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Domício da Gama

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Domício da Gama
Domício da Gama
Ministro das Relações Exteriores do Brasil
Período15 de novembro de 1918 a 28 de julho de 1919
PresidenteDelfim Moreira
Antecessor(a)Nilo Peçanha
Sucessor(a)Augusto Cochrane de Alencar
Embaixador do Brasil nos Estados Unidos
Período16 de junho de 1911 a 22 de outubro de 1918
Antecessor(a)Joaquim Nabuco
Sucessor(a)Augusto Cochrane de Alencar
Dados pessoais
Nascimento23 de outubro de1862
Maricá
Morte8 de novembro de1925 (63 anos)
Rio de Janeiro
Nacionalidadebrasileiro
Ocupaçãojornalismo,diplomacia,escritor

Domício da Gama,pseudônimo deDomício Afonso Forneiro, (Maricá,23 de outubro de1862Rio de Janeiro,8 de novembro de1925) foi umjornalista,diplomata eescritorbrasileiro.[1]

Biografia

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Fez estudos preparatórios no Rio de Janeiro e ingressou na Escola Politécnica, mas não chegou a terminar o curso. Seguiu para o estrangeiro em missões diplomáticas. Sua primeira comissão foi a de secretário do Serviço de Imigração, e o contato, nessa época, com obarão do Rio Branco, valeu-lhe ser nomeado secretário da missão Rio Branco para a questão de limites Brasil-Argentina (1893-1895) e de limites com aGuiana Francesa (1895-1900) e com aGuiana Inglesa (1900-1901).

Foi secretário de Legação naSanta Sé, em 1900 e ministro emLima, em 1906, onde desenvolveu grande e notável atividade, preparatória da política de Rio Branco, coroada peloTratado de Petrópolis. Embaixador em missão especial, em 1910, representou o Brasil no centenário da independência da Argentina e nas festas centenárias doChile.

Embaixador do Brasil emWashington, de 1911 a 1918, foi o digno sucessor deJoaquim Nabuco, por escolha do própriobarão do Rio Branco. Ao celebrar-se a paz europeia deVersalhes, Domício, como ministro das Relações Exteriores deDelfim Moreira, pretendeu representar o Brasil naquela conferência, propósito que suscitou divergências na imprensa brasileira. Convidado para a mesma embaixada, Rui Barbosa recusou, e o chefe da representação brasileira foi, afinal,Epitácio Pessoa, eleito pouco depois, em seguida à morte deRodrigues Alves, presidente da República. Domício foi substituído na chancelaria por Azevedo Marques, seguindo como embaixador emLondres, de 1920 a 1925. Foi posto em disponibilidade durante a presidência de Bernardes.

Domício da Gama era colaborador da Gazeta de Notícias ao tempo de Ferreira de Araújo e, ainda no início da carreira, escreveu contos, crônicas e críticas literárias.

Obras

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  • Contos a meia-tinta (1891);
  • Históricas curtas (1901);
  • trabalhos diplomáticos.

Academia Brasileira de Letras

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É um dos dez acadêmicos eleitos na sessão de 28 de janeiro de 1897, para completar o quadro de fundadores daAcademia Brasileira de Letras. EscolheuRaul Pompeia como patrono, ocupando a cadeira 33. Foi recebido na sessão de 1 de julho de 1900, porLúcio de Mendonça.

Referências

  1. Biografia na página doCentro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil (CPDOC)

Bibliografia

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  • BORGES, Luís Eduardo Ramos.Vida e obra do escritor Domício da Gama: um resgate necessário. Assis: UNESP, 1998. Tese de Doutorado.
  • FERNANDES, Ronaldo Costa.Domício da Gama. Rio de Janeiro: Academia Brasileira de Letras; São Paulo: Imprensa Oficial, 2011.
  • FRANÇA, Tereza Cristina Nascimento.Self made nation: Domício da Gama e o pragmatismo do bom senso. Brasília: UnB, 2007. Tese de Doutorado.
  • SANDANELLO, Franco Baptista.Domício da Gama e o impressionismo literário no Brasil. São Luís: EdUFMA, 2017.

Ligações externas

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Precedido por
Raul Pompeia
(patrono)
ABL - fundador da cadeira 33
1897 — 1925
Sucedido por
Fernando Magalhães
Precedido por
Nilo Peçanha
Ministro das Relações Exteriores do Brasil
1918 — 1919
Sucedido por
Augusto Cochrane de Alencar
Precedido por
Ruy Barbosa
Presidente da Academia Brasileira de Letras
1919
Sucedido por
Carlos de Laet


Cadeiras 1 a 10
1 (Adelino Fontoura)
2 (Álvares de Azevedo)
3 (Artur de Oliveira)
4 (Basílio da Gama)
5 (Bernardo Guimarães)
6 (Casimiro de Abreu)
7 (Castro Alves)
8 (Cláudio Manuel da Costa)
9 (Gonçalves de Magalhães)
10 (Evaristo da Veiga)
Cadeiras 11 a 20
11 (Fagundes Varella)
12 (França Júnior)
13 (Francisco Otaviano)
14 (Franklin Távora)
15 (Gonçalves Dias)
16 (Gregório de Matos)
17 (Hipólito da Costa)
18 (João Francisco Lisboa)
19 (Joaquim Caetano)
20 (Joaquim Manuel de Macedo)
Cadeiras 21 a 30
21 (Joaquim Serra)
22 (José Bonifácio)
23 (José de Alencar)
24 (Júlio Ribeiro)
25 (Junqueira Freire)
26 (Laurindo Rabelo)
27 (Maciel Monteiro)
28 (Manuel Antônio de Almeida)
29 (Martins Pena)
30 (Pardal Mallet)
Cadeiras 31 a 40
31 (Pedro Luís)
32 (Manuel de Araújo Porto-Alegre)
33 (Raul Pompeia)
34 (Sousa Caldas)
35 (Tavares Bastos)
36 (Teófilo Dias)
37 (Tomás António Gonzaga)
38 (Tobias Barreto)
39 (Visconde de Porto Seguro)
40 (Visconde do Rio Branco)
Primeiro reinado
(D. Pedro I)
Período regencial
Segundo reinado
(D. Pedro II)
República Velha
(1.ª República)
Era Vargas
(2.ª e3.ª Repúblicas)
Período Populista
(4.ª República)
Ditadura militar
(5.ª República)
Nova República
(6.ª República)
Vice-presidente
  • Nenhum (1918–1919)
Delfim Moreira, 10º Presidente do Brasil
Ministérios
Agricultura, Indústria e Comércio
Fazenda
Guerra
Justiça e Negócios Interiores
Marinha
Relações Exteriores
Viação e Obras Públicas
Órgãos
(ligados à
Presidência da
República)
Consultoria Geral
da República
Secretaria da Presidência
da República
Gabinete de Venceslau Brás (1914–1918) •Gabinete de Epitácio Pessoa (1919–1922) →
Encarregados de Negócios
Enviados Extraordinários
e Ministros Plenipotenciários
Embaixadores Extraordinários
e Plenipotenciários
Enviados Extraordinários
e Ministros Plenipotenciários
Embaixadores Extraordinários
e Plenipotenciários
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