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Ador do membro fantasma é uma das mais terríveis e fascinantes de todas assíndromes clínicas dolorosas, e é um dos exemplos mais relevantes dedor crônica.
Ambroise Paré a descreveu de forma brilhante:
Oamputado menciona a percepção de ummembro fantasma, até de um orgão,[1][2][3] quase imediatamente depois da amputação do membro. Ele é geralmente descrito como uma forma precisa do membro real desaparecido.
Este "fantasma" deve ser produzido pela ausência deimpulsos nervosos do membro. Quando um nervo é seccionado, produz uma violentadescarga lesional em todos os tipos de fibras. Esta excitação diminui rapidamente e o nervo seccionado torna-se silencioso, até que novasterminações nervosas comecem a crescer. Isto implica que osistema nervoso central dá conta da falta de influxo normal.
Alguns amputados têm tão pouca dor, ou sentem-na tão esporadicamente, que negam padecer de um membro fantasma doloroso. Outros sofrem dores periódicas, variando de alguns crises quotidianas, a uma só por semana ou quinzena. Ainda outros têm dores contínuas que variam em qualidade e intensidade. Ela é descrita como ardente ou esmagadora. Pode começar imediatamente após a amputação ou semanas, meses e até anos mais tarde. Sente-se em pontos precisos do membro fantasma.
Se a dor persiste por longo tempo, outras regiões do corpo podem tornar-se sensíveis e o simples toque destas "zonas de gatilho" pode provocar dores intensas no membro fantasma. Além disso a dor é muitas vezes causada por impulsos viscerais resultantes damicção edefecação. Mesmo asperturbações emotivas podem aumentar notavelmente a dor. Pior ainda é que os métodos cirúrgicos convencionais muitas vezes não conseguem dar alívio permanente, sendo que estes doentes podem recorrer a uma série de operações, sem diminuição da intensidade de dor. Entretanto, a descoberta da "teoria do portão" para controle de dor aferente ou central desenvolve numa nova tecnologianeurocirúrgica, amicrocirurgia, capaz de lesar só as fibras finas, sem com esta comprometer a inibição das fibras grossas.