Lançamento do primeiro navio petroleiro João Cândido noEstaleiro Atlântico Sul. | |
| Estatísticas | |
|---|---|
| PIB | R$ 288,6 bilhões (2024) |
| PIB per capita | R$ 27 139 (2022) |
| PIB por setor | agropecuária 4,5%,indústria 19,7%,comércio eserviços 75,8% (2019) |
| Coeficiente de Gini | |
| Desemprego | |
| Principais indústrias | equipamentos industriais,construção naval,veículos motorizados e peças,eletrônicos,softwares,produtos químicos,petróleo refinado,indústria têxtil e outrosbens de consumo |
| Exterior | |
| Exportações | $ 1,2 bilhões (2020)[2] |
| Produtos exportados | petróleo refinado, veículos motorizados,poliacetais,açúcarin natura,frutas tropicais,uvas,acumuladores elétricos[2] |
| Principais parceiros de exportação | |
| Importações | $ 2,7 bilhões (2020)[2] |
| Produtos importados | petróleo refinado,gás de petróleo, peças automotivas, ácidos policarboxílicos, motores de ignição[2] |
| Principais parceiros de importação | |
| Finanças públicas | |
| Salvo indicação contrária, os valores estão emUS$ | |
Pernambuco é odécimo estado mais rico e tem odécimo sétimo maior PIB per capita entre os integrantes dafederação brasileira. Em nível regional, o estado possui o segundo maior PIB doNorte-Nordeste do país e o maior PIB per capita entre os estados nordestinos. Em valores de mercado, o PIB de Pernambuco alcançou R$ 288,6 bilhões em 2024, segundo dados divulgados pela Secretaria de Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Regional (Seplag-PE). Sua economia representa 2,7% de toda riqueza produzida no Brasil, segundo o IBGE em 2019.
O IBGE em 2019 também apontou que a economia pernambucana é sustentada pela prestação deserviços (75,8%), seguido pelaindústria (19,7%) e pelaagropecuária (4,5%).
De acordo com boletim referente ao ano de 2017, publicado peloMinistério da Fazenda, Pernambuco havia arrecadado R$ 14.466.357 mil emICMS naquele ano, sendo como o 9° (nono) maior arrecadador deste imposto entre os estados da federação. Com dados do mesmo ano, Pernambuco figurou como o único estadonordestino a receber em investimentos federais um valor inferior ao que enviou em impostos paraBrasília.[3]
Amonocultura dacana-de-açúcar e doalgodão e a extração dopau-brasil foram a base da economia estadual desde oBrasil Colônia até um período mais recente, quando o estado passou por uma forte diversificação econômica ocasionada por investimentos na infraestrutura logística.[4] Nosetor primário, a região semiárida dovale do Rio São Francisco tornou-se uma grande exportadora de frutas tropicais; nosetor secundário, a região litorânea se destaca pela indústria leve (alimentícia eautomobilística) e pesada (metalúrgica,petroquímica esiderúrgica), enquanto oAgreste pelaindústria têxtil; nosetor terciário,Recife eCaruaru são importantes pólos comerciais e de prestação de serviços a nível regional, enquanto que olitoral sul se destaca pelo forteturismo em suas praias internacionalmente conhecidas.[5]
Entre os investimentos importantes que o estado recebeu nas últimas décadas, destacam-se aRefinaria Abreu e Lima, a segunda maior da região nordeste e a mais moderna do país;[6] oEstaleiro Atlântico Sul, o maior estaleiro doHemisfério Sul;[7] aJeep, que construiu no estado a mais moderna montadora do grupo no mundo, além de um centro de pesquisas;[8] a Vivix, única indústria devidros planos do país;[9] oPolo Farmacoquímico e de Biotecnologia, o primeiro do tipo no Brasil;[10] entre outros na área de geração deenergia eólica[11] einformática.[12]

À época doBrasil Colônia, Pernambuco era a mais rica dascapitanias, e responsável por mais da metade das exportações brasileiras de açúcar. Sua riqueza foi alvo do interesse de outras nações e, no século XVII, osholandeses se estabelecem no estado.[4] A cana-de-açúcar continua sendo o principal produto agrícola daZona da Mata pernambucana, embora o estado não seja mais o maior produtor do país.[13]
Apesar do declínio do açúcar, Pernambuco se manteve entre as cinco maiores economias estaduais do país até meados da década de 1940: em 1907, o estado tinha aquarta maior produção industrial do Brasil, apósRio de Janeiro,São Paulo eRio Grande do Sul e à frente de estados comoMinas Gerais eParaná.Em 1939, Pernambuco era ainda aquinta maior economia entre os estados brasileiros, após São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.
Após ter ficado estagnada durante a chamada "década perdida" (de 1985 a 1995), a economia pernambucana vem crescendo rapidamente desde o fim do século XX.[14] NaEra Vargas, Pernambuco ainda aparecia entre os cinco maiores geradores de riqueza, à frente de estados que foram mais subsidiados no período militar, a exemplo do Paraná (viaItaipu, dentre outros empreendimentos). No fim da década de 2000 aconstrução civil liderou o crescimento econômico de Pernambuco, seguida pela indústria de transformação e pelosserviços.[14]

Entre os principais produtos agrícolas cultivados em Pernambuco encontram-se auva, amanga, ococo, olimão, acebola, amamona, afava, agoiaba, abanana, acastanha-de-caju, omelão, amelancia, aacerola e acana-de-açúcar.[16] Pernambuco é atualmente o maior produtor de uva de mesa,[15] o segundo de acerola[17] e goiaba,[18] o terceiro maior produtor de manga,[19] o terceiro maior polo floricultor,[20] e o oitavo maior produtor de cana-de-açúcar do Brasil.[21]
Merece destaque a expansão que vem tendo a partir dos anos 1970 a agricultura irrigada noSertão do São Francisco, com projetos de irrigação hortifrutícolas implantados com o apoio daCODEVASF e produção voltada para o mercado externo.[5] No agreste, o município deGravatá se destacava pela produção demorango possibilitada pelo seuclima serrano, no entanto, a atividade foi deixada de lado pelos produtores locais e a típica Festa do Morango deixou de ocorrer em 2002.[22]
A cana-de-açúcar é o principal produto agrícola daZona da Mata pernambucana. Também estão presentes nesta mesorregião culturas de subsistência, além de fruticultura e hortaliças. No Agreste, cidades comoGaranhuns, Gravatá,Chã Grande eBonito passaram a se dedicar à floricultura, produzindo flores tropicais e tradicionais.[5] Além do cultivo de flores, vêm crescendo no agreste pernambucano as lavouras decafé e as plantações deseringueiras. NoSertão, afruticultura irrigada produz toneladas de frutas tropicais por ano, e o principal polo de produção fica emPetrolina, no vale dorio São Francisco.[5]
De acordo com Censo Agropecuário doInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para o ano de 2017, alavoura permanente registrou destaques na colheita deAbacate (320,020 toneladas); Banana (194.348,370 toneladas); Café (30,432 toneladas);Castanha-de-caju (356,674 toneladas);Coco-da-Baía (91.330,430 toneladas);Goiaba (40.853,205 toneladas);Laranja (5.771,563 toneladas);Limão (4.963,277 toneladas);Mamão (11.581,500 toneladas);Manga (131.491,402 toneladas);Maracujá (8.168,605 toneladas);Urucum (23,575 toneladas) euva de mesa (158.310,074 toneladas); e uva de vinho (21.001,700 toneladas).[16]
Nalavoura temporária houve destaque na colheita deAbacaxi (14.697,641 toneladas em 1.062,015 hectares);Algodão (35,276 toneladas em 46,574 hectares);Amendoim (175,166 toneladas em 51,742 hectares);Arroz (1.316,090 toneladas em 217,545 hectares);Batata-inglesa (339,652 toneladas em 118,096 hectares); Cana-de-açúcar (6.107,902 toneladas em 664,672 hectares); Cebola (21.511,527 toneladas em 1.097,698 hectares); Fava (3.248,694 toneladas em 11.196,667 hectares); Feijão (34.339,50 toneladas em 127.427,977 hectares);Mamona (10,024 toneladas em 27,850 hectares);Mandioca (149.866,754 toneladas em 29.979,194 hectares);Melancia (60.842,451 toneladas em 5.620,597 hectares);Melão (27.315,405 toneladas em 1.425,900 hectares); Milho (62.989,231 toneladas em 123.500,121 hectares) e tomate (21.462,520 toneladas em 726,262 hectares).[16]
No levantamento referente ao ano de 2016, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que naquele ano o estado tinha um total de 1.895,185bovinos; 10.437bubalinos; 124.716equinos; 630.065suínos; 2.492,388caprinos; 2.478,072ovinos; 12.027,245galináceos; 538.165 codornas; e 488.780vacas ordenhadas.[23]
O município deSão Bento do Una, noAgreste Central, se destaca pela criação de galináceos, sendo o maior produtor decarne de frango daregião nordeste e o 5° maior produtor de ovos do país, e onde se realiza anualmente a Corrida da Galinha.[24] No ano de 2016 a produção de ovos no estado totalizou 214.930 mil dúzias, já a produção de ovo-de-codorna totalizou 7.883 mil dúzias.[23]
A região doAgreste Meridional tem ênfase na produção leiteira, correspondendo a maiorbacia leiteira do estado e contribuindo na posição pernambucana de 8° lugar na produção nacional entre os outros estados.[25] O estado tem indústrias ligadas à bacia leiteira, como a Laticínios Bom Gosto[26] eNestlé[27] (em Garanhuns) e a Brasil Foods (BRF) no município deBom Conselho.[28] Em 2016 a produção de leite no estado alcançou o volume de 839.029 millitros.[23]
OSertão do Araripe, no oeste do estado, composto por onze municípios é considerado o maior produtor de mel do país, tendo o município deAraripina o título de maior produtora de mel do Brasil, e contribuindo para a 8a colocação de Pernambuco na produção nacional. Essa região produz cerca de 75% de todo mel comercializado no estado.[29] Em 2016, foram produzidos 372.100 quilos de mel.[23]
Os resultados da aquicultura para 2016 foram aCarpa (1.500 quilos);Curimatã (1.100 quilos);Tambaqui (22.363 quilos);Tilápia (6.529 quilos);Traíra (25.000 quilos);Alevinos (8.100 milheiros);Camarão (2.245 quilos); e Larvas e pós-larvas de camarão (400 milheiros).[23]

Segundo dados do IBGE para o ano de 2016, houve destaque na extração de Castanha-de-caju (683 toneladas);Umbu (373 toneladas);Carvão vegetal (7.080 toneladas); Madeira lenha (1.910.352 m³);Madeira tora (16.997 m³);Pequi (7 toneladas) eangico (24 toneladas).[30]
O estado conta com uma reserva extrativista criada por Decreto Presidencial em 26 de setembro de 2007. AReserva Extrativista Acaú-Goiana se localiza na divisa norte pernambucana com aParaíba. A região é formada por 6.676,69 hectares de bioma marinho costeiro preservado, sendo cortado a norte peloRio Tracunhaém, que faz a divisa natural da reserva em território pernambucano e paraibano. A reserva foi criada com o objetivo de proteger os meios de vida ali presentes e ao mesmo tempo garantir, por meio de regulamentação, a captura decrustáceos por pescadores de povoados periféricos à unidade, como Carne de Vaca eTejucupapo.[31]
Com dados de 2014,Pernambuco produz cerca de 97% de todo o gesso consumido no Brasil. Amatéria-prima para a produção degesso é agipsita, que é umminério muito abundante no país. As maiores reservas se concentram naBahia (44%), noPará (31%) e em Pernambuco (18%), porém, a porção de reserva que apresenta melhor condições de aproveitamento econômico se encontram na região do Araripe, especificamente nas divisas dos estados de Pernambuco,Piauí eCeará.[32]
Em 2009, a empresa pernambucana Casaforte Empreendimentos realizou estudos geológicos no município deFloresta, no vale do São Francisco e, a partir dele, desenvolveu tecnologia para possibilitar o processamento químico deIlmenita destinado à produção de pigmento de dióxido deTitânio, utilizado na produção de tintas, plásticos, cosméticos e papéis, dentre outras. De acordo com a empresa, os recursos minerais são suficientes para sustentar a produção por mais de 70 anos. A capacidade inicial de produção está estimada em 60 toneladas de pigmento por ano, no entanto, com novos investimentos este volume poderia subir para 120 mil toneladas/ano após 5 anos do início das operações. O pontapé inicial na produção está previsto para ocorrer em 2019.[33] A empresa ainda trabalha num projeto de aproveitamento deFerro no município deCustódia, também no sertão.[33]


A produção industrial pernambucana está entre as maiores doNorte-Nordeste. Se destacam as indústriasnaval,automobilística,química,metalúrgica, devidros planos,eletroeletrônica, deminerais não metálicos,têxtil ealimentícia.[35][37]
Em 7 de novembro de 1978, umalei estadual criou oComplexo Industrial e Portuário de Suape na região doporto homônimo, entre os municípios deIpojuca eCabo de Santo Agostinho, naRegião Metropolitana do Recife. Atualmente, Suape é o principal complexo industrial do estado.[36]
Pernambuco abriga empreendimentos como as montadorasJeep (automóveis - município deGoiana) eShineray (motocicletas - município deIpojuca), aRefinaria Abreu e Lima, a Petroquímica Suape, oEstaleiro Atlântico Sul, aHemobrás, aNovartis, dentre diversos outros investimentos.[35][36]
A matriz da multinacional pernambucanaBaterias Moura, que fornece baterias para a metade dos carros fabricados no Brasil, está localizada na cidade deBelo Jardim, no agreste do estado.[38] O conglomerado pernambucanoQueiroz Galvão reúne mais de 50 empresas nos segmentos deConstrução,Desenvolvimento Imobiliário,Alimentos, Participações e Concessões,Óleo eGás,Siderurgia eEngenharia Ambiental, com presença em todos os estados brasileiros assim como em países daAmérica Latina e daÁfrica, exportando seus produtos paraEstados Unidos,Canadá eEuropa.[39] Também se destacam entre as empresas industriais oriundas de Pernambuco os gruposJoão Santos, Cornélio Brennand,Ricardo Brennand,Delta, Petra Energia, Raymundo da Fonte, EBBA S.A., Indústrias ASA, dentre outros.[40][41]
Amineração é um setor de pouca expressão na economia pernambucana, com produção de baixo valor intrínseco. Os principais produtos minerais do estado são abrita, agipsita, aágua mineral, ocalcário, aareia, ailmenita, aargila e asrochas ornamentais. AMicrorregião de Araripina destaca-se na extração da gipsita, fornecendo 95% do gesso consumido noBrasil.[42]


Recife é um tradicional polo de serviços. Os segmentos de maior destaque são: comércio, serviços médicos, serviços de informática e de engenharia, consultoria empresarial, ensino e pesquisa, atividades ligadas ao turismo.[46]
A capital pernambucana abriga oPorto Digital, reconhecido como o maiorparque tecnológico do Brasil, com mais de 200empresas, entre elasmultinacionais comoMotorola,Borland,Oracle,Sun,Nokia,Ogilvy,IBM eMicrosoft. Emprega cerca de seis mil pessoas, e tem 3,9% de participação noPIB do estado[47].[48][49][50]
OPolo Médico do Recife, considerado o segundo maior do país, atrai pacientes do Brasil e do exterior. Os estrangeiros que vão ao Recife em busca de atendimento na área médica, em sua maioriaafricanos enorte-americanos, visam qualidade nos serviços e preço baixo no atendimento (o que torna isso possível também é o facto de Pernambuco estar acima da média na formação desta área).[51]
ORioMar Shopping, localizado na Zona Sul do Recife, é o maior centro de compras do Norte-Nordeste e o terceiro maior do Brasil, além de primeiro endereço de alto luxo do Nordeste e Norte brasileiro, abarcando grifes comoPrada,Gucci,Burberry,Dolce & Gabbana,Emporio Armani,Valentino,Versace Collection, entre outras. Pertence aoGrupo JCPM, conglomerado sediado noRecife, que é proprietário, dentre outros centros comerciais, do Shopping Recife (sétimo maior shopping do Brasil), doSalvador Shopping na capital baiana e do Shopping Villa Lobos em São Paulo.
Recife foi eleita por pesquisa encomendada pelaMasterCard Worldwide como uma das 65 cidades com economia mais desenvolvida dosmercados emergentes no mundo.[52] Apenas cinco capitais brasileiras entraram na lista: São Paulo, que foi a cidade brasileira mais bem colocada, na 12ª posição;Rio de Janeiro (36ª posição);Brasília (42ª); Recife (47ª); e por últimoCuritiba (49ª).Xangai ePequim, naChina, ocuparam as duas primeiras posições.

A Tupan,atacadista distribuidora demateriais de construção fundada emSerra Talhada, nosertão do estado, é a maior empresa do ramo no Norte-Nordeste e a quinta maior do Brasil segundo oIBOPE.[53] O grupo atende mais de 12.000 clientes lojistas em todo o Norte-Nordeste, contando com trêsCentros de Distribuição, localizados em Pernambuco e Alagoas (Serra Talhada,Recife eMaceió), além de sete lojas de varejo sendo: quatro em Serra Talhada, duas em Recife e uma em Maceió. Possui ainda umafrota própria de 130 caminhões, 120 Representantes Comerciais e um efetivo de mais de 1.000 colaboradores.
Pernambuco abriga ainda o polo têxtil do Agreste, segundo maior polo de confecções doBrasil, abarcando 13 cidades em 2009, nas quais se concentram mais de 18 mil empresas do setor.[54]Caruaru,Santa Cruz do Capibaribe eToritama formam o triângulo e o principal ponto de venda e fabricação de confecções do agreste.Santa Cruz do Capibaribe possui o maior parque de confecções daAmérica Latina, oModa Center Santa Cruz.Toritama é responsável por 15% das confecções feitas comjeans produzidas no Brasil.Caruaru tem sua produção têxtil escoada através daFeira de Caruaru.


Pernambuco conta com um dos mais importantes parques tecnológicos doBrasil, localizado nobairro do Recife, na capital estadual, e na cidade deCaruaru onde se localiza uma unidade avançada. Trata-se doPorto Digital, que abriga mais de duzentas empresas, entre elasmultinacionais comoAccenture,Oracle,ThoughtWorks,Ogilvy,IBM eMicrosoft, e é reconhecido pela A. T. Kearney como o maior parque tecnológico doBrasil em faturamento e número de empresas,[47][57][58] OCentro de Informática da Universidade Federal de Pernambuco (CIn UFPE) fornece mão de obra para o polo, que gera sete mil empregos e tem participação de 3,5% no PIB do Estado dePernambuco.

Oturismo no estado de Pernambuco oferece diversas atrações históricas, naturais e culturais.As principais localidades turísticas do estado de Pernambuco sãoFernando de Noronha,Porto de Galinhas,Cabo de Santo Agostinho,Olinda,Recife,Igarassu,Itamaracá,Gravatá,Triunfo,Garanhuns,Caruaru eBonito.
Segundo a pesquisa "Hábitos de Consumo do Turismo Brasileiro 2009", realizada pelaVox Populi, Pernambuco foi o segundo destino turístico preferido dos brasileiros, já que 11,9% dos turistas optaram pelo estado nas categorias pesquisadas;[59] e segundo aInternational Congress And Convention Association (ICCA), Pernambuco é o terceiro melhor polo de eventos internacionais do Brasil.[60]
Olitoral do estado dePernambuco tem cerca de 187 km de extensão, entrepraias efalésias, zonas urbanas e locais praticamente intocados. Faz divisa ao norte com aParaíba e ao sul comAlagoas. Além do litoral continental, possui o arquipélago deFernando de Noronha e suas 16 praias.[61]

Pernambuco oferece dez rotas de turismo que vão do litoral ao interior criadas pela Empetur, que visam explorar os principaispontos turísticos de cada região do estado de acordo com suas potencialidades, que vão doturismo de sol e mar eecoturismo aoturismo serrano ereligioso.
Entre as praias mais procuradas do estado estão as deBoa Viagem,Porto de Galinhas,Carneiros,Serrambi,Guadalupe,Calhetas,Maria Farinha,Nossa Senhora do Ó,Ilha de Itamaracá e aIlhota da Coroa do Avião.

OLitoral Sul de Pernambuco, que tem cerca de 187 km de extensão,[66] é totalmente protegido por corais, que formampiscinas naturais de águas mornas. É famoso por diversas praias conhecidas nacional e internacionalmente, comoPorto de Galinhas. Turistas de todo o país se hospedam nos luxuososhotéis eresorts do litoral sul do estado.
OLitoral Norte do estado é mais densamente habitado que o litoral sul, quase urbanizado por completo desde aRegião Metropolitana do Recife até a divisa com aParaíba (o que muitos vêem como a primeira proto-megalópole interestadual do país, que teria em extensão latitudinal mais de 120 km de urbanização costeira contígua). Tem alguns dos sítios históricos mais importantes do Brasil, como os dos municípios deOlinda,Igarassu,Itamaracá eGoiana. Construções do Brasil Colônia, como oForte Orange na Ilha de Itamaracá e aIgreja dos Santos Cosme e Damião emIgarassu, são muito visitadas por turistas que passam pela região. As praias também são muito procuradas. O litoral norte pernambucano também é conhecido por abrigar o Veneza Water Park, um dos maiores parques aquáticos doBrasil, situado naPraia de Maria Farinha emPaulista.

Oarquipélago deFernando de Noronha tem destaque nacional e mundial. Pelas ilhas é possível avistar osgolfinhos saltadores. As principais atrações do arquipélago são oForte de Nossa Senhora dos Remédios de Fernando de Noronha, aVila dos Remédios, aPraia da Conceição, aPraia do Boldró, aBaía dos Porcos, aBaía do Sancho (cercada porfalésias cobertas de vegetação), aBaía dos Golfinhos, aPraia da Cacimba do Padre, oMorro Dois Irmãos, oReduto de São Joaquim de Fernando de Noronha, oReduto de Santa Cruz do Morro do Pico de Fernando de Noronha e oReduto de Santana de Fernando de Noronha. O arquipélago foi declaradoPatrimônio Natural da Humanidade pelaUNESCO.

OCircuito do Frio é uma opção para os que procuram um clima ameno. Trata-se de um evento multicultural, realizado no mês de julho e começo de agosto em cinco cidades serranas do interior pernambucano:Garanhuns,Triunfo,Gravatá,Pesqueira eTaquaritinga do Norte. OFestival de Inverno de Garanhuns (FIG), criado em1991, foi o primeiro evento, que deu início ao costume de seguir para o interior de Pernambuco na época mais fria do ano.[69] O FIG apresenta uma maratona de atrações nacionalmente conhecidas nas praças e parques. São 12 polos, espalhados por toda a cidade de Garanhuns, num evento que mistura diversos estilos musicais –rock,MPB,blues,jazz,forró emúsica instrumental, para citar alguns –,teatro,cinema,circo,gastronomia, folguedos populares e outras formas de manifestação cultural.Triunfo, por sua vez, é um dos destinos mais concorridos do circuito. Poucos municípios têm o privilégio de reunir tantos atrativos quanto Triunfo: o clima (a cidade está a 1.004 metros de altitude) que propicia o cultivo de flores, o casario singelo, as antigas construções, os seculares conventos, o Cine-Teatro Guarany, os engenhos de cana-de-açúcar e a Lagoa João Barbosa.Gravatá, localizada a 85 quilômetros doRecife, é um dos locais mais acessíveis do evento. Andar pela cidade, tomar chocolate quente, parar nos restaurantes tradicionais de culinária típica para comer galinha à cabidela ou buchada de bode são programas imperdíveis. EmGravatá, o Circuito do Frio recebe o nome de Festa da Estação.Cidade de larga tradição rendeira,Pesqueira realiza há cinco anos a Festa da Renascença, justamente o nome da renda feita na região. Já a cidade das praças e das flores,Taquaritinga do Norte, comanda a Festa das Dálias.[68]
| Evolução do PIB de Pernambuco[70] | ||
|---|---|---|
| Ano | PIB | PIB per capita |
| 2005 | R$ 49,903 bilhões | R$ 5.931 |
| 2006 | R$ 55,505 bilhões | R$ 6.528 |
| 2007 | R$ 62,256 bilhões | R$ 7.337 |
| 2008 | R$ 70,441 bilhões | R$ 8.065 |
| 2009 | R$ 78,428 bilhões | R$ 8.901 |
| 2010 | R$ 95,187 bilhões | R$ 10.821 |
| 2011 | R$ 104,394 bilhões | R$ 11.776 |
| 2012 | R$ 117,340 bilhões | R$ 13.138 |
| 2013 | R$ 140,728 bilhões | R$ 15.282 |
| 2014 | R$ 155,143 bilhões | R$ 16.722 |
| 10 maiores PIBs municipais de Pernambuco (2014)[71] | ||||
|---|---|---|---|---|
| Posição | Município | Região do estado | PIB | PIB per capita |
| 1 | Recife | Grande Recife | R$ 50,688 bilhões | R$ 31.513,07 |
| 2 | Jaboatão dos Guararapes | Grande Recife | R$ 13,217 bilhões | R$ 19.410,36 |
| 3 | Cabo de Santo Agostinho | Grande Recife | R$ 8,462 bilhões | R$ 42.655,36 |
| 4 | Ipojuca | Grande Recife | R$ 7,245 bilhões | R$ 80.814,45 |
| 5 | Caruaru | Agreste | R$ 6,239 bilhões | R$ 18.226,43 |
| 6 | Olinda | Grande Recife | R$ 5,327 bilhões | R$ 13.700,70 |
| 7 | Petrolina | Vale do São Francisco | R$ 5,230 bilhões | R$ 16.043,56 |
| 8 | Paulista | Grande Recife | R$ 4,083 bilhões | R$ 12.770,39 |
| 9 | Vitória de Santo Antão | Zona da Mata | R$ 2,909 bilhões | R$ 21.570,45 |
| 10 | Igarassu | Grande Recife | R$ 2,327 bilhões | R$ 20.987,64 |
| 10 maiores PIBs municipais do interior de Pernambuco (2014)[71] | ||||
|---|---|---|---|---|
| Posição | Município | Região do estado | PIB | PIB per capita |
| 1 | Caruaru | Agreste | R$ 6,239 bilhões | R$ 18.226,43 |
| 2 | Petrolina | Vale do São Francisco | R$ 5,230 bilhões | R$ 16.043,56 |
| 3 | Vitória de Santo Antão | Zona da Mata | R$ 2,909 bilhões | R$ 21.570,45 |
| 4 | Garanhuns | Agreste | R$ 1,897 bilhão | R$ 13.944,45 |
| 5 | Belo Jardim | Agreste | R$ 1,286 bilhão | R$ 17.105,61 |
| 6 | Santa Cruz do Capibaribe | Agreste | R$ 1,262 bilhão | R$ 12.717,99 |
| 7 | Serra Talhada | Sertão do Pajeú | R$ 1,247 bilhão | R$ 14.899,75 |
| 8 | Carpina | Zona da Mata | R$ 1,217 bilhão | R$ 15.180,51 |
| 9 | Gravatá | Agreste | R$ 0,941 bilhão | R$ 11.593,65 |
| 10 | Arcoverde | Sertão do Moxotó | R$ 0,870 bilhão | R$ 11.972,46 |