eras.[2]

Pode-se afirmar, sem receio de contradição, que a 15.ª edição daBritannica no que diz respeito às culturas, sociedades e desenvolvimento científicos não-ocidentais é mais informativa do que qualquer outra enciclopédia em idioma inglês atualmente no mercado.

— Kenneth Kister, It can be stated without fear of contradiction that the 15th edition of theBritannica accords non-Western cultural, social, and scientific developments more notice than any general English-language encyclopedia currently on the market., emKister's Best Encyclopedias (1994) (em inglês)

Crítica

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ABritannica também tem recebido fortes críticas, especialmente quando as suas edições se tornam desatualizadas. É dispendioso produzir uma nova edição, completa, daBritannica,[41] e os seus editores, em geral, atrasam as novas edições, tanto quanto sensatamente possível (por norma, cerca de 25 anos).[4] Por exemplo, apesar da política de revisão contínua, a 14.ª edição ficou significativamente desatualizada após 35 anos (1929–1964). Quando o físico norte-americanoHarvey Einbinder detalhou os seus erros no seu livro de 1964,The Myth of the Britannica,[42] o feito resultou em que a enciclopédia produziu a 15.ª edição, que requereu dez anos de trabalho.[1] Continua sendo difícil manter aBritannica atualizada; um crítico escreveu, recentemente, que "não é difícil encontrar verbetes desatualizados ou a precisar de revisão", constatando que os artigos maiores, daMacropædia, correm mais riscos de estarem desatualizados do que os mais curtos, daMicropædia.[1] A informação naMicropædia por vezes é inconsistente com a matéria correspondente no verbete daMacropædia, principalmente porque uma delas está desatualizada.[2][24] As bibliografias dos artigos daMacropædia obtiveram mais críticas por estarem mais desatualizadas do que pelos artigos em si.[1][2]

Historicamente, dentre os autores daBritannica foram incluídas autoridades eminentes, tais comoAlbert Einstein,Marie Curie eLeon Trotsky. No entanto, alguns dos seus colaboradores têm sido criticados pela sua falta de conhecimento técnico específico:[9]

Com uma temeridade quase espantosa, (o Sr. Philips, colaborador daBritannica) produz devaneios sobre quase todos os campos europeus da história, política, sociedade, igreja… A afronta é que (este trabalho) carece de autoridade. Isto, também — esta confiança na força editorial em vez de no perfeito aprendizado da especialização — pode, aliás, ser tido como “americanização”: pois certamente nada humilha tanto o saber acadêmico como nossas enciclopédias americanas.

— Prof.George L. Burr, With a temerity almost appalling, [theBritannica contributor, Mr. Philips] ranges over nearly the whole field of European history, political, social, ecclesiastical… The grievance is that [this work] lacks authority. This, too—this reliance on editorial energy instead of on ripe special learning—may, alas, be also counted an "Americanizing": for certainly nothing has so cheapened the scholarship of our American encyclopaedias., emAmerican Historical Review (1911) (em inglês)

Opiniões

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Várias autoridades, desdeVirginia Woolf até professores académicos, têm criticado aBritannica por conter opiniõesburguesas e antiquadas sobre as artes, a literatura e as ciências sociais.[29] Por exemplo, a 11.ª edição foi acusada de negligenciar a obra deSigmund Freud. Um professor contemporâneo daUniversidade Cornell,Edward B. Titchener, escreveu, "aBritannica não reproduz a atmosfera filosófica dos seus dias e sua geração… Apesar da aura de autoridade, e apesar da fiscalização do pessoal, a grande maioria dos artigos secundários, em geral, psicologia;… não estão adequados aos parâmetros da cultura do leitor".[43]

Racismo e sexismo em edições anteriores

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Pelos padrões modernos, as edições passadas daBritannica contiveram artigos cobertos deracismo esexismo.[29] A 11.ª edição caracteriza aKu Klux Klan como que protegendo araça branca e restaurando a ordem aosestados sulistas depois daguerra civil, citando a necessidade de "controlar os negros" para "prevenir qualquer combinação de raças" e "a frequente ocorrência do crime de violação de mulheres brancas, por homens negros".[44][45] Similarmente, o verbete sobreCivilização argumenta sobreeugenia, afirmando que é irracional "propagar pessoas com baixo grau de inteligência, aumentando as fileiras dos pobres, deficientes e criminosos, que hoje em dia constituem obstáculo a ameaçar o progresso racial".[46] A 11.ª edição não biografouMarie Curie, apesar de ela ter recebido oNobel de Física de 1903 e oNobel de Química de 1911, embora seja brevemente mencionada na biografia do maridoPierre Curie.[47] ABritannica empregava uma vasta equipa feminina, que escreveu centenas de verbetes, pelos quais não obtiveram qualquer crédito.[29]

Imprecisão

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Em 1912, omatemáticoL. C. Karpinski criticou a 11.ª edição daBritannica pelas suas muitas imprecisões em artigos dehistória da matemática, nenhum dos quais havia sido escrito por especialistas da área.[48] Em 1917, o crítico de arteWillard Huntington Wright publicou o livro,Misinforming a Nation,[49] que trouxe a público as imprecisões na língua inglesa da 11.ª edição, particularmente nos verbetes sobre humanidades. Muito das críticas de Wright foram também endereçadas a edições posteriores daBritannica. No entanto, o seu livro foi acusado de polêmico por alguns órgãos da imprensa de seu tempo; por exemplo, oNew York Times descreveu-o como "livro maldoso e frívolo", enquanto oThe New Republic opinava que "é uma infelicidade para o propósito do Sr. Wright, o facto de ter procedido de modo anticientífico e ter justificado tão pouco a sua crítica".[3] Outro crítico, o escritor inglês e antigo padreJoseph McCabe, afirmou em seu livroLies And Fallacies of The Encyclopædia Britannica (1947), que aBritannica era susceptível à pressão editorial daIgreja Católica Romana.[50]

ABritannica sempre admitiu que os erros eram inevitáveis numa enciclopédia. Falando da 3.ª edição (1788-97), seu editor-chefeGeorge Gleig escreveu que “a perfeição parece ser incompatível com a natureza do trabalho de construir-se algo como este planejado, e que alberga tamanha variedade de assuntos”. Mais recentemente (março de 2006), a Britannica trouxe uma mensagem onde se lia que “nós nunca insinuamos que aBritannica é livre de erros, nunca fizemos tal afirmação”.[11]

O sentimento é expresso pelo editor original da obra, William Smellie:

No que diz respeito aos erros em geral, quer surjam sob a epígrafe de intelectuais, tipográficos ou acidentais, estamos conscientes de sermos capazes de indicar um número maior do que qualquer um dos críticos. Homens que não estão familiarizados com as imensas dificuldades que assistem à execução dum trabalho de tal natureza e extensão fazem seu próprio salário. A estes nós apelamos, para que somente então possamos descansar satisfeitos com o julgamento que proferirem.

— William Smellie, With regard to errors in general, whether falling under the denomination of mental, typographical or accidental, we are conscious of being able to point out a greater number than any critic whatever. Men who are acquainted with the innumerable difficulties of attending the execution of a work of such an extensive nature will make proper allowances. To these we appeal, and shall rest satisfied with the judgment they pronounce., no prefácio da 1.ª edição da Britannica (em inglês)

Situação atual [quando?]

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Versão impressa de 2007

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Desde 1985, a enciclopédia está dividida em quatro partes: aMicropædia, aMacropædia, aPropædia, e os dois volumes do índice. Seus verbetes estão contidos naMicro- eMacropædia com doze e 17 volumes, respectivamente, cada um deles contendo aproximadamente mil páginas. A versão de 2007 traz 699 artigos naMacropædia, que variam em tamanho de duas até 310 páginas, contendo referências e nome dos autores; em contrapartida, aMicropædia possui cerca de 65 mil verbetes, a grande maioria dos quais (em volta de 97%) contendo menos que 750 palavras, nenhuma referência e nenhum colaborador assinando.[24] Estes artigos foram planejados para oferecer uma informação rápida, e para auxiliar a localização rápida do conteúdo disponível naMacropædia que, por sua vez, possui artigos elaborados por autoridades e bem-escritos dentro de cada especialização, contendo dados reunidos sobre o tema que não se encontram noutra parte.[1] O mais longo artigo, com 310 páginas é sobre os Estados Unidos, e é resultado da fusão dos artigos de todos os 50 estados. As informações podem ser encontradas seguindo-se as referências cruzadas entreMicro eMacropædia — embora elas sejam escassas, sendo calculada uma média de uma referência cruzada por página.[2] Consequentemente, recomenda-se aos leitores que façam a busca no índice alfabético inicialmente, ou àPropædia, que organizam o conteúdo geral através de tópicos.[6]

O lema daPropædia é "Esboço do Conhecimento" (Outline of Knowledge), indicando que pretende realizar uma organização lógica para todo o conhecimento humano. Efetivamente, esse esboço é usado pelos editores da enciclopédia para decidir quais artigos devem ser incluídos nas duas outras subdivisões. Também tem a pretensão de servir de guia ao consulente, sugerindo-lhe os artigos que deverá ler para ter um conhecimento mais aprofundado sobre o tópico.[5] Asbibliotecas, entretanto, constataram que este volume é raramente utilizado, e os revisores sugeriram que fosse abolido da enciclopédia.[51] APropædia também possui transparências coloridas daanatomia humana, e vários apêndices contendo a listagem dos membros administrativos, conselheiros e colaboradores de todas as três subdivisões da obra.[5]

Vistas juntas,Micropædia eMacropædia contêm cerca de 40 milhões de palavras e 24 mil imagens.[6] Os dois volumes de índice têm 2 350 páginas, listando 225 274 tópicos com 474 675 sub-entradas sob esses tópicos. Em geral, aortografia britânica é preferida sobrea norte-americana;[2] como exemplo, a palavracolour é usada ao invés decolor,centre no lugar decenter eencyclopaedia em vez deencyclopedia. Entretanto, algumas exceções ocorrem, como uso dedefense ao invés do britânicodefence.[52] A solução alternativa encontrada é o uso de referências cruzadas como em "Color:see Colour".

Desde 1936 os artigos são revisados em períodos regulares, considerando que a cada ano ao menos 10% deles sejam revisados.[2][4] De acordo com um dossítios daBritannica, 46% dos artigos são revisados a cada três anos;[53] entretanto, em outro sítio, é informado que apenas 35% dos verbetes sofrem revisão neste período.[54]

A ordenação alfabética dos artigos naMicro- eMacropædia segue a regras rígidas.[55]

Diacríticos e letras não usadas noinglês são ignorados, enquanto entradas numéricas como "1812, War of" são ordenadas como se os números fossem escritos na forma cardinal ("Eighteen-twelve, War of"). Verbetes com nomes iguais recebem a seguinte ordem: primeiro as pessoas, depois os lugares e por último as coisas. Governantes com nomes idênticos são sequenciados primeiro pelo país, e em seguida pela cronologia; Assim, Carlos III da França (Charles III of France) precede Carlos I do Reino Unido (Charles I of England), por ser listado naBritannica como rei da Grã-Bretanha e Irlanda (Great Britain and Ireland) — ou seja, são listados como se seus nomes fossem escritos assim: "Charles, France, 3" e "Charles, Great Britain and Ireland, 1". De forma similar, os lugares de nomes iguais são organizados alfabeticamente pelos países, e depois pela condição das subdivisões políticas.[carece de fontes?]

Material impresso relacionado

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Existem diversas edições abreviadas da enciclopédiaBritannica. AConcise, por exemplo, reúne num só volume 28 mil verbetes curtos que condensam os 32 volumes da edição integral.[56] ACompton's by Britannica, que incorpora o formato daEnciclopédia Compton, e dirigida a crianças e adolescentes entre 10-17 anos, consiste em 26 volumes e 11 mil páginas.[57]

Outros produtos incluem oMy First Britannica, voltado para crianças entre 6 a 12 anos, e aBritannica Discovery Library, escrita para crianças com idades de 3 a 6 anos.[58]

Desde 1938 aEncyclopædia Britannica, Inc. edita anualmente oBook of the Year (Livro do Ano), reunindo os eventos ocorridos no último ano, que estão disponíveis on-line a partir da edição de 1994 (com os eventos de 1993, portanto).[carece de fontes?]

A companhia ainda edita material especializado de referência, trabalhos como "Shakespeare: The Essential Guide to the Life and Works of the Bard" (Shakespeare: O Guia Essecial da Vida e da Obra do Bardo) (Wiley, 2006).[carece de fontes?]

Midia eletrônica

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OBritannica Ultimate Reference Suite 2006 DVD contém mais de cem mil artigos.[59] Inclui 73 645 artigos daBritannica impressa, com restante de material daBritannica Student Encyclopædia, daBritannica Elementary Encyclopædia e doBritannica Book of the Year (1993–2004), e ainda alguns artigos "clássicos" das primeiras versões da enciclopédia. O pacote inclui uma gama de conteúdos adicionais, comomapas,vídeos,clipes sonoros,animações e ligações àweb. Também oferece ferramentas de estudo e entradas dedicionário eléxico daMerriam-Webster.[carece de fontes?]

AEncyclopædia Britannica On-line é umsite com mais de 120 mil artigos atualizados regularmente.[60] Possui referências diárias, atualizações e ligação para notícias doThe New York Times e daBBC. A assinatura do conteúdo pode ser anual, mensal ou semanal.[61] Planos especiais de assinatura são oferecidos aescolas,faculdades ebibliotecas; estes subscritores institucionais são uma parte importante dos negócios daBritannica. Alguns artigos têm acesso livre, mas são exibidas apenas algumas linhas de texto. Iniciado no começo de 2007, aBritannica vem disponibilizando ligações para artigos com acesso livre, em sítios externos.[62] Tais ligações externas melhoram com frequência oranking dos artigos nos resultados dosbuscadores.

Em 20 de fevereiro de 2007 aEncyclopædia Britannica, Inc. anunciou que irá trabalhar com a companhia de buscas emtelefonia móvelAskMeNow a fim de lançar uma enciclopédia móvel.[63] Os usuários poderão enviar uma pergunta pormensagem de texto, e a AskMeNow procurará num dos 28 mil verbetes daBritannica uma resposta concisa para a questão. Tópicos diários, que serão enviados diretamente aos celulares dos usuários, também fazem parte do plano.[carece de fontes?]

Responsáveis e colaboradores

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Colaboradores

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A versão impressa de 2007 daBritannica ostenta 4 411 colaboradores, com figuras proeminentes, entre eles oNobel de EconomiaMilton Friedman, oastrônomoCarl Sagan e ocirurgiãoMichael DeBakey.[64] Um quarto dos colaboradores já morreu, alguns há tempo tão distante como em 1947 (caso deAlfred North Whitehead), enquanto outro quarto é aposentado ou emérito. A maioria (98%, aproximadamente), contribui para um único artigo; entretanto, 64 contribuíram em três artigos, 23 ajudaram em quatro, dez contribuíram em cinco e oito contribuíram em mais de cinco verbetes. Uma exceção prolífica foi o Drª.Christine Sutton, daUniversidade de Oxford, que contribuiu em 24 artigos sobrefísica de partículas.[carece de fontes?]

Administração

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Retrato deThomas Spencer Baynes, editor da 9.ª edição, pintado em 1888, atualmente no Senado Acadêmico daUniversidade de St. Andrews, naEscócia

Dale Hoiberg, umsinólogo, é presentemente o vice-presidente sênior e editor-chefe da Britannica.[65] Seus predecessores como editores-chefes foramHugh Chisholm (1902–1924),James Louis Garvin (1926–1932),Franklin Henry Hooper (1902–1938),Walter Yust (1938–1960),Harry Ashmore (1960–1963),Warren E. Preece (1964–1968, 1969–1975), SirWilliam Haley (1968–1969),Philip W. Goetz (1979–1991),[1] eRobert McHenry (1992–1997).[66]Anita Wolff eTheodore Pappas são[quando?] a editora assistente e editor executivo, respectivamente.[65] Editores executivos anteriores incluemJohn V. Dodge(1950–1964) e Philip W. Goetz.[carece de fontes?]

ABritannica mantém um departamento editorial com cinco editores seniores, e nove editores associados, supervisado porDale Hoiberg e outros quatro. O departamento editorial auxilia na autoria dos artigos daMicropædia e nalgumas seções daMacropædia.[67]

Conselheiros editoriais

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ABritannica possui um quadro de conselheiro editoriais, que correntemente inclui 14 acadêmicos distintos:[68][69]

APropædia e seuOutline of Knowledge são feitos por dúzias de conselheiros editoriais sob a direção de Mortimer J. Adler.[70] Metade destes conselheiros já é falecida, incluindo antigos chefes dos editores dessa seção:René Dubos(m. 1982),Loren Eiseley(m. 1977),Harold D. Lasswell(m. 1978),Mark Van Doren(m. 1972),Peter Ritchie Calder(m. 1982) eMortimer J. Adler(m. 2001). APropædia lista ainda quatro mil colaboradores consultados, mas que não assinaram os artigos daMicropædia.[71]

Estrutura corporativa

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Em janeiro de 1996, aBritannica pertencente àFundação Benton, foi comprada pelo milionáriosuíço das finançasJacqui Safra,[72] e que atualmente é o presidente do quadro administrativo. Em 1997,Don Yannias, sócio de longa data e conselheiro de negócios de Safra, tornou-se o executivo-chefe daEncyclopædia Britannica, Inc..[73] Uma nova companhia, aBritannica.com Inc., foi iniciada emspin-off em 1999, para desenvolver uma versão digital daBritannica, tendo Yannias a chefia desse empreendimento, enquanto o cargo equivalente da Encyclopædia Britannica, Inc. permaneceu acéfalo por dois anos. A gestão de Yannias deu prejuízos, grandes demissões e perdas financeiras.[74] Em 2001, ele foi finalmente substituído porIlan Yeshua, que reuniu a direção das duas companhias.[75] Yannias retornou mais tarde como administrador financeiro, mas não mais integrou o Conselho de Administração daBritannica.[carece de fontes?]

Em 2003, o então consultor administrativoJorge Aguilar-Cauz foi nomeado presidente da Encyclopædia Britannica, Inc.[7] Cauz é executivo sênior e reporta-se diretamente ao Conselho Administrativo da empresa. Apesar de seu estilo dominador e acadêmico, realizou alianças agressivas com outras empresas e estendeu a marca Britannica como um marco e como produto de referência educativa, continuando uma estratégia iniciada ainda em meados dos anos 1930 por seu predecessorElkan Harrison Powell.[76]

Sob a propriedade de Safra a companhia sofreu dificuldades financeiras, o que foram enfrentadas com a redução dos preços de seus produtos e implementação de drásticos cortes de gastos. De acordo com um relatório de 2003 doNew York Post, a administração daBritannica demitiu os empregados do plano40 (k) e encorajou o uso de imagens semdireito autoral. Estas mudanças, porém, tiveram impactos negativos, como, por exemplo, a demora de seis meses no pagamento dos colaboradores independentes, e seu pessoal passou vários anos sem melhoria de salários[77]

AEncyclopædia Britannica, Inc. possui atualmente as marcas registradas das palavrasBritannica,Encyclopædia Britannica,Macropædia,Micropædia, ePropædia, como também do seulogotipo em formato decardo. Vem exercendo seus direitos de copyright desde 2005.[78][79]

Concorrência

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Por ser uma obra genérica, aBritannica não compete com enciclopédias especializadas, como por exemplo umaEncyclopedia of Mathematics ou umDictionary of the Middle Ages (Dicionário da Idade Média), obras que podem dedicar muito mais espaço aos temas específicos de que tratam. Em seus primeiros anos, o principal concorrente, emlíngua inglesa, era a enciclopédia geral deEphraim Chambers e, logo após,Rees's Cyclopaedia e aEncyclopaedia Metropolitana, deColeridge. Noséculo XX, os mais diretos competidores foramCollier's Encyclopedia, aEncyclopedia Americana, e oWorld Book Encyclopedia. Cada uma dessas publicações tinha qualidades para tornar-se excelente, com escrita excepcionalmente clara ou ilustrações soberbas. Não obstante, era consideração geral que aBritannica possuía maior autoridade do que qualquer outra enciclopédia em língua inglesa,[29] especialmente em razão de sua extensa abrangência e por possuir em seus quadros autores eminentes. Entretanto, a versão impressa da Britannica é mais cara do que a de seus competidores.[1][2]

Samuel Taylor Coleridge foi um enciclopedista concorrente, com seuTratado Preliminar do Método[necessário esclarecer]

Desde o começo dos anos 1990 que aBritannica enfrenta o desafio de novas fontes de informação digitais. Ainternet, facilitada com o desenvolvimento dossistemas de busca, cresceu como uma fonte comum de informação para muitas pessoas, provendo acesso fácil e rápido a fontes originais seguras e opiniões de expertos, graças em parte a iniciativas como oGoogle Books, oMIT e seuMIT OpenCourseWare, e ainda aPubMed Central — uma biblioteca livre daNational Library of Medicine.[80][81] Em geral, a internet tende a prover cobertura mais atual do que amídia impressa, devido à facilidade de atualização.[82] Em campos com rápidas mudanças tal comociência,tecnologia,política,cultura ehistória moderna, aBritannica luta para manter-se atualizada, um problema que foi sistematicamente analisado, inicialmente por seu ex-editorWalter Yust.[22] Embora a enciclopédia esteja disponível atualmente emmultimídia e ainda nainternet, sua primazia é desafiada por outras enciclopédias on-line, como aEncarta e aWikipédia.[carece de fontes?]

Enciclopédias impressas

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AEncyclopædia Britannica foi comparada com outras enciclopédias impressas, tanto qualitativa como quantitativamente.[1][2][24] O comparativo mais famoso foi feito em nos anos 1990 porKenneth Kister, que traçou um paralelo desta com aCollier's Encyclopedia e aEncyclopedia Americana.[1] Para a análisequantitativa, dez artigos foram escolhidos ao acaso:circuncisão,Charles Drew,Galileu,Philip Glass,cardiopatia (doenças cardíacas),QI,urso panda,assédio sexual,Santo Sudário eUzbequistão — e notas (A-D, F) foram atribuídas em quatro categorias: amplitude, precisão, clareza e atualização. Em todas as quatro categorias avaliadas, e para as três enciclopédias, as médias atribuídas ficaram entre B- e B+, principalmente porque nenhuma delas apresentava, em 1994, nenhumverbete sobre assédio sexual. Na categoriaprecisão, aBritannica recebeu umD e oitoAs. AEncyclopedia Americana teve oitoAs, e aCollier's recebeu umD e seteAs; Assim aAmericana ficou com 95%, enquanto as duas outras tiveram 92% no quesitoprecisão. A edição de 1994 daBritannica falhou por publicar uma história polêmica sobre Charles Drew, que havia sido desmentida há muito tempo. No quesitocronologia, aBritannica recebeu aprovação de 86%, aAmericana 90% e aCollier's 85%. Depois de uma análise comparativa mais completa entre as três enciclopédias, Kister recomendou aCollier's Encyclopedia como a superior entre as três, considerando principalmente a escrita excelente, apresentação equilibrada e facilidade na consulta.[carece de fontes?]

Enciclopédias digitais e mídias ópticas

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O mais notável competidor daBritannica em matéria de enciclopédias digitais em CD/DVD-ROM é aEncarta,[83] uma moderna enciclopédia de multimédia que incorpora três enciclopédias impressas:Funk and Wagnalls,Collier's eNew Merit Scholar. AEncarta é a mais vendida enciclopédia multimédia, tomando por base a venda avarejo no mercado norte-americano entre janeiro de 2000 a fevereiro de 2006.[84]

Ambas ocupam a mesma faixa de preços, sendo que em 2007 o últimoCD ouDVD daEncyclopædia Britannica valia 50dólares estadunidenses e o DVD daMicrosoft Encarta Premium 2007 valia 45 dólares estadunidenses. ABritannica possui cem mil artigos, além do DicionárioMerriam-Webster (somente na edição norte-americana), e oferece edições mais simplificadas para asescolas primárias esecundárias. AEncarta possui 66 mil verbetes, uma interface amigável personalizada, mapas interativos,matemática,gramática e ferramentas para trabalhos escolares,dicionários delíngua inglesa em versões dos EUA e doReino Unido, e uma edição para jovens.[85] Assim como aEncarta, aBritannica foi criticada por ter edição parcial, dirigida ao público estadunidense; verbetes referentes ao Reino Unido são bem menos atualizados, os mapas dos EUA são mais detalhados que dos demais países e falta um dicionário do Reino Unido.[83]

As duas enciclopédias estão disponíveis on-line por assinatura, embora mantenham parte do conteúdo para livre acesso.[86]

Enciclopédias da internet

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Alternativas on-line para aBritannica incluem aWikipédia, uma iniciativa livre e pioneira naWeb, com conteúdo livre. AWiki recebe um tráfego 450 vezes maior que a versão on-line daBritannica, segundo estatísticas independentes de visita em páginas feitas pelaAlexa, nos primeiros três meses de 2007.[87] Julgando pelos mais recentes dados de número de artigos ou palavras, a versão anglófona daWikipédia é 20 vezes maior que aBritannica.[88]

Uma diferença fundamental entre as duas enciclopédias reside na autoria dos verbetes. Os 699 artigos daMacropædia em geral são produzidos por colaboradores identificados, e os 65 mil daMicropædia são fruto do corpo editorial e identifica apenas os consultores. Assim, um verbete daBritannica ou identifica seu autor, ou um grupo de possíveis autores (o corpo editorial). Com exceção destes últimos, a maioria dos colaboradores daBritannica é de peritos em suas áreas, inclusive com laureados peloprêmio Nobel.[64] Em contrapartida, os artigos daWikipédia são escritos por uma comunidade de editores de níveis variados de conhecimento: a maioria dos editores não atribui nenhuma especialização em particular; dentre aqueles que o fazem, muitos são anônimos e não possuem alguma credencial verificável.[89]

Outra diferença é a velocidade de mudanças nos verbetes: aBritannica é publicada em modo impresso em intervalos de poucos anos, ao passo em que os artigos daWiki mudam com frequência. Esta vem recebendo críticas em vários aspectos,[90] e argumenta-se[91] que não se pode esperar que venha competir com aBritannica em termos de precisão.

Em 14 de dezembro de 2005, o jornal científicoNature informou que existiam 162 erros na Wikipédia contra 123 naBritannica, dentro de 42 verbetes sobre ciências gerais, fortuitamente selecionados.[10] Em sua réplica, detalhada em 20 páginas, a Encyclopædia Britannica, Inc. caracterizou o estudo daNature como falho e enganado,[11] e exigiu uma "imediata" retratação. Observou que dois dos artigos eram estudos feitos pelo "livro do ano" da edição, e não eram enciclopédicos; outros dois pertenciam àCompton's Encyclopedia (chamadas pelo sítio oficial da companhia de "Britannica Student Encyclopedia" —enciclopédia estudantil). A refutação menciona que alguns dos artigos apreciados pelos revisores eram combinados de vários verbetes, e que os outros artigos eram apenas excertos e foram penalizados por omissões factuais. A companhia também observou que vários fatos classificados pelaNature como erros eram variações menores deortografia, e vários dos demais alegados erros eram questão de interpretação. ANature defendeu sua publicação e não se retratou, declarando ainda que, como comparava aWikipédia com a versão na rede daBritannica, utilizou-se do material que esta última disponibilizava em seu sítio da Web.[92]

Histórico das edições

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Edição/suplementarAnos de publicaçãoTamanhoChefe(s) de editorialNotas
1.ª1768–17713 volumes, 2.670 págs., 160 clichêsWilliam SmellieEm grande parte trabalho dum só editor, Smellie; 30 artigos maiores que 3 págs.
2.ª1777–178410 volumes, 8.595 págs., 340 clichêsJames Tytler150 artigos longos; erros de páginação; todos os mapas no artigo "Geografia"
3.ª1788–179718 volumes, 14579 págs., 542 clichêsColin Macfarquhar eGeorge Gleig42 mil libras de lucro em dez mil cópias vendidas; introdução dossímbolos químicos
suplementar da 3.ª18012 volumes, 1624 págs., 50 clichêsGeorge GleigCopyright de Thomas Bonar, primeira dedicada ao rei.
4.ª1801–180920 volumes, 16033 págs., 581 clichêsJames MillarPrimeira a reter o copyright dos autores
5.ª181720 volumes, 16017 págs., 582 clichêsJames MillarPerdas financeiras com Millar e herdeiros deAndrew Bell; direitos da Britannica vendidos aArchibald Constable
suplementar da 5.ª1816–18246 volumes, 4.933 págs., 125 clichês[nt 1]Macvey NapierRecrutados colaboradores famosos, como SirHumphry Davy,Sir Walter Scott,Malthus
6.ª1820–182320 volumesCharles MaclarenFalência deConstable em 19 de janeiro de 1826; direitos sob fiança deAdam Black
7.ª1830–184221 volumes, 17.101 págs., 506 clichês, 187 págs. indexMacvey Napier, assistido porJames Browne, LLDAumento dos colaboradores famosos, como Sir David Brewster,Thomas de Quincey, Antonio Panizzi
8.ª1853–186021 volumes, 17,957 págs., 402 clichês; separata 239 págs. index, publicada em 1861[nt 2]Thomas Stewart TraillAlguns artigos longos copiados da 7.ª ed.; 344 colaboradores, incluindoWilliam Thomson
9.ª1875–188924 volumes, com um volume de índiceThomas Spencer Baynes (1875–80); depoisW. Robertson SmithAlgumas cópias da 8.ª ed., mas a maior parte é trabalho novo; ponto alto na participação acadêmica; amplamente pirateada nos EUA[nt 3]
10.ª,
suplementar da 9.ª
1902–190311 volumes, além dos 24 volumes da 9.ª[nt 4]SirDonald Mackenzie Wallace eHugh Chisholm, emLondres;Arthur T. Hadley &Franklin Henry Hooper emNew York CityParceiros norte-americanos compram os direitos daBritannica em 9 de Maio de 1901; método de venda de grande pressão.
11.ª1910–191128 volumes, mais volume de índiceHugh Chisholm em Londres, Franklin Henry Hooper em New YorkOutro ponto alto na participação de acadêmicos e escritores; mais artigos do que a 9.ª, embora menores e mais simples; dificuldades financeiras para o dono,Horace Everett Hooper; direitos vendidos paraSears Roebuck em 1920
12.ª,
suplementar da 11.ª
1921–19223 volumes, além dos 28 volumes da 11.ª[nt 5]Hugh Chisholm emLondres, Franklin Henry Hooper emNova IorqueSumário dos estados do mundo antes, durante e após aPrimeira Guerra Mundial
13.ª,
suplementar da 11.ª
19263 volumes, além dos 28 volumes da 11.ª[nt 6]James Louis Garvin em Londres, Franklin Henry Hooper em New York CitySubstitui os volumes da 12.ª edição; perspectiva melhorada dos eventos de 1910–1926
14.ª1929–193324 volumes[nt 7]James Louis Garvin em Londres, Franklin Henry Hooper em Nova IorquePublicada justamente antes da catástrofe financeira daGrande Depressão
revisão da 14.ª1933–197324 volumesFranklin Henry Hooper até 1938; depoisWalter Yust,Harry Ashmore,Warren E. Preece,William HaleyInício da revisão contínua, em 1936: todo artigo é revisado ao menos duas vezes a toda década
15.ª1974–198430 volumes[nt 8]Warren E. Preece, depoisPhilip W. GoetzIntrodução da estrutura tripartida; artigos divididos emMicropædia eMacropædia;Propædia Outline of Knowledge; eliminação do índice em separado
1985–presente32 volumes[nt 9]Philip W. Goetz, seguido porRobert McHenry, atualmenteDale HoibergRestaurados os dois volumes index; fusão de artigos daMicropædia eMacropædia; ligeiramente ampliada; novas versões lançadas em poucos anos
Notas sobre as edições
  1. Suplementar da quarta, quinta, e sexta edições da Encyclopædia Britannica. Com dissertação preliminar da história das ciências.
  2. Entre a 8.ª e a 14.ª edições está incluído um volume separado de índice.
  3. A 9.ª edição traz artigos escritos por notáveis da época, comoJames Maxwell emeletricidade emagnetismo, eWilliam Thomson (que tornou-se Lord Kelvin) sobrecalor.
  4. A 10.ª edição incluía um volume de mapas e um volume cumulativo de índices da 9.ª e 10.ª edições:os novos volumes constituem uma combinação dos volumes existentes na 9.ª e 10.ª edições e também possui uma nova, distinta e independente biblioteca de referências, que trata de eventos recentes e pregressos.
  5. Vols. 30–32 […] Os novos volumes constituem, em combinação com os 29 volumes da 11.ª edição, a 12.ª edição.
  6. Este suplemento substitui o anterior:Os três novos volumes suplementares constituem, com os volumes da última edição padrão, a 13.ª edição.
  7. Esta edição foi a primeira a ser mantida com revisão atualizada de modo ininterrupto (normalmente anual).
  8. A 15.ª edição (introduzida como "Britannica 3") foi publicada em três partes: dez volumes daMicropædia (que continha artigos curtos e servia como índice), 19 volumes daMacropædia, e ainda aPropædia (veja o texto). Foi reorganizada em 1985, passando a ter 12 e 17 volumes naMicro- eMacropædia.
  9. Em 1985 o sistema foi modificado para adição de dois volumes em separado com o índice; os artigos daMacropædia foram consolidados com alguns acréscimos, de textos maiores (por exemplo, os verbetes anteriormente em separado sobre os 50estados dos Estados Unidos foram todos incluídos no artigo do país), e alguns verbetes de tamanho médio foram movidos para aMicropædia.

A primeira edição emCD-ROM foi feita em 1994. Nesta época foi oferecida uma versão on-line por assinatura. Em 1999 uma versão livre foi oferecida, enquanto nenhuma nova impressão foi feita. A experiência terminou em 2001, e uma nova versão impressa foi feita em 2002.

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