Drómones da era bizantinaModelos de reconstruções de navios romanos; o nº 5 é (topo) um drómon.
Drómon oudromo (emgrego:δρόμων;romaniz.:drómon; lit.corrida) foi um barco doImpério Bizantino, tendo sido uma das peças principais da sua frota até a sua queda em 1453. Oquelândio é uma variante de drómon.[1]
O drómon era um barco de três velas triangulares, também chamadas latinas, e duas filas de remadores, que podiam albergar entre 150 e 200 homens, na sua maioria escravos. Estes barcos estavam armados combalistas e máquinas pesadas que projetavam dardos de ferro, além do famosofogo grego, outra característica do Império Bizantino.
Este barco pertencia à frotaimperial deConstantinopla e o seu desenho vem precedido pelo birremeromano, um navio rápido que por sua vez era usado entre osilírios da costaadriática. Para albergar um número tão grande de homens, tinha uma capacidade de 30-50 metros de comprimento e 5-7 metros de largura.
Depois do processo denominadoQueda do Império Romano do Ocidente as províncias orientais passaram a ser independentes adquirindo a denominação posterior de Império Bizantino. Constantinopla (actualIstambul) era a sua capital e só caiu em 1453, graças a uma grande potência militar tanto terrestre como naval. O drómon era um dos barcos que formavam a frota imperial, acompanhado de outro navios como ospanfiles,moneres ou osquelândios. A frota de Constantinopla foi usada não apenas para conquista, mas também para se defender de numerosos assédios a que foi submetida a cidade.
Ofogo grego era uma das principais armas do drómon. Devido ao secretismo que gira em redor desta forma de combate não se sabe muito bem como surgiu e como era produzido. Os ingredientes principais eram água,nafta,óxido de cálcio,enxofre,resina esalitre. O fogo grego era lançado comsifões de bronze, artefa(c)tos ou armas parecidos aos actuaislança-chamas.
Referências
↑Neves, Gonçalo (15 de janeiro de 2015).«Dromo e quelândio». Ciberdúvidas. Consultado em 20 de setembro de 2015