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Declinação na língua gótica

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Esta páginacita fontes, mas quenão cobrem todo o conteúdo. Ajude ainserir referências (Encontre fontes:Google (N •L •A •I •WP refs)  •ABW  •CAPES).(Setembro de 2020)

Alíngua gótica é umalíngua naturalflexionada, e portanto os seus substantivos, pronomes e adjetivos devem ser declinados para que sirvam à uma função gramatical. Um conjunto de formas declinadas de um padrão de palavras é chamado dedeclinação. Existem pelo menos 5casos gramaticais na língua gótica, além de alguns trações de um sextocaso instrumental.

Casos gramaticais

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Uma declinação completa consiste de cincocasos gramaticais, no entanto existem palavras atestadas com declinação incompleta, estas então recebem uma declinação presumida, que se baseia em outras declinações de palavras parecidas, relacionadas ou do mesmo grupo de declinação.

Descrição dos casos

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  • Ocaso nominativo é usado para expressar o sujeito de uma sentença. Também é usado comverbos de ligação.
    • "Joana existe" - Neste caso, "Joana" é o sujeito, e portanto, o nominativo.
  • Ocaso vocativo é usado para abordar algo ou alguém em fala direta. Este caso é indicado em português por entonação ou pontuação.
    • "Anna está indo à escola" - "Anna" é nominativo, comparado a "Anna, estás indo à escola?" ou "Anna!" ("Anna!" é vocativo).
  • Ocaso acusativo é usado para expressar o objeto direto de um verbo. Em português existe pouca distinção entre o caso acusativo e o nominativo, vejadeclinação na língua portuguesa.
    • "Me olhe" - "Me" é acusativo
  • Ocaso genitivo é usado para expressar relação, principalmente de posse, entre o nome no caso genitivo e o outro nome. Em português, o caso genitivo aparece nos pronomes ("o teu", "o seu", "o vosso")
    • "O vosso carro" - Aqui, o caso genitivo é "O vosso".
  • Ocaso dativo é usado para representar o recipiente de uma ação, o objeto indireto de um verbo (em contraposição ao caso acusativo). Em português o caso dativo geralmente aparece em forma de preposições.
    • "Dê istoa mim" - Neste caso, o dativo é "a mim".
  • Ocaso instrumental é usado para denotar que objeto é utilizado para completar uma ação. O caso instrumental sobrevive somente em algumas preposições na língua gótica.
    • "Escrevemos uma cartacom uma pena" - Neste caso, "com uma pena" é o instrumental, podendo ser também traduzido como "usando".

Ordem dos casos

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Os livros de gramática gótica geralmente seguem a ordem comum: NOM-ACU-GEN-DAT, geralmente usada pelaslínguas germânicas. O VOC é geralmente usado na mesma linha que o ACU como uma combinação VOC-ACU, mas se não, deve ser posto entre o NOM e o ACU (como no livro de gramática de Wright, "Gramática da Língua Gótica"[1]).

Radicais curtos vs. longos

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Uma distinção importante nas muitas classes de declinação abaixo é a diferença entre radicais "curtos" e "longos". Geralmente, as classes de declinação são divididas em duas subclasses, uma para os substantivos com radicais curtos, e outra para substantivos com radicais longos.

Umradical curto contém:

  • Uma vogal curta seguida de no máximo uma consoante (consoantes no início do radical não contam),
  • Ou uma vogal longa ou ditongo não seguido de consoante (qualquer outra sem ser uma no inicio do radical).

Umradical longo é qualquer outro tipo de radical:

  • Uma vogal longa ou ditongo seguido de pelo menos uma consoante (sem contar consoantes no início do radical),
  • Ou uma vogal curta seguida de pelo menos duas consoantes (tirando consoantes no começo do radical),
  • Ou uma palavra em que a raíz (menos sufixos e prefixos) é mais longa que uma sílaba, ex.ragineis "conselheiro", com raíz emragin- e-eis sendo do radical longo-ja

Declinações fortes

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Declinação em -a

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Esta declinação é uma contraparte à segunda declinação (us/um) dalíngua latina, e a declinação em omicrons (os/on) dalíngua grega. Ela também contém substantivos masculinos e neutros.

Casodags, dagōs
dia (m.)
waúrd, waúrda
palavra (n.)
SingularPluralSingularPlural
Nominativodags–sdagōs–ōswaúrdwaúrda–a
Acusativo (Vocativo)dagdagans–ans
Genitivodagis–isdagē–ēwaúrdis–iswaúrdē–ē
Dativodaga–adagam–amwaúrda–awaúrdam–am

Uma variedade de substantivos têm duas raízes, uma acontecendo com finais que são nulos ou que começam com consoantes (o nominativo, acusativo e vocativo singular) e o outro acontece com finais começando em vogais (todas menos as formas listadas previamente).

Uma situação comum que leva a substantivos de dois radicais é a dessonorização automática das fricativas sonoras no (ou perto do) fim de uma palavra, por exemplo:

  • Uma raiz que finalizada emf se tornab. Veja a tabela abaixo para melhor compreensão.
  • Uma raiz finalizada em uma vogal curta + r não receberás (-z) no caso nominativo.
  • Uma raiz finalizada em-z não perde o seuz no caso nominativo. Isto tem a ver com os outros casos e a sua pronunciabilidade.
  • A língua gótica perde o seuz pois ele se tornou-s em diversas palavras, no entanto permaneceu em algumas palavras pois era protegido por uma partícula. Por exemplo:wileiz-u? (Vais tu?).

Mais informação sobre as exceções da declinação em -a pode ser encontrada na página 82, §175 da Gramática da Língua Gótica escrita por Joseph Wright. (O link pode ser encontrado nas referências).

Casohláifs, hláibōs
pão (m.)
háubiþ, háubida
cabeça (n.)
SingularPluralSingularPlural
Nominativohláifs–shláibōs–ōsháubiþháubida–a
Acusativo (Vocativo)hláifhláibans–ans
Genitivohláibis–ishláibē–ēháubidis–isháubidē–ē
Dativohláiba–ahláibam–amháubida–aháubidam–am

Outros substantivos com duas raízes são:

  • O masculinoþius "servo" (acusativo singularþiu mas com genitivo singularþiwis, nominativo pluralþiwōs, etc.).
  • O neutrokniu "joelho" (acusativo singularkniu mas com genitivo singularkniwis, nominativo pluralkniwa, etc.);
  • O neutrotriu "árvore" (formas paralelas akniu).

Referências

  1. «Wright's Grammar of the Gothic Language».www.ling.upenn.edu. Consultado em 26 de julho de 2020 
Declinação por língua
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