Desigualdade social ocorre quando os recursos em uma determinada sociedade são distribuídos de forma desigual, tipicamente através de normas de alocação dentro de padrões específicos, favorecendo categorias de pessoas socialmente definidas. Compreendida como um fenômeno multifacetado e multidimensional, as definições contemporâneas de desigualdade social são centradas em disparidades sistemáticas e duráveis no acesso a bens sociais, oportunidades e resultados[1]. É a preferência de diferenciação de acesso aos bens sociais na sociedade provocada pelopoder,religião,parentesco,prestígio,etnia,gênero, idade,orientação sexual eclasse. Nesse sentido, as abordagens interseccionais destacam como esses eixos de diferenciação se cruzam e se articulam, impactando de forma complexa a vida dosindivíduos egrupos sociais.
Refere-se ainda a processos relacionais na sociedade que têm o efeito de limitar ou prejudicar ostatus de um determinado grupo, classe ou círculo social. As áreas de desigualdade social incluem o acesso aosdireitos de voto, aliberdade de expressão e de reunião, a extensão dosdireitos de propriedade e de acesso à educação, saúde,moradia de qualidade, viajar, tertransporte,férias e outros bens e serviços sociais. Além de que também pode ser visto na qualidade da vida familiar e da vizinhança, ocupação, satisfação no trabalho e acesso ao crédito.[4] A desigualdade social desde o século XXI tem se mostrado como um fator de retrocesso no crescimento econômico[5][6], uma constatação que tem sido consistentemente reforçada por análises acadêmicas recentes que exploram suas raízes estruturais, institucionais e interseccionais[7][8][9][10][11].
A desigualdade social não se manifesta de forma monolítica, mas sim através de uma complexa rede dedisparidades sistemáticas e duradouras que afetam o acesso a recursos, bens sociais e oportunidades. Embora frequentemente associada à dimensão econômica, asciências sociais contemporâneas compreendem a desigualdade como um fenômenomultifacetado e multidimensional, que se expressa em diversas esferas da vida social[1], como no acesso à educação, saúde, justiça, oportunidades no mercado de trabalho e participação política. Essas dimensões não operam isoladamente; ao contrário, frequentemente se entrelaçam e se reforçam mutuamente.
Nesse sentido, aanálise interseccional tem aparecido como uma abordagem importante para entender essa complexidade, evidenciando como as categorias socialmente construídas, como gênero, etnia, classe, idade e outras, interagem para produzir experiências únicas deprivilégio e desvantagem. Essa perspectiva permite compreender que a posição de um indivíduo ou grupo na estrutura social é determinada pela confluência de múltiplos fatores, e não apenas por um único eixo de diferenciação[8][7]. Assim a desigualdade de gênero, por exemplo, não afeta todas as mulheres da mesma forma, sendo influenciada por sua raça, classe social e nível de escolaridade, assim como faz com que a experiência de um homem seja também distinta quanto a essas outras dimensões e suas interrelações[12].
Essa abordagemmultidimensional permite uma análise mais aprofundada das distintas categorias de pessoas socialmente definidas – como as baseadas em gênero, etnia, idade e classe – e, de modo crucial, como essas categorias seinterligam e influenciam mutuamente. A compreensão de como esses múltiplos eixos se cruzam é o foco dasabordagens interseccionais, essenciais para compreender a complexidade das desvantagens e privilégios de cada sociedade[11].
A desigualdade econômica refere-se à distribuição desigual de renda e riqueza entre indivíduos ou grupos em uma sociedade. É uma das dimensões mais estudadas da desigualdade social e frequentemente serve como um indicador primário do nível de disparidade em um país ou grupo social. Asmedidas de desigualdade mais comuns para sua mensuração incluem oCoeficiente de Gini, que avalia a concentração de renda, e a participação dos 1% mais ricos, que indica a parcela da riqueza ou renda total detida por uma pequenaelite[13][14].
No cenário global, o Brasil se destaca como um dos países com os mais altos níveis de desigualdade econômica, com índices de Gini historicamente elevados (frequentemente superiores a 0,5) e uma significativa concentração de renda no topo[15][16]. Embora tenha havido períodos de redução da desigualdade de renda no Brasil no início do século XXI, impulsionados por políticas de mercado de trabalho e programas redistributivos, análises recentes apontam para uma persistência e, em alguns casos, uma reversão dessa tendência, reforçando a necessidade de abordagens que considerem as raízes estruturais e institucionais dessas disparidades[15][17][18]. A desigualdade econômica não opera isoladamente, mas interage e se retroalimenta com outras dimensões da desigualdade, como as de gênero, raça e classe, moldando o acesso a oportunidades e a bens sociais.
Mapa de países conforme Índice de Desigualdade de gênero (dados de 2019)[19]
A desigualdade de gênero é um dos fatores centrais na construção das disparidades sociais, enraizada em distinções sociais e culturais que historicamente convertem as diferenças sexuais biológicas em hierarquias de poder, status e renda[20]. Essa discriminação se manifesta na divisão de tarefas, postos de trabalho e profissões, com consequências significativas como a disparidade salarial — onde mulheres frequentemente ganham menos que homens, mesmo exercendo as mesmas funções e com qualificações equivalentes[21][22]. Além dos rendimentos, a desigualdade de gênero impacta o acesso a bens sociais como educação e cultura, e se reflete na sub-representação feminina em esferas políticas e de tomada de decisão na maioria dos países[23][24][25].
Em uma perspectiva multidimensional e interseccional, a desigualdade de gênero não pode ser analisada isoladamente. Ela se cruza e é amplificada por fatores como raça, classe social e nível de escolaridade, criando experiências diversas de desvantagem[11]. Por exemplo, mulheres negras enfrentam desvantagens cumulativas no mercado de trabalho e no acesso a oportunidades, resultado da interação entre discriminação de gênero e racial. Pesquisas recentes têm quantificado a contribuição do gênero, em conjunto com raça e educação, para a composição da desigualdade de rendimentos em diversos países, incluindo o Brasil[8][11][12][26].
A desigualdade racial resulta de distinções sociais hierárquicas e sistemáticas entre grupos étnicos dentro de uma sociedade, frequentemente estabelecidas com base em características como cor da pele, origem ou cultura[27]. Este tratamento desigual afeta as oportunidades e o acesso a recursos, manifestando-se em diversas esferas, desde práticas de contratação discriminatórias no mercado de trabalho até a disseminação de estereótipos e preconceitos por meio de diferentes canais de comunicação, que marginalizam grupos e perpetuam a xenofobia[28][29]. Parte desses tipos de práticas discriminatórias resultam deestereótipos, que partem de visões simplistas e suposições sobre as características essenciais (imanentes) de determinados grupos sociais, muitas vezes justificadas por suposições de superioridade baseadas na biologia, capacidades cognitivas, ou mesmo falhas morais inerentes a eles.[28]
A pesquisa contemporânea em ciências sociais tem aprofundado a compreensão da desigualdade racial sob uma ótica multidimensional e interseccional. No Brasil e em outros contextos globais, estudos demonstram como a cor da pele interage com o gênero, a classe social e o nível educacional para moldar os resultados de vida, particularmente no acesso ao mercado de trabalho e nos rendimentos[11][12][26][30] . A desigualdade racial não é apenas um resultado de preconceitos individuais, mas também de mecanismos estruturais e institucionais que limitam ou promovem a mobilidade social de determinados grupos. Análises comparativas entre países com legados históricos de estratificação racial, como Brasil, Estados Unidos, África do Sul e Índia, revelam padrões específicos de fechamento de oportunidades para graduados universitários, por exemplo, onde a cor da pele continua a ser um fator determinante para o acesso a ocupações de alto prestígio[7][9][12].
A desigualdade etária, também conhecida como etarismo ou discriminação por idade, refere-se ao tratamento injusto de indivíduos ou grupos baseado em sua idade, impactando aspectos como promoções, recrutamento, acesso a recursos ou privilégios[31]. Trata-se de um conjunto de crenças, atitudes e normas que justificam o preconceito e a subordinação. Uma manifestação específica é oadultismo, que consiste na discriminação contra crianças e pessoas em idade legal inferior à adulta[32].
Considerada uma dimensão relevante da desigualdade social, o etarismo frequentemente se interliga com outras formas de discriminação. A análise interseccional revela que indivíduos podem enfrentar desvantagens compostas pela interação de sua idade com seu gênero, raça, classe social ou nível de escolaridade[33][34][35][36]. Por exemplo, uma mulher idosa negra pode experienciar múltiplas barreiras no mercado de trabalho ou no acesso a serviços de saúde que não seriam enfrentadas por um homem branco jovem, ilustrando como as diferentes dimensões da desigualdade atuam em conjunto para moldar as experiências de vida.[37][38]
Coeficiente de Gini segundo oBanco Mundial entre 1992 e 2018Participação global da riqueza por grupo de riqueza, Credit Suisse, 2021
A desigualdade de classes sociais é um elemento central na análise da estratificação social, embora sua definição e mensuração variem entre as teorias. ParaKarl Marx, em seu contexto histórico, a sociedade é fundamentalmente dividida em duas grandes classes — aburguesia (capitalistas) e oproletariado (classe trabalhadora) —, cujos interesses opostos geram conflito social, opressão e exploração, algo inevitável no sistema capitalista[39][40].Max Weber, por sua vez, amplia essa visão, concebendo as classes sociais como uma ferramenta de estratificação baseada não apenas na riqueza e sua posição em relação aos meios de produção, mas também noprestígio (status) e nopoder, que contribuem para a reprodução social e a persistência das desigualdades ao longo das gerações[41]. As teorias de Marx e Weber continuam sendo relevantes para compreender as desigualdades de classe, frequentemente integradas a abordagens mais recentes, como o institucionalismo e a interseccionalidade[41].Pitirim Sorokin, embora reconhecendo a estratificação inerente a todo grupo social, enfatiza a cooperação entre classes como um fenômeno mais universal que o antagonismo[42].
Em termos gerais, a classe social é entendida como uma categoria de pessoas similarmente posicionadas em uma hierarquia, diferenciadas por características como ocupação, escolaridade, renda e riqueza[43][44]. Membros de diferentes classes possuem acesso desigual a recursos de capital (econômico, social, cultural), o que determina sua posição no sistema de estratificação social e influencia significativamente suas oportunidades de vida[1][45].
Um amplo senso comum compreende a existência das classes sociais ao menos em termos declasse alta,classe média eclasse baixa. Ainda assim, a compreensão contemporânea da desigualdade de classes é enriquecida por análises multidimensionais e interseccionais, que exploram como a classe interage com etnia, gênero e educação para moldar as trajetórias individuais e grupais. Estudos recentes, inclusive no Brasil, demonstram que mecanismos de "fechamento" (como o acesso restrito a certas ocupações ou a retornos desiguais à educação) operam de forma diferenciada, dependendo do cruzamento dessas múltiplas dimensões[12]. Assim, a classe não é apenas um dado econômico, mas um complexo construto social que se manifesta e se reproduz por meio de interações contínuas com outras formas de desigualdade.
Asdesigualdades na saúde podem ser definidas como as diferenças no estado de saúde ou na distribuição dos determinantes da saúde entre diferentes grupos populacionais.[46] As desigualdades na saúde são, em muitos casos, relacionadas com o acesso aos cuidados de saúde. Em nações industrializadas, as desigualdades na saúde são mais prevalentes em países que não implementaram um sistema de saúde universal, por exemplo nos Estados Unidos. Isso porque, como o sistema de saúde norte-americano é fortemente privatizado, o acesso aos cuidados de saúde é dependente de um capital econômico, os cuidados de saúde não é um direito, é um produto que pode ser comprado através de empresas de seguros privados (ou que às vezes é fornecido por empregador). A forma como os cuidados de saúde está organizado em os EUA contribui para as desigualdades em saúde com base em gênero,status socioeconômico e etnia.[47]
Osistema de castas representa uma forma de desigualdade social rigidamente hierarquizada, predominante em países comoÍndia,Nepal,Bangladesh,Paquistão eCoreia.[48] Fundamentado na ocupação ou, mais comumente, na origem e nascimento (hereditariedade), esse sistema impõe uma série de restrições às pessoas de castas mais baixas[49][50]. Tais restrições podem variar desde normas sobre alimentação e vestuário,endogamia, e segregação espacial, até a imposição de empregos de baixo status e renda, e a vivência em bairros degradados[51]. Essas restrições podem ser estendidas e perpetuadas até por meio de violência física ouexploração.[52][53]
Em estudos comparativos sobre desigualdade, o sistema de castas é frequentemente analisado em paralelo com outras formas de estratificação social, como etnia e classe, devido à sua capacidade de criar barreiras duradouras à mobilidade social e ao acesso a recursos. Embora não seja um sistema presente no Brasil, a análise de suas dinâmicas, por exemplo, na Índia, oferece insights sobre como as hierarquias sociais podem se institucionalizar e impactar profundamente as oportunidades de vida e as trajetórias socioeconômicas, muitas vezes em interseção com outras dimensões de desigualdade[7].
Muitas sociedades em todo o mundo afirmam ser meritocráticas —isto é, que suas sociedades distribuem recursos exclusivamente com base no mérito. O termomeritocracia foi cunhado porMichael Young em seu ensaio distópico de 1958,The Rise of the Meritocracy, para demonstrar as disfunções sociais que ele antecipou surgindo em sociedades onde as elites acreditam que são bem-sucedidas inteiramente com base no mérito, de modo que a adoção desse termo em inglês sem conotações negativas é irônica.[54] Young estava preocupado que o sistema tripartite de educação praticado no Reino Unido na época em que ele escreveu o ensaio considerasse o mérito como "inteligência mais esforço, seus possuidores... educação intensiva apropriada" e que a "obsessão com quantificação, pontuação em testes e qualificações" que ela apoiava criaria uma elite educada de classe média às custas da educação da classe trabalhadora, resultando inevitavelmente eminjustiça e eventualmenterevolução.[55]
Embora o mérito importe até certo ponto em muitas sociedades, a pesquisa mostra que a distribuição de recursos nas sociedades geralmente segue categorizações sociais hierárquicas de pessoas em um grau muito significativo para justificar chamar essas sociedades de "meritocráticas", uma vez que mesmo inteligência, talento ou outras formas excepcionais de mérito pode não compensar as desvantagens sociais que as pessoas enfrentam. Em muitos casos, a desigualdade social está ligada à desigualdade étnica, desigualdade de gênero e outras formas de status social.[56]
Foto deParaisópolis e prédio de luxo noMorumbi, um dos principais exemplos da desigualdade social no Brasil.
No final da década de 70, o economistaEdmar Bacha citou o Brasil como um país com características de umaBelíndia, em referência à sua enorme desigualdade social, que se traduz por uma minoria com padrão de vida dos ricos daBélgica e uma maioria com o padrão de vida dos pobres daÍndia.[57]
O Brasil é consistentemente apontado em estudos comparativos como um dos países mais desiguais do mundo. Em comparação com o resto do mundo, a divisão pessoal de renda do Brasil é mais discrepante que a dos outros países de baixo desenvolvimento econômico.[58] Até a última década de 90, alguns países comoEtiópia eUganda tinham distribuição de renda muito melhor que a brasileira. No período, os mais ricos tiveram aumento da renda real e os mais pobres também tiveram aumento de renda, embora o abismo entre asclasses sociais no Brasil tenha ficado ainda maior.[58]
A partir dos anos 2000, o Brasil experimentou um período notável de redução da desigualdade de renda, impulsionado por uma combinação de políticas de valorização do salário mínimo, expansão educacional e programas de transferência de renda, como o Bolsa Família[59].Contudo, análises recentes indicam que, após 2015, essa tendência de queda desacelerou ou foi parcialmente revertida, gerando novas preocupações sobre o aumento das disparidades sociais e econômicas[60][61].
A desigualdade no Brasil é profundamente multidimensional e interseccional, manifestando-se de forma acentuada em dimensões como gênero, raça e educação, que se entrelaçam e exacerbam as disparidades econômicas. Estudos aprofundados revelam que lacunas persistentes em educação, gênero e raça restringem a mobilidade social e o acesso a oportunidades, mesmo com avanços na escolarização e no mercado de trabalho[12][26][33]. Comparações internacionais robustas, envolvendo países como Estados Unidos, Índia e África do Sul, oferecem pontos de vistas valiosos sobre as trajetórias e especificidades da desigualdade brasileira, destacando o papel dos legados históricos, como daescravatura e dascastas, e das estratégias institucionais na conformação de seu cenário de disparidade[7][9][12].
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