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Ema Klabin | |
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Nascimento | 25 de janeiro de 1907 Rio de Janeiro |
Morte | 27 de janeiro de 1994 São Paulo |
Cidadania | Brasil |
Irmão(ã)(s) | Eva Klabin |
Ocupação | colecionador de arte,filantropa |
Ema Gordon Klabin (Rio de Janeiro,25 de janeiro de1907 —São Paulo,27 de janeiro de1994) foi uma empresária,mecenas e colecionadorabrasileira.[1]
Nascida noRio de Janeiro em 1907, filha dosimigrantes lituanos Fanny eHessel Klabin. Seu pai foi um dos fundadores das indústria de papel eceluloseKlabin.[1]
Na infância, residiu com a família emSão Paulo, no bairro de Santa Cecília. Durante a juventude, Ema foi educada naEuropa, visitando freqüentemente o Brasil. Sob tutela de professores particulares, tornou-se admiradora deartes plásticas,ópera e música. Demonstra desde cedo apreço pelo colecionismo, adquirindo serviços deporcelana e prataria, tapetes e objetos de arte oriental.
Em 1946, Hessel Klabin faleceu, legando às filhas Ema eEva Klabin todos os seus bens e nomeando Ema como sua sucessora no conselho da empresa. Sem planos de constituir uma família, Ema passou a se dedicar à atividade empresarial e às atividades filantrópicas e culturais de São Paulo. De forma semelhante ao que fazia sua irmã Eva, radicada noRio de Janeiro desde 1933, dedicou-se também a ampliar sua coleção de arte, principalmente com aquisições feitas em suas freqüentes viagens àEuropa e aosEstados Unidos.
Em 1948, Ema encomendou estudos arquitetônicos para a construção de uma nova residência no terreno que herdara do pai noJardim Europa, com o objetivo de albergar sua crescente coleção. Dentre os vários estudos apresentados, escolheu o projeto de estilo eclético do engenheiro-arquiteto Alfredo Ernesto Becker, autor de diversas residências no mesmo bairro. Anos mais tarde, construiria ainda uma residência de veraneio emCampos do Jordão, quando não havia mais espaço em sua casa para abrigar as novas peças.
Ema teve uma ativa participação na vida cultural da cidade. Foi membro dos conselhos da Fundação Bienal de São Paulo, do MASP, doMuseu de Arte Moderna de São Paulo. Colaborou na criação do Museu Lasar Segall e da Fundação Magda Tagliaferro, foi sócia da Sociedade Cultura Artística e daOrquestra Filarmônica de São Paulo, entre outros. Sua casa converteu-se em um ativo ponto de encontro de importantes personalidades do mundo da política, dos negócios e das artes.
Na década de 70, sem ter herdeiros diretos e preocupada com o destino de sua coleção, Ema passou a consultar especialistas para auxiliá-la na escolha das instituições aptas a receber coleção. O trágico incêndio doMAM carioca em 1978, no entanto, fez com que optasse por criar uma instituição destinada a preservar o acervo reunido e tornar sua casa um museu aberto à visitação pública, como sua irmã Eva faria mais tarde, no Rio de Janeiro. AFundação Ema Klabin abriu suas portas ao público em 2007 e recebe milhares de visitantes anualmente, com intensa programação cultural.
Ema morreu em sua casa em 27 de janeiro de 1994, aos 87 anos de idade.[1]
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