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| Daniel da Galícia | |
|---|---|
| Rei daRutênia Grão-Príncipe de Quieve Príncipe deAliche,Peremíchia eVolínia | |
| Rei da Rutênia | |
| Reinado | 1205 —1264 |
| Coroação | 1253 |
| Antecessor(a) | Rostislau III |
| Sucessor(a) | Leão I |
| Dados pessoais | |
| Nascimento | 1201 Aliche,Rutênia |
| Morte | 1264 Chełm, Rutênia |
| Dinastia | Ruríquida |
| Pai | Romano Mstislavich |
| Mãe | Ana de Bizâncio |
Daniel da Galícia, também conhecido comoDaniel da Rutênia(português brasileiro) ouDaniel da Ruténia(português europeu),Daniel Romanovic,Daniel Halicki (emrusso:Дании́л Рома́нович; emeslavônico:Данило Галичкый; emucraniano:Данило Галицький;romaniz.:Danilo Halytskyï; empolonês/polaco:Daniel Romanowicz emlatim:Daniel Ruthenorum Rex;1201 —1264), foi o primeiro rei daRutênia, que hoje compreende os territórios daUcrânia,Bielorrússia,Polônia eRússia. Durante seu reinado, acumulou os títulos degrão-príncipe de Quieve ePríncipe da Galícia,Peremíchia eVolínia. Seu reinado definiu o corredor que separava aHorda de Ouro daEuropa. Daniel foi o único monarcaortodoxo a tentar a reconciliação comVaticano após oGrande Cisma.[1]
Em 1205, com a morte de seu pai,Romano II Mistislavic, o monarca deGalícia-Volínia, osboiardos de Aliche forçaram Daniel ao exílio com a sua mãe,Ana de Bizâncio e seu irmão Vassilko Romanovic. Após a proclamação do principado boiardo, em1213, os polacos e húngaros invadiram o reino, apoiando a herança de Daniel e Vassilko, dividindo a província entre os dois irmãos.
Em1221, Daniel restabeleceu seu reinado sobreVolínia, onde os boiardos e o povo em geral permaneceram leal à sua dinastia. Em1234, ele derrotou Alexandre Vsevolodovitch, conquistando oDucado de Belz. Por volta de1238, ele derrotou os cavaleiros de Dobrzyń, retomando a maior parte de Aliche, incluindo a capital. Ao passo que osprussianos estavam sob a pressão daOrdem Teutônica, Daniel tentou conquistar os sudóvios daLituânia.[2]
No ano seguinte, Daniel conquistouQuieve, a tradicional capital da antigaRússia de Quieve. Com a ameaçamongol iminente, ele enviou seu comandante Dmitro para defender a cidade. Entretanto, após um longo cerco, as muralhas foram derrubadas e, apesar da forte defesa, a cidade caiu em6 de dezembro de1240 e foi destruída. Um ano mais tarde, os mongóis passaram porGalícia-Volínia durante a campanha contra os poloneses, destruindo várias cidades no caminho. Em1245, Daniel derrotou a aliança formada pelos boiardos,Czernicóvia, Polônia e Hungria nacidade de Iaroslávia, e finalmente retomou o que restava da província ucraniana, tal como quando seu pai a governava. Ele nomeou seu irmão Vassilko como governante daVolínia, mantendo o título de Príncipe de Aliche para si próprio, ainda que exercesse poder em todas as regiões sob seu comando.[3]
Sua política interna tinha por foco a estabilidade e o crescimento econômico. Durante seu reinado, mercadores e artistas da Alemanha, Polônia e da Rutênia em geral eram convidados para Aliche, com um número dearmênios ejudeus se estabelecendo na cidade. Daniel fundou as cidades deLviv em 1256 eChełm, além de ter fortificado várias outras. Indicou oficiais para proteger o campesinato da exploração aristocrática e formou unidades de infantaria camponesa.[4]
Os melhoramentos de Daniel e o seu fracasso emQuieve atraíram os mongóis. Em 1246, ele foi chamado à capital daHorda de Ouro,Sarai, no canal do rioVolga, onde teve de aceitar o domínio de seus inimigos. O líder mongolBatu Cã teria insinuado a Daniel que ele seria outro membro de sua horda.
Apesar de aceitar formalmente asuserania dos mongóis e pedir por soldados, Daniel construiu uma política externa que contradizia os interesses da Horda de Ouro. Ele estabeleceu relações cordiais com os reinos da Polônia e Hungria, sendo o único rei ortodoxo a tentar reconciliar-se com oVaticano após oCisma do Oriente. Daniel recorreu aoPapaInocêncio IV para propor a ideia de realizarCruzadas. Entre o domínio romano e católico, Daniel ofereceu, ardilosamente, suas províncias ao domínio deRoma caso as forças católicas o apoiassem. O Vaticano, entretanto, não confiou na ideia, e o Papa apenas encorajou a resistência de Daniel aos mongóis, com o objetivo de expandir sua autoridade sem grandes riscos, lhe presenteando com uma coroa representativa. Daniel, insatisfeito com a posição de Roma, comentou amargamente que esperava muito mais que uma simples coroa. No ano seguinte, Daniel repeliu os ataques mongóis à Volínia liderados pelo herdeiro deOrda Cã e enviou uma expedição para reconquistar, pela segunda vez, a cidade de Quieve. Apesar do triunfo inicial, em1259, forças mongóis sob o comando deNogai Cã entraram emGalícia-Volínia e ofereceram um ultimato: Daniel deveria destruir suas fortificações ou os mongóis invadiriam os vilarejos. Daniel aceitou e derrubou a muralha.[5]
No último ano de seu reino, Daniel aventurou-se na política dinástica, casando sua filha com os herdeiros deMindaugas, doGrão-Ducado da Lituânia, adquirindo assim concessões territoriais na Polônia. Sua outra filha, Ustínia, casou-se com o PríncipeAndré I de Vladimir-Susdália. Ele também anunciou o casamento de seu filhoRomano comGertrude, a herdeira dadinastia de Babemberga, mas não conseguiu cumprir com seu principal objetivo, que era colocá-lo no trono doDucado da Áustria.
Daniel morreu em 1264, deixando como legado a reconstrução e expansão dos territórios comandados por seu pai, o fim das ameaças expansionistas da Polônia e Hungria às províncias daRutênia, minimizando a influência mongol sobre a Ucrânia ocidental, aumentando os padrões sociais e econômicos de seu país. Foi sucedido no trono de Aliche por seu filhoLeão I.[6]
Daniel da Galícia Nascimento: 1201,AlicheMorte: 1262,Chełm | ||
| Títulos de nobreza | ||
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| Precedido por Rostislau III da Novogárdia | grão-príncipe de Quieve 1239ndash;1240 | Sucedido por Miguel II |
| Precedido por Romano I) | Príncipe da Galícia-Volínia 1205-1253 | Sucedido por Elevação de título paraRei |
| Precedido por Vago Titular anterior:Yaropolk Iziaslavich | Rei da Ruténia 1253–1264 | Sucedido por Leão I Danilovich |
