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Eduardo Gomes

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Para outros significados, vejaEduardo Gomes (desambiguação).
Eduardo Gomes
Eduardo Gomes em 1965
Nascimento
Morte
13 de junho de1981 (84 anos)

Nacionalidadebrasileiro
Alma materEscola de Aviação Militar
Serviço militar
PaísBrasil
ServiçoForça Aérea Brasileira
Exército Brasileiro
Anos de serviço1918 – 1960
PatenteMarechal-do-ar
Comando
  • Grupo Misto de Aviação
  • 1º Regimento de Aviação
  • Serviço de Rotas e Bases Aéreas
  • I Zona Aérea
  • II Zona Aérea
  • Força Aérea Brasileira
Conflitos
Condecorações
Assinatura

Eduardo Gomes (Petrópolis,20 de setembro de1896Rio de Janeiro,13 de junho de1981) foi umaviador,militar epolíticobrasileiro.[1] Foiministro da Aeronáutica nos governos deCafé Filho,Carlos Luz eCastelo Branco. É o patrono daForça Aérea Brasileira.[2]

Biografia

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Foto daRevolta dos 18 do Forte de Copacabana. Eduardo Gomes é o primeiro da esquerda para a direita.

Eduardo Gomes nasceu em Petrópolis, Rio de Janeiro, no dia 20 de setembro de 1896, filho de Luís Gomes Pereira Junior e de Jenny LeCocq de Oliveira. Sua mãe era bisneta do senadorNicolau de Campos Vergueiro.[3]

Fez o primário no Curso Werneck, estudando depois humanidades no Colégio São Vicente de Paulo no Rio de Janeiro, então Distrito Federal, onde recebeu o apelido de “matemático”. Terminado o curso secundário em 1912, só conseguiu ingressar na carreira militar na sua terceira tentativa. Nas duas primeiras vezes teve a matrícula negada pelaEscola Militar do Realengo, primeiro por ter apenas 16 anos e, depois, por deficiências visuais. Finalizando o curso na Escola Militar, foi declarado aspirante-a-oficial da arma de artilharia em dezembro de 1918.

Logo em seguida, ao lado de Siqueira Campos, matriculou-se no Curso de Artilharia, completado ainda em 1918.[3] Em dezembro desse ano passou a segundo-tenente, sendo transferido para o 9º Regimento deArtilharia, emCuritiba. Foi promovido a primeiro-tenente em janeiro de 1921, tendo ingressado em março desse ano na primeira turma do Curso deObservador Aéreo daEscola de Aviação Militar do Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro.

Foi um dos sobreviventes daRevolta dos 18 do Forte em 1922, marco inicial dotenentismo, quando foi ferido gravemente.[4] Participou daRevolta paulista de 1924. Foi preso quando se dirigia para integrar aColuna Prestes. Foi solto em 1926 e novamente preso em 1929; voltou à liberdade em maio de 1930, a tempo de participar das ações que viriam a derrubarWashington Luís, após o fracasso eleitoral daAliança Liberal.[5]

Em 18 de setembro de 1932, foi o responsável pelo bombardeio àestação ferroviária deCampinas, que resultou na morte do meninoAldo Chioratto.[6]

Tropas federais e o então major-aviador Eduardo Gomes (o quarto da direita para a esquerda) durante aRevolução Constitucionalista de 1932.

Com a subida ao poder deGetúlio Vargas, trabalhou na criação doCorreio Aéreo Militar, que viria a se tornar oCorreio Aéreo Nacional. Em 1935, comandou o 1º Regimento de Aviação contra o levante conhecido comoIntentona Comunista. Em 1937, com a decretação doEstado Novo exonerou-se do comando, continuando contudo na carreira militar.[4]

Propaganda da campanha presidencial de 1945

Em 1941, com a criação doMinistério da Aeronáutica, foi promovido abrigadeiro. Participou da organização e construção das Bases Aéreas que iriam desempenhar importante papel no esforço dosAliados naSegunda Guerra Mundial.

No final do Estado Novo, candidatou-se àseleições presidenciais, marcadas para dezembro de 1945, formando em torno de si aUnião Democrática Nacional (UDN). Durante o período eleitoral, eram vendidos doces para angariar fundos para apoiar sua campanha; esses doces ficaram conhecidos posteriormente com o nome da patente do candidato:brigadeiros.[7] Foi derrotado pelo generalEurico Gaspar Dutra, ministro da Guerra de Vargas.[5]

Em 1950, foi novamente candidato àpresidência da República pela UDN, sendo dessa vez derrotado pelo próprioVargas. Foi um dos líderes da campanha pelo afastamento de Vargas após o atentado contra o jornalistaCarlos Lacerda, em agosto de 1954. Com osuicídio de Getúlio Vargas, assumiu o ministério da Aeronáutica no governo deCafé Filho (1954–1955). Em 1964, participou doGolpe de Estado que depôs o presidenteJoão Goulart.

Promoções, honrarias e homenagens

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Em 1954

Fez sua carreira no Exército Brasileiro até o posto de coronel. Após a criação da FAB em 1941, ingressou nela e ascendeu ao generalato na nova força armada. Tornou-seaspirante-a-oficial em dezembro de 1918;segundo-tenente em dezembro de 1919;primeiro-tenente em janeiro de 1921;capitão em 15 de novembro de 1930;major em 20 de novembro de 1930 (cinco dias depois de haver sido promovido a capitão);tenente-coronel em junho de 1933;coronel em maio de 1938;brigadeiro-do-ar em dezembro de 1941;major-brigadeiro em setembro de 1944;tenente-brigadeiro em 3 de outubro de 1946 emarechal-do ar em setembro de 1960.[8]

A tabela a seguir apresenta os postos atingidos por Eduardo Gomes no Exército Brasileiro até 1938 e posteriormente na FAB:

Carreira Militar
Oficial subalterno (EB)AnoOficial superior (EB)AnoOficial general (FAB)Ano
Aspirante a oficial1918Major1933Brigadeiro1941
Segundo-tenente1919Tenente-coronel1933Major-brigadeiro1944
Primeiro-tenente1921Coronel1938Tenente-brigadeiro1946
Capitão1930Marechal do ar1960
Selo de 1982 em homenagem ao marechal-do-ar Eduardo Gomes


Em 1979, Eduardo Gomes foi agraciado peloVaticano com aOrdem de São Silvestre.[9]

A cidade doRio de Janeiro o homenageou dando o nome oficial deParque Brigadeiro Eduardo Gomes ao aterro doParque do Flamengo, já que este fica de fronte ao edifício Seabra, onde ele morou, localizado na rua Praia do Flamengo, 88.[10]

OAeroporto Internacional de Manaus é denominado "Aeroporto Internacional de Manaus — Eduardo Gomes" em sua homenagem.

A praça em frente ao portão principal doDCTA (Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial) em São José dos Campos-SP tem o seu nome.

O 11º Grupo de Artilharia Antiaérea doExército Brasileiro, situado emBrasília, tem a denominação históricaGrupo Brigadeiro Eduardo Gomes em homenagem ao patrono da Força Aérea Brasileira.[11]

Em 1984 foi inaugurado no município deSão Cristóvão, região metropolitana deAracaju, o Conjunto Habitacional Brigadeiro Eduardo Gomes, nas proximidades daUniversidade Federal de Sergipe.

O docebrigadeiro foi assim batizado em homenagem a ele, durante a candidatura do militar àpresidência da República pela UDN. O doce teria sido criado por um grupo de mulheres paulistanas do bairro doPacaembu que eram engajadas na campanha do candidato e organizaram festas para promover sua candidatura.[12][13]

Ver também

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Referências

  1. «Marechal-do-ar Eduardo Gomes: o homem e o mito»,Militar[ligação inativa] 
  2. «FAB celebra 122º aniversário do Marechal do Ar Eduardo Gomes neste 20 de setembro - Força Aérea Brasileira».www.fab.mil.br. Consultado em 19 de setembro de 2021 
  3. ab«GOMES, EDUARDO (CPDOC - FGV)». Consultado em 4 de novembro de 2020 
  4. ab«O Brigadeiro – Eduardo Gomes, trajetória de um herói».DefesaNet 
  5. ab«Biografia conta detalhes da trajetória do Marechal do Ar Eduardo Gomes». Força Aérea Brasileira. Consultado em 23 de fevereiro de 2018 
  6. «Aldo Chioratto». Carajás Scouts. Consultado em 23 de fevereiro de 2018 
  7. «Diário de Cuiabá»[ligação inativa] 
  8. «Eduardo Gomes» 
  9. Biografia conta detalhes da trajetória do Marechal do Ar Eduardo Gomes
  10. Carvalho, J. Nunes de, (1945).A democracia e o Brigadeiro. Rio de Janeiro: Jornal do Commercio 
  11. «11°Grupo de Artilharia Antiaérea»[ligação inativa] 
  12. «O doce brigadeiro».ISTOÉ Independente. 13 de janeiro de 2012. Consultado em 16 de fevereiro de 2023. Arquivado dooriginal em 25 de janeiro de 2017 
  13. ABRAHÃO, Fernando. "Delícias das sinhás – História e receitas culinárias da segunda metade do século 19 e início do século 20". São Paulo: Ed. Arte Escrita, 2008.ISBN 978-85-8805911-8

Ligações externas

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Precedido por
Epaminondas Gomes dos Santos
Ministro da Aeronáutica do Brasil
1954 – 1955
Sucedido por
Vasco Alves Seco
Precedido por
Márcio Melo
Ministro da Aeronáutica do Brasil
1965 – 1967
Sucedido por
Márcio Melo
3.ª e4.ª
Repúblicas
Bandeira do Brasil
Ditadura Militar
(5.ª República)
Nova República
(6.ª República)
Com a criação doMinistério da Defesa, em 10 de junho de 1999, o ministro da Aeronáutica passou a ser denominado comandante da Aeronáutica.
Gabinete deCafé Filho (1954–1955)
Vice-presidente
Nenhum (1954–1955)
Café Filho, 18º Presidente do Brasil
Ministérios
Aeronáutica
Eduardo Gomes (1954–1955)
Agricultura
Educação
Edgard Santos (1954) •Cândido Mota Filho (1954–1955)
Fazenda
Guerra
Justiça e Negócios Interiores
Marinha
Saúde
Relações Exteriores
Vicente Rao (1954) •Raul Fernandes (1954–1955)
Trabalho, Indústria e Comércio
Viação e Obras Públicas
Órgãos
(ligados à
Presidência da
República)
Consultoria Geral
da República
Departamento Administrativo
do Serviço Público
Arizio de Viana (1954) •Jair Tovar (1954–1955)
Estado-Maior
das Forças Armadas
Gabinete Civil
Gabinete Militar
Juarez Távora (1954–1955) •José Bina Machado (1955)
Vice-presidente
Nenhum (1955)
Carlos Luz, 19º Presidente do Brasil
Ministérios
Aeronáutica
Agricultura
Educação e Cultura
Fazenda
Guerra
Justiça e Negócios Interiores
Marinha
Relações Exteriores
Saúde
Trabalho, Indústria e Comércio
Viação e Obras Públicas
Órgãos
(ligados à
Presidência da
República)
Consultoria Geral
da República
Departamento Administrativo
do Serviço Público
Jair Tovar (1955)
Estado-Maior
das Forças Armadas
cargo vago
Gabinete Civil
Gabinete Militar
Vice-presidente
José Maria Alkmin (1964–1967)
Castelo Branco
Ministérios
Aeronáutica
Agricultura
Oscar Thompson Filho (1964) •Hugo de Almeida Leme (1964–1965) •Ney Braga (1965–1966) •Severo Fagundes Gomes (1966–1967)
Educação
Exército
Costa e Silva (1964–1966) •Ademar de Queirós (1966–1967)
Fazenda
Indústria e Comércio
Daniel Agostinho Faraco (1964–1966) •Paulo Egydio Martins (1966–1967)
Interior
Milton Campos (1964–1965) •Luís Viana Filho (1965) •Juracy Magalhães (1965–1966) •Mem de Azambuja Sá (1966) •Luís Viana Filho (1966) •Carlos Medeiros (1966–1967)
Justiça
Milton Campos (1964–1965) •Luís Viana Filho (1965) •Juracy Magalhães (1965–1966) •Mem de Azambuja Sá (1966) •Luís Viana Filho (1966) •Carlos Medeiros (1966–1967)
Marinha
Minas e Energia
Mauro Thibau (1964–1967)
Planejamento
Roberto Campos (1964–1967)
Relações Exteriores
Vasco Leitão da Cunha (1964–1966) •Juracy Magalhães (1966–1967)
Saúde
Trabalho e Previdência Social
Viação e Obras Públicas
Órgãos
(ligados à
Presidência da
República)
Casa Civil
Estado Maior das Forças Armadas
Gabinete Militar
Ernesto Geisel (1964–1967)
Controle de autoridade
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