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Djibuti

11° 48′ N, 42° 26′ L
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
 Nota: Para a cidade capital deste país, vejaDjibuti (cidade).
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Esta páginacita fontes, mas quenão cobrem todo o conteúdo. Ajude ainserir referências (Encontre fontes:Google (N • L • A • I • WP refs)  • ABW  • CAPES).

República do Djibuti
جمهورية جيبوتي (árabe)
Jumhūriyyah Jībūtī
République de Djibouti (francês)
Gabuutih Ummuuno (afar)
Jamhuuriyadda Jabuuti (somali)
Lema: "Unité, Égalité, Paix " ("Unidade, Igualdade, Paz")
Hino: "Djibuti"
Localização República do Djibouti
Capital
e maior cidade
Djibuti
11° 36′ N, 43° 10′ L
Língua oficialÁrabe efrancês
Língua nacionalSomali eafar[1]
Gentílicodjibutiense, jibutiense, djibutiano(a), jibutiano(a)
GovernoRepública presidencialista
Ismaïl Omar Guelleh
Abdoulkader Kamil Mohamed
Independência daFrança
• Data
27 de junho de1977
Área
 • Total23.200km² (146.º)
 • Água (%)0,09
FronteiraEritreia (N),Somália (E), eEtiópia (S e W). Fronteira marítima com oIêmen (NE)
População
 • Estimativa para 2014810 179[1] hab. (164.º)
 • Densidade20 hab./km² (163.º)
PIB (PPC)Estimativa para 2007
 • TotalUS$ : 1,878bilhões (167.º)
 • Per capitaUS$ : 2.271 (133.º)
IDH (2021)0,509 (171.º) – baixo[2]
MoedaFranco djibutiano (DJF)
Fuso horário(UTC+3)
 • Verão (DST)não observado (UTC+3)
Cód. ISODJI
Cód. Internet.dj
Cód. telef.+253
Website governamentalhttp://www.spp.dj/

ODjibuti[3][4][5][6][7][8][9] ouJibuti[10][11][12][13] (emfrancês:Djibouti; emárabe:جيبوتي, transliteradoJībūtī ), oficialmenteRepública do Djibuti,[3] é um pequeno país do nordeste deÁfrica, limitado a norte pelaEritreia, a leste pelo estreito deBabelmândebe, pelogolfo de Adem e pelaSomália e a sul e oeste pelaEtiópia, e fronteira marítima comIémen a nordeste. A capital éDjibuti.

O país está localizado naÁfrica Oriental, mais precisamente a leste do golfo de Adem. O golfo, omar Vermelho e ocanal de Suez são acidentes geográficos que servem de acesso aooceano Índico e aomar Mediterrâneo. A contribuição dada pelalocalização do Djibuti foi a transformação da capital do mesmo nome, em umporto principal. De modo potencial, a importância dessa localização éestratégica. Apesar da livre passagem dosnavios pelalitoral do Djibuti, para uma nação poderosa tomar posse da área, a possibilidade seria o controle da navegação de navios entre o oceano Índico e o mar Mediterrâneo.

O Djibuti é o133º país com maior PIB per capita no mundo e a167ª maior economia porProduto interno bruto (PIB), quase com ausência de recursos naturais. A independência do Djibuti em relação à França foi proclamada em 27 de junho de 1977, com sua área tendo sido dominada a partir do final doséculo XIX. O primeiro nome dado pelos franceses ao país foiSomália Francesa, e em 1967 recebeu o nome deTerritório Francês dos Afares e Issas.

Etimologia

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Djibuti é oficialmente conhecido comoRepública do Djibuti. Nas línguas locais é conhecido comoGabuuti (emafar) eJabuuti (emsomali).[14][15]

O país recebeu o nome de sua capital, acidade de Djibuti. A etimologia do nome é contestada. Existem várias teorias e lendas sobre sua origem, variando de acordo com a etnia. Uma teoria deriva da palavraafargabouti, que significa "prato", possivelmente referindo-se às características geográficas da área. Outro o conecta agabood, que significa "planalto/planalto".[16] Djibuti também pode significar "Terra deTehuti " ou "Terra deTote (emegípcio:Djehuti/Djehuty)", em homenagem ao deusegípcio da lua.[17][18]

História

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Ver artigo principal:História do Djibuti

Primeiros habitantes, colonização e independência

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O Djibuti foi habitado por povos vindos daArábia noséculo III antes de Cristo, aproximadamente. Eles se estabeleceram ao norte e deles se originaram osafares. Vindos daSomália, osissas expulsaram esses primeiros habitantes e se estabeleceram naregião litorânea. Na nossa era, mais precisamente em 852, chegaram novos agrupamentos árabes, que dominavam o comércio da região até o advento dosportugueses, noséculo XVI. Mas, os portugueses também perderam o interesse pela região, abandonando-a aos árabes quando seus interesses passaram a se concentrar noOriente.

Em 1888, foi estabelecida pelaFrança a colônia denominadaCosta Francesa dos Somalis, cuja capital foi Djibuti desde 1892. Na época teve início a construção da ferrovia como elo entre Djibuti e aEtiópia. A entrada aointerior se tornou possível devido às estradas construídas de 1924 até 1934. Na época daSegunda Guerra Mundial, mais precisamente em 1940, foi estabelecido no Djibuti um governo neutro, fazendo parte doregime francês de Vichy. Posteriormente, o porto deAssab, na Eritreia, ganhou mais importância do que o deDjibuti.

No ano de 1946, a região foi convertida emterritório francês de ultramar. No ano de 1958, a decisão dos moradores da Costa dos Somalis era a permanência naComunidade Francesa, com a maioria absoluta dos votos válidos a favor feita pelos afares e peloseuropeus. Mas o eleitorado issa era contrário a essa decisão. Em 1967,nova eleição aprovou que o Djibuti se vinculasse com a França, mas em 1977 um últimoplebiscito proclamou aindependência do Djibuti.

Últimas décadas do século XX

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No início dadécada de 1980 agravaram-se as tensões entre as duas grandes comunidades étnicas do país, enquanto a chegada de refugiados das zonas de guerra próximas contribuía para piorar a situação socioeconômica já instável. Em 1987 realizaram-se pela segunda vezeleições presidenciais e legislativas, nas quais saiu vitorioso o único partido concorrente, aUnião Popular pelo Progresso (RPP). Em 1994, aFrente para a Restauração da Unidade e da Democracia (Frud), um grupo rebelde criado em 1991 pela união de três grupos que apoiavam os interesses do povo Afar, se dividiu. Uma facção negociou com o governo, enquanto outro setor manteve aguerra civil. Em 1996, a maior parte da Frud viroupartido político e, em 1997, concorreu às eleições parlamentares em aliança com a governista RPP. A aliança obteve as 65 cadeiras doparlamento.

Naeleição presidencial de 1999, foi eleitoIsmaïl Omar Guelleh (RPP), sobrinho de Gouled. A facção guerrilheira da Frud depôs as armas em 2000, ano em que ogeneralYacin Yabeh Galeb, chefe da polícia, tenta umgolpe de Estado ao ser demitido. Ele foi preso, julgado e condenado a 15 anos de prisão.

Século XXI

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Em 2001,Dileita Mohamed Dileita passou a ser oprimeiro-ministro. No ano seguinte, o país tornou-se base de ações internacionais contra o terrorismo. Naseleições de 2003, a coalização governista elege os 65 parlamentares.

Em 2005, o presidente Guelleh foi reeleito sem concorrentes. A oposição boicotou areeleição, alegando falta de democracia na disputa. Observadores internacionais, porém, consideram boas as condições do pleito.

Em maio de 2006, o governo do Djibuti registrou o primeiro caso humano de infecção pelovírus dagripe aviária na região. Um relatório daOrganização das Nações Unidas acusou o governo do Djibuti, em novembro, de violar oembargo de armas contra a Somália e fornecerarmamento àsmilícias islâmicas que dominaram a capital,Mogadíscio.

Em 2007, a Organização das Nações Unidas pediu ajuda internacional ao Djibuti por causa daseca, que pode deixar 53 mil pessoas sem comida. Em fevereiro de 2008, o partido do governo conseguiu todos os assentos noParlamento, em eleições boicotadas pela oposição. O novo gabinete tomou posse no mês seguinte e Dileita foi reeleito primeiro-ministro.

Em junho ocorreram mais confrontos com forças daEritreia nafronteira, deixando pelo menos nove mortos. Em janeiro de 2009, oConselho de Segurança da Organização das Nações Unidas deu um ultimato à Eritreia para retirar suas tropas da área disputada com o Djibuti em até cincosemanas. O governo do país se negou a cumprir a ordem, alegando que a região ocupada faz parte de seu território. Em outubro, o Djibuti acusou a Eritreia de treinar e armar milícias para promover ataques à nação vizinha.

Geografia

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Ver artigo principal:Geografia do Djibuti

O território do Djibuti divide-se em três regiões principais. O litoral, banhado pelas águas doBabelmândebe e dogolfo de Tadjura, não atinge mais de 200m dealtitude sobre onível do mar. No sul e centro do país, erguem-semesetasvulcânicas que oscilam entre 500 e 2 000 m de altitude, às vezes margeadas pordepressões elagos. No norte, erguem-se asmontanhas que caracterizam a terceira região, cujoponto culminante é o montevulcânicoMousa Ali, com 2 021 metros, que forma atríplice fronteira do país com aEtiópia e aEritreia. Em geral, toda a superfície do Djibuti é árida, recortada por depressões profundas e coberta deareais. Na zona montanhosa correm trêsriachos de leito arenoso, o Sadai, o Adaleyi e o Iboli. Umrio subterrâneo, o Ambouli, constitui importante fonte defornecimento de água.[19]

Oclima do Djibuti étórrido, comtemperaturas máximas diurnas que oscilam entre 29 °C em janeiro e 43 °C em julho. De novembro a abril há umaestação relativamente fresca, com temperaturas médias diurnas entre 22 °C e 30 °C. Aschuvas, procedentes dooceano Índico, ocorrem desde o término doverão até o final de março, mas asprecipitações só atingem 125 mm por ano no litoral e pouco mais de vinte milímetros nointerior do país.[20]

A maior parte do território édesértica, comvegetação dearbustosespinhosos e algunspastos. Nas montanhas há tambémáreas florestais e no litoral crescemtamareiras etamarindos. Afauna do Djibuti incluilinces,chacais,antílopes egazelas. Apenas um por cento da superfície do país écultivável e cerca de nove por cento servem de pasto.[21]

Demografia

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Típica rua na cidade deDjibuti, capital nacional.
Ver artigo principal:Demografia do Djibuti

Oshabitantes do Djibuti pertencem a dois grandesgrupos étnicos: osissas, que compreendem quase metade dapopulação, e osafares ou danakils, que representam dois quintos do total. Com eles convivem minorias deárabes eeuropeus. Os afares e os issas são tribos aparentadas que falam línguas de origem comum, compartilham hábitosnômades e praticam areligião islâmica. Os afares concentram-se nonorte e nooeste do país e os issas, no sul. Aslínguas oficiais são osomali,francês e oárabe.[22]

Religião

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Ver também:Igreja Católica no Djibuti

Oislamismo foi declarado religião oficial do estado, mas as outras religiões gozam de uma liberdade considerável.

Cidades mais populosas

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Cidades mais populosas doDjibuti
http://www.geonames.org/DJ/largest-cities-in-djibouti.html
 
PosiçãoLocalidadeProvínciaPop.
1DjibutiDjibuti623 891
2Ali SabiehAli Sabieh40 074
3TadjouraTadjoura22 193
4ObockObock17 776
5DikhilDikhil12 043
6ArtaArta6 025
7HolholAli Sabieh3 519
8DorraTadjoura1 873
9GalafiDikhil1 849
10LoyadaDjibuti1 646

Política

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Djibuti

Este artigo é parte da série:
Política e governo do
Djibuti



Atlas

O Djibuti é governado pela atual constituição promulgada em 1992. O sistema de governo adotado no país é arepúblicapresidencialista. O chefe de estado é o atual presidente,Ismaïl Omar Guelleh. O atual primeiro-ministro,Abdoulkader Kamil Mohamed é o chefe de governo.

Opoder executivo é exercido pelopresidente e peloprimeiro-ministro, ambos eleitos por voto indireto para ummandato de cinco anos. O gabinete nomeado pelo presidente é composto de 16ministérios, na qual osministros auxiliam o presidente e o primeiro-ministro na administração do país.

Opoder legislativo éunicameral, exercido pelaAssembleia Nacional, composta de 65 membros, eleitos por voto popular direto para um mandato de cinco anos. Opoder judiciário é exercido pelas seguintes instâncias: Suprema Corte e Corte Constitucional.

Ospartidos políticos são organizados em duas diferentes coalizões: a primeira,União pela Maioria Presidencial (UMP) que compreende aUnião Popular pelo Progresso (RPP) e aFrente pela Restauração da Unidade e da Democracia (Frud); a segunda,União pela Alternância Democrática (UAD), da qual integram aAliança Republicana pela Democracia (ARD) e oPartido da Renovação Democrática (PRD).

Presidentes

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Relações internacionais

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O Djibuti tem boas relações estabelecidas com os países vizinhos, com exceção da Eritreia, por causa da disputa de fronteira entre os dois países. O Djibuti é uma das nações membros daONU, e pertencente a várias de suas sub-organizações, inclusive àAgência Internacional de Energia Atómica. O país é membro, ainda, daUnião Africana,OMC,Liga Árabe e daOrganização para a Cooperação Islâmica.[23]

Djibuti manteve-se neutro noconflito entre a Etiópia e a Eritreia, entre 1998 e 2000. A Eritreia rompeu as relações diplomáticas com Djibuti em 1998, no início da guerra, mas restabeleceu-as após a guerra. O Djibuti também apóia a integração total daSomália, onde não reconhece aSomalilândia como umEstado independente.[24]

O país abriga cerca de 27 000 refugiados. Além disso, acredita-se que há cerca de 100 000 imigrantes ilegais. A imigração ilegal é um dos principais temas da política interna do Djibuti e, em julho de 2003, foram atribuídos a muitos deles a expulsão do país.[24] Os portos do país desempenharam um papel importante nos anos 1990 e 2000, servindo como apoio aosEstados Unidos, durante aOcupação do Iraque.[23]

Subdivisões

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Ver artigo principal:Subdivisões do Djibuti

O Djibuti está dividido em cincoregiões e umacidade, e subdividido em 11 distritos.

Regiões

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A maior região é aregião de Tadjourah e a segunda maior a de região deDikhil. Todavia a mais importante é a cidade deDjibuti, que representa acapitalpolítica e financeira doestadoafricano.

Regiões do Djibuti

Distritos

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Os distritos que formam o país são onze e o maior é Yoboki, naregião de Dikhil, o menor é odistrito deDjibuti, na região homónima.

  • Alaili Dadda
  • Ali Sabieh
  • As Eyla
  • Balha
  • Dikhil
  • Djibuti
  • Dorra
  • Obock
  • Randa
  • Tadjourah
  • Yoboki
Distritos do Djibuti

Economia

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Ver artigo principal:Economia do Djibuti

Aagricultura gera cinco por cento doproduto interno bruto. Ao terminar adécada de 1970, empreendeu-se um programa de perfuração depoços e de construção desistemas de irrigação. Constitui atividade básica acriação debovinos,ovinos,caprinos ecamelinos. No litoral há modestaatividade pesqueira. A região dolago Assal dispõe derecursos geotérmicos.[25]

A principalatividade econômica do Djibuti é areexportação deprodutos de países africanos sem acesso para o mar. Oporto da cidade do Djibuti foi muito prejudicado pelo fechamento docanal de Suez e pela interrupção do comércio ferroviário com aEtiópia, mas começou a se recuperar nadécada de 1980. Os produtos que transitam pelo Djibuti sãocafé,sal,peles,legumes ecereais. O paísimporta a maior parte dosbens de consumo e de produção:máquinas,veículos,alimentos,produtos têxteis e derivados depetróleo, procedentes daFrança, Etiópia,Japão e váriospaíses europeus.[25]

A partir de 2013, o terminal de contêineres noPorto do Djibuti lida com o tamanho do comércio da nação. Mais ou menos 70% da atividade de porto de mar consiste em importações para e exportações daEtiópia vizinha, que depende do porto como sua saída marítima principal. O porto também serve como um centro internacional de reabastecimento e transshipment. Em 2012, ogoverno do Djibuti em colaboração com o Mundo de DP começou a construção do Terminal de contêineres de Doraleh, um terceiro porto de mar importante com intenção de aumentar e desenvolver a capacidade de trânsito nacional. Um projeto de US$ 396 milhões, tem a capacidade para acomodar 1.5 milhões de unidades de contêineres de vinte pês anualmente.

Infraestrutura

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Educação

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Como resultado da Lei de Planejamento da Educação e da estratégia de ação de médio prazo, um progresso substancial foi registrado em todo o setor educacional. Em particular, as taxas de matrícula, frequência e retenção escolar aumentaram de forma constante, com alguma variação regional. De 2004 a 2008, as matrículas líquidas de meninas na escola primária aumentaram 18,6%; sendo que para os meninos o aumento registrado foi de 8,0%. As matrículas líquidas no ensino médio no mesmo período aumentaram 72,4% para as meninas e 52,2% para os meninos. No nível secundário, a taxa de aumento das matrículas líquidas foi de 49,8% para as meninas e 56,1% para os meninos.[26]

Saúde

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Em Djibuti, aesperança de vida ao nascer é de cerca de 64,7 anos. A fertilidade é de 2,35 filhos por mulher. Existem cerca de 18 médicos a cada 100.000 pessoas no país.[27]

Cerca de 93,1% das mulheres em Djibuti foram submetidas à mutilação genital feminina (circuncisão feminina), um costume pré-matrimonial endêmico, principalmente no Nordeste da África e em partes do Oriente Próximo.[28] Embora legalmente proibido em 1994, o procedimento ainda é amplamente praticado, pois está profundamente enraizado na cultura local.[29] Incentivada e realizada por mulheres na comunidade, a circuncisão tem como objetivo principal impedir a promiscuidade e oferecer proteção contra agressões.[29]

Cerca de 94% da população masculina do Djibuti também foi submetida à circuncisão masculina, um número que está de acordo com a adesão ao Islã, que exige isso.[30]

Cultura

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Ver artigo principal:Cultura do Djibuti

Os trajes tradicionais Djibutianos são próprios para o clima quente e árido, típico do país. Os homens vestem uma roupa vagamente embrulhada que vai até os joelhos, junto a um roupão de algodão ao longo dos ombros, similar a umatoga romana. As mulheres vestem saias longas, tipicamente tingidas de marrom. Mulheres casadas vestem um pano sobre a cabeça, às vezes também abrangendo a parte de cima de seus corpos. Mulheres que não são casadas não são obrigadas a cobrir a cabeça. O vestido tradicional árabe é usado estritamente durante festivais religiosos, especialmente na preparação dohajj. Para algumas ocasiões, as mulheres também podem se adornar com jóias.[31][carece de fontes?]

A tradição cultural é, na maioria das vezes transmitida oralmente, principalmente em músicas. Usando sua linguagem nativa, essas pessoas podem cantar ou dançar falando de uma história. Muitos exemplos da influência árabe e francesa pode ser notada nos edifícios.

Ver também

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Referências

  1. ab«Djibouti».The World Factbook. CIA. 5 de fevereiro de 2013. Consultado em 26 de fevereiro de 2013 
  2. «Relatório de Desenvolvimento Humano 2021/2022» 🔗(PDF). Programa de Desenvolvimento das Nações Unida. Consultado em 8 de setembro de 2022 
  3. ab«Ministério das Relações Exteriores do Brasil» 
  4. «"djibutiano", no Dicionário Priberam da Língua Portuguesa». Dicionário Priberam. 2010. Consultado em 19 de junho de 2021 
  5. «Dicionário Aulete» 
  6. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, versão digital, acessado em 28 de fevereiro de 2015:djibutiense(1977) relativo à República do Djibuti (África) ou o que é seu natural ou habitante; djibutiano   top. Djibuti-ense
  7. «Jornal Folha de S. Paulo» 
  8. «Dicionário Universal (de Portugal): djibutiano: adjectivo e substantivo masculino relativo à República do Djibuti, em África». Arquivado dooriginal em 15 de abril de 2009 
  9. "Novo Dicionário UNIVERSAL da Língua Portuguesa", edição 2013, da Texto Editores (Alfragide, Portugal): regist(r)a apenas a forma "Djibuti".
  10. Grafia usada oficialmente em português pela União Europeia
  11. Vocabulário Ortográfico da Língua Portuguesa da Porto Editora (disponível na Infopédia)[ligação inativa]
  12. Instituto Internacional da Língua Portuguesa.«Jibuti».Vocabulário Ortográfico Comum da Língua Portuguesa. Consultado em 28 de maio de 2017 
  13. Correia, Paulo (Verão de 2018).«Bassutolândia, Bechuanalândia e Suazilândia»(PDF).a folha — Boletim da língua portuguesa nas instituições europeias. N.º 57. pp. 17–20. Consultado em 26 de setembro de 2018 
  14. Morin, Didier (2012).Dictionnaire afar-français: Djibouti, Erythrée, Ethiopie (em francês). [S.l.]: KARTHALA Editions. 414 páginas.ISBN 978-2-8111-0581-5 
  15. Green, Christopher R. (2021). Lampitelli; Jones, Evan, eds.Somali Grammar. [S.l.: s.n.]ISBN 978-1-5015-0361-0.doi:10.1515/9781501503610 
  16. Boujrada, Zineb (2 de março de 2018).«How Djibouti Got Its Unique Name».The Culture Trip. Consultado em 4 de março de 2019. Arquivado dooriginal em 6 de março de 2019 
  17. «Countries Of The World That Are Named After Legendary Figures».Worldatlas. 7 de agosto de 2018. Consultado em 2 de maio de 2020. Arquivado dooriginal em 22 de abril de 2020 
  18. N.Y.), Metropolitan Museum of Art (New York (2008).Beyond Babylon: Art, Trade, and Diplomacy in the Second Millennium B.C. (em inglês). [S.l.]: Metropolitan Museum of Art.ISBN 978-1-58839-295-4 
  19. Vidiani.com (2012).«Large detailed physical map of Djibouti» (em inglês). Vidiani.com. Consultado em 27 de junho de 2012 
  20. Climate-Charts.com (2010).«Climate, Global Warming, and Daylight Charts and Data». Climate-Charts.com. Consultado em 27 de junho de 2012 
  21. Compare Infobase Ltd. (2012).«About Djibouti». Mapsoftheworld.com. Consultado em 27 de junho de 2012 
  22. World Factbook (2012).«Djibouti». Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos. Consultado em 27 de junho de 2012 
  23. ab«Background Note: Djibouti» (em inglês). US Department of State. 2012. Consultado em 15 de junho de 2021 
  24. abNew Encyclopedia of Africa, s. 137
  25. abCentral Intelligence Agency World Factbook (2012).«Djibouti Economy» (em inglês). Theodora. Consultado em 27 de junho de 2012 
  26. «ICT in Education in Djibouti» (em inglês). InfoDEV. Consultado em 20 de maio de 2021 
  27. «Republic of Djibouti - Humanitarian Country Profile» (em inglês). Integrated Regional Information Networks.Cópia arquivada em 17 de fevereiro de 2010 
  28. «Female genital mutilation and other harmful practices». Organização Mundial de Saúde (OMS).Cópia arquivada em 23 de abril de 2011 
  29. ab«Djibouti - Women fight mutilation» (em inglês). Integrated Regional Information Networks.Cópia arquivada em 16 de maio de 2011 
  30. Eric Werker; Amrita Ahuja; Brian Wendell.«Male Circumcision and AIDS: The Macroeconomic Impact of a Health Crisis»(PDF) (em inglês). Harvard.Cópia arquivada(PDF) em 19 de julho de 2011 
  31. «Image of Djibouti women in headdresses» (em inglês). 2008. Consultado em 15 de junho de 2021 
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