David Alfaro Siqueiros(Chihuahua,México,29 de dezembro de1896 –Cidade do México,6 de janeiro de1974)[1][2][3] foi um dos maiorespintoresmexicanos e um dos protagonistas domuralismo mexicano, juntamente aoDiego de Rivera eOrozco.[2][1]
Siqueiros fez pintura de cavalete, mas distinguiu-se principalmente pela pintura mural, onde foi um inovador em termos técnicos. Tinha uma grande preocupação em experimentar novos materiais e novas técnicas, tendo a sua investigação nesta área sido uma importante contribuição para a pintura mural.
A grande temática da sua obra é arevolução mexicana e o povo mexicano, que ele representou como o protagonista da luta por uma sociedade melhor, a sociedade socialista utópica. A sua pintura é uma pintura de intervenção política, de crítica dasociedade capitalista e de defesa dos ideais comunistas, que em Siqueiros assumem uma dimensão monumental pela força e franqueza das suas convicções. Em1967 foi-lhe atribuído oPrêmio Lênin da Paz.[1][2]
Siqueiros teve suas primeiras aulas de pintura com o mestre mexicano Solares Gutiérrez.[1] Anos depois entrou para aAcademia de San Carlos[1] noMéxico e, finalmente, para a Escola de Santa Anita, a qual abandonou para alistar-se no Exército Constitucionalista.[2][4] Ao voltar ingressou na Escola Nacional Preparatória (ENP),[5] ao mesmo tempo em que continuava sua carreira política como membro do Comitê Executivo doPartido Comunista do México e Secretário Geral do Sindicato de Artesãos, Escultores e Pintores[6][1]. Sua primeira obra importante foi uma série deafrescos que terminou em1924 para a ENP.[2]
Durante este tempo, emMontevidéu, conheceu a escritora e poeta uruguaiaBlanca Luz, que viria a ser sua futura esposa. Essa relação, porém, não era bem-vista peloPartido Comunista Mexicano, ocasionando, já que Siqueiros não se afastou de Blanca, sua expulsão. Mais tarde, em 1930, foi preso enquanto participava de um desfile de 1º de maio, sendo posteriormente solto e exilado emTaxco.[1] De lá foi paraLos Angeles, onde começou a fazer experiências com novas técnicas.[7] Mudou-se paraNova York onde organizou o Siqueiros Experimental Workshop.[2]
Alistou-se como voluntário naGuerra Civil naEspanha, contra as tropas deFranco[8] e, mais tarde, foi acusado de uma tentativa de assassinato aTrotsky,[1][2][3][9] motivo pelo qual, depois de algum tempo fugido, foi preso e exilado noChile.[1] Quando voltou ao México, após1940, fundou o Centro Realista de Arte Moderna.[10]
Depois de várias viagens aos Estados Unidos ePolônia, foi condenado pelo governo a seis anos de prisão. Uma anistia posterior reduziu esta pena para dois anos. Já em liberdade, começou o seu famoso afrescoA Marcha da Humanidade, que lhe valeu o Prêmio Nacional de Arte do México.[carece de fontes?]
Siqueiros também pintou, nosEstados Unidos, um afresco no Plaza Art Center, chamadoTropical América – Opressed and Destroyed by the Imperialists.[11] A obra causou tanta polêmica e indignação que ele teve a renovação de seu visto negado.[11]
Dentre osMuralistas era o que tinha maior comprometimento com o mundo moderno no que diz respeito tanto à temática quanto às técnicas. Diferentemente de Orozco e Rivera, raramente pintou temas ligados à história mexicana. Seu desejo extremado por justiça e progresso fazia com que ele trabalhasse em suas pinturas como se estivesse atacando um inimigo.[carece de fontes?]
- o eco do pranto
- Etnografia, 1939
- Coronelazo, 1939
- La Nueva Democracia, 1939
- Las Victimas de La Guerra, 1939
- Las Victimas Del Fascismo, 1939
- Marcha de La Humanidad em La América Latina, 1965-1971
- "Cocos de su Intestinidade ",1940