Emeconomia,distribuição se refere ao modo como se realiza a repartição dariqueza e dosbens, socialmenteproduzidos, entre os indivíduos e entre os diferentes segmentos de uma dadasociedade. Adistribuição física de bens se dá nas relações detroca, isto é, na esfera dacomercialização. Adistribuição funcional consiste na repartição do produto total da economia entre os váriosgrupos ouclasses sociais e está relacionada com a propriedade dosfatores de produção ou com o modo de partição de cada grupo (ou classe) no processo produtivo.[1]
O produto total de uma economia corresponde à soma da remuneração dosfatores de produção (trabalho,terra ecapital) na forma desalários, renda da terra (aluguéis,foros etc),juros elucros. Assim, o produto total equivale à renda total.[2]
Nateoria econômica geral e noSistema de Contas Nacionais das Nações Unidas,[3] cada unidade de produção corresponde a uma unidade de renda. Um uso dascontas nacionais é classificar as rendas dosfactores de produção[4] e medir suas respectivas partes, como noproduto interno bruto.
Adistribuição de renda pode descrever um elemento prospectivamente observável de uma economia. Tem sido usada para testar teorias tais como a teoria docapital humano e a teoria da discriminação econômica (Limas,[5] 1993, 1971).
Naeconomia do bem-estar, um nível depossibilidades de produção plausível é comumente distinguido da distribuição de renda para aquelas possibilidades de produção. Mas na teoria formal dobem-estarsocial, regras para a seleção de distribuições de renda e produção plausíveis são uma forma de representar aeconomia normativa em um alto grau de generalidade.
Naeconomia neoclássica, aoferta e demanda de cada fator de produção interage no mercado dos fatores para determinar o equilíbrio da produção, da renda e sua distribuição.
A demanda dos fatores, por sua vez, incorpora a relação deprodutividade marginal daquele fator no mercado dos fatores produtivos. A análise se aplica não só para capital e terras, mas também a distribuição de renda nos mercados de trabalho (Hicks, 1963). Numa economiaperfeitamente competitiva, oequilíbrio de mercadoresulta emeficiência de alocação no que tange aomix de produção e emeficiência distributiva nomix mais barato defatores de produção. Em1908, as propriedades da eficiência da competição perfeita foram mostradas porEnrico Barone como requeridas também para um uso eficiente dos recursos com umplanejamento coletivista.
Omodelo de crescimento neoclássico fornece uma explicação de como a distribuição de renda entre capital e trabalho é determinada em mercados competitivos no nívelmacroeconômico ao longo do tempo commudanças tecnológicas e mudanças no tamanho do estoque de capitais e força de trabalho. Desenvolvimentos mais recentes da distinção entrecapital humano ecapital físico e entrecapital social e capital pessoal tem aprofundado a análise da distribuição.
The New Palgrave: A Dictionary of Economics (1987):