
Deir Yassin, também grafadaDayr Yasin ouDir Yassin (emárabe دير ياسين), era uma vilapalestina situada a cinco quilometros a oeste deJerusalém. Deir Yassin ficou conhecida pelomassacre nela ocorrido, perpetrado por grupos terroristas sionistas durante aguerra árabe-israelense de 1948.
Deir Yassin foi absorvida pelo crescimento da malha urbana da cidade de Jerusalém, estando abarcada pelo bairro de Har Nof, abrigando hoje o Centro de Saúde Mental Kfar Shaul, um hospital psiquiátrico público israelense.
Na vila havia casas de teto plano que enfileiravam-se numa colina. Seus habitantes cultivavam damascos, azeitonas e vinhas em terraços nas encostas da colina.
Como a vila encontrava-se próxima a diversos assentamentos judaicos e poderia facilmente ser cercada pelas forças sionistas, omuktar (ou prefeito) havia feito um acordo de não-agressão com os judeus dos assentamentos vizinhos e, apoiado nesse acordo, havia negado permissão para que forças árabes usassem a cidade como base.
A história de Deir Yassin é marcada pela matança de centenas de civis palestinos desarmados[1] (estimativa geralmente aceita pelos estudiosos,[2][3] durante e possivelmente após a invasão armada judaica[4][5]), ocorrida navila de Deir Yassin, no que então era oMandato Britânico da Palestina, cometida pelas forças terroristasjudaico-sionistas (Irgun eStern Gang) entre9 de abril e11 de abril de1948.