Dulce Quental | |
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Informações gerais | |
Nome completo | Dulce Maria Rossi Quental |
Nascimento | 13 de abril de1960 (64 anos) Rio de Janeiro,Rio de Janeiro,Brasil |
Gênero(s) | Pop,jazz,bossa nova,MPB |
Ocupação | Cantora ecompositora |
Instrumento(s) | Vocais eviolão |
Afiliação(ões) | Sempre Livre |
Página oficial | dulcequental |
Dulce Maria Rossi Quental, mais conhecida comoDulce Quental (Rio de Janeiro,13 de abril de1960) é umacantora,musicista ecompositorabrasileira.
Ex-vocalista dabandaSempre Livre no início dadécada de 1980[1][2], em1985 Dulce lança o primeiro discosolo,Délica, fundindo os estilospop,jazz ebossa nova.
Dulce Quental é uma artista musical, filha de Felippe Quental e Maria Helena Quental. Ao longo de sua trajetória musical Dulce conta com composições gravadas por diferentes artistas e tem parcerias com nomes comoRoberto Frejat,George Israel,Paulinho Moska,Ana Carolina,Zélia Duncan,Toni Garrido,Celso Fonseca ePaulo Monarco, também é compositora de sucessos das bandasBarão Vermelho eCidade Negra, e cantoras comoLeila Pinheiro eSimone por exemplo.[3]
Formada emComunicação Social, colaborou comresenhas delivros para oCaderno Ideias doJornal do Brasil e artigos para aRevista de Estudos Femininos daUniversidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).[4] Falecido em1964, opolítico edeputado federalSan Tiago Dantas foi seutio-avô, do qual a mãe do pai de Dulce era irmã; ainda jovem, Dulce ajudou a organizar os arquivos de correspondências e documentos que San Tiago havia deixado ao falecer.[4][5] Seu pai tinha uma enorme discoteca de vinis de jazz em casa, o que influenciou a formação musical de Dulce; seu primeiro instrumento foi umsax alto, e admirava osaxofonistaPaul Desmond.[6]
Gravou cinco discotecas:Avião de Combate (CBS-1984),Délica (EMI-1985),Voz Azul (EMI-1988),Dulce Quental (EMI-1989) eBeleza Roubada (Cafezinho Música / Sony Música - 1994).[4]
Levada à fama no período auge dorock nacional brasileiro, Dulce gravou o primeiro disco em 1984, como vocalista da banda Sempre Livre. Em 1986, Dulce se lançava em experiência musicalindividual; com o álbumDélica, que trazia uma mistura pop e jazz, considerado um dos maiores sucessos da carreira.[6]
Em 1987, lançaVoz Azul, produzido porHerbert Vianna (que lhe presenteia com a música "Caleidoscópio").[4]
Em 1988, o terceiro disco solo, em álbum intitulado com seu nome:Dulce Quental. Com composições deArnaldo Antunes eRoberto Frejat ("Onde Mora o Amor"),Arrigo Barnabé ("Numa Praia do Brasil"),Itamar Assumpção ("Mulher Dividida"),Cazuza eGeorge Israel ("Inocência do Prazer") eHumberto Gessinger ("Terra de Gigantes"). Como compositora, compôs para artistas comoNico Rezende,Leila Pinheiro,Capital Inicial,Daúde, entre outros.[6]
Em 1990, é lançada a canção “O Poeta Está Vivo”, uma homenagem feita aCazuza, da qual Dulce compôs os versos em parceria com Roberto Frejat. Ainda jovem, Dulce conhecera Cazuza noBaixo Leblon, ainda no início dos anos 80, formando com ele uma sólidaamizade.[6] Um dos maiores sucessos musicais na voz de Dulce Quental foi a canção "A Inocência do Prazer", que teve sua letra feita por Cazuza, tendo sido inspirada no fim de uma romance que Dulce teve com uma pessoa ligada a Cazuza. Ainda com Cazuza, Dulce interpretaria com ele em dueto a música "Tudo é Mais", composta porAldo Meolla e gravada no primeiro disco de Dulce, oDélica.[6]
Em 2004, depois de quinze anos longe dospalcos e sem gravar discos, a cantora lança o CDBeleza Roubada, elogiado pela crítica.
No ano de 2012 reúne num livro as“Caleidoscópicas”, com mais de quarentacrônicas escritas para osite paulistaScream & Yell e que depois tornaria-se umacoluna noportaliG.[4] Também publicou oromance"Memória Inventada". Tudo feito de forma independente.[6]
O quinto disco de carreira,Música e Maresia, saiu emLP, em 2016, e registra suas gravações realizadas entre 1991 e 1994, período em que Quental não lançou disco, mas que mesmo assim apareceu como acompositora; no mesmo ano virou especial deTV eretrospectiva da carreira, a partir deshow gravado peloCanal Brasil emSão Paulo em junho.[4][6][7]
Intitulada “Sob o Signo do Amor”, a obra foi lançada em março de 2022 nas plataformas musicais por meio do seu próprio selo,Cafezinho Edições. Buscando distanciamento da sua obra das décadas 1980 e 1990, Dulce estruturou este seu novo trabalho numapraia deAngra dos Reis, durante aPandemia de COVID-19. Dulce dividiu a produção do álbum com os irmãosJonas ePedro Sá, autores de obras musicais dentro da nova geração da música brasileira. O disco contou também com a participação de nomes comoJaques Morelenbaum (na canção "Vagalumes Fugidios"),Zé Manoel (na canção "A Arte Não é Uma Jovem Mulher"), entre outros.[3][8]
Dulce Quental participou daV Jornada Internacional de mulheres escritoras, doI Congresso Nacional de Literatura e Gênero, e doSeminário de encerramento do Pacto Nacional pela Educação na Idade Certa.[4]
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